sábado, 25 de fevereiro de 2012

SPYDER Air Defense System defesa terra ar de israel

Na DEFEXPO 2004 na Índia, a Rafael mostrou o SPYDER-SR Air Defense System (Surface-to-Air PYthon & DERby Air Defenser System). O SPYDER-SR é um sistema superfície-ar, de defesa aérea de baixa altitude baixa altitude de reação rápida contra aeronaves, mísseis, helicópteros, UAV e mísseis. É produzido pela RAFAEL, IAI-MBT e Elta e usa os mísseis ar-ar Derby e Python 5 disparados do solo.
O SPYDER-SR cobre 360 graus com capacidade qualquer tempo. Os mísseis podem ser disparados nos modos LOBL e LOAL com alcance mínimo de 1km e máximo de 15km que pode ser aumentado com booster para 40km (Derby). Os alvos podem estar voando entre 20 e 9.000 metros. O sistema tem capacidade multialvo, "dispare-e-esqueça", alcance curto e médio e usa o mesmo míssil Derby ar-ar.Em fevereiro de 2005 foram disparados dois mísseis com sucesso contra drones. A unidade de Comando & Controle e Radar do Spyder engajaram os drones com RCS de 2m2 a longa distância (15km) voando a 9.000 metros e a curta distância (700m) voando a 20m de altura e lançaram o Derby e Python 5 com acerto direto.A configuração do sistema consiste de um radar de vigilância, veiculo lançador, mísseis, datalink do sistema de pontaria até veiculo lançador, up-link do veiculo lançador até míssil (Derby) e sistema de pontaria.



O veículo lançador é baseado inicialmente no HUMVEE e cobre 360 grus, com capacidade todo terreno. 

Derby Spider
O Spyder pode ser equipado com mísseis Derby e Python 5.
Spider
A versão lançada de caminhão pode disparar no modo vertical com trancamento depois do disparo (LOAL) e conteirado com trancamento antes de disparar (LOBL).Spyder Command and Control Unit
O Command and Control Unit equipado com o radar Elta EL/M 2106 ATAR 3D pode acompanhar até 60 alvos simultaneamente.

Em 2006 foi anunciada a variante de maior alcance chamado Syder-MR com os mísseis usando um booster em fila com alcance de mais de 35km. O míssil ainda terá capacidade de manobrar a 12 g's no alcance máximo. Está sendo estudado uma versão de maior alcance ainda. O lançador será diferente com uma inclinação de 85 graus na posição de tiro.

Após o disparo o míssil terá uma trajetória planejada para o booster ser ejetado e cair em uma área de 200x200m. O objetivo é aumentar a segurança mas aumenta o tempo de interceptação, mas é aceitável contra alvos a longa distância.
Spyder MR

O Spyder-MR terá um booster para aumentar o alcance dos misseis. O lançador será quaser vertical.segurança nacional

Small Diameter Bomb - SDB

SDB 

A Small Diameter Bomb (SDB) iniciou como um programa de demonstração de tecnologia da USAF sendo um derivado dos programas Miniature Munitions Technology Demonstration (MMTD) e Small Smart Bomb (SSB) do meio da década de 90 que cobriram o desenvolvimento de uma arma operacional.

Estes programas queriam demonstrar e validar uma arma para multiplicar a capacidade de aeronaves de ataque e furtivas. O projeto focava na precisão, controlabilidade e capacidade de penetração de uma arma de 250 libras de peso com 50 libras de explosivos. Também pensaram em aumentar o alcance. A arma tinha que ter baixo custo e alcance maior de 40 milhas. Poderia voar e ser disparada em velocidade supersônica aumento o alcance e efetividade.

O programa iniciou em 1995 devido as criticas da carga limitada das aeronaves furtivas em operação ou planejadas. O objetivo eram combinar guiamento GPS/INS com novas ogivas e espoletas para destruir vários tipos de alvos com uma arma com a metade do tamanho de uma bomba Mk82. Com um pequeno tamanho poderia ser levada em grande número, o que seria ideal para aeronaves furtivas, e seria mais fácil de transportar, armazenar e manusear.

Assim foram iniciadas pesquisa de uma nova família de armas leves com capacidade de penetração. O objetivo era desenvolver uma arma de 152 mm de diâmetro e 113kg (250lb) com a capacidade de penetração de uma bomba de BLU-109 de 900kg. A nova arma melhoraria a capacidade ofensiva sem adicionar peso.

Em maio de 1995 a USAF iniciou o programa Miniature Munitions Technology Demonstration (MMTD) com apoio da McDonnel Douglas (atual Boeing) em um contrato de US$ 6 milhões. O programa durou 18 meses e incluía testes no F-16. A McDonnel Douglas aproveitou sua experiência nos programas GBU-28 e Exploitation of Differential Global Positioning System for Guidance Enhancement (EDGE). O programa foi acelerado por usar conceitos dos programas JDAM e WCDM. A cabeça de guerra foi completada em janeiro de 1996 e o sistema em março de 1996.

O objetivo do MMTD, iniciado em setembro 1995, era demonstrar uma arma de 114kg com 22,5kg de explosivo, com guiamento INS e GPS atingindo um CEP de 3 metros. A arma teria 1,8 metros de comprimento e 15 cm de diâmetro. Duas armas poderiam ser levadas no mesmo espaço de um míssil AMRAAM. O MMTD focava na espoleta, explosivos de alta energia, projeto do penetrador, guiamento ótimo, diferencial GPS e sensores avançados.

A arma deveria ter capacidade de atacar 80% dos alvos com capacidade de penetração de 0,6-1,2m de concreto ou equivalente (1,8 metros na prática) que podem ser atacados por arma menor e menos potente que a BLU-109. Os estudos da época mostraram que uma arma 114kg podia fazer o trabalho. O custo unitário foi estimado em US$ 50 mil.

As leis de guiamento para penetrar alvos com mínimo ângulo de ataque tiveram que ser desenvolvidas. A bomba teria tolerância de atingir o alvo a até 20 graus ou pode partir no meio. Com um grande comprimento pode entornar e quebrar a estrutura em ângulos fora de 90 graus durante o impacto. A solução seria o uso de aço bem reforçado e ângulo de ataque zero durante o impacto. A velocidade deveria ser alta ou pelo menos 330m/s. A MMTD voa no modo "bank-to-turn" ao invés de "skid-to-turn" para melhorar a velocidade. É um sistema mais complexo, melhorando a velocidade e manobrabilidade o que compensa a complexidade.

Parte da capacidade penetração está relacionada com o nariz bicônico e a grande relação comprimento por diâmetro. A SSB tem aparência de míssil hipersônico e não de uma bomba com relação comprimento/largura de 12/1. Também tem canards no nariz e cauda com três barbatanas. A cabeça de guerra também foi chamada de I-250.

A ogiva foi estudada como carga dos mísseis Tomahawk, JSOW, JASSM, e mísseis balísticos intercontinentais (ICMB) convencionais. Foi estudado um dispersador com seis bombas e outro para a AGM-130 com três I-250.

A segunda versão planejada teria novas ogivas com maior capacidade de penetração e com explosivos HMX ou CL-20. O próximo passo seria a Light Attack Bomb de demonstração contra alvos móveis. O programa High Leverage Munitions (HLM) seria a próxima geração com pacotes de mini-mísseis e forma furtiva e usaria tecnologia do programa WL/MN Low Cost Dispensing (LODIS).

A espoleta seria a Hard Target Smart Fuze (HTSF). A espoleta HSTF determina se a bomba atingiu terra, concreto, rocha ou espaço livre e conta as camadas que penetrou computando a distância e detona no local apropriado. Inicialmente a arma não teria um motor acelerador (booster), mas foi previsto para futuras modernizações.

Em novembro de 1995 foram realizados três testes em Eglin penetrando 1,2 metros de concreto e no terceiro 2,1 metros de terra e 30 cm concreto. Mais testes foram realizados em junho e julho de 1996. As cargas foram lançadas de um obuseiro 200 mm. Os testes da espoleta, precisão e controle de impacto foram entre 1996 e 1997. Os testes de disparo supersônico foram realizados nos F-111 australianos em 2001.

Os testes da fase de desenvolvimento foram completo com 35 sucesso em 37 vôos. O CEP foi de 5-8 metros com ajustes no erro de localização de alvos (TLE). O teste final do MMTD foi contra um abrigo protegido de aeronaves.
MMTD 
A SSB/MMTD é dividida em quatro partes. A parte frontal com nariz reforçado e canards, cabeça de guerra de 22,6kg de Tritonal. É seguida da espoleta HTSF e sistema de guiamento. No final fica a seção traseira com bateria, IMU, computador de controle, atuadores, três barbatanas de controle e antena GPS. A bomba tem duas antenas de GPS como em outras armas do tipo.
SDB 
Uma MMTD atingindo um A-7 em um abrigo reforçado. O raio da explosão da cabeça de guerra da SDB é de 9 metros contra 27 metros da JDAM de 900kg. A SDB será tão precisa que pode destruir um cômodo em um prédio sem danificar todo o prédio e até os próximos andares.
SSBREX 
Protótipo da SSBREX da Boeing com barbatanas em treliça.

A Fase 0 seria a fase de validação servindo de ponte para o programa de aquisição seguida de duas fases. A Fase I foi para desenvolver uma arma com capacidade contra alvos móveis. A Fase 2 adicionaria um com seeker de guiamento terminal. A SSB e JDAM foram duas de oito armas candidatas do programa Demonstration of Advanced Solid-State Ladar (DASSL). As outros foram a JSOW, Tomahawk e AGM-130.

A segunda fase do programa integraria um sensor terminal e um GPS anti-jam em 1999 no programa Miniature Munition Capability (MMC). Por voar rápido o receptor de GPS deveria adquirir os sinais de satélites rapidamente.

Com o programa MMTD terminado foi iniciado o programa Small Bomb System/Small Smart Bomb. Em janeiro de 1998, USAF aprovou a estratégia para o programa Small Bomb System (SBS). A estratégia integraria a SBS no F-22, F-22X e JSF e combinaria os programas SBS e Low Cost Autonomous Attack System (LOCAAS) em um programa único designado Miniature Munition Capability (MMC) que iniciaria em 2003. A SBS logo foi renomeada Small Smart Bomb (SSB) e depois virou a SDB.

A MMC faz parte do programa Global Strike Task Force com título oficial de Component Advanced Development for the Small Diameter Bomb (CAD/SDB).

Com o programa Swing Wing Adapter Kit (SWAK) adicionado ao programa Small Smart Bomb (SSB) em julho de 2000 foi possível aumentar o alcance para mais de 45 km com disparo a grande altitude. Em dezembro de 2001 a Boeing testou duas Small Smart Bomb Range Extension (SSBREX) em vôo com disparo a partir de um F-16 voando a 25 mil pés com sucesso. O programa foi financiado pela USAF e pela própria Boeing. A SSBREX usava o mesmo guiamento da JDAM. O objetivo era demonstrar a tecnologia para o programa MMT com cauda em treliça e asas Diamond Back da Alenia. As asas testadas na JDAM são maiores e mais largas devido a diferença de peso. As asas são alijadas no meio curso se for necessário penetração no alvo para aumentar a velocidade. Contra alvos leves ainda continua com as asas que são alijadas na altitude de ameaça de armas leves.

O programa Boeing desenvolveu o Smart Multiple Ejector Rack (SMER) para permitir o transporte de quatro SSB. O SMER foi testado em quatro disparos. Dois individuais, um duplo e um quádruplo. Os disparos foram realizados entre 25 a 40 mil pés e Mach 0.9. O "smart rack" faz parte do sistema SDB permitindo quadruplicar a carga de armas e aumentar o número de kills por saída. O rack recebe dados de alvos e passa para cada arma.
Desenvolvimento

O programa SDB foi concebido na década de 90 para aumentar a capacidade de ataque do Raptor, depois do JSF, para atacar alvos múltiplos. As aeronaves levariam até oito armas no compartimento interno de armas.

Objetivo final é dobrar o numero de kills por aeronave contra 85% dos alvos existentes. A USAF quer levar quatro mísseis por rack compatível com os compartimentos internos do F-22, F-35 e UCAV. Alvos maiores e mais reforçados como bunkers, prédios grandes, pontes, estacionamento de veículos serão atacados por outras armas.

Outro requerimento é poder ser disparada pelo F-22 a Mach 1.7 em supercruzeiro. O alcance resultante seria de 90 km. Como o F-22 será a ponta de lança de ataques contra mísseis SAM de longo alcance a SDB dará uma capacidade muito útil podendo disparar contra vários pontos de pontaria no site da bateria de mísseis SAM e fora do alcance efetivo do mesmo.

A Lockheed Martin e Boeing concorreram na fase desenvolvimento da SDB. Cada uma recebeu US$ 47 milhões e uma seria selecionada para a fase de demonstração e desenvolvimento que ocorreria entre 2004 a 2005. Esta fase seria seguida da produção inicial planejada para o meio do ano de 2005 e entrada em serviço em 2006 no F-15E.

O programa inclui duas variantes da SDB, um sistema de transporte de bombas, um sistema de planejamento de missão e apoio logístico integrado. Uma variante (SDB I) seria usada contra alvos fixos com guiamento por GPS/INS com custo inferior a US$ 50 mil. A segunda versão (SDB II) seria usada contra alvos móveis e com sensor térmico com ATA (Automatic Target-Recognition).

A Boeing desenvolveu os programas próprios Miniature Munitions Technology (MMT) testado em disparo real, o Small Smart Bomb Range EXtension (SSBREX) também testada em vôo e o Smart Multiple Ejector Rack (SMER) para aumentar a carga e diminuir manutenção. A Lockheed Martin usou a experiência dos programas JASSM e WCMD.

O programa foi dividido em suas fases. A fase I desenvolveria a SDB contra alvos fixos (SDB I) e a Fase II contra alvos móveis com seeker terminal. Os projeto da Boeing foram designados GBU-39 e GBU-40 (sem seeker e com seeker terminal respectivamente) e os da Lockheed Martin de GBU-41 e GBU-42.

A Fase I teria um valor de US$ 2,59 bilhões para compra de 12 mil SDB e dois mil racks em 16 anos incluindo apoio logístico. O total poderia chegar a US$ 4,7 bilhões em 2004 incluindo o desenvolvimento e a Fase II. A Fase três permitiria a capacidade de sobrevoar e buscar alvo de forma autônoma, mas ainda não foi aprovada.

Em maio de 2002, a USAF cancelou a fase II e parou os trabalhos nesta variante. A Lockheed Martin era considerada forte nos requerimentos contra alvos móveis e a Boeing contra alvos fixos. A Boeing foi selecionada em outubro de 2003 como vencedora recebendo um contrato de US$ 188 milhões para a próxima fase de desenvolvimento e demonstração de sistemas que se seguiria até agosto de 2005. A Harris Corporation foi contratada em dezembro de 2003 para fornecer o GPS Anti-jaming.

O programa SDB virou um programa conjunto da USAF e US Navy com liderança da USAF. Em 2005 a US Navy planejou comprar a SDB I, mas pretende comprar apenas a SDB II com guiamento terminal.

SDB 
A SDB é transportada invertida e depois do disparo faz um giro de 180 graus para as asas ficarem para cima. O alcance chega a 110 km, mas geralmente é lançada na metade deste valor. 
A SDB foi planejada para missões de apoio aéreo aproximado, interdição do campo de batalha, destruição de defesas aéreas e ataque a bases aéreas. O requerimento cita 14 tipos de alvos leves e duros ou 80% dos alvos fixos.

A SDB é basicamente uma JDAM de segunda geração, mas é uma arma única e não um kit para ser adicionado a cabeças de guerra com ogivas e asas. A SDB não substitui a JDAM, mas preenche um nicho, mas pode competir em vários cenários para determinar o inventario ideal.
SDB 
A SDB precisa do rack BRU-61/A para ser usada podendo ser instalado internamente ou externamente. O BRU-61/A usa ejetores pneumáticos para alijar as carga. O sistema é capaz de calcular os parâmetros de disparo da SDB (Launch Acceptability Region - LAR) facilitando a integração e o planejamento em vôo. O BRU-61/A pesa 664kg equipado com quatro GBU-39. O peso livre é de 145kg.
SDB 
O F-22 pode levar o BRU-61/A nos compartimentos internos de armas junto com dois mísseis AMRAAM.

A GBU-39 de produção está equipada com GPS Rockwell Collins, com módulo anti-jam da Harris, IMU da Honeywell, espoleta reprogramavel da KDI Precision Products, atuadores da HR Textron, asas DiamondBack da MBDA e cabeça de guerra da TAM Garland. A SDB precisa da interface 1760 para receber dados. Os ejetor do BRU-61/A são fornecidos pela Sargent Fletcher. A BAE Systems fornece o sistema de planejamento de missão baseado em PC com Windows.O software permite atacar alvos complexos, com vários pontos de impacto.

O receptor de GPS com tecnologia SAASM/AJ (Selective Availability Anti-Spoofing Module / Anti-Jam) para diminuir a susceptibilidade a interferência.

Produção e Uso em Combate


A Boeing desenvolveu a GBU-39 contra alvos fixos e o BRU-61/A (Bomb Rack Unit Carriage System). A produção inicial da SDB foi aprovada em abril de 2005 em um contrato de US$ 18,5 milhões para compra de 201 SDB e 35 BRU-61. A produção total foi aprovada em dezembro de 2006 com a aquisição de 1.600 SDB.

A Boeing foi contrata em outubro de 2007 por US$ 89,6 milhões para fornecer o lote 4 da SDB I composto de 2082 SDB, 337 BRU-61, 742 container e apoio logístico.

Até o inicio de 2008 foram entregues mil GBU-39 e 200 BRU-61/A e as primeiras Focused Lethality Munitions (FLM).

Em julho de 2004 o preço de cada SDB era de US$ 64 mil, calculados em 24 mil armas e 2 mil BRU-61. O objetivo é atingir o preço de US$ 41 mil e talvez menos de US$ 30 mil por arma. A USAF pretende comprar 12 mil de cada versão SDB I e SDB II. O custo total de produção deve chegar a US$ 1,2 bilhões até 2015.

Um estudo mostrou que o custo por kill pode ser cerca de 50-60% menor que JSOW A+, uma versão da JSOW com a bomba BLU-111 que seria a resposta da US Navy a SDB com substituto da JSOW A e JSOW B. O custo depende da precisão considerada com um CEP de 11,5 metros. A comparação considera 19 tipos de alvos usados no programa SDB e JSOW. A JSOW A custa US$ 133 mil e a JSOW B custa US$ 195 mil contra cerca de US$ 34 mil da SDB I. A JSOW C não seria substituída pela SDB I e sim pela SDB II.

O F-15E foi a primeira aeronave equipada com a SDB I seguida do F-22A. As próximas aeronaves a receber devem ser o F-35, UCAVs, F-16 (Block 30/40/50), A-10, MQ-9, B-1, B-2 e B-52. No F-22A será usado como arma de "primeiro dia". O F-22A já leva duas JDAM de 454kg e pode multiplicar a carga para oito bombas com a SDB. O B-2 pode levar até 216 SDB por saída. Os testes de vôo no Raptor iniciaram em setembro de 2007 como parte do incremento 3.1 da aeronave.

A Raythoen concorreu no programa SDB sendo eliminada inicialmente. Depois competiu com a Paveway IV contra a SDB já vencendo a concorrência para o programa PGB da RAF em 2007.

O primeiro disparo em combate da SDB foi em 5 de outubro de 2006 no Iraque. A SDB foi usada em combate pela primeira vez no Afeganistão em janeiro de 2007 quando soldados sob fogo de morteiros chamaram apoio da USAF que respondeu com caças F-15E armados com a SDB. Foi o terceiro uso sendo duas no Iraque.

Em outubro de 2007 o F-22 estava pronto para entrar em ação no Iraque armado com a SDB. O uso em combate seria mais para ganhar experiência e testar a reação a estresse de combate. A ameaça próximo da Síria e Irã com baterias de mísseis SAM poderosos já justifica. O Afeganistão tem fronteiras com o Irã e uma pequena fronteira com a China. O impacto psicológico é grande e pode atuar como aeronave de apoio aéreo aproximado.


Focused Lethality Munition (FLM)

A experiência no conflito urbano no Iraque levou a USAF a desenvolver uma arma para realizar ataques em cidades sem causar muito dano colateral. A SDB seria a arma ideal, mas precisaria de adaptações. Assim foi pensado em uma versão Focused Lethality Munition diminuindo ainda mais os danos colaterais. A USAF chego a usar bombas com concreto no lugar do explosivo.

A variante FLM da SDB não tem fragmentos e é mais precisa. A cabeça de guerra é feita de fibra de carbono e com explosivo de fase múltipla. A estrutura composta pode penetrar 30 cm de concreto armado. Após a explosão a estrutura se desintegra em pequenos fibras sem fragmentos de metal. A estrutura de aço tem da SDB original tem raio de fragmentação de 700 metros.

O novo explosivo é do tipo Dense Inert Metal Explosive (DIME). O DIME diminui a pressão rapidamente e aumenta o impulso ao redor. Os EUA testou na Mk82 em 2005. A área de explosão é pequena com pouco risco dano colateral.

Em outubro de 2006 Israel usou um explosivo similar na faixa de Gaza. As armas foram disparadas por UAVs causando sérios ferimentos físicos e anormais. As vítimas tinham sinais de queimadura severas a ponto de amputar membros mas sem ferimentos por estilhaços de metal.

A USAF recebeu um contrato de US$ 27 milhões para desenvolvimento e compra de 50 FLM como parte do programa Joint Capability Technology Demonstration (JCTD). A USAF espera comprar apenas 450 FLM até 2012.  


GBU-40 Small Diameter Bomb II (SDB II)

A SDB II é um programa conjunto da USAF e US Navy para atacar alvos móveis a longa distância em qualquer tempo, com capacidade de kill múltiplos na mesma passada. A SDB II também terá capacidade de quase precisão contra alvos fixos.

O programa SDB II iniciou em 2006 com termino planejado para 2010. Foi planejada para equipar os F-15E em 2014 depois o F-35 da US Navy. Os concorrentes foram a Lockheed Martin e a Raytheon em 2006 com a primeira sendo escolhida para fornecer o sensor multimodo (radar de onda milimétrica, LADAR, IR) já testado no programa Joint Common Missile (JCM). A Boeing será o contratante principal fornecendo um derivado da SDB I e o datalink.

A SDB II terá capacidade "aponte e dispare" contra alvos de oportunidade. O datalink terá duas vias e talvez seja integrado na rede Link 16. O custo da SDB II é estimado em US$ 86 mil com objetivo de US$ 61 mil ou menos.
SDB II Desenho esquemático da SDB II. 
 
O B-2 iniciou um programa de modernização para ter capacidade de atacar alvos móveis (Moving Target Kill - MTK) com a integração da SDB II. A Northrop Grumman recebeu um contrato de US$ 9,3 milhões em 2008 que inclui melhorias nos mostradores da cabina e interface da armas. sistema de armas. infor segurança nacional

Incêndio em base brasileira na Antártida deixa dois mortos


RIO - Os corpos dos dois militares brasileiros mortos no incêndio da Estação Comandante Ferraz, base militar e científica brasileira na Antártida, foram encontrados e reconhecidos neste sábado, 25, segundo o Ministério da Defesa. Eles foram identificados como o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos. A idade deles não foi divulgada.
O fogo começou na madrugada deste sábado e destruiu a estação. Havia 60 pessoas na base - metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos. O sargento Luciano Gomes Medeiros sofreu ferimentos, mas não corre risco de morte. À tarde, a base foi abandonada pelos militares que ainda tentavam conter as chamas.
O fogo começou na praça das máquinas, onde funcionavam os geradores de energia da estação, e se alastrou com rapidez. A Comandante Ferraz tem um formato contínuo. A praça das máquinas não é separada fisicamente dos alojamentos, laboratórios e demais ambientes.
"A estação acabou." A frase foi usada por um oficial da Marinha lotado na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), envolvida nas atividades brasileiras na Antártica, em telefonema à bióloga Yocie Yoneshigue Valentin, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia-Antártico de Pesquisas Ambientais (INCT-APA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável por algumas das mais importantes pesquisas brasileiras no continente.
A especialista, que voltou da Antártida este ano, ainda conseguiu contato com alguns colegas que escaparam do incêndio com a roupa que vestiam.
"Eles deixaram tudo para trás, documentos, pesquisas, bagagem. É uma perda irreparável. Contaram que uns foram sendo acordados pelos outros, porque o alarme de segurança da estação não soou. Estamos consternados. Parece que não sobrou nada", lamentou.
Cientistas que estavam na estação contam que os dois militares que morreram não conseguiram sair da praça de máquinas quando as chamas se espalharam. Os corpos continuavam à tarde dentro da estrutura onde funcionam os geradores da base, totalmente destruída.
O fogo começou às 2h. Uma explosão acordou a todos. As causas são desconhecidas. Os 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às ações de campo, um representante do Ministério do Meio Ambiente e 12 funcionários civis do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (especializados em reparos e manutenção) foram transferidos ao amanhecer, em helicópteros, para a base antártica Eduardo Frei, do Chile.
De acordo com a Marinha, um avião cedido pela Força Aérea da Argentina resgatou o grupo brasileiro na base chilena, levando-o para a cidade de Punta Arenas, na Patagônia do Chile. De lá os brasileiros deverão voltar em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolou neste sábado à tarde do Rio.
Em contatos por e-mail com parentes no Brasil, os pesquisadores relataram de modo bastante sucinto o que aconteceu e avisaram que somente em Punta Arenas, por causa dos transtornos e dificuldades decorrentes do incêndio, poderão retomar os contatos.
"Aconteceu um incêndio na estação. Fomos resgatados agora sem ferimentos. (...) Estamos na base chilena. (...) Assim que puder telefono", avisou cedo o biofísico João Paulo Machado Torres, da UFRJ, à mulher Susana Fonseca.
Uma equipe de 15 militares da Marinha, comandadas pelo capitão-de-fragata Fernando Tadeu Coimbra, permanecera na base, sediada na Baía do Almirantado, ilha Rei George, no arquipélago Shetlands do Sul, a 130 km do continente antártico, para apagar o fogo. À tarde, a Marinha informou que até eles tiveram que abandonar a base, oficialmente devido às "condições meteorológicas adversas".
"Assim que as condições meteorológicas permitirem, a Marinha do Brasil, com apoio do navio 'Lautaro`, da Armada do Chile, enviará uma equipe do grupo-base, liderada pelo chefe da Estação Antártica Comandante Ferraz (capitão-de-fragata Fernando Tadeu Coimbra) para avaliar os danos causados à estrutura da Estação", informa comunicado da Marinha.
Dois navios da Marinha argentina e dois botes da estação antártica polonesa apoiaram as ações da equipe brasileira, além de três helicópteros da base do Chile. O militar ferido foi levado para a estação da Polônia, onde recebeu os primeiros socorros, sendo a seguir transferido para a estação chilena. A Marinha informou que o navio brasileiro "Almirante Maximiano" partiu de Punta Arenas em apoio às ações que terão que de ser desenvolvidas para avaliar os danos à Estação Comandante Ferraz.
Os trabalhos dos pesquisadores da UFRJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Vale dos Rio dos Sinos (Unisinos) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg), entre outras instituições presentes à base brasileira, tiveram que ser abandonados às pressas por causa do fogo. Não há ainda informações sobre se poderão ser recuperados mais adiante.
A Estação Antártica Comandante Ferraz existe desde 1984. Ela é ocupada pelo Brasil 365 dias por ano. Sua destinação é a ciência, de acordo com os tratados assinados pelo Brasil com as nações que compartilham o território antártico.
(Com informações de Fábio Grellet, de O Estado de S. Paulo). segurança nacional

Incêndio em base brasileira na Antártida mata duas pessoas


Dois militares morreram e um ficou ferido após um incêndio neste sábado na Estação Antártica Comandante Ferraz, base militar e científica operada pela Marinha do Brasil na Antártida.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou a morte do sargento Roberto Lopes dos Santos e do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo.
Ambos tentavam combater o fogo, que começou durante a madrugada na casa de máquinas da base, mas não conseguiram deixar o local.
A marinha afirmou que o ferido, o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, não corre risco de morte. Ele foi levado até Punta Arenas, no Chile, de onde embarcará para o Rio de Janeiro.
A maioria das 60 pessoas que estavam na estação brasileira foi transferida até a base chilena na Antártida Eduardo Frei. De lá, eles foram levados para Punta Arenas.
Alguns militares brasileiros permanecem na Antártida, para ajudar nos esforços para a recuperação dos corpos.
segurança nacional

israelense IMI Dalilah míssil de cruzeiro


Cruzeiro Sistema de Mísseis. Com um alcance de 100 a 300 quilômetros, faixa de cerca de 186 milhas no máximo. O míssil pode "demorar-se" até uma hora à espera de uma segmentação de comando ou se nenhum alvo está na área imediata, em seguida, a arma pode ser instruído a decolar para outra posição vadiagem e esperar lá para outro alvo. Ele carrega uma ogiva de apenas 60 quilos em uma carga em forma, ou ele pode ser armado com uma ogiva de combustível óleo / oxigênio reforçada. Esta arma é projetado com danos colaterais em mente, como evidenciado pela ogiva baixo rendimento e precisão extrema.
Aqui estão as estatísticas:
Tipo ar-lançado anti-radiação drone, ar-lançado mísseis de cruzeiro, solo lançado míssil de cruzeiro, e mar-lançado míssil 
história do serviço 
Em serviço 1995 
usado por Israel 
de produção de história 
Fabricante Israel Military Industries 
Especificações 
Operacional 
alcance de 150 km, km 300 + 
Orientação 
sistema eletro óptico 
Lançamento 
aeronave plataforma, helicóptero, lançador de solo, lança-mar.
De seus amigos,
LittleDragon e enviar a ele Boi
PS Estamos pensando em outra série sobre estes novo peso leve, curto a médio variou, mísseis de cruzeiro cirurgicamente precisos. Este é um dos melhores modelos lá desta classe de sistemas de mísseis.INFOR SEGURANÇA NACIONAL

Pentágono lançou um satélite de comunicações da nova geração


O Pentágono lançou esta sexta-feira um satélite de comunicações tático da nova geração. Ele será uma parte do sistema MUOS que deve trazer comunicação entre tropas dos EUA e seus aliados em todo o mundo a um nível completamente novo.
A sonda foi colocada numa cápsula especial na parte superior do foguete-transportador Atlas-5, em cuja primeira etapa utilizam o famoso motor russo RD-180 de NPO Energomash. O segundo satélite do MUOS está sendo testado e será lançado no próximo ano. Está previsto a construção de cinco tais dispositivos.infor segurança nacional

China colocou em órbita seu 11º satélite


A China colocou em órbita o seu 11º satélite do sistema nacional de navegação Beidou. A sonda foi lançada hoje à noite do Centro de Lançamentos de Satélites de Xichang no sudoeste da China.
A criação de um sistema de navegação que estabelece o posicionamento no terrotório da China e áreas adjacentes começou em 2000. Dessa maneira a liderança chinesa decidiu superar a dependência do sistema de navegação americano GPS e criar um próprio análago do sistema até 2020.Voz Da Russia segurança nacional