terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lembranças do ‘F-X1′, via WikiLeaks


Com anúncio de vitória da parceria Embraer – Lockheed Martin no programa ACS (depois cancelado) Embaixada dos EUA analisa perspectivas do F-16, rival do modelo da Embraer - Dassault no F-X-

Este outro texto do WikiLeaks complementa de forma interessante o que já foi mostrado na parte 1 dessa série “Lembranças do ’F-X1′ via WikiLeaks (clique no link para acessar). Disponibilizado neste mês de janeiro pela Folha de São Paulo, tem data indicada de 4 de agosto de 2004.
Em meados de 2004, o mercado foi “sacudido” pela vitória do consórcio formado pela Embraer e pela Lockheed Martin para o programa ACS – Aerial Common Sensor, do Exército dos EUA, com grande repercussão na imprensa brasileira.
Mas, como o programa F-X, o ACS também acabaria em nada. De particular interesse é a análise das possibilidades no F-X do então concorrente norte-americano, o F-16 da Lockheed Martin, a partir das “boas novas” do programa ACS. A questão do eventual fornecimento de modelos usados para a FAB começa a aparecer com mais força.
Segue a tradução, adaptação e edição, feita pelo Poder Aéreo
Contrato Lockheed Martin / Embraer
1. Jornais brasileiros, incluindo chamada em destaque na primeira página de 3 de agosto do bastante lido jornal O Estado de São Paulo, chamaram a atenção para a seleção pelo Pentágono da Lockheed Martin - em parceria com a Embraer e a Harris Corporation – para o desenvolvimento e construção da nova geração de sistema aéreo de inteligência, vigilância e reconhecimento das Forças Armadas dos EUA, o the Aerial Common Sensor (ACS).
A Embraer fornecerá a célula, baseada em seu modelo de sucesso ERJ145/EMB 145, já bastante empregado ao redor do mundo, e vai construí-la numa nova linha de montagem na velha Estação Aérea da Marinha dos EUA, do campo Cecil  (Cecil Field Air Station), próxima a  Jacksonville, na Flórida. Os jornais informaram que o pacote total para o ACS varia entre 7 e 10 bilhões de dólares.
2. O contrato está sendo trombeteado pela mídia brasileira como um importantíssimo avanço para a Embraer, quarto maior fabricante mundial de aeronaves. A Embraer já é o maior importador único de componentes aeronáuticos dos EUA e exportador de aeronaves prontas para os EUA.
Mesmo com o envolvimento dos parceiros norte-americanos da Embraer, o contrato representa a mais significativa oportunidade de encomenda já realizada com as Forças Armadas dos Estados Unidos.  E também é visto como um impulso, uma injeção na veia para vendas pontenciais em outros lugares.
3. Comentário: O contrato ACS é uma vitória da tecnologia brasileira e da indústria aeroespacial do Brasil. Porém, enquanto a Embraer e a Lockheed Martin colaboraram de maneria muito próxima para o desenvolvimento do ACS, as duas empresas permanecem em lados opostos na competição para a próxima geração de caças a jato do Brasil, o F-X (Nota: a Embraer é parceira exclusivamente com a proposta do Mirage, da Dassault, na competição).
Uma decisão do F-X por parte do Governo Brasileiro, adiada diversas vezes desde 2002, continua no limbo. Para muitos observadores, isso se deve ao impacto assustador com o preço total de novos caças de alto desempenho. Ainda assim, com a vitória do consórcio Lockheed Martin/Embraer na competição do ACS, as lideranças brasileiras poderiam ver com outros olhos a opção de caças F-16 usados, que são significativamente mais baratos do que novos caças.
 Poder Aéreo infor segurança nacional

Opção por Embraer foi atacada nos EUA


WASHINGTON - Desde a escolha da Embraer para fornecimento de 20 aviões A-29 Super Tucano, oficializada em 30 de dezembro, a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) tem sido criticada duramente por políticos republicanos. Também tornou-se fonte de atritos entre os governos dos Estados da Flórida, que abriga instalações da Embraer, e do Kansas, onde se encontra a sede da Hawker Beechcraft.
A escolha da Embraer significaria a perda de empregos em Wichita. A cidade está sob risco de ver fechada outra facilidade do setor aeronáutico, desta vez da Boeing Company. A opção da Usaf pela Embraer havia se tornado também munição eleitoral contra Obama. O pré-candidato republicano Newt Gingrich criticara pelo menos duas vezes a escolha dos aviões da Embraer.
Em comunicado, o deputado federal Mike Pompeo, republicano de Kansas, afirmou ter chamado a atenção para o fato de "algo não cheirar bem" nessa licitação. "Estou contente por ter seguido os meus instintos e lutado pela Hawker Beechcraft e pelos empregos que ela gera em Kansas. Eu aplaudo a Usaf por ter, finalmente começado a eliminar esse véu de sigilo", afirmou.
Visita. O Itamaraty e o Departamento de Estado americano esperavam que a Justiça desse um parecer favorável à compra dos aviões da Embraer pela Usaf, questionada pela Hawker Beechcraft antes da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, no dia 9. A decisão foi submetida à Corte Federal de Apelação, mas agora, com a desistência do negócio pela força aérea americana, perde o objeto .
Embora não estivesse entre os temas formais de discussão das equipes de Dilma e do presidente dos EUA, Barack Obama, o contrato da Usaf com a Embraer seria um exemplo da iniciativa da Casa Branca de atrair investimentos brasileiros para gerar empregos no país.
Para atender ao pedido, a Embraer estava decidida a ampliar suas instalações na Flórida, para adequá-la à exigência de produção parcial dos aviões nos EUA ou, ainda, a montar uma linha na planta de sua parceira, a americana Sierra Nevada Corporation, em Sparks, Nevada.
Também alimentava a expectativa de ver a encomenda elevada a 55 unidades, o equivalente a US$ 950 milhões, e receber encomendas de outros parceiros dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O primeiro avião do pacote seria entregue em fevereiro de 2013. O acordo previa fornecimento de peças, componentes, documentação técnica e treinamento de pessoal. / COLABOROU GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO
segurança nacional

Força aérea dos EUA cancela compra de US$ 355 mi em aviões da Embraer

WASHINGTON - Numa guinada inesperada para a Embraer e para o mercado, a Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) cancelou ontem sua decisão de comprar 20 aviões A-29 Super Tucano, a serem destinados ao Afeganistão. O valor desse contrato, ainda não assinado, é de US$ 355 milhões.Embora justificada por "problemas de documentação", a decisão foi motivada sobretudo pela pressão política da oposição republicana e de políticos do Estado de Kansas, onde está instalada a sede da Hawker Beechcraft, a rival americana da Embraer derrotada na escolha da aeronave de ataque leve e apoio aproximado à tropa terrestre.
"Apesar de buscarmos a perfeição, nós às vezes não atingimos nosso objetivo. E, quando isso ocorre, temos de adotar medidas de correção", disse o secretário da Usaf, Michael Donley, por um comunicado. "Dado que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo responsável pelas aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor."
Investigação. De acordo com a Usaf, o diretor da área de equipamentos, Donald Hoffmann, determinou a abertura de uma investigação sobre o processo de licitação. A porta-voz da Força Aérea, Jennifer Cassidy, disse ontem não saber quando o processo de compra será retomado. Tampouco detalhou as razões do cancelamento.
Em São Paulo, o presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Luiz Aguiar, informou em curta nota corporativa que "a Embraer aguardará mais esclarecimentos sobre o assunto para, junto com sua parceira Sierra Nevada Corporation, decidir os próximos passos".
Aguiar lamentou o cancelamento do contrato, destacando o fato de a Embraer ter participado do processo de seleção "disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida".
Para o presidente da EDS, "a decisão a favor do Super Tucano foi uma escolha pelo melhor produto, com desempenho em ação já comprovado e capaz de atender com eficiência às demandas apresentadas pelo cliente, a Força Aérea dos Estados Unidos".
Em janeiro, a Hawker contestou na Corte Federal de Apelação a decisão da Força Aérea americana de desqualificá-la na licitação para a compra dos turboélices, um mês antes. Única concorrente, a Embraer foi declarada vitoriosa.
O questionamento judicial não preocupa a empresa brasileira. Segundo um alto executivo da Embraer nos EUA, a escolha da Usaf se mostrara consistente com as exigências da licitação, e os argumentos da Hawker eram frágeis. / COLABOROU GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO O Estado de São Paulo..segurança nacional

Embraer lamenta decisão do governo americano de cancelar contrato


A Embraer divulgou um comunicando no qual lamenta o cancelamento anunciado da licitação feita pela Força Aérea dos Estados Unidos, referente ao projeto Light Air Support (LAS), da qual tinha se sagrado vencedora. O valor do contrato é de US$ 355 milhões.
"Junto com sua parceira nos Estados Unidos, Sierra Nevada Corporation (SNC), a Embraer participou do referido processo de seleção disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida. A decisão a favor do Super Tucano, divulgada no dia 30 de dezembro de 2011, pela Força Aérea dos Estados Unidos, foi uma escolha pelo melhor produto, com desempenho em ação já comprovado e capaz de atender com maior eficiência às demandas apresentadas pelo cliente. A Embraer permanece firme em seu propósito de oferecer a melhor solução para a Força Aérea dos Estados Unidos e aguardará mais esclarecimentos sobre o assunto para, junto com sua parceira SNC, decidir os próximos passos", diz a nota.
No começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano, da Embraer, depois que uma rival contestou na Justiça o resultado da licitação vencida pela empresa brasileira. Às vésperas do Natal, a Força Aérea dos EUA anunciou que o contrato de US$ 355 milhões havia sido vencido pela Embraer, mas dias depois a americana Hawker Beechcraft anunciou que contestaria o resultado juridicamente. A sua aeronave, a AT-6, foi excluída da competição.
De acordo com a licitação, as aeronaves serão utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão. Vencer essa disputa seria extremamente importante para a Embraer, pois significaria a entrada no maior mercado de Defesa do mundo, o norte-americano. Agência Estado infor seguraça nacional

Rússia modernizou um radar na Síria


A Rússia modernizou um radar na Síria, no sul de Damasco, e um radar sírio, localizado no Líbano. A notícia é devulgada pelo portal digital israelense DEBKAfile, com citação a fontes na liderança militar dos EUA.
De acordo com DEBKAfile, até a modernização, a zona de visibilidade do radar na Síria cobria uma parte do norte do Israel, incluindo Tel Aviv, uma parte noroeste da Jordânia e uma parte ocidental do Iraque. Atualizado, o radar russo, segunda se informa, começou a “ver” todo o território do Israel e da Jordânia, o Golfo de Aqaba e o norte da Arábia Saudita.
Em conjunto com o radar sírio no Líbano (equipado com dispositivos russos), a Rússia poderá espiar navios e aeronaves dos Estados Unidos e do Israel no leste do Mediterrâneo, incluindo Chipre e Grécia  infor.segurança nacional

Israel mantém em segredo seus planos militares


As autoridades israelenses anunciaram que, apesar da crescente ameaça de guerra com o Irã, eles não têm a intenção de  informar o governo dos EUA sobre a decisão de atacar os objetos nucleares iranianos, – disse a jornalistas um oficial da inteligência militar norte-americana que conhece os detalhes do assunto.
Devido a esta decisão, ninguém mais pode acusar os EUA por estarem cientes dos planos militares de Israel, e não conseguirem prevenir o ataque do seu parceiro no Oriente Médio. Outra razão, que incentivou Israel a manter seus planos em segredo dos EUA, foi o descontentamento com a posição de Washington, que se distanciou da participação de uma possível operação militar  contra o Irã.
Além disso, o Israel acredita que o governo dos EUA não levam muito a sério as consequências do programa nuclear iraniano.voz da Russia..infor segurança nacional

HAITI- Pelotão de Infantaria da FAB treina em Cristalina (GO) antes de embarque para missão de paz


Como parte da preparação para integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), 27 militares do Batalhão de Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR) realizam, até o dia 10 de fevereiro, exercícios básico e avançado de Operações de Paz na 3ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, localizada na cidade de Cristalina (GO).
Os exercícios começaram no dia 23 de janeiro. O pelotão da Aeronáutica, assim como os demais militares que vão compor o 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 16º Contingente Brasileiro da Missão no Haiti (BRABATT 1/16), participam de diversas oficinas de instrução. Entre os treinamentos desenvolvidos estão escolta de comboio e segurança de autoridade, patrulha a pé e motorizada, operação de busca e apreensão e entrada tática, além de operações de controle de distúrbios.
“Esse tipo de instrução é muito importante, pois simula situações reais que nós enfrentaremos no Haiti”, ressalta o Tenente de Infantaria Samuel Frank da Silva Gonçalves, comandante do pelotão da Aeronáutica que vai ao Haiti.
Além dos treinos operacionais, os militares participaram de uma Ação Cívico Social (ACISO) no bairro Cristal, na periferia da cidade de Cristalina. O pelotão da Aeronáutica montou duas barracas, uma de desenho e pintura, e outra onde foram exibidos filmes infantis. Também ficou responsável pela área de recreação. A ação também visa treinar e aperfeiçoar nos militares a habilidade de relacionamento com a população civil.
O embarque do pelotão da Aeronáutica está previsto para o final de março. O contingente deve permanecer no Haiti por cerca de oito meses. Fonte: Agência Força Aérea,,segurança nacional