domingo, 2 de dezembro de 2012

Chefe do Comando de Combate Aéreo dos EUA dá dicas sobre caça de 6ª geração


Mesmo com o caça de quinta geração F-35 lutando para conseguir entrar em operação, a Força Aérea dos EUA está começando a planejar como fazer decolar o projeto do caça de 6ª geração.
Quais as capacidades que um jato de 6ª geração vai possuir ainda não está claro, mas o General Hostage Mike, o chefe do Comando de Combate Aéreo, deu algumas dicas num evento organizado esta manhã pelo Centro de Estudos e Informações Estratégicas.
Durante uma sessão de perguntas e respostas, Hostage reiterou um cronograma do Departamento de Defesa dos EUA onde uma nova geração de caças será necessária até 2030.
“É por isso que já estamos visando para definir a 6ª geração,” disse Hostage. “Vai ser uma espécie de jogo de mudança de capacidade. Você ainda não sabe o que é, mas estamos trabalhando, e visando ele com cuidado.
Depois de seu discurso, Hostage expandiu seus comentários a jornalistas.
“Nós estamos tentando decidir o que é a tecnologia de 6ª geração”, disse ele. “Nós estamos olhando para tecnologias que prometem definir potencialmente a 6ª geração, mas não disse ‘é isso, vamos por esse caminho.” Estamos a partir de hoje tentando defini-la, porque leva muito tempo para adquirir essas coisas,” acrescentou Hostage.
Os projetos de caças de combate de 5ª geração foram definidos por suas habilidades stealth. Hostage se recusou a entrar em detalhes sobre o que a Força Aérea dos EUA está visando, mas deu a entender que não seria uma única peça de tecnologia que define o caça como de 6ª geração.
“Existem algumas tecnologias muito interessantes sendo desenvolvidas,” disse Hostage. “Eu acredito que será uma combinação, eu não acredito que será uma coisa radical que vamos dizer ‘vamos fazer as coisas de forma completamente diferente’. “Eu acho que vai ser uma combinação de algumas tecnologias muito interessantes que irão produzir as capacidades de mudança de jogo”.
No entanto, a possibilidade de uma próxima geração de caças de alto nível não apaga a necessidade de outros aspectos da frota da Força Aérea. Hostage disse poder aéreo ainda exige uma “família de sistemas”, incluindo o bombardeiro de longo alcance proposto, que o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Mark Welsh identificou como um de seus principais programas.
“Nós não podemos nos dar ao luxo de construir uma peça única de equipamentos que podem fazer qualquer coisa, tudo, em qualquer lugar”, disse Hostage.
Fonte: Air Force cavok ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Dassault Neuron premier vol - 01/12/12 - Istres

Projeto de lançamento de foguete norte-coreano é um desafio à comunidade internacional, dizem especia

SEUL, 02 dez 2012 (AFP) - O iminente lançamento de um foguete lançador de satélites pela Coreia do Norte é um novo desafio à comunidade internacional, que o interpreta como um novo teste de míssil balístico e como uma tentativa de desestabilização da Península Coreana, disseram analistas neste domingo. O governo de Pyongyang anunciou no sábado sua intenção de lançar um foguete entre 10 e 22 de dezembro para colocar em órbita um satélite, após a tentativa fracassada de abril. O anúncio do governo norte-coreano, submetido a sanções internacionais desde seus testes nucleares de 2006 e de 2009, provocou uma reação imediata e enérgica dos países vizinhos, incluindo sua aliada China, e do governo dos Estados Unidos, que consideram o lançamento como um ensaio camuflado de um míssil nuclear. Washington classificou o anúncio como uma "provocação" e recordou que "qualquer tipo de utilização da tecnologia de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte é uma violação direta das resoluções do Conselho de Segurança da ONU". Segundo Yann Moo-jin, um professor da faculdade de Estudos norte-coreanos de Seul, o dirigente norte-coreano Kim Jong-un está jogando um jogo de alto risco com a comunidade internacional. O lançamento do foguete, principalmente se concluído com êxito, gerará provavelmente uma nova série de sanções de vários países, diz o analista. "Neste último caso, a Coreia do Norte reagirá com energia, sem dúvida aumentando sua atividade nuclear ou talvez realizando um terceiro ensaio nuclear", disse o especialista. "Estamos dentro de um círculo vicioso", completou. O Conselho de Segurança da ONU já lançou varias advertências à Coreia do Norte desde que se conheceram os preparativos do lançamento graças aos satélites de observação. "Dedicar recursos ao desenvolvimento de armas nucleares e mísseis de longo alcance não fará outra coisa a não ser isolar e empobrecer ainda mais a Coreia do Norte", disse a porta-voz do Departamento de Estado em Washington, Victoria Nuland. O Japão, um país que não tem relações diplomáticas com Pyongyang, decidiu cancelar uma reunião de diálogo que estava prevista em dezembro em Pequim. O anúncio de Pyongyang chega em um momento de transição política nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, quatro dos países que participam das negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. As discussões estão de momento em ponto morto. O Japão celebra eleições gerais no dia 16 de dezembro e a Coreia do Sul terá eleições presidenciais dia 19. A China acaba de renovar a direção do país para os próximos 10 anos e nos Estados Unidos o presidente Barak Obama está a ponto de iniciar seu segundo mandato. A data escolhida pela Coreia do Norte para o lançamento coincide com o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-il. Em campanha eleitoral na Coreia do Sul, a candidata Park Geun-hye (filha do ditador Park Chung-hee, assassinado em 1979) disse achar necessário melhorar as relações com a Coreia do Norte. Contudo, segundo Paik Hak-soon, um analista do centro de estudos Sejong Institute, "mesmo que Park diga que quer uma reconciliação com o Norte, não poderá contar com o apoio de seu partido nem de seus dirigentes". O governo da China se declarou "preocupado" com o anúncio de nova tentativa de lançamento formulado pela Coreia do Norte, informou a agência Nova China (Xinhua) neste domingo. "A China expressou sua preocupação com o plano de lançamento de um satélite pela República Democrática Popular da Coreia, alegando que espera que as partes envolvidas se esforcem para promover a estabilidade na península coreana", disse a agência. 
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sábado, 1 de dezembro de 2012

Tamuz mísseis Spike NLOS

..Tamuz míssil de Rafael, também conhecido como Spike NLOS faixa de - 25 km velocidade máxima - 220 m / s custo unitário - 500K NIS (US $ 140-150K)"Hafiz" lançador baseado em M113 APC: tripulação quatro homens: comandante, motorista, dois operadores 6 pronta para lançar mísseis de 4 mísseis adicionais em APC
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Família Spike Tamuz míssil

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tamus missil de fibra otica

Família Spike

 Família Spike A família Spike da Rafael Israelense, antes chamada de família NT (Nun Tet - anti-tanque em hebreu) é a nova geração de míssil de médio e longo alcance anti-carro. São armas capazes de atacar desde carros de combate até alvos secundários como construções. A família Spike consta de uma arquitetura comum de vários modelos mísseis de vários tamanhos, alcances e alvos, que podem ser usada por várias plataformas como infantaria, veículos, blindados, aeronaves e navios.
Os estudos conceituais de mísseis guiados por fibra ótica iniciou em Israel na década de 70 pela Rafael, mas o contrato para desenvolver o novo míssil foi dado para a IAI para desenvolver o MAPATS, um equivalente do míssil TOW com guiamento a laser. A Rafael continuou a desenvolver o conceito e em 1987 teve a aprovação do governo para continuar com o projeto, chamado Gil, dado pelo General Uri Saguy. O primeiro teste foi em 1992. Após gastar NIS 100 milhões o programa foi cancelado em 1993 quando o General Saguy foi substituído pelo General Sakal. A Rafael continuou com os testes continuam e com bons resultados das versões portáteis e lançadas de helicópteros em 1994 o projeto foi reconsiderado. Com o General Sakal sendo substituído pelo General Zeev Livneh em 1994 o programa foi oficialmente reiniciado.
NT Gil entrou em operação em 1998. Foi mostrado pela primeira vez em 1997 no show aéreo de Paris. A família era constituída por três mísseis: NT-G Gill, NT-S Spike e NT-D Dandy, depois renomados Spike-MR, Spike-LR e Spike-ER em 2002.

A família cobre várias faixas de alcance:
- Spike-MR (medium range) com alcance máximo de 2.500 metros (ex NT-G - Gill)
- Spike-LR (long range) com alcance máximo de 4.000 metros (ex NT-S - Spike)
- Spike-ER (extender range) com alcance máximo de 8 km (ex NT-D - Dandy)
Em 2009 a família aumentou de tamanho com o Spike-SR com alcance máximo de 800 metros e o Spike NLOS com alcance de 25km.

O Spike-SR/MR/LR são mísseis anti-carro portáteis do tipo "dispare-e-esqueça" otimizados para uso por infantaria, Forças Especiais e tropas de Forças de Reação Rápida. O Spike-ER é a versão aérea lançada de veículos, helicópteros e navios.

O Spike consiste de um míssil no container e um posto de tiro (CLU - Command Launch Unit). O CLU, sensores IIR/CCD e partes dos eletrônicos são comuns a todos os membros. A ogiva em fila, motor foguete e mecanismos de controle de vôo também são similares para reduzir os custos.

Os mísseis das gerações anteriores tinham várias limitações (ver tabela 1) :
- O atirador ou plataforma ficam expostas ao fogo inimigo enquanto acompanha o alvo durante o vôo do míssil;
- Qualquer manobra do alvo pode quebrar o acompanhamento assim como ocultação por poeira, fumaça etc, resultado em erro;
- A distância aumenta o erro de pontaria causando erro angulares e diminui a probabilidade de acerto.
Estas limitações levaram as forças blindadas a desenvolverem contramedidas eficazes. A nova geração de mísseis foi criada para superar estas limitações levando a 3a e 4a geração de mísseis anti-carro caracterizadas por tecnologias avançadas de sensores de imagem e onda milimétrica e links de fibra ótica. O Spike é o único modelo atual de 4a geração. O conceito de guiamento permite engajamento preciso sem degradação do alcance característico dos mísseis de 2a geração.
Tabela 1 - Gerações de Mísseis Anti-CarroA Unidade de Comando de Lançamento (CLU - Command Launch Unit) é comum para todos os mísseis.  O sistema de pontaria usa uma câmera diurna de TV tipo CCD (Charged Coupled Device) com zoom de 10 vezes e campo de visão de 5 graus ou com a câmera térmica com campo de visão largo e estreito.

Durante o disparo o operador ativa o míssil, adquire o alvo com a mira do CLU (câmera de TV ou térmica) e aponta cabeça de busca do míssil para o alvo e dispara logo que o míssil tranca automaticamente. O míssil usa uma trajetória alta automática (parabólica ou "loftt") a não ser que seja escolhida o disparo direto contra alvos escondidos como em áreas urbanas ou em engajamentos de curto alcance. O míssil segue até o alvo de forma autônoma no modo "dispare-e-esqueça" no Spike-MR, e também no modo "dispare-observe-atualize" ou "dispare-e-controle" no Spike-LR e Spike-ER com apoio da fibra ótica.

Os Spike tem propulsão comum de dois estágios que se apaga a 2 km e permite um alcance de até 4km. O tempo de vôo até 4km é de 24 segundos. A trajetória parabólica ajuda a aumentar o alcance. A precisão é de cerca de 95%. O Spike permite que um infante ataque alvos entre 200-4000 metros.

A ogiva tipo HEAT dupla em fila é a menor da classe com diâmetro de 110mm e pode penetrar blindagem homogênea de 800mm sendo capaz de penetrar qualquer blindagem num ângulo de mergulho de 30º, incluindo blindagem reativa (ERA - Explosive Reactive Armour). A trajetória alta permite atacar o ponto mais vulnerável dos blindados que é a parte de cima.

O sistema completo com tripé de 2,9kg pode entrar em em 30 segundos podendo escolher a posição deitado, ajoelhado ou sentado. Depois do disparo o atirador pode sair de posição e se esconder ou recarregar e disparar outro míssil. O recarga dura menos de 15 segundos.

O peso da CLU é de 5kg que aumenta para 9kg com a adição de uma câmera de imagem térmica para uso noturno. A câmera de imagem térmica tem um campo visão de 3,5 vezes e zoom de 10 vezes e pode reconhecer alvos a até 3.000 metros. O visor diurno tem campo de visão de 5 graus com zoom de 10 vezes. A bateria pesa 1kg.

O Spike tem quatro asas no meio do corpo e quatro barbatanas traseiras de controle que são abertas após o lançamento. O míssil pesa 13kg. As dimensões do container é de 1,2 metros de comprimento por 130 cm de diâmetro. A vida útil do míssil selado no container é de 20 anos.

O sensor do míssil pode ser único ou duplo (CCD/IIR) que dá grande probabilidade de acerto contra alvos móveis e estacionários com algoritmo de acompanhamento automático do alvo. O sensor de imagem IR opera na banda 3-5µm é o sensor padrão, mas para economia pode ser usada uma câmera CCD de TV mais barata durante o dia.
O Spike-MR e Spike-LR são praticamente o mesmo míssil. O Spike-MR é mais barato e também já foi chamado de "Short Spike" devido a diminuição do alcance no modo de trancamento antes do lançamento (LOBL) do sensor de busca de TV tipo CCD do CLU que é de 2,5km ou mais dependendo das condições.

O Spike-LR é o Spike-MR equipado com uma bobina de fibra ótica no espaço do ejetor do motor e uma placa eletrônica para trocar sinais com a fibra ótica no Spike-LR. O data link de via dupla entre o míssil e a CLU assegura que o Spike possa ser guiado além de 4km e permite disparar nos modos LOAL e LOBOL.

Além do aumento do alcance é possível realizar disparos com modo "dispare-observe-atualize", ou trancamento após o lançamento, ou "dispare-e-controle" com link de fibra ótica atualizando a pontaria para alvos além da linha de visada que permite trancar em uma colina ou casa que esta a frente do alvo. Após passar pelo alvo provisório o alvo se torna visível e o alvo é redesignado.

A fibra ótica permite manter comando tipo "man-in-the-loop" que é importante em caso de regras de engajamentos rígidas que, junto com uma grande precisão do míssil, permite identificação precisa do alvo, evitando fratricídio e causando poucos danos colaterais. 

As imagens transmitidas pelo cabo de fibra ótica também permite realizar vigilância e reconhecimento em tempo real da área sobrevoada além da linha de visada e avaliação de danos de batalha. 

A família Spike junta a vantagem de aumentar a sobrevivência com lançamento fora da linha de visada do inimigo ou do tipo "dispare-e-esqueça" com o operador procurando cobertura logo após o disparo.

O sistema de operação do Spike-LR é igual ao Spike-MR e a diferença é o treino adicional do operador para explorar a capacidade de atualização de meio curso. 
A grande desvantagem da família Spike é ter um custo bem mais alto que os mísseis guiados por fio das gerações anteriores, ainda presentes em grande quantidade nos exércitos atuais, e que ainda podem ser usados para alvos menos compensadores como casamatas e estruturas. Por outro lado o Spike pode ser usado contra helicópteros. Um míssil Milan custa cerca de US$30 mil e o Javelin o dobro. Desde que entraram serviço que os operadores perceberam que o tempo de voo, de cerca de 15 segundos, permite que as tropas inimigas detectem o local de disparo, devido a fumaça do disparo, e contra-ataquem com fogo de metralhadora, forçando o operador a se esconder, perdendo o alvo.
Mesmo assim os custos de ciclo de vida são considerados baixos, com alta confiabilidade e com os vários modelos tendo comunabilidade entre os modos operacionais, logística e produção. A Rafael considerou dois princípios chaves no projeto Spike: o baixo custo de ciclo de vida com operação simples e confiável. O custo foi mantido baixo com todos os componentes sendo "bom o suficiente" e não os melhores disponíveis. O resultado é ser inferior ao Javelin que usa sistemas de ponta, mas com custos desejáveis.

O Spike já está em serviço em 18 países ou serviços. O Spike entrou em operação na Israel Defense Force (IDF) em 1997 em versões preliminares e só entrou em produção comercial em 1998.
O Spike foi usado em combate no conflito no Líbano em 2006. Em 2006 no Líbano os Israelenses viram os mísseis anti-carro sendo usados para substituir a artilharia com o AT-3 sendo usado de forma eficiente na função. Israel investiu no conceito Standoff Firepower Operations (SFO) ao invés de guerra de manobras, mas não funcionou no Líbano em 2006. Os mísseis guiados anti-carro usados pelo Hezbola forçou a entrada em operação de blindados pesado como o transporte de tropas pesado Nemer. Também passaram a investir pesado no uso de designador laser em pelas tropas em terra. O Spike não funcionava bem em encontros a curto alcance enquanto as bombas guiadas por GPS ou laser seriam mais eficientes a curto distância.
Em agosto de 2008 a Rússia e a Geórgia entraram em conflito na região da Ossétia do Sul. O local foi invadido pelo 58o Exército Russo a partir da Chechênia onde operavam. Os T-80 russos armados com blindagem reativa devastaram os similares T-80 da Geórgia menos bem equipados. Um soldado da Ossétia citou que uma unidade de blindados da Geórgia perdeu 400 de 500 soldados. Mas uma unidade da Geórgia armado com um míssil desconhecido criaram pânico nos russos destruindo vários T-80, mesmo com blindagem reativa, que passou pela blindagem usando uma carga dupla. O mais provável e que fosse o Spike pois a Geórgia estava comprando muitas armas israelenses como o sistema Spider antiaéreo.

Em 2004, a Rafael se associou com a STN Atlas Elektronik, 
Diehl Munitionssysteme (DMS) e Rheinmetall Defence ELectronics para formar a EuroSpike para comercializar, produzir e manter o míssil na Europa. A STN Altas produz o lançador, A Diehl produz a munição e a Rheinmetall a cabeça de guerra. A empresa iniciou com um acordo de cooperação em 1998 para comercializar o míssil na Europa. A primeira venda foi em 2000 para a Finlândia.

O Spike 2.5 foi selecionado em maio de 2000 pela Finlândia para um requerimento de míssil anti-carro de médio alcance para equipar sua brigada de reação rápida com um sistema anti-carro de médio alcance. O contrato custou cerca de US$30 milhões para 700 mísseis Spike-MR e 100 lançadores. Os outros concorrentes eram o BILL2, o TRIGAT-MR, o MILAN 3 e o JAVELIM. O CLU foi adaptado para ser operado com luvas do Ártico. O Spike 2.5 tem sensor duplo (o CCD é melhor para neve), mas com apenas 2.5km de fibra. Os últimos lotes terão bobina de 4km. 
A Guarda Costeira da Finlândia comprou 18 lançadores terrestre do Spike-ER.

Em agosto de 2001 a Holanda comprou o Spike-MR para substituir o míssil Dragon no Exército e Fuzileiros Navais. Foramcomprados 2.400 mísseis e 297 lançadores. A Rafael é o contratante principal. A Holanda também adquiriu 130 blindados leves Fennek MRAT para serem usados como táxi de batalha para as equipes de tiro Spike. Os primeiros mísseis da Holanda só terão sensor IIR e sem bobina de fibra ótica, embora os últimos terão melhores especificações.
O Spike-ER foi oferecido para a Polônia e em 1998 foi assinado um contrato para aquisição de 2.000 mísseis e a fabricação de outros 3.000 localmente para equipar os 100 helicópteros PZL-Swidnik S-1W Huzar como parte de um pacote de modernização oferecido pela Elbit, El-Op e Rafael num custo total de US$ 200 milhões. O contrato foi cancelado e a Polônia reiniciou o processo devendo comprar diretamente da Eurospike. Cada míssil custaria US$70 mil.
Em julho de 2002 o Spike-MR/LR foi selecionado pela Polônia com entrega planejada para 2003. O Spike-LR também foi testado na Polônia em dezembro 2002 contra um T-55 a distâncias de até 2,5km. O contrato de 10 anos tem o valor de US$260 milhões foi assinado no final de 2003 e cobre a compra de 2.675 mísseis e 264 lançadores com produção local na ZM Mesko. Os off-sets são de 80% no valor do contrato. Alguns equiparão o blindado KTO Rosomak. As entregas devem terminar em 2013. O Spike já tinha sido oferecido em 1996 para equipar o blindado Huzar mas o contrato foi cancelado em 1998.

A Rafael também fez acordo com a MBDA para oferecer o míssil para o Reino Unido no programa Light Forces Anti-Tank Guided Weapon System (LFATGWS). O Reino Unido já comprou vários para testes. O programa Light Forces Anti-Tank Guided Weapon foi encerrado em janeiro 2003 com a vitória do míssil Javelin da Lockheed Martin. A entrada em serviço será 2005 para substituir o Milan. O alcance requerido era de 200-2500 metros e ser transportável por duas pessoas. Os mísseis deveriam ser empregados inicialmente pelas forças de ação rápida e infantaria mecanizada (o projeto TRIGAT-MR foi abandonado para uso nos últimos). O Spike-LR com alcance de 4km seria equipado com uma ogiva maior 110mm. Também receberia um sensor de imagem térmica britânico no CLU. O Javelin pode usar o CLU para vigilância por 4 horas continuas o que interessava muito aos britânicos.

A BAe System, MBDA e Rafael formaram equipe para programa Land 40 Fase 1 da Austrália. O requerimento é de um sistema médio/longo alcance portátil, com guiamento eletroótico para ser usado contra blindados, casamatas e construções. O pedido de oferta foi emitido em julho 2002, com contrato esperado para 2003. O custo deve ficar entre US$ 79-132 milhões.

O Exército norueguês está procurando um míssil do tipo "dispare-e-esqueça" para equipar suas forças de deslocamento rápido incluindo a 11a Brigada Pára-quedista, a 41a Brigada Leve e os Fuzileiros Navais. Os dois concorrentes são o Spike israelense e o Javelin americano. O Javelin é mais pesado( 22kg) e caro e ambos são disparados do ombro. O perfil de lançamento são similares, com ataque direto ou mergulho no alvo. Outro concorrente era o Trigat-MR guiado por beamrider e disparado por tripé com peso total de 44kg. Porém o fabricante EMDG diz que o sistema EO e a câmera térmica tinha sistema de aquisição melhor. O programa Trigat-MR acabou sendo cancelado antes da decisão final norueguesa.

Em juho de 2009 a Alemanha contratou a EuroSpike GmbH para fornecer o míssil Spike LR por 35 milhões Euro. Foram comprados 311 Lightweight Multipurpose Guided Missile Systems (MELLS) para equipar o blindado PUMA e unidades de forças especiais. Existe a opção de compra de 1160 MELLS por cerca de 120 milhões de Euros. A integração do míssil foi feita em dois Pumas em 2008 por 18 milhões de Euros.
O Chile comprou 2.200 mísseis Spike de modelo desconhecido. Cingapura comprou mil mísseis. A Colômbia e Croácia são dois outros compradores. O Equador comprou 244 mísseis com entregas a partir de outubro de 2009. A Eslovênia comprou 75 mísseis Spike-MR/LR sendo que alguns irão equipar o blindado Patria AMV. A Turquia integrou o Spike-LR no blindado Otokar Cobra. A Republica Checa comprou uma versão do Spike em 2006. A România integrou o Spike-ER no helicóptero Socada S 330L Puma e o Spike-LR no blindado MLI-84 IFV. Uma versão fabricada localmente seria chamada de X-5.
Em junho de 2009 o Peru comprou 244 mísseis Spike-MR/LR e 24 lançadores além de sistemas de treinamento e logística. O custo é de US$ 48 milhões. Na mesma época o Peru comprou 24 lançadores de mísseis Kornet-E (AT-14 Spriggan) por US$ 25 milhões no fim de 2008. O outro concorrente foi o Ingwe sul africano. O objetivo das comprar é substituir os mísseis AT-3 Sagger (9M14M Malyutka) e Cobra 2000 e deve estar relacionado com a compra de carros de combate Leopard 2A4 pelo Chile. 

Em janeiro de 2007 a Espanha escolheu o Spike-LR para ser seu novo míssil anti-carro para substituir os mísseis Dragon e Milan do Exército e Marinha. O Spike concorreu com o  Milan ER da MBDA e o Javelin da Raytheon. O contrato é de 250 milhões de Euros para 2.600 mísseis e 260 postos de tiro, sendo 236 lançadores para o Exército, com opção para mais 100 e 2.360 mísseis, e 24 lançadores e 240 mísseis para os fuzileiros. As entregas devem ocorrer entre 2007 a 2014 e inclui montagem local.
Em dezembro de 2007 a Espanha escolheu o Spike-ER para equipar os seus 25 helicópteros Tiger HAD. O contrato é de 44 milhões de Euros. O Spike-ER competiu com o Hellfire 2. Serão recebidos 44 lançadores e 200 mísseis até 2012.
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SPIKE-NLOS (Non-Line Of Sight)


Em novembro de 2009 a Rafael mostrou a nova versão da família Spike chamado Spike NLOS (Non-Line Of Sight) para um míssil com alcance três vezes maior que as versões anteriores podendo atingir 25 km contra 8 km da maior versão anterior. O aumento do alcance foi conseguido mais devido ao aumento do tamanho do motor e das asas. O diâmetro do corpo também aumentou. Ocontrole é feito por datalink de rádio no lugar da fibra ótica. O datalink envia as imagens dos sensores de TV e IIR. O sensor tem um detector laser para ver o "sparkles" de designador.
O disparo pode ser por ataque direto ou com navegação de meio curso conhecendo apenas as coordenadas do alvo, que podem ser envaidas por tropas de reconhecimento a frente ou aeronaves não tripuladas. O operador tem três opções de trajetórias selecionáveis. A muito baixa é usada com mau tempo. A trajetória ótima é alta e permite  uma melhor visão para o sensor com capacidade de "top attack" (em mergulho).
O Spike-NLOS pesa 70kg contra 34kg do Spike-ER e 13,5kg do Spike-LR. A cabeça de guerra pode ser do tipo carga oca (HEAT) ou PBR (Penetration/Blast/Frag) para uso contra casamatas. O míssil já está em operação, provavelmente em Israel.Em novembro de 2009 a Rafael mostrou a nova versão da família Spike chamado Spike NLOS (Non-Line Of Sight) para um míssil com alcance três vezes maior que as versões anteriores podendo atingir 25 km contra 8 km da maior versão anterior. O aumento do alcance foi conseguido mais devido ao aumento do tamanho do motor e das asas. O diâmetro do corpo também aumentou. Ocontrole é feito por datalink de rádio no lugar da fibra ótica. O datalink envia as imagens dos sensores de TV e IIR. O sensor tem um detector laser para ver o "sparkles" de designador.
O disparo pode ser por ataque direto ou com navegação de meio curso conhecendo apenas as coordenadas do alvo, que podem ser envaidas por tropas de reconhecimento a frente ou aeronaves não tripuladas. O operador tem três opções de trajetórias selecionáveis. A muito baixa é usada com mau tempo. A trajetória ótima é alta e permite  uma melhor visão para o sensor com capacidade de "top attack" (em mergulho).
O Spike-NLOS pesa 70kg contra 34kg do Spike-ER e 13,5kg do Spike-LR. A cabeça de guerra pode ser do tipo carga oca (HEAT) ou PBR (Penetration/Blast/Frag) para uso contra casamatas. O míssil já está em operação, provavelmente em Israel.
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