terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto DPA-VANT realiza ensaio de corrida na pista


O Projeto DPA-VANT (Sistema de Decolagem e Pousos Automáticos para Veículos Aéreos Não Tripulados) realizou, em 25 de outubro de 2012, ensaio de corrida do Protótipo 02 do VANT Acauã na pista do Aeroporto de São José dos Campos. O objetivo principal do ensaio foi a aquisição de dados que serão utilizados para a identificação de parâmetros necessários para o controle automático da aeronave no solo.
O horário de execução do ensaio foi de madrugada, das 01h00 às 06h00, para evitar interferência na operação normal do aeroporto, que tem utilização tanto militar como civil, inclusive com voos comerciais regulares. 
O ensaio teve sucesso e consistiu em seis corridas com velocidades estabilizadas entre 10 e 40 km/h, com e sem utilização do leme de direção da aeronave. Os principais itens analisados foram a atuação da bequilha e a eficiência do sistema de freios. 
Cerca de 30 pessoas participaram do ensaio, incluindo integrantes do IAE/ASA, equipe SAR do IAE, DPAA, DTCEA-SJ e INFRAERO, o que possibilitou que todos os aspectos de segurança na operação fossem seguidos. 
As fotos do ensaio e do briefing de preparação estão a seguir. (Fotos de Cap. Guerra e Laboratório de Registro de Imagens do IAE).

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Projeto Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) cumpre mais uma etapa de desenvolvimento.



O Instituto de Aeronáutica e Espaço e a Agência Espacial Alemã (DLR) realizaram entre 15 e 19 de outubro a Revisão de Requisitos de Sistema (SRR) do Projeto Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1).  Este evento constituiu a terceira revisão de projeto realizada pelas duas organizações, antecedida pela Revisão de Definição da Missão (MDR) e pela Revisão Preliminar de Requisitos (PRR).
            A documentação do IAE e do DLR foi analisada por uma Comissão de Revisão presidida pelo Dr. Rogério Pirk (IAE), conforme a norma do IAE, e constituída pelo Dr. Petrônio Noronha (AEB), Dr. Paulo Milani (INPE) e Dr. Félix Palmério (consultor ad hoc). O Grupo de Projeto foi constituído por 21 engenheiros do IAE, com o apoio de 7 bolsistas do CNPq, e por 9 engenheiros do DLR. O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) foi representado pelo Dr. Niwa, que esteve presente ao evento como observador. O objetivo da revisão era o de avaliar os requisitos de sistema do VLM-1, analisar o projeto de concepção adotado para o lançador e aprovar o plano de verificação dos requisitos. Devido ao caráter binacional do projeto, toda a documentação, as apresentações e as discussões foram realizadas em língua inglesa.
            Um dos momentos significativos da revisão foi a visita dos participantes ao Modelo de Engenharia (ME) do Motor S50 nas dependências do Laboratório de Ensaios Dinâmicos (LED). O ME procurou reproduzir as técnicas de fabricação que serão utilizadas nos Modelos de Qualificação (MQ) do S50 e tem como objetivo avaliar possíveis dificuldades e permitir um ajuste ou melhoria do projeto, se necessário. Com cerca de 12t, o S50 será o maior motor a propelente sólido desenvolvido pelo Brasil. Outro evento digno de menção foi o ensaio da ação de elementos pirotécnicos sobre amostras de materiais trazidos pelo DLR. Este ensaio ocorreu na Subdivisão de Pirotecnia da Divisão de Propulsão Espacial (APE) com excelentes resultados.
            Com o término desta fase de concepção, o VLM-1 entra na fase de projeto propriamente dito, muito embora alguns subsistemas, como o S50, por exemplo, já estejam em fase mais avançada. Nesta próxima fase, deverão ocorrer as contratações de sistemas e subsistemas completos na indústria nacional. O VLM-1 tem como primeira missão o lançamento da carga útil Shefex 3 em 2016.
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OPTO – Tecnologia Nacional no Espaço e Defesa

A OPTO recebeu, no dia 22 de Outubro,   a visita do ministro da Defesa Celso Amorim, acompanhado de uma comitiva do Ministério e de integrantes do Comando da Aeronáutica. Os visitantes percorreram as instalações da unidade e conheceram equipamentos produzidos pela companhia nas áreas médica, aeroespacial e de defesa. “As contribuições da Opto para a sociedade brasileira são extraordinárias”, afirmou o ministro.

Espaço

Os integrantes do Ministério e oficiais foram recebidos pela alta direção da OPTO. A visita teve como objetivo conhecer o segundo modelo de vôo da câmera de imageamento para satélite MUX, que seguirá para a China e irá equipar o satélite sino-brasileiro CBERS-4.  A OPTO, empresa de tecnologia 100% nacional, é a principal fornecedora de optrônicos para as forças armadas brasileiras e referência no ramo na América Latina.

A câmera de imageamento para satélite MUX,  é considerada por especialistas independentes, como um marco da engenharia nacional.  Trata-se da primeira câmera no gênero inteiramente desenvolvida e produzida no País. O equipamento, feito na matriz da Opto, em São Carlos, coloca o Brasil entre os 10 países do mundo a dominar a tecnologia de imageamento aeroespacial. De nome MUX (de multiespectral), a câmera é destinada ao monitoramento ambiental e gerenciamento de recursos naturais.   

A MUX pesa mais de 120 kg e é capaz de fazer imagens com 20 metros de resolução do solo, a mais de 750 km de altitude. Desconsiderando a curvatura da Terra e as nuvens (para exemplificar), seria como se, de São Carlos/SP, fosse possível enxergar um ônibus em Brasília/DF. A faixa de largura imageada, extensão do território visto em uma linha na imagem, é de 120 km de largura.

A primeira câmera MUX foi enviada pela OPTO  Eletrônica, à China,  em março deste ano. Ela irá equipar o satélite sino-brasileiro CBERS 3. O satélite CBERS 3 tem lançamento programado para novembro deste ano e será levado à órbita por meio do foguete chinês “Longa Marcha”.

Foram construídas versões sucessivas de protótipos, denominadas modelos de engenharia, de qualificação e de voo (modelo final) da câmera MUX. O modelo de qualificação, por exemplo, foi exaustivamente testado (como em provas extremas de choque e vibração). O objetivo da bateria de testes e ensaios foi assegurar que o projeto (e consequentemente o equipamento) suporta as cargas de lançamento e as condições de temperatura, radiação e vácuo no espaço, além de verificar se ele atende aos requisitos de envelhecimento e compatibilidade eletromagnética com os outros sistemas do satélite, mantendo sempre o melhor desempenho funcional.
 
O ministro Celso Amorim demonstrou apreço pelas inovações produzidas dentro da companhia. “A contribuição da OPTO, por todas as coisas que eu vi nas aplicações médicas, na área de defesa, com o satélite de observação da Terra que nós temos em parceria com a China, são contribuições extraordinárias. O que a OPTO faz é estratégico para o País, sobretudo do ponto de vista da [área de] Defesa.”

Defesa e Segurança Pública

Entre os equipamentos produzidos pela Opto para a área de Defesa, estão as Espoletas Ativas de Proximidade dos Mísseis Ar-Ar Piranha MAA-1 (homologado desde 1998), do MAA-1B, e do Míssil Antirradiação MAR. Estes sistemas têm a função de detectar a presença do alvo dentro do alcance da cabeça de guerra do míssil. A Opto também desenvolveu a Óptica da Unidade de Apontamento e Guiamento (UAG) e sistema de imagem termal (EITMSS, com uso de detectores refrigerados criogenicamente) do Míssil Solo-Solo MSS-1.2, a pedido do Exército Brasileiro.

A empresa integra ainda o projeto de desenvolvimento do Imageador Infravermelho (seeker) do Míssil de 5ª. Geração A-Darter, competidor direto do AIM-9X (EUA), IRIS-T (Consórcio Europeu) e do ASRAAM (Inglaterra). O projeto é fruto de uma parceria entre o Brasil e a África do Sul.  Há ainda o Monóculo Termal VDNX-1, considerado um dos mais leves e compactos do mundo – podendo ser acoplado a capacetes e vários armamentos –, indispensável no combate ao tráfico de drogas em regiões de fronteira, por exemplo.

A área Aeroespacial e de Defesa da OPTO conta com modernas instalações para montagem, integração de subsistemas, realização de testes ópticos de precisão, além de ampla gama de instrumentos para desenvolvimento de avaliações e validação de sistemas optoeletrônicos embarcados, que asseguram a conformidade com os padrões e protocolos mais rigorosos do setor.

Ao final da visita, o ministro recebeu uma homenagem dos funcionários da companhia, por meio de uma placa (afixada ao lado da Sala Limpa da empresa), e de uma reprodução desta em miniatura, presenteada ao ministro.
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Irã tem fotos de áreas israelenses restritas, informa agência


Reuters
O Irã possui imagens de bases israelenses e outras áreas restritas obtidas a partir de um avião teleguiado lançado no espaço aéreo israelense no início deste mês, disse um deputado iraniano nesta segunda-feira, segundo uma agência de notícias.
No início deste mês, Israel derrubou um drone após o avião voar 55 quilômetros dentro do Estado judeu. O grupo militante libanês Hezbollah assumiu a responsabilidade pela aeronave, dizendo que suas peças foram fabricadas no Irã e montadas no Líbano.
O avião transmitiu imagens de "bases importantes" de Israel antes de ser abatido, disse Esmail Kowsari, presidente do Comitê de Defesa do Parlamento, de acordo com a agência de notícias iraniana Mehr. Ele estava falando para o canal iraniano Al-Alam, informou a Mehr nesta segunda-feira.
"Essas aeronaves transmitem suas imagens online, e agora possuímos fotos de áreas restritas", teria dito Kowsari.
Em Tel Aviv, um oficial militar sênior de Israel, questionado sobre se o avião tinha sido equipado com uma câmera capaz de transmitir fotos, disse que "em nosso conhecimento, não".
O Exército recuperou destroços da aeronave depois que ela foi abatida sobre uma floresta perto da Cisjordânia ocupada.
O espaço aéreo israelense é monitorado de perto pelos militares e, com exceção de corredores aéreos comerciais, é restrito, com especial atenção às numerosas instalações militares e de segurança.
Ameaças israelenses para bombardear instalações nucleares iranianas se a diplomacia e as sanções não interromperem o programa nuclear de Teerã são um ponto de inflamação de tensões no Oriente Médio. O Ocidente suspeita que o programa seja projetado para desenvolver a capacidade de armas nucleares, algo que Teerã nega firmemente.
(Reportagem de Yeganeh Torbati)
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Dezessete pessoas abandonam navio no caminho do furacão Sandy


Reuters
CAROLINA DO NORTE - Dezessete pessoas que estavam na réplica do navio HMS Bounty abandonaram a embarcação após ficarem presas na costa da Carolina do Norte, no caminho do furacão Sandy, informou a Guarda Costeira dos EUA nesta segunda-feira, 29. "As 17 pessoas da tripulação vestiram trajes para sobrevivência em água gelada e coletes salva-vidas antes de entrarem em dois barcos salva-vidas com abrigos para 25 pessoas", informou a Guarda Costeira em comunicado.
A réplica do HMS Bounty em foto de julho, em Newport - Steven Senne/Arquivo/AP
Steven Senne/Arquivo/AP
A réplica do HMS Bounty em foto de julho, em Newport

O navio, que foi construído para o filme "Mutiny on the Bounty" ("O Grande Motim"), de 1962, estava a 145 quilômetros a sudeste de Hatteras, ou a 260 quilômetros do centro do furacão Sandy, que está a caminho da Costa Leste dos EUA. Um avião Hércules C-130 estava em contato com a tripulação enquanto sobrevoava a área e a Guarda Costeira estava determinando se um navio de resgate ou uma aeronave era o melhor para salvar os tripulantes, de acordo com o oficial David Weydert.
O navio Bounty original, uma embarcação britânica, ficou famosa por um motim em 1789 no Taiti. O filme de 1962 foi estrelado por Marlon Brando como o líder do motim Fletcher Christian. A réplica do navio apareceu em uma série de documentários e em outros filmes, incluindo "Piratas do Caribe", de acordo com o site do navio.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Turquia cria novo míssil de curto alcance


A Turquia concluiu o desenvolvimento de um míssil superfície-superfície com um alcance de 200 km.

O novo míssil já entrou em serviço do Exército do país.
De acordo com o ministro da Ciência, Indústria e Tecnologia, Nihat Ergun, o Instituto Nacional de Pesquisas em Ciência e TecnologiaTubitak pretende desenvolver um míssil com um raio de alcance de 500 quilômetros. "Temos a tecnologia necessária para desenvolver um míssil que aponta para alvo através de GPS e mapas da região", explicou o ministro.
O desenvolvimento das armas ofensivas na Turquia ocorre no fundo de agravamento das relações com a Síria, onde continua a guerra civil
VOZ DA RUSSIA..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Ministro Amorim em Santa Maria

Única cidade do país a abrigar Vants (aviões não tripulados) em sua base aérea militar e um centro que prepara instrutores de veículos blindados, Santa Maria recebeu, nos últimos dois dias, a visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, acompanhado de autoridades do alto escalão das Forças Armadas.O objetivo da viagem foi conhecer in loco alguns dos projetos destinados a modernizar equipamentos e sistemas em uso no Exército e na Aeronáutica, além de dimensionar, presencialmente, o notável aparato militar disponível na região.
 
Na guarnição de Santa Maria estão localizados o comando da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), a Base Aérea local (BASM) e um número expressivo de organizações militares do Exército, que compõem um dos maiores efetivos militares do país. Cerca de 17.500 homens da força terrestre integram a 3ª DE, além dos 1.600 efetivos da Força Aérea Brasileira (FAB) que atuam na BASM.
 
“Santa Maria é um pólo importantíssimo para a defesa brasileira. E sendo um pólo de defesa importante, é natural que se torne também um pólo da indústria dessa defesa”,  disse Amorim, referindo-se à vinda de empresas do setor para a região.
 
Carro de combate Leopard 1A5 - foto: MD (Felipe Barra)
 
Estação de treinamento de procedimentos operacionais do carro Leopard 1A5 do Centro de Instrução de Blindados (CIBld) - foto: Roberto Caiafa
 
No início do mês, a alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW), que produz os carros de combate Leopard lançou na cidade a pedra fundamental do centro de desenvolvimento, manutenção e fabricação da KMW no Brasil. Ali, será feita a manutenção dos 220 Leopard 1 A5 comprados há dois anos pelo Exército Brasileiro. Segundo especialistas, os blindados alemães estão entre os melhores do mundo.
 
Esquema organizacional dos setores de instrução do CIBld - foto: Roberto Caiafa
 
 
Uma das estações de simulação do CIBld em Santa Maria, RS (acima e abaixo) - foto: Roberto Caiafa
 
 
Para o ministro da Defesa, que acompanhou no Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã) um exercício de tiro com os novos Leopard, o esforço da indústria na área de manutenção dos blindados poderá criar outras possibilidades de desenvolvimento na região.
 
“Essas coisas não acontecem de uma só vez, mas nada impede que futuros projetos venham a ser desenvolvidos aqui, dentro da nossa ideia do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED)”, afirmou. “O importante é aprendermos agora aquilo que é de interesse estratégico para desenvolver depois projetos que incorporem, ao menos em parte, tecnologia nacional”, completou.
 
3ª Divisão de Exército
 
Na companhia do comandante do Exército, general Enzo Peri, Celso Amorim explorou o vasto complexo sob responsabilidade da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), uma das unidades de maior poder de fogo da força terrestre brasileira.  Subordinada ao Comando Militar do Sul (CMS), a Divisão abrange a 1ª e a 2ª Brigadas de Cavalaria Mecanizada, a 6ª Brigada de Infantaria Blindada e a Artilharia Divisionária/3.
 
Unidades blindadas da 3ªDE enfileiradas no Campo de Instrução de São Borja (Saicã) - foto: MD (Felipe Barra)
 
Ao longo da visita, Amorim conheceu o local das futuras instalações do Simulador de Apoio de Fogo (SAFO), no Campo de Instrução de Santa Maria (CISM), uma arena com software e maquinário voltada para a simulação de combates, a ser concluída até o final de 2013. E percorreu o Centro de Instrução de Blindados, responsável pela especialização de militares brasileiros no emprego técnico e tático dessas viaturas – tanto as que operam sobre lagartas, quanto aquelas sobre rodas –, além do desenvolvimento da doutrina militar aplicada a esses veículos. Ali, conheceu também os simuladores utilizados na instrução dos oficiais e sargentos para o emprego dos carros de combate Leopard 1 A5.
 
Base Aérea
 
Um dia antes, o ministro visitou a Base Aérea de Santa Maria (BASM), na companhia do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. E inteirou-se sobre o histórico, a missão, o efetivo e a estrutura da unidade, bem como as perspectivas de chegada de novos equipamentos.
 
O Ministro Amorim e o comandante da FAB, Brigadeiro Saito, durante visista a Base Aérea de Santa Maria
 
O Esquadrão "Poker" é uma das unidades de A-1 AMX baseados em Santa Maria - foto: Roberto Caiafa
 
Fica em Santa Maria parte importante dos esquadrões de jatos do tipo caça da FAB, bem como um esquadrão de aeronaves de asas rotativas.  É para lá, inclusive, que irão os primeiros caças subsônicos A-1 (AMX) que estão sendo revitalizados na planta industrial da Embraer, em Gavião Peixoto, no interior paulista. Desenvolvidos na década de 80, numa parceria entre o Brasil e a Itália, os AMX  ganharão sobrevida de 20 anos após a modernização. Ao todo, 43 unidades serão revitalizadas, tornando-se os principais caças a operarem no país. A entrega do primeiro lote, de oito unidades, está prevista para o início do ano que vem.
 
VANT Hermes 450 do Esquadrão Hórus, baseado em Santa Maria - foto: MD (Felipe Barra)
 
Outra novidade para o começo de 2013 é a chegada de dois novos Vants para o Esquadrão Hórus. Criado em 2011, o Hórus tem a missão de desenvolver a doutrina que permitirá à FAB se familiarizar com o uso desses equipamentos. A Base Aérea de Santa Maria é a única do país a abrigar Vants prontos para uso militar.
 
Atualmente, duas aeronaves Hermes 450, de fabricação israelense, têm sido utilizadas pelo esquadrão. Além de missões locais, esses Vants já foram empregados em quatro edições da Operação Ágata, de proteção das fronteiras, e na conferência Rio+20.
 
Segundo o tenente coronel Gramkow, comandante do Hórus, os Vants que vão chegar em 2013 são versões mais modernas da aeronave hoje disponível, e permitirão um ganho ainda maior de dados, por conta dos novos radares de abertura sintética (SAR) incorporados ao sistema. “Temos aprendido muito com esses equipamentos, que abrem um novo mundo de possibilidades em tarefas de vigilância de longa duração”, afirmou.
 
Comitiva
 
Além dos comandantes do Exército e da Aeronáutica, Celso Amorim visitou a guarnição militar de Santa Maria acompanhado do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi. O general Adriano Pereira Júnior, chefe de Logística do EMCFA, e o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de Operações Conjuntas, também participaram da programação, bem como outros assessores militares e civis.
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