segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cosmonautas russos passeiam pelo espaço

Os cosmonautas russos da Estação Espacial Internacional, Gennady Padalka e Yuri Malenchenko, realizaram nesta segunda-feira, 20, um passeio pelo espaço com mais de seis horas de duração. Entre outras tarefas, eles fizeram o lançamento manual do microssatélite científico Esfera e instalaram painéis antimeteoritos adicionais em um dos módulos da ISS.
segurança nacional blog

Submarino nuclear Yuri Dolgoruky será incorporado à Marinha russa em setembro


Um representante da empresa naval United Shipbuilding Corporation, a Corporação Unida de Construção de Navios (USC), informou à agência de notícias Itar-Tass que, em meados de setembro, o submarino nuclear Yuri Dolgoruky será entregue à marinha russa. Resta apenas estabelecer a data exata da entrega da embarcação, mas, segundo o armador, esta questão será definida nos próximos dias.
A United Shipbuilding Corporation construiu o Yuri Dolgoruky com base nas especificações estabelecidas pela Marinha russa para que ele integre o Projeto 995 A Borei, sistema que classifica os submarinos tecnicamente habilitados a transportar em seu arsenal os mísseis Bulava. O estaleiro Sevmash, que integra a USC começou a construir o Yuri Dolgoruky em 1996. Posteriormente, foi a vez de outros dois submarinos nucleares do Projeto 995 A Borei, o Alexander Nevsky, em 2004, e o Vladimir Monomakh, em 2006.
O Alexander Nevsky já está passando por testes de mar e também poderá ser entregue à Marinha russa este ano. Quanto ao Vladimir Monomakh, deverá ser entregue em 2013 ou em 2014. Quando estes navios estiverem totalmente a serviço da Marinha russa, cada um deles transportará, pelo menos, 20 mísseis nucleares Bulavá. Os testes de lançamento destes artefatos são feitos em regiões remotas do Extremo Oriente russo, próximos à Península de Kamtchatka.
diario darussia.segurança nacional blog

PAK FA Cautela Manobra lutador

 Luiz Carlos Azedo RussosA fabricante russa Sukhoi prepara uma proposta para uma eventual terceira concorrência para compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB), já chamada de FX-3. Oferecerá o modelo T-50 PAK-FA, desenvolvido em parceria com a Índia. O Programa FX-2 expira no fim do ano...  Correio Braziliense  segurança nacional blog

Type 26 - MoD apresenta o último projeto da nova geração de navios de guerra da Royal Navy


O Ministério da Defesa Inglaterra divulgou as imagens que mostram a especificação básica do Navio de Combate Global do Tipo 26 (Type26 Global Combat Ship), um marco na trajetória do desenvolvimento deste programa, que deverá sustentar milhares de empregos na indústria de construção de navios.

Previsto para entrar em serviço após 2020, o novo navio com múltiplos empregos será utilizado mundialmente pela Real Marinha Britânica em operações de combate e antipirataria, bem como em missões de ajuda humanitária.

Desde 2010, o MoD vem trabalhando com a BAE Systems, para determinar as funções básicas do navio e o projeto de sua linha de base. Agora, com o programa endossado, é possível passar para uma nova etapa da fase de avaliação, quando serão estudadas as especificações detalhadas do navio.
Deslocando cerca de 5.400 toneladas, o T26 GCS terá em torno de 148 m de comprimento (o equivalente a aproximadamente 15 ônibus), será um dos mais avançados da frota britânica e deverá incluir:
•    Silos verticais de mísseis, capazes de alojar vários tipos diferentes de armas;
•    Um canhão de calibre médio;
•    Um hangar para acomodar um helicóptero Merlin ou Wildcat, além de um espaço flexível para veículos aéreos, de superfície e submarinos não-tripulados, ou para outras embarcações;
•    Os mais avançados sensores disponíveis na frota.

O T26 GCS é um dos vários projetos — entre eles o porta-aviões da Classe Queen Elizabeth — que verão a indústria de construção de navios do Reino Unido fornecer equipamentos de classe mundial à Marinha Britânica.

De acordo com o Ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologias de Defesa, Peter Luff: “Por décadas, o Navio de Combate Global do Tipo 26 formará a espinha dorsal da Marinha Britânica.  Segundo seu projeto, apresentará uma capacidade de adaptação e de fácil modernização, para reagir a ameaças à medida que estas evoluem”.

“Tenho o prazer de saber que o programa recebeu o endosso do comitê de aprovação de investimentos.  A construção destes navios gerará milhares de empregos especializados, em todo o Reino Unido, contribuindo para o sustento de uma indústria de navios de guerra de superfície”, completou.

Segundo o Almirante Sir Mark Stanhope: “O navio de guerra T26 GCS terá múltiplos empregos, podendo ser usado mundialmente em operações conjuntas e multinacionais, em toda uma gama de atividades bélicas, incluindo complexas operações de combate, operações de segurança marítima, como combate à pirataria, bem como operações de ajuda humanitária. O T26 Será capaz de operar independentemente por longos períodos ou como parte de um grupo de tarefa e desempenhará um papel preponderante na defesa deste país, por muitos anos”.

Notas:

1.    A fase de avaliação do T26 GCS deverá estar concluída aproximadamente em meados desta década, quando a principal decisão de investimento será tomada.  Neste momento, será confirmado o orçamento e serão feitas as encomendas.  Atualmente, o ministério trabalha com a hipótese de encomendar a construção de 13 embarcações.  No entanto, o número de navios a serem construídos somente será confirmado, depois que a decisão principal de investimento for tomada.

2.    O programa do T26 GCS oferece oportunidades para o estabelecimento de parcerias internacionais com outros países. Aos países parceiros será oferecida uma parceria de longo prazo com a Marinha Britânica e com a indústria de construção de navios do Reino Unido e com sua indústria geral de defesa.

Sobre a BAE Systems

A BAE Systems é uma empresa global que atua nos segmentos de segurança, defesa, e aeroespacial com aproximadamente 94.000 funcionários em todo o mundo. A companhia fornece uma linha completa de produtos e serviços para forças aéreas, terrestres e navais, bem como soluções avançadas em eletrônica, segurança, tecnologia da informação e serviços de suporte a clientes. Em 2011, a BAE Systems alcançou vendas no valor de £19.2 bilhões, cerca de US$ 30.7 bilhões.

No Brasil, a BAE Systems está presente desde os anos 70, por meio de sua predecessora a VT Shipbuilding. Atualmente, a empresa mantém um escritório em Brasília (DF), que dá suporte às Forças Armadas, no que diz respeito a equipamentos como canhões navais, radares, veículos blindados, controles de voo para aeronaves, entre outros; e que busca estabelecer parcerias mutuamente benéficas, por meio da transferência de tecnologia, com os setores de segurança e defesa brasileiros.
defesa net segurança nacional blog

Foguete russo coloca em órbita satélite americano de telecomunicações

MOSCOU - Um foguete russo-ucraniano colocou em órbita neste domingo um satélite americano que prestará serviços de telecomunicações à América Latina, anunciou a empresa.

"Às 11h25 (hora de Moscou; 04h25 de Brasília), o satélite Intelsat-21 se separou do foguete Zenit-3SL", indicou a empresa, de acordo com a agência ITAR-TASS.

O lançamento, inicialmente previsto para o dia 15 de agosto, foi adiado em várias ocasiões por problemas técnicos.

O foguete foi lançado de uma plataforma inaugurada em 1999 no Oceano Pacífico. Esta plataforma pertence à Sea Launch, uma empresa criada em 1995 pela russa RSC-Energuia, pelas ucranianas Yuzhnoye SDO e PO Yuzhmash, pela norte-americana Boeing Commercial Space Company e pela norueguesa Kvaerner.
segurança nacional blog

domingo, 19 de agosto de 2012

Brasil no programa PAK FA caso o Brasil opte por um FX 3

Fidae 2010: Para Alexander Formin as portas estão abertas para o Brasil no programa PAK FA caso o Brasil opte por um FX 3Falando em português claro, em entrevista coletiva, o chefe da delegação Russa, Alexander Fomin Vice-Diretor da Agência Federal de Cooperação técnico militar Russa, detalhou que as portas estão abertas ao Brasil caso queira participar no desenvolvimento do caça de 5ª Geração PAK FA /FGFA.

Formim destacou as parcerias Russo Brasileiras no setor de defesa especialmente quanto a aquisição de mísseis terra-ar Igla. Fez considerações sobre os recentes contratos de aquisição dos helicópteros AH-02, Sabre ( Mil Mi-35) bem como da oferta de outros modelos de transporte, realçou a importância do Brasil como “abridor” de mercados para os modelos e ainda teceu considerações sobre programas futuros.

Destacou que apesar do Brasil contar com uma indústria capacitada a desenvolver suas armas pessoais bem como veículos blindados de transporte de tropas e carros de combate, a Federação Russa poderia trabalhar juntamente, dando suporte técnico e mesmo oferecendo suas soluções as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.

Formin destacou ainda a participação da Sukhoi nas duas concorrências do programa FX e quando indagado sobre as perspectivas de colaboração entre Brasil eRússia, foi direto e arriscou a “Sonhar”, chegando a afirmar que numa eventual hipótese do programa FX2 ser cancelado a Rosoboronexport certamente ofereceria o seu mais novo programa o PAK FA FGFA, caso a FAB se enveredasse por mais um FX 3.

“Lidamos com a proposta deste projeto… estamos prontos não só para transferir as tecnologias mas sim construir juntos o avião da quinta geração. Não só transferir a tecnologia de montagem das peças sobressalentes, mas sim desenhar e fabricar juntos o caça de 5ª geração“.

Desempenhando bem o seu papel Formin foi diplomático ao falar em português e cortês respondendo a todos os questionamentos da mídia de forma clara e objetiva.sim o brasil.tem-
que tomar uma atitude esta e a grande oportunidade do caça 5 GeraçÃO PAK FA-FGA
segurança nacional blog

Novo míssil de cruzeiro estratégico à vista


O último fim de semana foi marcado pelas pomposas atividades comemorativas do centenário da FAR (Força Aérea Russa).

As principais atividades aconteceram no aeroporto de Jukóvski, nos arredores de Moscou, onde mais de cem aeronaves sobrevoaram o local e emocionaram o público.

Mas, dentre os produtos exibidos no show aéreo de Jukóvski, podemos citar como novos apenas o bombardeiro estratégico modernizado Tu-160, o caça de quinta geração T-50, o bombardeiro tático Su-34, as versões modificadas dos aviões de caça Su-35 e Mig-35, o avião de treino Yak-130 e os helicópteros Mi-28N e Ka-52.

Mesmo assim, o comandante da FAR, Víktor Bôndarev, prometeu que até o final deste ano a FAR receberá mais de 180 aviões e helicópteros novos.

Veículos aéreos em si não são armas. Sua missão é transportar armas: mísseis, bombas, projéteis. Como esse problema pode ser resolvido? Só com a construção de mísseis capazes de percorrer uma distância de mais de 400 a 500 km (zona de ação da defesa antiaérea) a uma velocidade subsônica, supersônica ou hipersônica.

A FAR possui mísseis com tais características, entre os quais dois de cruzeiro X-55 e X-555, desenvolvidos no centro de pesquisa de Raduga, na região federativa de Moscou.

O primeiro pode transportar uma ogiva nuclear, e o segundo, munição convencional. Ambos têm alcance de 3.000 km, assim como os mísseis norte-americanos AGM-86 e AGM-129 Tomahawk, e são equipados com um sistema de orientação autônoma que pode ajustar a trajetória de acordo com o mapa em seu computador de bordo. Além disso, eles podem desviar de mísseis interceptores.

O míssil X-555 possui sistemas de correção óptico-eletrônica de trajetória e localização por satélite.

Se o X-55 tem um coeficiente de desvio do centro do alvo de 100 m (que para ogivas nucleares não tem importância), no caso do X-555, que  utiliza ogivas explosivas e de fragmentação com um peso de 350 a 400 kg, o desvio é de 20 m. Traduzindo, o alvo é atingido com garantia.

No entanto, até mísseis de cruzeiro estratégicos tão precisos deixam de atender à crescente demanda das forças armadas.

O primeiro vice-ministro da Defesa, Aleksandr Sukhorúkov, deu a entender, em uma coletiva recente em Moscou, que um novo míssil estratégico de longo alcance está sendo construído.

Sukhorúkov não adiantou, porém, detalhes ou especificações técnicas do novo projétil. Tampouco está a imprensa russaa par do assunto.

Sabe-se apenas que o centro de pesquisa e desenvolvimento Raduga tentou, no final dos anos 1980, construir um míssil estratégico hipersônico.

Seu par civil, o Burlak, destinado a estudos do espaço transatmosférico, foi construído sob a direção do engenheiro Ígor Seleznev, autor do X-55.

Todavia, o colapso da URSS e a falta de financiamento no início dos anos 1990 não permitiram levar a obra até o fim. E agora, os projetos adiados na década de 1990 podem estar sendo retomados pelos engenheiros.

Um dos projetos é o de mísseis X-101 e X-102, capazes de transportar uma ogiva nuclear, com potência de 180 e 200 quilotons, respectivamente, e ogiva convencional.

Ambos deveriam ter alcance de 5.500 km. Visando tal objetivo, os autores do projeto planejavam aumentar seu peso para cerca de 700 ou 800 kg. O peso da ogiva transportada deveria permanecer o mesmo, entre 400 e 410 kg.

Com o tempo, a concepção mudou, os dois mísseis ganharam novo propulsor e um novo sistema de navegação, o que permitiu aumentar sua velocidade máxima para algo em torno de 950 a 970 quilômetros por hora.

Em 2010, na imprensa circulou a notícia de que o míssil X-101 tinha chances de entrar em produção e ser entregue à aviação de longo alcance.

No entanto, os compartimentos do bombardeiro Tu-95MS não eram adequados para acomodar o novo míssil. Por isso, como se podia ver nas fotos do Tu-95MS divulgadas na época pela internet, os mísseis eram transportados sob as asas, dois em cada lado da fuselagem (um total, portanto, de oito mísseis).

Agora o Tu-95MS aloja seis mísseis X-55/555 nos compartimentos dentro da fuselagem. Quanto ao Tu-160, segundo informações disponíveis, a capacidade de seus compartimentos e lançadores lhe permitem levar até doze mísseis.

Na primavera passada, o ministro da Defesa, Anatóli Serdiukov, declarou que um novo míssil de cruzeiro estratégico projetado para ser lançado por aviões de bombardeio já foi entregue à FAR.

Talvez um número restrito desses mísseis tenha sido mesmo enviado à aviação estratégica para testes. Mas vamos esperar para ver quão certas são nossas suposições. 
segurança nacional blog