sábado, 22 de setembro de 2012

6 lições de carreira de um curso de sobrevivência na selva


Por mais incrível que pareça, preparar armadilhas, acender e manter uma fogueira e até usar a bússola trazem competências úteis para os mais diferentes profissionais

Camila Pati

São Paulo – Um treinamento de sobrevivência na floresta pode fazer mais pela carreira de quem participa dele do que apenas ensinar a preparar armadilhas, usar a bússola, acender uma fogueira ou ainda dar noções de primeiros socorros e controle de incêndios.
Os benefícios ultrapassam as questões práticas da selva as habilidades conquistadas podem ser utilizadas no - não menos selvagem - ambiente corporativo.
É o que garante o empresário Salmeron Cardoso, diretor do Centro Educacional de Aviação no Brasil (CEAB), que oferece o treinamento, uma exigência da ANAC para a formação de pilotos e comissários de voo.
Confira algumas competências que você pode adquirir depois de uma temporada de treinamento de sobrevivência na selva:
1. Observação
Uma das primeiras instruções do curso é a de primeiros socorros. Para saber o que e como fazer, as primeiras medidas são “ver, sentir e ou ouvir”. Apenas depois destas três ações, é que o socorro começa. Ou seja, antes de agir é preciso observar quem está ferido.
No mundo dos negócios, a observação também é fundamental, sobretudo antes da tomada de decisões. “É importante que a pessoa tenha consciência do ato que está praticando”, diz Cardoso.
Manter os olhos bem abertos ao que se passa a sua volta também é uma das dicas fundamentais para quem começa um novo desafio profissional, na opinião da diretora de negócios da consultoria LHH/DBM, Irene Azevedo. Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim, dá o mesmo conselho aos novatos em uma empresa: “observe mais do que fale”.
2. Direção de carreira
Saber utilizar corretamente a bússola pode certamente tirar você de uma floresta perigosa e cheia de predadores. O aparelho é essencial para saber a direção a seguir.
Isso mesmo, só a direção. Esqueça a riqueza de detalhes e as mil e uma possibilidades de rota que um GPS apresenta. “A bússola me dá o norte, mas não me dá o caminho”, diz Cardoso.
Ter uma direção, um foco também é essencial na carreira. “Mas o caminho para chegar lá é você que escolhe”, lembra o empresário. Passar por um processo de coaching pode ajudar profissionais a encontrarem a direção mais adequada para a carreira e a partir daí estabelecer qual a melhor rota para chegar até lá.
3. Multiplicar competências para atuar em várias frentes
Conseguir alimento é uma das principais preocupações e também uma dificuldade na selva. No curso de sobrevivência, os alunos aprendem a montar diversos tipos de armadilhas para capturar presas. Para aumentar as chances de sucesso, várias e diferentes serão montadas. “Cada tipo de animal demanda uma armadilha diferente”, diz Cardoso.
Um bom profissional sabe que, para se dar bem na carreira, precisa ser versátil e desenvolver múltiplas competências para conseguir atuar em várias frentes e atingir resultados. Um exemplo disso são as expertises exigidas de um CFO, hoje em dia.
Segundo Maísa Maion, diretora da FESA, se o diretor financeiro tradicional do setor infraestrutura tinha a expertise voltada para a área de tesouraria, de investimentos, planejamento financeiro e estratégico, hoje em dia, é também preciso, além disso, se destacar no setor de captação financeira e de análise de investimentos.
Por isso, muitas vezes a FESA tem ido buscar profissionais que atuam em outros setores, como o mercado financeiro, para conseguir suprir essa multidisciplinaridade que função exige atualmente.
Imagem4. Trabalho em equipe e motivação
Quase todas práticas de um curso de sobrevivência na selva exigem a capacidade de trabalho em grupo. O combate a um incêndio é um exemplo. Os alunos apagam o fogo em grupo de 8 a 10 pessoas, usando extintores com diferentes substâncias - água, dióxido de carbono e pó químico. “É uma ação coordenada por uma liderança e foco no resultado”, explica Cardoso.
Fazer e manter uma fogueira também exige a mobilização de várias pessoas e é outro exemplo. “Uma pessoa acende a fogueira e equipes se revezam para mantê-la”, explica Cardoso.
De acordo com ele, esse exercício trabalha a motivação da equipe. “Um passa o bastão para o outro e existe um comprometimento. Cada um quer fazer o seu melhor pensando no próximo grupo que vier”, diz.
No mundo dos negócios, não é diferente. Não tem segredo: ser colaborativo e atuar bem em grupo são a chave para subir na carreira. “Um trabalho coeso de uma equipe motivada e bem liderada pode ter a excelência como resultado”, diz Cardoso.
5. Liderança
De mãos dadas, o grupo de alunos do curso de sobrevivência atravessa um local tomado pela fumaça. Não é possível enxergar nada. Sem saber para onde ir cada um precisa confiar a direção dada pelo companheiro à frente. “Em fila, um orienta o outro, ou seja, todo mundo se descobre precisando liderar um colega”, diz Cardoso.
Segundo ele, o peso da liderança apavora muitos alunos. “Tem gente que chora quando percebe a responsabilidade que é. Nem todos são líderes natos”, explica.
Gerenciamento de equipe e liderança são competências cada vez mais raras no mercado global, de acordo com uma pesquisa feita pela Hays com recrutadores em mais de 30 países. Segundo o levantamento, a falta de preparo e maturidade é o ponto fraco de chefes, que a cada ano são mais jovens.
6. Evitar ação por impulso
Quem passar por um curso desse tipo vai ouvir a sigla: ESAON. São as iniciais de: estacionar, sentar, alimentar, orientar e navegar. Os verbos em questão são as atitudes mais indicadas para quem está perdido na selva.
Ou seja, a primeira coisa a se fazer é parar, sentar – para se acalmar – se alimentar – para continuar com suas funções vitais plenas – procurar saber onde está, passar informações a quem estiver com ele (orientar) e, só então, seguir em frente – navegar.
O nervosismo não pode ser o pano de fundo para nenhuma atitude. Isso vale para a floresta e para a vida profissional em geral. “Decisões tomadas por impulso têm um índice de erro muito mais alto”, lembra Cardoso.
Em situações de crise, quando a pressão aumenta no trabalho, e o nível de estresse vai às alturas, lembrar-se da sigla ESAON pode ser essencial para que o raciocínio não seja prejudicado pelo calor do ambiente. Pare, respire, tome uma água, coma alguma coisa, busque se orientar sobre a situação e só então prossiga
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Embraer quer operar segurança aérea de toda a África Subsaariana


Waterkloof (África do Sul), 21 set (EFE).- A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, quer operar os sistemas de controle aéreo além da fronteira de toda a região da África Subsaaariana, assegurou nesta sexta-feira à Agência Efe a empresa. Fontes da direção de vendas da Embraer para a África Subsaariana falaram dos planos da empresa na "Africa Aerospace and Defence 2012" (AAD 2012), a feira aeronáutica e de defesa mais importante do continente, realizada na base militar aérea sul-africana de Waterkloof, perto de Pretória A Embraer em associação com a ATECH, companhia brasileira de controle de tráfego aéreo, e outras organizações especializadas em sistemas de radar e segurança, estão mantendo contatos com os diferentes Governos da região para administrar seus espaços aéreos em matéria de defesa. "Estão sendo mantidos contatos de primeiro nível, com o apoio do Governo brasileiro, e nossa aspiração é chegar a todos os países da região, respeitando certamente as restrições das Nações Unidas em relação a armamento para determinados países", disse à Efe um alto diretor da empresa, que pediu para permanecer no anonimato, porque não está autorizado a falar com a imprensa.
Trata-se de um sistema de radares e controle de tráfego aéreo que se complementa com o desdobramento de aeronaves EMB 145 AEW&C de vigilância e inteligência, e aviões de combate Super Tucano, todos eles fabricados pela Embraer. O modelo é similar ao que o Governo brasileiro usa com sucesso para a vigilância da floresta Amazônica, tanto no que se refere à proteção de seu espaço aéreo, como o controle de atividades em terra, explicou à Efe o representante da companhia. O projeto deve ser realizado em associação com empresas locais e com a criação de um centro de treinamento para os futuros controladores do sistema. Estes contratos podem representar receitas milionárias para a companhia brasileira, ressaltou o diretor da Embraer durante o terceiro dia da AAD 2012, realizada até domingo. A pirataria, o tráfico de drogas e pessoas, além da caça ilegal e a atividade de grupos armados, são os principais desafios de defesa na região. Seis empresas brasileiras estiveram presentes no pavilhão do Brasil na AAD 2012, uma mostra da importância do mercado africano para a indústria de defesa do Brasil, disse o almirante Carlos Afonso Pierantoni, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Indústrias de Segurança e Defesa (Abimde). Segundo a Abimde, o mercado de defesa da África é de US$ 1 bilhão, 10% do cômputo global, e cresce a um ritmo de 5% anual.
A empresa brasileira aeroespacial Friuli anunciou hoje o começo em breve de um projeto de colaboração com a firma sul-africana Realtech para a construção de mísseis para o avião de combate Super Tucano, que serão fornecidos ao Exército peruano. Alexandre Correa, diretor internacional de negócios da Friuli, que participa da feira africana, explicou à Efe que o contrato se materializará nas próximas semanas, e a fabricação poderia começar em um prazo de três meses. A AAD 2012 foi inaugurada na quarta-feira passada com a presença de 350 expositores, 40% deles estrangeiros, e 13 pavilhões nacionais. A feira terminou hoje seus dias dedicados ao comércio, mas continuará aberta ao público todo o fim de semana para acolher exibições aéreas.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Projeto estratégico Guarani: VBR-MR 8x8


Dando continuidade ao Projeto Estratégico Guarani, o Exército Brasileiro decidiu desenvolver a Viatura Blindada de Reconhecimento Média de Rodas (VBR-MR), integrante da nova família de Blindados Médios de Rodas, tendo como base uma plataforma 8x8.
 
O projeto conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e o desenvolvimento da versão VBR-MR 8x8 oferece uma flexibilidade notavelmente maior para a implementação de sistemas de armas e de funcionalidades previstas nos Requisitos Operacionais Básicos (ROB) e Requisitos Técnicos Básicos (RTB) desse tipo de viatura.
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Chegada do NaPaOc Amazonas ao Brasil


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Índia testa novo míssil balístico


Na Índia foi testado um novo tipo de mísseis balísticos. O lançamento do Agni-4, capaz de portar cargas nucleares e aniquilar alvos à distância de 4 mil quilômetros, decorreu sem incidentes.

À primeira vista, o fato poderia ter sido qualificado como mais uma espiral da corrida armamentista com o Paquistão. Estacadas de mísseis balísticos e de cruzeiro encontram-se instaladas ao longo da fronteira entre os dois países. Todavia, peritos opinam que o Paquistão deixou de ser o principal adversário indiano. Segundo frisou o politólogo Stanislav Tarassov, na etapa presente, a Índia está examinando outras ameaças.
"O problema deve ser analisado sob um prisma mais amplo, dentro do triângulo Índia-Paquistão-China. É amplamente sabido que a Índia e o Paquistão são países possuidores de armas nucleares. Sabe-se que entre eles surgem disputas e até conflitos armados. No entanto, seria incorreto encarar os testes recentes de mísseis indianos apenas na sua vertente paquistanesa. É que a China se transformou, de fato, em segunda grande potência mundial, expandindo cada vez mais a sua influência geopolítica. Em termos concretos, fez afastar as posições do Ocidente no Paquistão".
Sendo um jogador mundial de peso, a China possui um forte potencial militar que não deixa de inquietar os seus vizinhos, inclusive a Rússia. Em opinião do diretor do Instituto de Pesquisas Político-Militares, Alexander Khramtchikhin, a alteração de preferências e objetivos militares da Índia corresponde aos interesses da Rússia.
"Saudamos a criação de novos mísseis indianos, porque não pensamos que eles se tornem um adversário nosso. Índia continua sendo o nosso aliado nem tanto contra o Paquistão, mas sim contra a China, em maior grau. Portanto, creio que o principal objetivo dos testes seja a China e não o Paquistão".
Além disso, a Índia continua a ser um potencial aliado e o maior consumidor de tecnologias militares russas, constata o investigador sênior do Centro de Segurança Internacional junto da Academia Nacional de Ciências, Piotr Topychkanov.
"Acho que os novos mísseis testados pela Índia não representem ameaça para a Rússia. Os dois países não têm contradições na área de política externa. Quanto aos mísseis nucleares, ai, as nossas tecnologias não se usam oficialmente, embora em outras modalidades militares a Rússia tenha desempenhado um papel importante".
Em resumo, estamos perante uma situação interessante. Há duas semanas, os ministros da Defesa da Índia e da China regozijaram-se pela aproximação na esfera militar e de segurança. Mas, passado pouco tempo, a Índia lançou um míssil capaz de destruir qualquer alvo no território chinês. Não se exclui a hipótese de que, deste jeito, Deli resolveu também testar a confiança de Pequim que, pelos vistos, não tardará a reagir
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Complexo de mísseis Bal acerta alvo a uma distância de até 100 km


O novo sistema costeiro de mísseis Bal acertou num alvo que se encontrava a uma distância de até 100 quilômetros no decorrer dos exercícios estratégicos de quartel e equipe Cáucaso-2012, informou na quinta-feira o serviço de imprensa do Distrito Militar Sul.

O complexo costeiro de mísseis Bal entrou em serviço da Flotilha do Mar Cáspio no final de 2011. O complexo é capaz de atingir alvos a uma distância de até 120 km, a qualquer hora do dia ou noite, e em quaisquer condições meteorológicas. O complexo leva 10 minutos para ser preparado para combate. Seu alcance de movimento autônomo é de 850 km. As munições são 64 mísseis com capacidade de disparar 32 unidades de uma vez.
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Robô-cobra' é nova aposta para tratar câncer


Uma "cobra" de 30cm se move pelo corpo de um homem deitado em uma maca, avançando pelo seu fígado. Ela para, "fareja" um ponto à sua esquerda e vira à direita.
A 'cobra mecânica' é uma entre várias tecnologias de combate ao câncer que estão sendo desenvolvidas - OC Robotics
OC Robotics
A 'cobra mecânica' é uma entre várias tecnologias de combate ao câncer que estão sendo desenvolvidas
Trata-se de um robô médico, guiado por um cirurgião experiente e criado para alcançar pontos do corpo que os médicos só conseguiriam ver durante um procedimento cirúrgico invasivo.
Por enquanto, o equipamento é apenas um protótipo e não foi usado em pacientes reais - apenas em laboratório. Mas seus criadores britânicos dizem que, quando o aparelho estiver pronto e aprovado, será uma arma da medicina para encontrar e remover tumores.
A "cobra mecânica" é uma entre várias tecnologias de combate ao câncer que estão sendo apresentadas nesta semana na Conferência de Engenharia Oncológica da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha.
A maioria dos equipamentos exibidos ainda está em fase inicial de desenvolvimento, mas Safia Danovi, representante da organização Cancer Research UK, lembra que pesquisas em inovações são extremamente importantes no combate ao câncer.
"Novas tecnologias que façam as cirurgias mais precisas e eficientes são fundamentais", diz ela. "Graças a pesquisas, inovações como cirurgias por pequenas incisões e a robótica estão mudando as perspectivas para os pacientes de câncer, e essa tendência precisa continuar."
Orifícios ou incisões. O câncer causa 13% das mortes anuais registradas no mundo, aponta a Organização Mundial da Saúde. Ainda que alguns tratamentos usem técnicas não invasivas, os médicos muitas vezes necessitam adotar procedimentos cirúrgicos de risco.
Os "robôs-cobra", por sua vez, são tão minimamente invasivos quanto possível dentro da tecnologia atual. Eles usam orifícios do corpo ou incisões locais como pontos de entrada, explica Rob Buckingham, diretor-gerente da OC Robotics, empresa de Bristol (Inglaterra) responsável pelos equipamentos.
O aparelho permite que o cirurgião observe e "sinta" o corpo do paciente, usando câmeras e dispositivos ultrassensíveis. Com isso, pode complementar um sistema de cirurgia robótica em uso há uma década: o sistema Da Vinci, desenvolvido nos EUA, que é um robô com quatro braços equipados com pinças.
Ainda que o equipamento não realize a cirurgia de forma autônoma, ele permite que os médicos realizem cirurgias complexas de forma menos invasiva e mais precisa.
O Da Vinci é controlado por um cirurgião, através de pedais e alavancas.
Apesar do alto custo (US$ 2,2 milhões, ou R$ 4,4 milhões) do sistema Da Vinci, ele já é adotado por diversos hospitais no mundo.
Outra opção é um longo e fino braço mecânico chamado Mirosurge, desenvolvido pelo centro espacial alemão DLR. Também é um protótipo, mas engenheiros da DLR defendem que ele é mais versátil que o sistema Da Vinci.
"Ele tem sensores que impedem que diferentes braços mecânicos se choquem (durante um procedimento)", diz Sophie Lantermann, da DLR, agregando que os custos do Mirosurge também são menores.
Remoção do tumor. Um dos desafios no combate ao câncer é garantir que, na cirurgia, todo o tumor seja removido. Para tal, os cirurgiões precisam saber exatamente onde o tumor acaba, tarefa nem sempre fácil.
Na Universidade de Berna, na Suíça, cientistas têm injetado um medicamento no corpo do paciente que, uma vez que alcança o tumor, torna-se incandescente perante a luz.
Essa tecnologia de imagem também é aplicada a instrumentos usados para "navegar" pelo corpo, da mesma forma que um GPS ajuda a encontrar um caminho.
"A ideia é controlar os instrumentos cirúrgicos para que um cirurgião possa ver, pela tela do computador, como esses instrumentos se movem pelo corpo", explica Stefan Weber, do centro ARTORG de Pesquisas de Engenharia Biomédica na Universidade de Berna.
"Se você observa o fígado, por exemplo, verá que é um órgão homogêneo de cor vermelha e marrom. Mas para ver onde estão os tumores, fazemos uma tomografia do paciente, um modelo 3D do órgão e dos vasos sanguíneos e nesse modelo conseguimos enxergar o tumor, para dizer ao cirurgião onde ele deve operar."
Weber conta que essa detecção dos vasos sanguíneos, que alinha o modelo com a anatomia do paciente, e a precisão do procedimento "é algo que os computadores não eram capazes de fazer há cinco anos".
Uma técnica semelhante está sendo desenvolvida na Holanda. Mas Rob Buckingham, da OC Robotics, explica que um dos principais objetivos da conferência oncológica de Leeds é fazer com que todas essas tecnologias trabalhem em conjunto.
"Se começamos a combinar, por exemplo, nosso 'robô-cobra' - para alcançar partes traseiras dos órgãos do corpo - com sensores que podem identificar um alvo, pode haver benefícios clínicos", diz ele.
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