segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dois pilotos de F-22 vão a TV para denunciar os problemas da aeronave


Foto: CBS News 
 
Dois pilotos de F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) adotaram uma medida sem precedentes: foram a TV explicar por que se recusam a voar a aeronave, ao vivo, para uma audiência televisiva nacional. Aparecendo em uniforme e sem a permissão de seus superiores, o major Jeremy Gordon e o capitão Joshua Wilson disseram no programa 60 Minutes (entrevistados por Lesley Stahl) que decidiram evocar a lei de proteção federal para questionar abertamente uma decisão da USAF de manter a aeronave voando, mesmo com a maioria dos pilotos sofrendo problemas de saúde por causa de algo errado com o sistema de oxigênio dos F-22. Tanto Wilson quanto Gordon ficaram desorientados durante o voo, algo que vem acontecendo em um ritmo que excede em muito a norma para aviões militares. Os oficiais disseram que a USAF equipou os aviões por um breve período com filtros de carvão no sistema de oxigênio, visando remover os contaminantes (os filtros fizeram alguns pilotos tossir expelindo um muco preto e já foram removidos), mas nada foi feito para resolver o problema real.

O F-22 ficou groundeado por meses enquanto os engenheiros procuravam descobrir a raiz do problema, e mesmo sem conseguirem, as aeronaves foram liberadas para voltar ao serviço. Depois de seus incidentes a bordo, Wilson e Gordon disseram que não iriam mais voar a aeronave e foram ameaçados de demissão. Eles também disseram que, embora nem todos os pilotos tivessem tido os sintomas de hipoxia em vôo, muitos queixaram-se da "tosse Raptor", uma tosse crônica que é comum entre estes pilotos de elite. Segundo os dois oficiais, outros pilotos compararam-se a animais de laboratório, já que a USAF estaria usando-os para coletar dados sobre as fontes potenciais do problema. Funcionários superiores da Força Aérea entrevistados pelo programa disseram que pretendem manter a aeronave voando.
 
"Idealmente, eu quero o risco o mais baixo possível. Eu não sou capaz de conduzi-lo tão baixo neste avião como consigo em outros por causa dessa circunstância desconhecida, mas estamos em um nível que acreditamos ser possível operar com segurança o avião", disse o general Michael Hostage, comandante do Air Combat Command. Ambos os pilotos disseram que gostariam de ver a aeronave consertada para que possam voar de novo, chamando o F-22 de "invencível" como plataforma de combate, mas Wilson e Gordon reafirmaram que não reassumirão aos controles do caça stealth de 5ª geração até que o defeito seja consertado.SEGURANÇA NACIONAL.tecnodefesa.com

Brasil comprará navios de patrulha fluvial da Colômbia


O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou que o governo brasileiro adquirira da indústria militar colombiana quatro navios de patrulha fluvial para reforçar a vigilância no rio Amazonas. Amorim assinalou que esta compra não seria a única, já que o intercâmbio de recursos militares com a Colômbia contempla a aquisição de mais embarcações, desenvolvimentos na área de aviação militar e troca de conhecimentos entre as Forças Armadas dos dois países.

“Além do sentido prático que irá ter para nós a aquisição dessas embarcações, afirmamos que ela tem também um sentido simbólico muito claro que se tratando de base sul-americana de Defesa não estamos falando somente que o Brasil quer vender armamento. Vamos também comprar e desenvolver projetos conjuntos” enfatiza Amorim.
 
O ministro destacou que o plano de dar impulso para a indústria militar na região fara com que futuramente não haja mais a necessidade de comprar equipamentos militares na Europa. “O papel inerente a cada um dos países depende segundo o caso, como por exemplo, o Brasil vendeu no passado (para a Colômbia) o Embraer EMB 314 Super Tucano. Por outra parte, temos agora (o Brasil) esses patrulheiros fluviais que são muito importantes para a mobilização na Amazônia. Com a Argentina estamos desenvolvendo atualmente outros projetos”, acrescentou Amorim.

Por sua vez, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, manifestou que seu país busca oportunidades de negócios e alianças estratégicas com outras nações da América do Sul através da realização de projetos conjuntos e transferência de tecnologias, bem como de promoções de produtos e serviços da unidade logística de negócios do setor de Defesa, destacando-se a produção de navios, aeronaves, armamentos, munições, explosivos e proteção balística pessoal.

A Indústria Militar Colombiana, INDUMIL, oferece suas linhas de produção relacionadas com os fuzis ACE, versão melhorada do GALIL israelense, munição 5,56 mm, granadas de 40 mm, minas anti-carro e as bombas de queda livre de 125, 250 e 500 libras, as quais apresentaram grande efetividade na luta contra o terrorismo.

Por parte da Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval, Marítima e Fluvial, COTECMAR, apresenta-se os modelos de Patrulheiras de Apoio Fluvial, PAF, Lanchas Patrulheiras de Rio, LPR, e a Patrulheira Oceânica, OPV.

Do mesmo modo, a Corporação para a Indústria Aeronáutica Colombiana, CIAC, oferece o avião de treinamento básico CALIMA T-90 e serviços de manutenção nível 1, 2 e 3 para todos os tipos de aeronaves militares de asas fixas e rotativas, por meio de modernas oficinas, entre elas a de avionica certificada pela Aeronáutica Civil. 

Por último, merece menção o Fundo Rotatório da Polícia Nacional da Colômbia, FORPO, que promove a fabricação de todos os tipos de uniformes e jalecos de proteção balística e de flutuabilidade nível 4.
 
Os ministros da Defesa do Brasil e Colômbia se reuniram nesta quarta-feira (02) em Bogotá às vésperas da reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que esta acontecendo em Cartagena, Colômbia, para examinar assuntos da agenda bilateral e regional em matéria de segurança, cooperação militar e integração.

Tanto Brasil quanto Colômbia defendem a criação de uma instância de luta contra o crime organizado transnacional no âmbito da Unasul, um dos temas do primeiro dia do encontro de Cartagena.SEGURANÇA NACIONAL

Super Tucano para o Paraguai


A Força Aérea Paraguaia (FAP), finalmente decidiu reforçar a sua aviação militar selecionando o Embraer EMB-314 Super Tucano. Esperava-se a escolha dado que a FAP já utiliza seis treinadores EMB-312A Tucano, e mesmo as aeronaves sendo diferentes, elas compartilham muitos elementos, facilitando assim a logística.

Finalmente, falta a decisão do Ministério da Fazenda do Paraguai para assumir o financiamento da compra dos Super Tucanos, acredita-se que a compra gire em torno de seis a doze unidades.SEGURANÇA NACIONAL Tecnodefesa.com

EUA lançam satélite de comunicações militares

Os EUA colocaram em órbita terrestre um satélite de comunicações militares de nova geração. O aparelho, cujo custo ascende a $1,7 bilhões, foi ontem lançado da base de Canaveral, Flórida, e 51 minutos depois atingiu o destino a 50 mil km de altitude.
O lançamento, inicialmente marcado para a quinta-feira passada, teve de ser adiado por razões de ordem técnica..............SEGURANÇA NACIONAL 

ÁGATA 4 - Infantaria de Aeronáutica participa de operações em áreas de aeródromos


Quando uma aeronave suspeita é interceptada pela Defesa Aérea, o piloto da FAB dá uma ordem para que o piloto civil aterrise em um aeroporto para averiguação. A abordagem tática dessa aeronave suspeita, já no solo é uma das funções desenvolvidas pelos Batalhões de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus ((BINFAE -MN) e Belém (BINFAE- BE) que participam da Operação Ágata 4.
“Além dessa atividade, denominada de Medidas de Controle de Solo (MCS), realizamos patrulhas e instalação de Postos de Bloqueio e Controle de Vias (PBCV)”, afirma o Capitão de Infantaria de Aeronáutica, Sávio Mayer Gomes Pinto.
O BINFAE-MN participa da operação com 35 militares. Já o BINFAE-BE atua na Ágata 4 com 25 integrantes. 

Fiscalização constata irregularidades na Aviação Civil em Roraima
Nesta sexta-feira (4/5), inspetores da Força Aérea Brasileira e da ANAC que participam da operação ÁGATA 4 constataram irregularidades em Roraima. Na pista de pouso de Baixo Mucajaí (RR) havia duas aeronaves da empresa Roraima Táxi Aéreo, que já não poderiam estar em atividade por descumprimento de normas do Código Brasileiro de Aeronáutica. A empresa estava com o registro suspenso pela ANAC desde o dia 22 de março.

Os inspetores registraram que a empresa continua operando mesmo após a suspensão. “Estes empresários desrespeitam as determinações administrativas supondo que a fiscalização não vai chegar aos pontos mais remotos na fronteira, mas eles estão enganados. Com o apoio da FAB a ANAC consegue chegar aos locais mais distantes do território”, explica o Tenente Coronel Aviador Nilson Adão de Oliveira, coordenador do apoio à ANAC na operação Ágata 4.segurança nacional

sábado, 5 de maio de 2012

O míssil tático Kh antinavios-35E (Kh-35E)

SEGURANÇA NACIONAL

Empresas brasileiras disputam mercado de mísseis


As empresas Avibrás Aeroespacial e Mectron, produtoras nacionais de mísseis, vão disputar um mercado internacional avaliado em meio bilhão de dólares, representado pela demanda de revitalização do míssil Exocet MM-40, de emprego naval contra navios.
A capacidade das empresas foi provada em 18 de abril, quando a Marinha testou em alto-mar, com sucesso, a arma modernizada. O investimento da Força no programa é de US$ 75 milhões.
O presidente da Avibrás, Sami Youssef Hassuani, estima que haja "centenas de mísseis, prontos para ganhar nova vitalidade" em praças da América do Sul, Ásia, África e Oriente Médio e Ásia.
O fabricante original, a corporação europeia MBDA, com sede na França, estima em cerca de 900 o número de Exocets do tipo MM-40 (superfície-superfície) vendidos para 15 países, 13 dos quais já revelaram a intenção de prolongar a vida operacional do equipamento em estoque.
O procedimento cobre a instalação de um novo motor, de combustível sólido, uma revisão integral da fuselagem, partes móveis e da carga eletrônica. O procedimento custa US$ 1 milhão. O míssil novo, na versão Block 3 oferecida pela MBDA, pode sair por até US$ 6 milhões.
Exocet/Br
A revitalização abre o caminho para novos negócios. Segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, quatro empresas do setor - Atech, Omnisys, Avibrás e Mectron - realizam atualmente a pesquisa e desenvolvimento do ManSup, o míssil antinavio de superfície brasileiro.
O desempenho deverá ser equivalente, talvez, ao dos Exocet MM-40 Block 3, com alcance na faixa dos 180 quilômetros (a configuração modernizada chega a 70 km) e guiagem digital. O primeiro voo do protótipo está previsto para 2017. As entregas, entre 2018 e 2019. A Marinha destinou, em dezembro, US$ 50 milhões ao projeto.
Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, o ManSup deve atender necessidades da Esquadra, "e também permitir que a indústria nacional seja competitiva nas disputas pelo mercado internacional". Empresários do setor trabalham com a projeção de demanda, na virada da década, de 3,5 mil mísseis com as características do modelo brasileiro, "que terá custo e qualidade atraentes", segundo Hassuani.
A curto prazo, todavia, o executivo prevê amplas possibilidades de cooperação tecnológica e comercial com o parceiro europeu. A meta pode ser o plano de desenvolvimento de um míssil antiaéreo capaz de atingir aviões invasores na distância de 30 km a 40 km, e altitude de 15 mil metros.
O governo precisa do material pronto para garantir os grandes eventos, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, dois anos depois.
A MBDA, resultado da associação de empresas da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, opera também nos EUA, e acumula uma carteira de pedidos, encomendas e contratos de 10,5 bilhões. É fornecedora regular das forças armadas de 90 países. Patrick de La Revelière, vice-presidente de Vendas e Exportações do grupo, assistiu ao teste de abril. Semana passada, no Rio, disse que "o ensaio bem-sucedido" reforça a "parceria estratégica" entre os grupos.
A prova foi conduzida a partir da corveta Barroso, recebida pela Marinha em 2008. A plena carga, o navio desloca 2.350 toneladas, mede 103 metros de comprimento, com boca de 11,5 metros. Leva 160 militares. O sistema de armas tem dois disparadores de torpedos de 324 mm, dois canhões e uma plataforma para lançamento de mísseis. No dia 18, o clima ajudou. Fazia sol, o céu estava sem nuvens e o Exocet voou exatamente como o previsto. Cobriu perto de 70 km no tempo, atitude e altitude programadas.
A bordo, ao invés dos 165 quilos de alto explosivo, levava sensores criados pela Mectron, associada da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) para apurar informações telemétricas, captadas, também, por duas fragatas e três helicópteros da Marinha.Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo SEGURANÇA NACIONAL