quinta-feira, 19 de julho de 2012

Indra fornecerá sistemas de comunicação por satélite para o Ministério da Defesa do Brasil


Com isso, a companhia reforça sua posição como principal fornecedor de sistemas de comunicações por satélite para o Ministério da Defesa brasileiro

A Indra proverá sistemas de comunicações por satélite de desdobramento rápido para as Forças Armadas brasileiras. O contrato foi ganho por meio de concurso internacional no qual concorreram as principais companhias do setor. O valor de mercado aproximado destes sistemas encontra-se em torno de 5 M USD.
Este novo projeto consolida a Indra como o principal fornecedor de terminais de satélite do Ministério da Defesa brasileiro.
A companhia entregará concretamente sistemas de comunicações por satélite Fly Away. Estes equipamentos são caracterizados por serem rápidos, facilmente transportáveis, e muitofáceis de montar, apenas desdobrando-os. Esta tecnologia garante para qualquer unidade do Exército brasileiro a capacidade de estabelecer um link de comunicações por satélite seguro desde os locais mais remotos.
A Indra contribuiu de forma destacada com a consolidação da rede de comunicações por satélite do Ministério da Defesa do Brasil (rede SISCOMIS), tanto como fornecedor de diferentes tipos de terminais satcom terrestres e navais, quanto através do desenvolvimentodo Sistema de Gestão da própria rede.
A companhia colabora de forma continuada, desde 2005, com as Forças Armadas deste país em projetos relacionados com comunicações militares via satélite. Também trabalhou na implantação de sistemas de vigilância por radar e sistemas de defesa eletrônica.

Indra no Brasil

A Indra está presente no Brasil desde 1996 com escritórios em São Paulo, Barueri, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Conta com 1.500 profissionais e uma Fábrica de Software em Campinas, que atua como um laboratório avançado de P&D. A multinacional de TI tem no Brasil uma oferta diferenciada de soluções e serviços para os setores de Serviços Financeiros, Energia e Utilities, Segurança e Defesa, Transporte e Tráfego, AAPP e Saúde, Indústria e Consumo e Telecomunicações.
A Indra é uma das principais multinacionais de Tecnologia da Informação da Europa e da América Latina. É a segunda companhia européia de seu setor por investimentos em P&D, com cerca de 500 milhões de euros investidos nos últimos três anos. As vendas em 2010 atingiram 2.557 milhões de euros e sua atividade internacional representa atualmente 40%. Conta com mais de 31.000 profissionais e com clientes em mais de 110 países.
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Últimas notícias de Burgária


Nikola Miladinov, repórter da Rádio Nacional da Bulgária, transmitiu as últimas informações sobre o atentado terrorista em Burgas, especialmente para a Voz da Rússia:

De acordo com a principal versão básica dos serviços secretos búlgaros, conjuntamente com os serviços de informação Europol e CIA, a explosão do ônibus no aeroporto de Burgas foi levada a cabo por um terrorista-kamikaze. Esta declaração foi feita por Tsvetan Tsvetanov, vice-primeiro-ministro e ministro do Interior da Bulgária, em recente reunião. Trata-se dum homem de cerca de 36 anos de idade, de cabelo comprido. Seu corpo foi localizado entre os corpos dos falecidos; sua identidade ainda não foi estabelecida. O homem foi filmado uma hora antes da explosão por numerosas câmaras de vigilância do aeroporto.
As autoridades búlgaras negam a culpa do serviço de segurança aeroportuário e asseveram que a Bulgária continua sendo um lugar seguro para todos os turistas. Os serviços secretos estrangeiros não forneceram informação preliminar sobre a possibilidade de um atentado terrorista.
Todos os cidadãos israelenses feridos foram enviados a Telavive a bordo dum avião governamental. Os corpos dos falecidos serão submetidos à peritagem legista baseada em análises do ADN. Entretanto, não se sabe quando serão conhecidos os resultados, disse o ministro do Interior. Ele exortou todos os cidadãos que reconhecerem o suposto terrorista pelas fotos divulgadas na Bulgária a comunicarem-no aos organismos competentes. Segundo se informa, o terrorista estava na posse da carta de condução emitida no Estado de Michigan (EUA).
As autoridades búlgaras esperam normalizar o funcionamento do aeroporto de Burgas até às 18H00 (hora local).
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A Rússia convida a Índia a aderir ao programa de aperfeiçoamento do sistema de navegação Glonass,


A Rússia convida a Índia a aderir ao programa de aperfeiçoamento do sistema de navegação Glonass, revelou o vice-primeiro-ministro russo Dmitri Rogozin, de visita a Nova Deli. A projeção deste sistema por satélite não é o único projeto comum que pode ser implementado nos próximos tempos.

A Rússia procura intensificar a cooperação com a Índia, sobretudo, na área aeronáutica e aeroespacial. A atividade conjunta nesta esfera e no domínio de comércio e projeção de armamentos tem um longo percurso histórico, ressaltou Rogozin, apontando a necessidade de "estabelecer o sistema de troca de tecnologias e experiências". Neste contexto, a participação da Índia no aperfeiçoamento do Glonass poderia vir a ser um primeiro ponto na realização desse programa, declarou, por seu turno, Alexander Gurko, diretor-geral da companhia de monitoramento NIS Glonass.
"A Índia conta com uma escola desenvolvida de programação de computadores e de tecnologias informativas. Com ajuda de especialistas indianos poderemos incentivar o desenvolvimento de elementos suplementares que se assentem em tecnologias Glonass, sistemas informáticos e produtos de consumo baseados em tecnologias GPS. Deste modo, tomando em conta um enorme mercado de escoamento em vias de crescimento na Índia e, ao mesmo tempo, o nível de preparação de engenheiros informáticos indianos, será possível acelerar o desenvolvimento do nosso sistema."
A Rússia propõe que a Índia participe num projeto interessante e vantajoso. Agora a questão que se coloca é se a Índia aceitará a iniciativa russa, refere o orientador do programa Problemas de Não Proliferação do centro Carnegie de Moscou, Piotr Topytchkanov.
"A Índia tem vindo a dinamizar a cooperação tecnológica tanto com a Rússia, como com Israel e os EUA. Mas se ela atuar com a Rússia como parceiro de plenos direitos, transformando o Glonass num projeto bilateral, será necessário igualmente investir recursos de forma equitativa. Isto significa que a Índia perderá, em certa medida, a liberdade de ação e opção na área espacial, pelo que, pura e simplesmente, não terá meios suficientes para desenvolver, em paralelo, projetos espaciais com os EUA e Israel."
Acresce que, a par do Glonass, a Rússia convida a Índia a proceder à produção conjunta de armamentos. Os peritos não excluem hipótese de o sistema de navegação por satélite, como uma das principais tecnologias, poder vir a ser usado na construção de equipamentos militares. De notar que, para agilizar ambos os projetos, a Rússia se prontifica a levantar certas limitações na concessão de vistos para os cidadãos da Índia, aguardando uma resposta positiva à sua proposta aliciante.
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Rússia quer que Irã retire sua queixa sobre S-300


As autoridades russas pretendem buscar que o Irã retire sua queixa de 3,985 bilhões de dólares que o país apresentou no Tribunal Internacional de Arbitragem de Genebra, escreve o jornal russo Kommersant.

Este foi o montante que Teerã avaliou o fracasso do contrato de fornecimento de sistemas de mísseis anti-aéreos S-300 por parte russa.
No início de julho soube-se que o Irã apresentou uma queixa contra a Rússia no Tribunal de Arbitragem de Genebra, reclamando sobre inexecução não apenas do contrato de S-300, mas de todos os acordos desde 1996. Peritos acreditam que dessa maneira Teerã tenta estimular Moscou para retomar o contrato de fornecimento de S-300.
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Cientistas prevêem próximo encontro com extraterrestres


Logo depois de as autoridades britânicas divulgaram documentos de arquivos governamentais sobre contatos com extraterrestres, na Irlanda os cientistas europeus discutiram numa conferência o que fazer quando alienígenas visitarem a Terra.

Os participantes da conferência acreditam que a humanidade ainda não está pronta para encontrar extraterrestres: o que fazer, quem deve falar com eles – ainda não há consenso nestas matérias.
Os ufólogos há vários decénios consideram estas questões, se confiar nos recentes documentos desclassificados pelas autoridades britânicas. No entanto, os participantes da conferência em Dublin chegaram a um acordo que o contato de humanos e extraterrestres deve teve lugar até fim do século XXI.
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Venezuela quer comprar caças Su-35 à Rússia


A Venezuela está interessada em adquirir à Rússia caçás multi-usos Su-35, anunciou na quarta-feira o chefe do país sul-americano, Hugo Chávez.

Segundo ele, a segurança, defesa e desenvolvimento do Estado devem ser os principais problemas para o Governo em termos de asseguramento contínuo da independência nacional. A Rússia é um dos principais fornecedores de armas para a Venezuela.
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Em cúpula lusófona, Brasil apoiará polêmica adesão de país africano


BRASÍLIA - Três semanas após apoiar a suspensão do Paraguai do Mercosul alegando uma "ruptura da ordem democrática" no país, o Brasil reforçará nesta quinta-feira, 19, sua defesa da adesão à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de uma nação no oeste africano comandada há 33 anos pelo mesmo governante.
Brasil defenderá adesão de Guiné Equatorial - Ueslei Marcelino/Reuters
Ueslei Marcelino/Reuters
Brasil defenderá adesão de Guiné Equatorial
Veja também:linkConselho de Segurança condena golpe militar na Guiné-Bissau
linkGoverno brasileiro demonstra preocupação por incidentes em Bissau
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Sob o domínio de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, a Guiné Equatorial tornou-se, em 2006, observadora da CPLP, criada há 16 anos para estreitar as relações entre os países de língua portuguesa.
No próximo encontro do bloco, que começa nesta quinta-feira em Moçambique, o país africano pleiteará pela segunda vez sua adesão plena à comunidade.
Em 2010, na última cúpula do bloco, o pedido foi rejeitado por falta de consenso entre os membros. Desta vez, Portugal deve se opor ao ingresso do país, que tem cerca de 700 mil habitantes e área equivalente à de Alagoas.
A decisão sobre o pedido só deve ser anunciada na sexta-feira, em reunião entre os chefes de Estado. O Brasil será representado pelo vice-presidente, Michel Temer.
A possível incorporação do novo integrante tem sido contestada por intelectuais, como o escritor moçambicano Mia Couto, e por um movimento criado por ONGs de Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Em carta enviada aos chefes de Estado lusófonos, elas dizem que a entrada da Guiné Equatorial "manchará irremediavelmente a reputação e a respeitabilidade da CPLP na comunidade internacional".
O movimento, que inclui a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais, acusa o governo Nguema de torturar e prender arbitrariamente críticos e opositores e cita investigações no exterior por corrupção contra o líder guinéu-equatoriano e seus familiares.
Segundo as entidades, o decreto presidencial que em 2010 instituiu o português como terceira língua oficial da Guiné Equatorial "não resulta da história, da expressão cultural ou vontade do povo". Apesar do decreto, o português não é falado no país, que também tem como línguas oficiais o espanhol, idioma predominante, e o francês.
O grupo diz ainda que os apoios na CPLP à adesão da Guiné Equatorial se devem às riquezas petrolíferas do país, terceiro maior produtor da commodity na África Subsaariana.
Argumentos 
Já a Guiné Equatorial diz que nos próximos anos o português passará a ser ensinado nas escolas. O governo reivindica a adesão com base em laços históricos com Portugal e na proximidade geográfica com outros membros da CPLP, especialmente Angola e São Tomé e Príncipe.
No site do movimento pró-adesão (mage.eu5.org), partidários do ingresso dizem que Portugal controlou parte do país até o fim do século 18, quando os territórios foram cedidos à Espanha após a assinatura de tratados entre as nações ibéricas.
O movimento também afirma que o país é majoritariamente católico, assim como os outros membros da comunidade, e que já mantém relações econômicas com Estados do bloco.
Há ainda outras razões mais pragmáticas para o pleito. Num continente em que os blocos linguísticos, ecos da colonização europeia, têm um importante papel nas concertações diplomáticas e nos negócios, os guinéu-equatorianos buscam romper seu isolamento na região.
Único país no Golfo da Guiné colonizado pela Espanha, a Guiné Equatorial está rodeada por nações francófonas, anglófonas e lusófonas. O país aderiu em 1989 à Organização Internacional da Francofonia, mas, segundo analistas, jamais se sentiu confortável no grupo.
O interesse em ingressar na CPLP tornou-se, portanto, uma alternativa, respaldada pela ofensiva diplomática do governo Luiz Inácio Lula da Silva na África.
Em 2010, em visita à Guiné Equatorial, Lula apoiou a adesão do país ao bloco. No ano seguinte, já como ex-presidente, ele esteve no país outra vez, quando chefiou uma missão brasileira na cúpula da União Africana.
Segundo um diplomata brasileiro familiar às negociações, a entrada da Guiné Equatorial na CPLP colaboraria com o objetivo do Brasil de difundir a língua portuguesa no mundo. Ele diz que a adesão também ampliaria a influência do Brasil no país, que "é economicamente viável e demonstra a intenção de fazer uma transição política controlada".
Além disso, afirma que a Guiné Equatorial não está suspensa dos blocos regionais que integra e que sua entrada beneficiaria a população do país.
O líder guinéu-equatoriano, aliás, já disse que buscaria o apoio do bloco para aprimorar a educação do país e para concessão de bolsas de estudo a seus concidadãos em universidades do Brasil, Portugal e Angola. A CPLP também é integrada por Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste.
À exceção de Portugal, todos os membros do grupo estão entre os principais receptores da ajuda externa brasileira.
Isolamento e sanções 
O diplomata brasileiro rejeita os argumentos dos críticos ao ingresso, afirmando que isolamento e sanções não promovem democracia nem respeito aos direitos humanos. Segundo ele, com maior integração e comércio, retrocessos políticos se tornam mais difíceis.
Mesmo assim, diz que o Brasil não pretende fazer da adesão um "cavalo de batalha" e que ela só ocorrerá se todos os membros da CPLP a apoiarem. O diplomata atribui a resistência de Portugal principalmente a pressões da França, que temeria perder influência na região uma vez que a Guiné Equatorial priorizasse a CPLP em detrimento do bloco francófono.
Por mais que Portugal se oponha ao ingresso por enquanto, ele considera que se trata de "processo inevitável", que só será interrompido caso a Guiné Equatorial vivencie retrocessos políticos como um golpe de Estado.
Por ora, as relações econômicas do Brasil com a Guiné Equatorial são modestas. Em 2011, segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o saldo comercial entre os países somou US$ 655 milhões (R$ 1,3 bilhão), com déficit de US$ 588 milhões (R$1,1 bilhão) para o Brasil.
A maior parceira do Brasil na África Subsaariana é a Nigéria - as trocas comerciais entre os países alcançaram US$ 9,5 bilhões (R$ 19 bilhões) no ano passado.
Enquanto o Brasil exporta à Guiné Equatorial sobretudo produtos industrializados, importa do país africano somente petróleo e derivados.
O governo brasileiro espera que as trocas cresçam se vingarem as negociações em curso para a criação de uma conta-petróleo para o país. Pelo mecanismo, que já vigora entre Brasil e Angola, parte da produção de petróleo da Guiné Equatorial garantiria financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à compra de produtos e serviços brasileiros.
Desde 2010, o Brasil também negocia a venda de corvetas (navios de guerra) para a Guiné Equatorial, que anunciou a intenção de reformar sua Marinha. Se o país ingressar na CPLP, o governo espera que as negociações avancem mais rápido.
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