sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Espíritos - A Morte Está Ao Seu Lado

Mergulhadores militares protegem fronteiras russas



Na realidade, pouco ou quase nada se sabe sobre estas unidades militares especiais. Via da regra, os mergulhadores usam máscaras negras ou máscaras especiais para a natação subaquática.

No entanto, as unidades especiais de combate antiterrorista constituem a elite da Marinha de Guerra da Rússia. Foram criadas depois da Segunda Guerra Mundial e, hoje em dia, prestam serviço de guarda-fronteiras, garantindo a segurança de altos governantes russos, constata o chefe do Estado Maior do Destacamento Especial de Mergulhadores da Esquadra do Oceano Pacífico.
"Cabe às tropas de guarda fronteira e à Força Aérea cumprir suas missões específicas. Mas, no espaço subaquático, não há contingentes especiais congêneres. O nosso destacamento, para além de efetuar exames e inspeções, está pronto a atender quaisquer desafios ou ameaças."
Para manter a boa forma física, os mergulhadores realizam treinos constantes. Os exercícios do gênero decorrem há pouco na Esquadra do Oceano Pacífico.
As unidades especiais estão dotadas de lanchas rápidas com a potência de 150 cavalo-vapor (CV). Deste jeito, pode-se realizar raidsantiterroristas na zona de bases navais da Esquadra do Oceano Pacífico.
O equipamento que se usa por unidades especiais pode ser equiparado aos melhores análogos estrangeiros. Os combatentes têm de conhecer também os métodos e técnicas de ação do adversário, afirma um oficial do destacamento, Alexei.
"Compete-nos a nós saber como atua o adversário e dispor de trunfos para poder resistir."
Uma vez detectado o adversário, a unidade entra em combate no espaço subaquático. As metralhadoras espaciais, em vez de balas, estão munidas de agulhas de aço com um alcance de tiro máximo igual a 30 metros, capazes de perfurar o traje subaquático e a máscara protetora.
Cada nadador é um soldado sapador universal que pode agir tanto na terra como debaixo de água a fim de desativar minas e bombas.
É indispensável a presença de unidades subaquáticas especiais em eventos de grande porte que implicam o reforço das medidas de segurança. Os militares do grupo prestaram um serviço de 24 horas durante o Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) em Vladivostok. Os nadadores inspecionavam baias e estreitos, prontos a reagir com urgência a quaisquer ameaças.
Se necessário, os combatentes da unidade especial podem realizar o acompanhamento de navios de guerra à semelhança do cortejo presidencial com a única diferença – ninguém deve notar uma escolta dessas. Assim aconteceu no golfo de Aden junto do litoral da Somália. As unidades especiais conhecem bem a táticas utilizadas por piratas e estão em condições de efetuar um combate eficiente contra estes
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Ágata 6 - VANT fiscaliza fronteira oeste em operação conjunta

Pela primeira vez, o Brasil conta com Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) na vigilância da fronteira com a Bolívia. Durante a Operação Ágata 6, a Força Aérea Brasileira levou duas aeronaves desse tipo para Cáceres (MT), a 70 km da divisa entre os países, de onde podem cumprir missões em prol das Forças Armadas, dos órgãos de segurança pública e organizações como Ibama e Receita Federal. Com os VANT é possível fiscalizar, por exemplo, áreas onde há suspeitas de crimes ambientais, narcotráfico e garimpo ilegal.

Em um treinamento realizado com a Polícia Rodoviária Federal nesta quarta-feira (17/10), uma equipe da FAB e da PRF interceptaram um veículo suspeito que tentava fugir de um posto de controle montado pelo Exército em uma rodovia. Toda ação foi coordenada à distância, a partir das imagens captadas pelo VANT. O agente Magno Fernandes, da PRF, disse ter ficado satisfeito com a capacidade demonstrada. "É praticamente impossível monitorar todas essas estradas. Então eu acredito que essa aeronave possa ajudar nesse monitoramento", afirmou.

Designados RQ-450, os VANT que estão em Cáceres podem permanecer no ar por até 16 horas para fazer filmagens em alta resolução tanto de dia quanto de noite, e transmitir tudo ao vivo. "Por ser uma plataforma que leva um sensor que produz dados, essa informação pode ser distribuída a quem for necessário. Entre Ministérios, há um uma coordenação, e essa informação pode fluir", explica o Tenente-Coronel Donald Gramkow, Comandante do Esquadrão Hórus, primeira unidade militar do Brasil a utilizar esse tipo de aeronave.

"Podemos visualizar e tomar decisões ao mesmo tempo", complementa o Brigadeiro Maximo Ballatore Holland, que comanda as Ações da FAB durante a Ágata 6. No caso do voo de treinamento com a PRF, o veículo suspeito foi acompanhado antes, durante e depois da chegada de um helicóptero com os policiais e os militares.

Ver sem ser visto

Os RQ-450 da FAB são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de enlace de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho que permite identificar pessoas à noite ou sob as copas das árvores, por exemplo.

Por outro lado, quem está no solo tem dificuldades para enxergar o RQ-450 em voo. Com 10,5 metros de distância entre as pontas das asas e 6,1m de comprimento, a aeronave é pintada em cores claras e pode voar em altitudes de até 5.500 metros. Com um motor pequeno, seu ruído também é bastante difícil de se ouvir do chão. Como cada voo pode durar até 16 horas, se necessário, a dupla de VANT pode manter a vigilância de uma determinada área de interesse de forma ininterrupta.

Doutrina

Essas duas primeiras unidades recebidas pela FAB estão alocadas no Esquadrão Hórus, da Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Criada em 2011, a unidade já voou mais de 600 horas com seus RQ-450, em treinamentos que têm como objetivo não apenas dominar a máquina, mas fazer o que os militares chamam de "desenvolvimento de doutrina". Isto é: não basta ter a aeronave no ar, é preciso saber como executar os voos. O Brigadeiro Ballatore lembra ainda que a análise dos dados é outro desafio. "Também é necessário ter a capacidade de processamento das informações, o que não é simples",diz.

Uma das medidas já adotadas no Esquadrão Hórus foi a definição de que somente aviadores podem ter o controle dessas aeronaves. Apesar de não levar tripulantes a bordo, o RQ-450 é comandado por uma dupla de militares que permanecem em uma cabine de controle no solo. Por este motivo, a Força Aérea designa o avião-robô como uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). De fato, um mouse substitui o manche, mas o controle permanece nas mãos de oficiais com experiência de voo, conhecimento das áreas de operação e familiaridade com as regras de controle do espaço aéreo. É estreita a coordenação da unidade aérea operadora dos ARP com os órgãos de controle, subordinados ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o que garante a segurança dos voos.

Investimento de 48 milhões

O contrato de aquisição assinado com a empresa Aeroeletrônica, subsidiária da israelense Elbit, chegou a R$ 48.174.836,00. Assinado em 2010, incluiu os dois RQ-450, uma estação de solo, sensores e a logística inicial associada. De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), o projeto inclui ainda importante nacionalização de itens, além das desejadas transferência de tecnologia e compensações comerciais (offset).

O planejamento da COPAC, no entanto, vai além dessa primeira dupla de VANT. Considerados de pequeno porte frente aos modelos já desenvolvidos em outros países, a ideia é utilizá-los para o desenvolvimento de doutrina e daí partir para iniciativas mais audaciosas, como um VANT projetado no Brasil. No horizonte dos planos da Força Aérea está o emprego de armas em aviões deste porte e a transmissão de dados dos VANT para qualquer ponto do país por meio de satélites de fabricação nacional.

"VANT na Operação Ágata produz um resultado extraordinário"

O Vice-Presidente Michel Temer conheceu hoje como a Força Aérea Brasileira opera os Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) na Operação Ágata 6. Para Temer, o VANT "tem uma função extraordinária e vai ser muito importante para todas as operações que a Força Aérea, juntamente com as demais Forças, fizerem na Ágata ou nas Ágatas seguintes".

Ao lado do Ministro da Defesa, o Vice-Presidente conheceu a aeronave, o centro de comando no solo e acompanhou, ao vivo, uma operação que acontecia na região de fronteira com a Bolívia. "É de uma eficiência extraordinária", avaliou Temer. Toda a missão foi filmada pelo VANT e as imagens reproduzidas em tempo real em um monitor.

O Ministro Celso Amorim também conheceu a estrutura montada pela Força Aérea no aeroporto de Cáceres. Ele visitou as barracas, a estrutura de saúde e almoçou no refeitório montado onde os militares fazem suas refeições. "Eu tive ano passado em Vilhena e vi algo parecido. Mas aqui agora está muito melhor. Cresceu muito", disse, em referência à Base montada em Vilhena em novembro durante a Ágata 3.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

EXOCET - AVIBRAS e grupo europeu MBDA avaliam associação


Virgínia Silveira


O grupo europeu MBDA, fabricante de mísseis, e a brasileira Avibras, devem fechar uma joint-venture para ampliar o escopo de trabalho, iniciado com o desenvolvimento dos motores MM40, que equipam os mísseis Exocet da Marinha brasileira.

A MBDA, fabricante original do Exocet, faturou € 3 bilhões em 2011 e acumula uma carteira de pedidos da ordem de € 10,5 bilhões. Segundo o presidente da Avibras, Sami Hassuani, a parceria com a MBDA representa um movimento crescente de confiança.

Hassuani ressalta que o modelo de trabalho desenvolvido pelas duas empresas é vantajoso para a Avibras, pois mantém a empresa com tecnologia 100% nacional e independência para o atendimento das Forças Armadas Brasileiras.

A Avibras, segundo ele, já entrou na fase de produção dos motores MM40, desenvolvidos e certificados no Brasil, e a Marinha encomendou várias unidades de série do modelo. O executivo não revelou a quantidade, pois envolve sigilo de contrato.

O projeto do míssil Exocet MM40 teve investimento de R$ 75 milhões desde 2008 e envolve a Mectron, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia. A empresa foi responsável pelo sistema de telemetria do míssil, que substituiu a cabeça de combate (carga explosiva) nos testes de qualificação.

"Somos livres para atender o mercado brasileiro e trabalhamos em conjunto com a MBDA no externo", disse Hassuani. A MBDA, segundo seu vice-presidente de Vendas e Desenvolvimento de Negócios, Patrick de La Revelière, também será parceira no projeto do míssil AM39 para os helicópteros EC 725 que a Marinha comprou da Helibras. Hassuani disse que a Avibras fará os motores do míssil e a MBDA, a cabeça de guiagem.

A Avibras está centralizando suas operações em duas unidades, localizados em Jacareí e em Lorena, ambos na região do Vale do Paraíba. As duas instalações em São José dos Campos estão sendo desativadas gradativamente, segundo Hassuani. Uma delas, que fica ao lado da pista do aeroporto da cidade, atrai o interesse de grupos ligados ao setor de aviação executiva.

O presidente da Avibras disse que também analisa a possibilidade de criar um condomínio empresarial no local. A unidade possui 90 mil m2 de área total e conta com prédios de escritórios e galpões industriais. A outra unidade está localizada próxima á Rodovia Presidente Dutra e tem 50 mil m2 de terreno.

A fábrica de Jacareí será transformada na mais moderna unidade de blindados sobre rodas do Brasil, para atender os projetos do lançador de mísseis Astros 2020 e de exportação, além de veículos da linha 4/4 sobre rodas.

"Agora também teremos no mesmo site a produção dos veículos e rampas de lançamentos para todas as aplicações (artilharia de campanha, Astros, artilharia antiaérea, mísseis, lançadores navais, entre outros), afirmou Hassuani.

O presidente da empresa disse que a recuperação judicial da Avibras já está formalmente concluída. "A participação do governo no capital da companhia é algo desejável (não é mandatório) e continua em pauta", afirmou.

No ano passado, o executivo chegou a falar que existia uma expectativa de que a participação do governo na empresa ficasse entre 15% e 20%. "Este é um assunto mais relacionado aos acionistas da empresa, que continuam muito interessados em um acordo que permita a perpetuidade do negócio, que é altamente ligado ao governo", comentou.

O governo anunciou, em meados deste ano, a liberação de R$ 300 milhões do PAC Equipamentos (Programa de Aceleração do Crescimento) para a compra de 30 unidades do Astros 2020. O lançador vai aparelhar as unidades de combate da artilharia do Exército.

O projeto, segundo o presidente da Avibras, será implementado em várias fases dentro de um período de cinco anos. O valor total a ser investido pelo governo no programa é de R$ 1,2 bilhão
SEGURANÇA NACIONAL BLOG... VALOR

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Aviação militar: Como combinar Iliushin com Antonov?


A Índia e a Rússia começaram a desenvolver um avião médio multiúso de transporte MTA, que é baseado no projeto russo Il-214. A necessidade de se criar uma máquina nova desta classe não está em dúvida, mas a realização do projeto está levando muito tempo.

Caminho longo
O contrato para a primeira fase de desenvolvimento do MTA foi assinado em 12 de outubro de 2012. O cliente é a empresa conjunta russo-indiana MTAL, e o fornecedor é a empresa russa United Aircraft Corporation - Transport Airplanes (UAC-TA) e a indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL).
Este é o ponto de partida para o desenvolvimento imediato da nova máquina, o primeiro protocolo sobre sua construção foi assinado ainda em 2001. Na altura, o planejado é que o avião com o índice Il-214 levantaria voo até o final da década de 2000, e no programa estadual de armamentos para 2006-2015 até estava prevista a compra dos primeiros cinco aviões de série. Hoje está claro que o avião não irá aparecer em 2015 - a data do primeiro voo foi adiada para 2017, e o fornecimento das primeiras máquinas de série - para 2019. No entanto, não se pode chamar o Il-214 de produto extremamente complexo, cujo prazo de desenvolvimento está atrasado por razões objectivas. Na verdade, esta máquina tem muito em comum com seu irmão mais velho - o Il-76 de quatro motores. As razões para o atraso devem estar em algo mais.
A base para o desenvolvimento de UAC-TA é o departamento de projeto (DP) Iliushin. A perda da principal usina de produção em série em Tashkent, a transferência da produção de Il-76 para Ulianovsk, e a remoção, de fato, do DP da produção de máquinas de passageiros levou à perda quase completa de competências e habilidades. Isto é tanto mais sensível porque quase parou a troca de experiência com o DP Antonov em Kiev, o principal desenvolvedor de aviões de transporte soviéticos.
Tiveram influência também problemas financeiros - até recentemente, o orçamento não tinha recursos para um financiamento completo do programa, embora a criação de um avião de transporte médio devesse ser uma prioridade para o exército, assim como para aumentar exportações de ítens alta tecnologia. Aviões desta classe têm demanda no mercado mundial.
É possível que a cooperação com a Índia tenha se tornado uma boia de salvação para o projeto. Os indianos, que estão interessados não apenas na máquina, mas também em obter experiência de construção de tais aviões, estão dispostos a pagar dinheiro. E esperar - é claro, se a espera não exceder prazos razoáveis. No entanto, na Ásia são mais tolerantes ao consumo de tempo.
O que será leve?
Além do avião de 20 toneladas de capacidade de carga, a Força Aérea Russa necessita também de um avião de carga pequeno, com uma capacidade de 6-8 toneladas, capaz de fornecer rapidamente cargas a bases remotas, de ser utilizado em aeródromos de má qualidade, e estar sempre à mão em quantidades necessárias. Este papel hoje pode ser reivindicado por um avião e um projeto. Projeto - é o Il-112 do DP Ilyushin, e o avião é o An-140 do DP Antonov. Entretanto, a julgar pelas declarações de funcionários de alto escalão, incluindo o vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin que supervisiona o setor de defesa, a retomada dos trabalhos sobre o Il-112 é hoje considerada preferível à criação de uma modificação de transporte militar do An-140. A razão óbvia é a origem formalmente ucraniana do An. Em contraste com o Il-112, que ainda não passou do estágio de projeto, o An-140 está já em série. Além disso, ele é quase completamente, exceto os motores, construído na Rússia: seu produtor principal é a empresa Aviakor de Samara. Note-se que o Il-112, se levado a produção, também vai usar, provavelmente, motores ucranianos da corporação Motor-Sich.
A principal vantagem do An é que ele está em série. Já foram produzidas cerca de 30 máquinas, existe um contrato para o fornecimento destas aeronaves (por enquanto na versão de carga) ao Ministério da Defesa e para a criação de uma versão de transporte militar. Ela se distingue pela presença de uma rampa de carga na cauda da máquina, o que levará muito menos tempo e esforço do que a criação do Il-112, para o qual ainda há que construir o ferramental de produção a partir do zero.
Nestas circunstâncias, o desejo de por em série uma aeronave de marca especificamente russa pode levar a consequências opostas. Os recursos da UAC-TA, especialmente os de engenharia, hoje estarão ocupados pelo projeto MTA. Se a esta estrutura for adicionado o projeto Il-112, o resultado pode ser a falha de ambos os projetos. E a necessidade de comprar como máquina média, por exemplo, o avião brasileiro KC-390, e como máquina leve o avião italiano C-27J Spartan ou o espanhol C-295.
Por isso considera-se que a produção do An-140 esta mais perto dos interesses tanto de militares russos, como da indústria russa.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

GPS europeu pronto para fase de testes


GPS europeu
Os terceiro e quarto satélites do sistema europeu de navegação global Galileo foram colocados em órbita, lançados neste fim de semana a partir do Porto Espacial Europeu, na Guiana Francesa.
Eles vão juntar-se ao primeiro par de satélites, lançado há um ano, para concluir a fase de validação doprograma Galileo, a versão europeia do sistema global de posicionamento, ou GPS.
Todas as etapas do veículo Soyuz funcionaram de acordo com o planejado. Os satélites Galileo foram colocados na sua órbita pré-definida, a 23.200 km de altitude, 3 horas e 45 minutos após o lançamento.
Satélites de validação
Após verificações iniciais, os satélites serão entregues aos Centros de Controle do Galileo, em Oberpfaffenhofen, na Alemanha, e Fucino, em Itália, de forma a serem testados, antes de serem entregues para a fase de validação de serviços Galileo.
Do ponto de vista do desempenho, estes satélites de validação em órbita (IOV) são equivalentes aos satélites operacionais, que serão lançados a seguir.
Agora com quatro satélites idênticos em órbita, a ESA (agência espacial europeia) poderá demonstrar a capacidade completa do sistema de posicionamento, antes do lançamento dos demais satélites operacionais.
  • 30 satélites
"Com os satélites lançados esta noite, a fase de testes ficará concluída, estando aberto o caminho para uma rápida implantação, em larga escala, da constelação," disse Didier Faivre, diretor da ESA para o Programa Galileo
"No final de 2014, 18 satélites terão sido lançados, altura em que poderá iniciar-se o fornecimento de pequenos serviços aos europeus," completou.
A capacidade operacional plena do Galileo será alcançada com 30 satélites, incluindo os quatro de testes já em órbita e satélites de reserva, em 2018.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Satélite Amazônia-1 passa em teste estrutural


Estrutura, vibração e térmica
Uma importante etapa para a qualificação do modelo estrutural dosatélite Amazônia-1 foi concluída com sucesso pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No Laboratório de Integração e Testes (LIT) do instituto, em São José dos Campos (SP), o modelo enfrentou uma bateria de ensaios de vibração para certificar que sua estrutura está apta a suportar os impactos do lançamento e manobras em órbita.
Agora começam os preparativos para o teste acústico.
A seguir, serão feitos os testes térmicos, outro passo essencial para a qualificação do satélite, que mostra que ele pode suportar as enormes variações de temperatura no espaço.
Amazônia-1
Com lançamento previsto para 2013, o Amazônia-1 é um satélite de órbita polar que irá gerar imagens do planeta a cada 4 dias.
Para isso, ele será dotado de uma câmera de campo amplo, capaz de observar uma faixa de 720 km com 40 metros de resolução.
Sua característica de revisita rápida aos mesmos locais permitirá a melhora nos dados de alerta de desmatamento na Amazônia em tempo real, ao maximizar a aquisição de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.
O Amazônia-1 também fornecerá imagens frequentes das áreas agrícolas brasileiras.
Plataforma Multimissão
O Amazônia-1 é o primeiro satélite construído tendo como módulo de serviço a Plataforma Multimissão (PMM), um conceito de arquitetura de satélites criado pelo INPE.
Nessa plataforma ficam todos os equipamentos que desempenham as funções necessárias à sobrevivência e operação do equipamento.
A PMM é plataforma genérica para satélites na classe de 500 kg. Com massa de 250 kg, ela provê os recursos necessários, em termos de potência, controle, comunicação e outros, para operar, em órbita, uma carga útil de até 280 kg.
A PMM pode ser reproduzida para atender a vários tipos de missões espaciais. A reutilização do projeto da plataforma permite reduzir custos recorrentes na fabricação de novos satélites e seu tempo de desenvolvimento.
Portanto, a qualificação do modelo estrutural do Amazônia-1 também beneficia os projetos de novos satélites que serão montados a partir da plataforma.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG