terça-feira, 2 de outubro de 2012

Imagem inédita traz 'close' de anéis de Saturno


Uma nova imagem recém-divulgada pela espaçonave Cassini, da Nasa, traz detalhes dos célebres anéis de Saturno e do lado sul do planeta.
A imagem foi registrada em junho quando o veículo espacial estava a 2,9 milhões de quilômetros de Saturno - o segundo maior planeta do sistema solar, menor apenas que Júpiter.
As câmeras da Cassini registraram o lado sul, mal iluminado, dos anéis. A imagem foi registrada quando a sonda fazia uma trajetória de cerca de 14 graus abaixo dos anéis.
Os anéis lançam uma vasta sombra sobre a superfície do planeta.
A composição dos anéis mistura gelo, poeira e material rochoso.
Ponto minúsculo
A imagem mostra a lua de Encélado, de 504 quilômetros de diâmetro, que parece um ponto minúsculo ao lado esquerdo do enorme planeta. Saturno possui ao menos 60 luas.
A missão da Cassini, orçada em US$ 3,2 bilhões (cerca de R$ 6,5 bilhões), foi lançada em 1997, e a nave espacial vem estudando o planeta desde 2004, quando começou a orbitar em torno dele.
Em 2004, a sonda Huygens se separou da Cassini e alcançou a maior lua de Saturno, Titã, em janeiro de 2005.
Encélado e Titã são satélites de grande interesse científico, uma vez que contam com água no formato líquido a pouca profundidade de sua superfície. E possuem ainda gêisers, que lançam água vaporizada.
Titã possui muitas características mais próprias de um planeta do que de um lua. Além da Terra, ela é o único corpo celeste que possui uma atmosfera densa e cheia de nitrogênio, se assemelhando a uma Terra primitiva. Por isso, muitos cientistas acreditam que ela seria capaz de abrigar alguma forma de vida.
A Cassini continuará pesquisando Saturno até, pelo menos, 2017.
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Helibras inaugura fábrica de helicópteros de grande porte no Brasil

A Helibras inaugura, nesta terça-feira (2 de outubro), uma nova linha de produção em sua unidade de Itajubá (MG), na qual serão produzidos os helicópteros EC725, adquiridos pelas Forças Armadas brasileiras, e também a versão civil da mesma aeronave, o EC225, utilizada no transporte entre o continente e as plataformas de exploração de petróleo em alto-mar.
 
O investimento total do projeto é de R$ 420 milhões. Este montante contempla as instalações físicas, os programas de treinamento, e todas as obras e inovações necessárias à produção dos helicópteros. A origem de todo esse investimento é a assinatura do contrato entre o consórcio Helibras/Eurocopter  e o Comando da Aeronáutica, em 2008, no valor de € 1,9 bi, e que pela primeira vez contemplou uma aquisição conjunta das três Forças Armadas.
 
Por meio desse acordo, a Helibras se comprometeu a produzir, no Brasil, 50 helicópteros multimissão de grande porte com 50% de conteúdo nacional agregado, incorporando, assim, os conceitos estabelecidos pela nova Estratégia Nacional de Defesa, que, além de capacitar os órgãos e empresas de defesa brasileiros, exige o domínio das tecnologias envolvidas e oferece incentivos para o desenvolvimento da indústria nacional.
 
“Este é um programa que atende aos interesses do governo de adquirir helicópteros personalizados com domínio da tecnologia e incentivo à indústria nacional; ao consórcio Helibras/Eurocopter, que se capacita para produzir aeronaves mais complexas através da demanda gerada pelo atual contrato, além de incentivar a indústria aeronáutica local, que vai se desenvolver beneficiando uma importante cadeia de fornecedores”, avalia Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.
 
No que diz respeito a esta cadeia de fornecedores, a Helibras já contratou 14 empresas brasileiras que fabricam partes, peças e serviços e que já vêm realizando os treinamentos necessários para pilotos, mecânicos, técnicos e engenheiros – na França e no Brasil. Tudo com o acompanhamento de representantes das três Forças Armadas, garantindo a efetiva transferência de tecnologia exigida pelo governo brasileiro para este programa.
 
 
Entrega de aeronaves do projeto EC725
 
Seguindo o cronograma do projeto, quatro unidades do EC725 já foram entregues - três em dezembro de 2010 e uma em julho de 2012. O prazo total para a entrega das 50 aeronaves é 2017.
 
Enquanto isso, os próximos helicópteros, que serão finalizados no Brasil, já se encontram em Itajubá. Dentre eles está a unidade que servirá de modelo para o desenvolvimento e a integração de sistemas e a primeira a passar integralmente pela linha de produção de Minas Gerais.
 
 
Centro de Engenharia coloca Helibras como um dos pilares do Grupo neste setor
Entre as inovações promovidas na empresa por conta do contrato com as Forças Armadas está o desenvolvimento do Centro de Engenharia. Nos últimos três anos, este setor cresceu tanto que o número de engenheiros aumentou seis vezes: de nove em 2009, passou a 70 neste ano.
 
Recentemente, o Centro recebeu da Eurocopter o Design Authorized Organization Certificate, o que elevou a empresa ao quarto pilar de engenharia do grupo, juntamente com a França, a Alemanha e a Espanha.
 
Com a expansão e a capacitação da Helibras , “estamos prontos para iniciar entendimentos com as mais altas autoridades brasileiras para avaliarmos as possibilidades para o futuro desenvolvimento e construção de um helicóptero brasileiro”, explicou Lutz Bertling, presidente do grupo Eurocopter. A afirmação de Bertling ratifica a aposta no futuro e a confiança nas parcerias de sucesso que transformaram a empresa em uma das maiores fornecedoras de helicópteros militares e governamentais, presente em quase todos os estados brasileiros.
 
 
Selo de modernidade

As novas instalações do complexo industrial da Helibras em Itajubá, Minas Gerais, foram construídas a partir das técnicas mais atuais de engenharia, dos mais avançados materiais utilizados na construção civil e com modernos conceitos de sustentabilidade.

Desde a preparação do terreno de 12 mil m², houve uma grande preocupação com os aspectos sustentáveis da construção, que começou com a doação da grama existente no local. Os materiais das estacas não utilizadas também foram doados para a Prefeitura de Itajubá e utilizados em obras na cidade.

A arquitetura do prédio principal privilegia o controle de temperatura ambiente e o uso da luz solar na iluminação interna, bem como o controle do som gerado pelas atividades.

Painéis solares para aquecimento dos chuveiros, células fotovoltaicas alimentando a iluminação externa e as venezianas industriais com aletas translúcidas para promover a ventilação, em conjunto com as demais tecnologias presentes na edificação, permitirão uma interessante economia de energia.

A cobertura também obedece a conceitos de sustentabilidade e a água da chuva no perímetro do novo hangar será recolhida e utilizada nos processos industriais.

“As novas instalações da Helibras vão permitir uma economia de energia de 231 Kwh/mês e de 20 m³ no consumo de água”, revela Eduardo Mauad, vice-presidente executivo da Helibras. “Além disso, com a intensificação do programa de coleta seletiva de material reciclável, vamos contribuir com aproximadamente 4 toneladas/mês de materiais diversos, o que representa um importante incentivo com a preservação ambiental na cidade”, completa o executivo.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tiro nocturno

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Exercícios "Cáucaso 2012". O filme mais vívido

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Ecos - Morre oficial que liderou o desembarque das forças militares argentinas nas Malvinas


Gustavo Nardon
Defesanet agência de Notícias

Faleceu na noite de ontem, em Buenos Aires, o Contra-Almirante Carlos Büsser, o homem que liderou o desembarque de forças argentinas nas Ilhas Malvinas em 2 de abril de 1982. O oficialmorreu enquanto cumpria prisão domiciliar por seu suposto papel nos crimes contra a humanidade durante a última ditadura militar, mas nunca recebeu condenação.

Nascido em Rosario, em 1928, Büsser entrou para a Armada Argentina ainda na juventudeElefrequentou a Academia Naval, ganhando sua graduação em 1951. Também era formado emAdministração de Empresas. Próximo ao Alte Eduardo Emilio Massera, ele atuou comosubsecretário do Ministério da Operação Informação Pública durante o governo de facto lideradoJorge Rafael Videla.

Em abril de 1982, o próprio Büsser foi responsável pela tarefa mais importante de sua vida militar, a denominada Rosario OperaçãoEm 2 de abrilno comando do terceiro batalhão de infantariamarinha, desembarcaram nas Malvinas e obteve a rendição do governador britânico nas ilhas,Rex Hunt.

Anos mais tarde, Büsser disse ao jornal La Nacion que o objetivo da operação, incluindomergulhadores táticos e centenas de fuzileiros navais, era a rendição britânica, sem causarvítimas militares ou civis .Esse objetivo militar foi atingido no lado britânico, onde não houverammortes pela operação. No entanto, a resposta militar das forças britânicas que protegiam as ilhas, no momento do desembarque ocorreu a morte de um militar argentino, o tenente-comandantePeter Giacchino.

A rendição de Hunt deu início a breve tomada das ilhas pelo governo argentino, que durou até a derrota militar de 14 de junho de 1982.

"Creio que a decisão de recuperar as Malvinas e as Georgias foi corretamente adotado pelo governo argentino. Se posteriormente cometemos erros de execução e se perdemos o enfrentamento militar, isso não tira o valor da mensagem que a Argentina sempre enviou ao governo britânico sobre nossa determinação de recuperar as ilhas", afirmou Büsser faz alguns anos.

Logo após a guerra, Büsser assumiu  como chefe do Estado Maior Conjunto, cargo que ocupo até a chegada do governo democrático de Raúl Alfonsín. Foi colaborador do jornal  La Nacion.

Em 2009 foi preso por sua suposta participação nas violações dos direitos humanos durante a ditadura. Ainda que não condenado, se dispôs à sua prisão domiciliar por sua avançada idade. Faleceu de um infarto aos 84 anos.
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Aviação brasileira de caça a caminho da modernização

A Força Aérea Brasileira (FAB), a exemplo do Exército e da Marinha, também será contemplada com investimentos do Governo federal para ampliação e modernização de seus mecanismos de defesa. Um dos projetos e que deve consumir mais de R$ 10 bilhões prevê a compra  de novos aviões de caça, que  substituirão outras aeronaves, principalmente os Mirage 2000.

No Livro Branco de Defesa Nacional, documento do Ministério da Defesa, são apresentadas as principais ações do Estado na defesa do País, bem como os desafios para as próximas décadas. No livro estão previstos para a FAB investimentos na gestão organizacional e operacional, capacidade operacional, controle do espaço aéreo, capacitação operacional e científico-tecnológica, indústria aeroespacial, desenvolvimento de engenhos aeroespaciais, modernização dos sistemas  de formação de recursos humanos e apoio aos militares  e civis do Comando da Aeronáutica (Comaer).

De acordo com as informações do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica ao Correio do Estado, o planejamento preocupa-se em qualificar e dimensionar a força para o cumprimento da missão. O planejamento estratégico tem um horizonte temporal de vinte anos. A meta é aprimorar o pessoal e acompanhar a evolução tecnológica mundial. Para definição destas prioridades, o Alto-Comando da Aeronáutica avaliou aspectos como as necessidades de equipamentos, de articulação e de restrições orçamentárias para o cumprimento da missão constitucional.

ANDAMENTO

Alguns projetos prioritários para a Força Aérea já estão em andamento, como a aquisição e recebimento dos helicópteros EC-725, H-60 e AH-2 para a Força Aérea, aeronaves de reabastecimento em voo, aviões de transporte e de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).

Quanto ao Projeto F-X2, que prevê a aquisição de aeronaves de combate de alto desempenho, com transferência de tecnologia, a Força Aérea já fez todos os estudos técnicos, levantamentos e testes. As aeronaves F-18, Gripen e Rafale são as que atendem as necessidades operacionais brasileiras. O relatório final da análise do Comando da Aeronáutica foi entregue ao Ministério da Defesa.

Com relação ao projeto Avião KC-390, com desenvolvimento nacional, o objetivo é  a aquisição do KC-390, novo jato projetado pela Embraer para substituir os aviões C-130 Hércules em missões de transporte e reabastecimento em voo. O voo do primeiro protótipo deve ocorrer até o final de 2014, com o recebimento das primeiras unidades em 2016.

Quanto à compra e operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) ou VANT, duas unidades já foram recebidas e a FAB as empregou em operações Ágata na fronteira sul e na região amazônica, além de colaborar nas ações de segurança durante a Rio + 20, realizada em junho. No tocante aos helicópteros de ataque, nove AH-2 Sabre foram recebidos pela FAB e já estão em operação a partir da Base Aérea de Porto Velho (RO).

Decisão sobre fornecedor deve sair somente no próximo ano

Com uma proposta de investir pelo menos US$ 4 bilhões na aquisição de 36 novos caças, o Governo brasileiro decidiu esperar até meados do próximo ano para uma decisão. A transferência de tecnologia é um dos itens das negociações. Na lista de possíveis fornecedores, como finalistas são a norte-americana Boeing, a francesa Dassault Aviation e a  sueca Saab-BAE.

Num primeiro momento, o Governo brasileiro chegou a anunciar a preferência pelo francês Rafale. Mas, houve recua na escolha, porque os militares da FAB preferem o americano F-18, produzido pela Boeing. Enquanto isso, técnicos da área de densenvolvimento não escondem o desejo pelos suecos Gripen, da Saab

Para o Governo, os termos da partilha de tecnologia serão cruciais para definir o vencedor. Mas, a Boeing ganhou pontos ao anunciar uma série de parcerias com  a Embraer, que está agressivamente ampliando suas  operações de defesa. Em julho, a Embraer disse que a  Boeing irá fornecer sistemas  de armas para o caça Super Tucano, e a empresa dos  EUA também está ajudando  no desenvolvimento do KC-390, um jato de reabastecimento em voo e transporte  militar da Embraer.

Há pressa da FAB numa definição, até mesmo porque a sua frota está se tornando cada vez mais obsoleta e cara de manter. Além disso, o Brasil está sob pressão para melhorar sua capacidade defensiva como parte dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. (TG)   
 
Projetos também beneficiarão a FAB de MS

O Comando da Aeronáutica, em Brasília, sinaliza que Mato Grosso do Sul e região, especialmente em decorrência de suas características fronteiriças com a Bolívia e Paraguai, também devem ser beneficiados com o reequipamento e modernização da FAB.

A assessoria da Aeronáutica confirma que há previsão de implantação de novas aeronaves e, inclusive, a transferência de esquadrões de aviação para a Base Aérea de Campo Grande (BACG).

Esquadrões

Apesar de ainda não haver informações detalhadas de como se dará o fortalecimento da unidade da Capital, há três anos, aproximadamente, quando de sua passagem por Campo Grande, por ocasião de um torneio de aviação de caça, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Junito Saito, demonstrou interesse na instalação de mais três esquadrões na  Base Aérea da Capital, como um esquadrão de VANT, um esquadrão de caças de alta performance e um esquadrão  de comunicação e controle. Hoje, os dois primeiros veículos aéreos não tripulados recebidos pela Força Aérea estão alocados no Esquadrão Hórus, da Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul.

Ainda de acordo com a Aeronáutica, entre os seus projetos para execução nos próximos anos estão a adequação de bases aéreas e ampliação de pistas alternativas, fusão e distribuição de organizações, logísticas e transferência de unidades aéreas para as regiões Norte e Centro-Oeste. (Correio do Estado - MS)
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domingo, 30 de setembro de 2012

Drone turco despenhou-se no voo de teste


O drone experimental turco Anka (Fénix) despenhou-se durante o vôo de teste. Este, é o primeiro projeto de drone considerado exclusivamente turco.

A massa de decolagem, de aparelho, é de 1,5 toneladas e a da carga útil é de 250 kg. O Anka pode voar em altitudes até 9100 m, estando no ar 24 horas. A envergadura das asas é de 17,3 m.
O aparelho efetuou seu primeiro vôo de exibição no verão de 2010. O projeto Anka é avaliado em $107 milhões
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