sábado, 6 de outubro de 2012

Veículos aéreos não tripulados: esperanças cautelosas


Veículos aéreos não tripulados (VANT ou drones) já foram anunciados por muitos como quase a principal arma das guerras modernas, mas esperanças excessivas em relação a este tipo de armamentos podem se transformar em uma séria decepção.

As capacidades de drones não se devem negar: seu surgimento realmente introduziu mudanças revolucionárias na organização de combates, reduzindo até poucos segundos o intervalo entre a descoberta e a destruição do alvo. Mas não se pode esquecer que se o adversário aprender a quebrar a ligação do veículo aéreo com o centro de comando, uma brigada, ou até mesmo um grupo inteiro do exército, pode perder uma grande parte da informação do campo de batalha.
Com todas as possíveis vulnerabilidades dos drones, é necessário tê-los. A Rússia, até recentemente, estava para trás no desenvolvimento deste tipo de tecnologia, mas informações sobre aquisições de novos armamentos por países ocidentais levou os líderes militares a retomar o financiamento de desenvolvimentos.
Os primeiros veículos russos não passaram os testes. Então, para conhecer as tecnologias e os princípios de utilização desses sistemas, foi decidido comprar máquinas israelenses. Finalmente, o aumento da concorrência no mercado doméstico levou ao surgimento de veículos aéreos, potencialmente adequados para produção em massa.
Tais fortes atores não-estatais, como, por exemplo, a Tranzas de São Petersburgo, podem colocar a Rússia no grupo de países líderes em desenvolvimento de drones. É só uma questão de tempo necessário para a acumulação de respectiva competência e, é claro, de presença de demanda interna. Sobre esta última, no entanto, não há dúvida – com todas as desvantagens destes aparelhos, as suas capacidades são necessárias ao exército russo, e a liderança do estabelecimento militar, em primeiro lugar, entende isso, e em segundo lugar – têm fundos suficientes.
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Boeing e Saab reagem a novo radar da Dassault


ROBERTO GODOY - Agencia Estado
SÃO PAULO - A confirmação, feita nesta sexta-feira pelo grupo francês Dassault, da incorporação dos avançados radares RBE2 AESA à proposta de fornecimento de 36 novos jatos de uso múltiplo Rafale para a Força Aérea Brasileira (FAB) causou reações entre os finalistas na escolha - a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG.
O negócio, de US$ 6 bilhões, é uma ação inicial. O programa é de longo prazo, e contempla contratos futuros envolvendo cerca de 120 aeronaves, com produção local a partir de um determinado ponto do processo.
A seleção tem um codinome, é a F-X2, e acumula 17 anos de atraso por causa de seguidos cancelamentos, reinícios e adiamentos. Nesta sexta-feira, no Rio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a presidente Dilma Rousseff mantém a disposição de tomar a decisão até o fim do ano. No dia 31 de dezembro expira o prazo de congelamento das ofertas das corporações finalistas. A manutenção dos termos das ofertas foi feita a pedido do governo.
A Boeing e a Saab destacaram nesta sexta-feira que as suas negociações incluem os radares da classe AESA desde o inicio da F-X2. De acordo com o diretor sueco Bengt Janer, "os nossos estudos já estão em um patamar elevado: trabalhamos com a Selex Galileo, no Brasil, nesse viés do programa".
Janer disse que "não há qualquer risco da tecnologia do equipamento não ser transferida integralmente para a indústria local: 100% do conhecimento desse radar é de domínio da Suécia".
Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil e ex-embaixadora dos EUA em Brasília, considera a aquisição dos caças "um negócio entre os Estados brasileiro e americano, executado entre os governos".
Essa condição, destaca, "implica um apoio total, já revelado, do governo dos Estados Unidos à venda e à transferência de tecnologias - incluindo as do radar AESA, aprovada antecipadamente pelo Congresso, pelo Departamento de Estado e diretamente pelo presidente Barack Obama". Segundo Donna, "não há necessidade de qualquer aprovação adicional".
Em nota, a empresa informou que "tem a reputação inigualável de cumprir suas promessas, fornecendo transferência de tecnologia por meio de participações industriais em 40 países, avaliadas em mais de US$ 42 bilhões".
Na França, a agência de armamento, a DGA, anunciou a entrega dos primeiros Rafale - rebatizados Rafale C137 - dotados dos radares RBE2 AESA, da Thales, e integrados nas fábricas de Merignac, da Dassault.
Segundo a DGA, o dispositivo soma grande melhora operacional. É compatível com a nova geração de mísseis, como o Meteor, com alcance além do horizonte e a raio de ação de 110 km. Em operação, teria demonstrado redução de custos e da exigência de ciclo curtos de manutenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..segurança nacional blog

Turquia bombardeia Síria após novos disparos de morteiro


Dois disparos de morteiros feitos a partir da Síria atingiram uma localidade próxima ao vilarejo de Guvecci, em Yayladagi. O governo disse que o ataque parecia ter sido direcionado a forças rebeldes na fronteira. Não houve feridos.
O primeiro disparo caiu 50 metros dentro da Turquia às 7h do horário local (1h de Brasília), e o posto fronteiriço de Guvecci retaliou com quatro rodadas de morteiros 81 mm. Outras duas rodadas foram disparadas após o segundo morteiro ter caído em território turco, às 5h30 no horário de Brasília.A artilharia turca bombardeou alvos militares sírios na quarta e quinta-feiras, após o primeiro ataque fatal em seu país. O Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque inicial sírio e exigiu que tais violações da lei internacional cessem imediatamente.
Membro da Organização dos Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Turquia já foi aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, mas se voltou contra o líder devido à violenta repressão a uma revolta que já matou mais de 30 mil, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
A Turquia tem quase 100 mil refugiados sírios em seu território e pediu a saída de Assad. Erdogan disse na sexta-feira que seu país não quer uma guerra, mas alertou a Síria para não cometer um "erro fatal" ao testar a Turquia. Damasco disse que atingiu o país acidentalmente.
O ministro das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, adotou neste sábado um tom mais defensivo, dizendo que a autorização do Congresso para uma possível ação militar além da fronteira era um meio de intimidação.
"Com o mandado, não estamos indo para a guerra, estamos mostrando ao governo sírio nossa posição, dando o alerta necessário para impedir uma guerra", afirmou.
Com Reuters..segurança nacional blog

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Embraer discute incremento das relações de parceria com Santos Lab


A Embraer Defesa e Segurança (EDS) revelou planos de reforçar suas relações com a Santos Lab, a qual já possui um acordo de cooperação com a EDS anunciado durante a Latin American Aero Defense (LAAD) 2011. Ambas as empresas estão agora em conversações para fortalecer ainda mais essa parceria.
Sediada na cidade do Rio de Janeiro, a Santos Lab surgiu em 2006 e desenvolveu alguns modelos de VANT, merecendo destaque o Carcara I utilizado pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e o mais capaz Carcara II. A atuação da Santos Lab despertou interesse de companhias de maior porte, entre elas, a Embraer.Em 2011, a estadunidense Boeing propôs a participação da Santos Lab na fabricação do VANT Scan Eagle com transferência de tecnologias, caso o avião de combate F/A-18E/F Super Hornet vença a concorrência F-X2.
A EDS não confirmou até o momento se as conversações com a Santos Lab inclui uma possível participação acionaria na empresa carioca. A Embraer adquiriu em 2011 participações societárias em duas outras organizações brasileiras de alta tecnologia, a Atech e OrbiSat. No campo de aeronaves não tripuladas, a OrbiSat desenvolve o Sarvant, aparelho que será dotado de um radar de abertura sintética (SAR) capaz de “enxergar” detalhes da superfície de terrenos que estão encobertos por vegetação. A Embraer também formou uma joint venture com a AEL Sistemas para adaptar o VANT Hermes 450 da Elbit Systems às necessidades específicas das Forças Armadas do Brasil.
A EDS foi escolhida em agosto último para a segunda etapa da concorrência do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), a qual corresponde às negociações de detalhes de um contrato de US $ 4 bilhões com o Exército brasileiro para estabelecer uma rede de vigilância integrada cujo objetivo é monitorar as fronteiras amazônicas que o Brasil possui com outros países sul-americanos. Esse sistema prevê a integração de sistemas aéreos não tripulados (UAS) capazes de operar sobre áreas de interesse por longos períodos de tempo.
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FAB TV - FAB em Ação - Escola de Especialistas de Aeronáutica


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Aviões de guerra sírios atacam a cidade de Homs

HOMS - Aviões de guerra sírios atacaram o centro da cidade de Homs nesta sexta-feira, 5. Foi o pior bombardeio ao reduto rebelde em meses, disseram ativistasOs ataques a Homs também aconteceram com tanques e morteios, ao mesmo tempo que as forças do governo tentam dominar a cidade de Alepo. Homs tem sido um dos focos da revolta de 18 meses contra regime de Assad. A luta se deslocou para outras áreas, incluindo Alepo.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o ataque de hoje é o pior que a cidade já passou em cinco meses. "Ao amanhecer, o regime bombardeou intensamente a região", disse o ativista que preferiu se identificar pelo apelido Abu Rami, com medo de represálias do regime. "Está caindo uma média de cinco foguetes por minuto".
Conflito com Turquia
O ritmo dos atentados do governo a cidades da Síria sugere que as forças do regime não foram dispersadas pelas crescentes tensões com a vizinha Turquia.

As forças armadas da Turquia atacaram alvos na Síria na quarta-feira, 3, em resposta a um morteiro disparado do território sírio que matou cinco civis turcos. O morteiro caiu em um bairro residencial na cidade de Akcakale, no sudeste do país, e matou uma mulher e quatro crianças de uma mesma família.
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Negociações para fusão entre EADS e BAE estão perto do colapso--mídia


Reuters
FRANKFURT, 5 OUT - Exigências da França levaram uma planejada fusão entre os grupos aeroespaciais europeus EADS e BAE Systems à beira do colapso, publicou nesta sexta-feira a Spielgel Online, da Alemanha.
Citando fontes governamentais, a revista online publicou que a Inglaterra quer evitar a todo o custo que qualquer país tenha mais de 10 por cento da companhia combinada, uma exigência à qual a França tem se oposto com seus planos de deter mais que isso e de ter opção para comprar mais ações no futuro.
O governo alemão não quis comentar o assunto. Já a EADS negou a notícia, afirmando que não considera que a fusão será cancelada. A BAE preferiu não se pronunciar.
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