sábado, 31 de dezembro de 2011

EUA vendem mísseis e tecnologia aos Emirados Árabes


AE-AP - Agência Estado
Os Estados Unidos firmaram um acordo para vender US$ 3,48 bilhões em mísseis e tecnologia relacionada aos Emirados Árabes Unidos, um próximo aliado norte-americano no Oriente Médio. A venda faz parte dos esforços para realinhar as políticas de defesa no Golfo Pérsico, a fim de manter o Irã sob controle.
O porta-voz do pentágono, George Little, anunciou a venda na noite de ontem. Ele afirmou que os EUA e os Emirados Árabes Unidos têm uma forte relação de defesa e ambos estão interessados em uma região "segura e estável" no Golfo Pérsico. O acordo compreende 96 mísseis, bem como tecnologia de suporte e treinamento, que, segundo Little, impulsionará a capacidade de defesa antimísseis da nação.
Atento ao Irã, os Estados Unidos têm construído mecanismos de defesa nos países aliados, incluindo um acordo no valor de US$ 1,7 bilhão para aprimorar os mísseis Patriot da Arábia Saudita e a venda de 209 mísseis ao Kuwait, avaliados em cerca de US$ 900 milhões. As informações são da Associated Press.

Irã adia teste com míssil e diz que está pronto para conversas


PARISA HAFEZI - REUTERS
O Irã adiou testes com mísseis de longo alcance no Golfo neste sábado, e assinalou que estava pronto para novas conversas sobre seu controvertido programa nuclear.
A mídia estatal do Irã divulgou inicialmente no sábado que os mísseis de longo alcance teriam sido lançados durante exercícios navais, uma postura que poderia aborrecer o Ocidente devido às ameaças de Teerã de interromper uma rota de tráfego de petróleo importante no Golfo.
Mas o vice-comandante da Marinha, Mahmoud Mousavi, negou ao canal de língua inglesa Press TV que os mísseis foram disparados.
"O teste de lançamento de mísseis será realizado nos próximos dias", disse.
Dez dias de exercícios navais iranianos coincidiram com o aumento da tensão sobre o programa nuclear de Teerã com Washington e seus aliados. A União Europeia disse que considerava uma proibição - já posta em vigor nos Estados Unidos - sobre as importações do maior produtor de petróleo do mundo.
Analistas dizem que os relatos conflitantes sobre o teste com míssil tinham por objetivo lembrar o Ocidente das consequências se arriscasse aumentar a pressão sobre o Irã por seu programa nuclear, que o Ocidente diz que visa à construção de bombas nucleares. Teerã rejeita essa acusação.
"O local e o momento do exercício foram muito sagazes... então houve os relatos de lançamentos de mísseis que podem atingir as bases da América na região e Israel", disse o analista Hamid Farahvashian.
"Uma das mensagens era a de que se você se meter com o Irã, então terá que sofrer o caos econômico", disse. "Os iranianos sempre usaram essa tática de cenoura e bastão... primeiro eles usaram o bastão, que foi fechar Ormuz, e agora a cenoura, que é a disponibilidade para conversações".
Um porta-voz da União Europeia disse que a chefe da política externa do bloco, Catherine Ashton, escreveu para o negociador nuclear do Irã, Saeed Jalili, em outubro, e ainda não havia recebido uma resposta. Mas a UE estava aberta a conversas significativas com Teerã assim que recebesse garantias de que não havia precondições.
"Continuamos buscando nossa abordagem de duas vias e estamos abertos para discussões significativas sobre medidas para o estabelecimento de confiança, sem precondições do lado iraniano", disse o porta-voz da política externa da UE, Michael Mann, em um email.
Na quinta-feira Teerã ameaçou interromper o fluxo de petróleo através do estreito de Ormuz no caso de virar alvo de um embargo de petróleo por causa de suas ambições nucleares, uma medida que poderia provocar o conflito militar com países dependentes do petróleo que passa pelo Golfo.
O ministro do Petróleo iraniano, Rostam Qasemi, disse que impor sanções às exportações de petróleo do Irã levaria a um aumento no preço do produto.
"Sem dúvida o preço do petróleo bruto vai aumentar de maneira dramática se forem impostas sanções contra nosso petróleo... vai chegar pelo menos a 200 dólares o barril", disse ao semanário Aseman no sábado.
Relatos sobre a ameaça do Irã de fechar o estreito de Ormuz foram suficientes para enviar tremores ao mercado de petróleo e aumentar o preço do barril. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

SEGURANÇANACIONAL.BLOG.SPOT


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Feliz Ano Novo 2012

Segurança Nacional Desejar Um Feliz Ano Novo

Sondas de prospecção chegarão à órbita da Lua no Ano Novo


Efe
 As duas sondas de prospecção espacial da missão GRAIL ("Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior", na sigla em inglês) frearão sua trajetória e chegarão no Ano Novo à órbita da Lua, de onde explorarão o interior do satélite, informou a Nasa (agência espacial americana).

"Embora desde a década de 1970 tenhamos enviados mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre sua superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre a Lua", disse em teleconferência de imprensa Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e pesquisadora-chefe do programa GRAIL.

As duas sondas estiveram viajando rumo à Lua desde seu lançamento no último mês de setembro. No dia 31, uma das sondas gêmeas acionará seus foguetes para diminuir a velocidade de modo que fique submetida à gravidade da Lua a 56 quilômetros da superfície lunar.

No dia seguinte, a outra sonda fará uma manobra similar e ambas traçarão um mapa da gravidade da Lua medindo os efeitos desta força sobre suas trajetórias orbitais.

"Entre as muitas coisas que não sabemos sobre a Lua é por que o lado oculto é tão diferente do lado visível", declarou Zuber referindo-se ao hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra.

"A resposta deve estar no interior da Lua", acrescentou a pesquisadora, explicando que a missão de estudo começará em março e deve durar 82 dias, embora os cientistas tenham pedido à Nasa que a estenda até dezembro.

A missão não está restrita aos cientistas e acadêmicos: cada uma das sondas GRAIL, impulsionadas por energia solar, está equipada com quatro câmaras que serão operadas por grupos de estudantes de nível médio.

"Mais de 2.100 escolas em todo o país se registraram para este programa", comentou Zuber.

A Nasa qualificou a missão GRAIL como "uma viagem ao centro da Lua" já que a medição da força de gravidade permitirá a construção de "mapas" de cem a mil vezes mais precisos sobre o interior de satélite que os obtidos até agora.

Durante a missão, as sondas orbitarão a uma distância, uma da outra, de 200 quilômetros e, segundo os cientistas, as mudanças regionais na gravidade lunar farão com que diminuam ou aumentem levemente sua velocidade.

Isto, por sua vez, modificará a distância que as separa e os sinais de rádio transmitidos pelas sondas medirão as variações menores. Desta forma, os pesquisadores poderão criar mapas do campo de gravidade.

Com esses dados, os cientistas poderão deduzir o que há debaixo da superfície lunar com suas montanhas e crateras, e poderiam entender melhor por que o lado oculto da Lua é mais abrupto que o lado visto desde a Terra.

Outro dos mistérios que GRAIL poderia revelar, segundo Zuber, é se a Terra teve em outro tempo uma segunda lua menor. Há astrônomos que acreditam que algumas das marcas na superfície da Lua são resultado de uma colisão com um satélite menor.
Estadão

Irã lançará mísseis de longo alcance em exercício


TEERÃ, 30 Dez (Reuters) - O Irã vai lançar mísseis de longo alcance durante um exercício naval no sábado no Golfo Pérsico, disse a agência de notícias semioficial Fars nesta sexta-feira.
O exercício será uma demonstração de força da República Islâmica após ter ameaçado fechar as linhas de navegação no crucial Estreito de Hormuz se o Ocidente aplicar sanções a suas exportações de petróleo, aumentando a tensão em sua prolongada disputa com as potências ocidentais.
O Irã possui mísseis de longo alcance incluindo o Shahab-3, que pode atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médico.
"A Marinha iraniana vai testar vários tipos de seus mísseis, incluindo os mísseis de longo alcance, no Golfo Pérsico no sábado", disse o almirante Mahmoud Mousavi, subcomandante da Marinha, à Fars.
Os Estados Unidos e Israel já disseram que não descartam qualquer ação militar contra o Irã se fracassarem os esforços diplomáticos para resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano, que Teerã afirma ter apenas fins pacíficos mas que o Ocidente suspeita ser para construir um arsenal nuclear.
O Irã afirma que teria forte poder de retaliação se for atacado. No sábado, a República Islâmica iniciou um exercício naval de 10 dias de duração.
"O lançamento de mísseis é a parte final do exercício naval", disse Mousavi. "A fase final do exercício é preparar a Marinha para confrontar o inimigo em situações de guerra."
(Por Parisa Hafezi)

Rússia diz ter debelado totalmente incêndio em submarino nuclear


Por Andrei Pronin
MURMANSK, Rússia (Reuters) - A Rússia informou nesta sexta-feira que debelou totalmente o incêndio a bordo de um submarino nuclear atracado em um estaleiro no norte do país, após mais de 20 horas de combate às chamas, sem que houvesse vazamento de radiação.
O submarino Yekaterinburg pegou fogo em um estaleiro onde passava por reparos. Após usarem helicópteros e barcos rebocadores para tentar conter as chamas, a solução foi submergir parcialmente a embarcação.
Pelo menos nove pessoas ficaram feridas pelo incêndio no estaleiro na região de Murmansk, no norte da Rússia. Testemunhas disseram que as chamas erguiam-se a até dez metros de altura na quinta-feira.
O reator nuclear da embarcação havia sido desligado antes dos reparos, e todas as armas haviam sido retiradas, segundo as autoridades.
"O incêndio no submarino foi totalmente debelado", disse o ministro das Emergências, Sergei Shoigu, a autoridades envolvidas na operação, segundo relato da agência de notícias Interfax.
A frota russa de submarinos nucleares, que já foi um orgulho da Marinha soviética, envolveu-se em vários incidentes nos últimos anos, dos quais o pior foi o naufrágio do submarino Kursk, em 2000, resultando na morte de todos os 118 tripulantes.
As explicações oficiais para o incêndio no Yekaterinburg, um submarino de 550 pés (167 metros) e 18,2 mil toneladas, foram vagas, mas acredita-se que o fogo começou na armação de madeira que sustentava a embarcação fora da água. O presidente Dmitry Medvedev ordenou que o caso seja investigado.
O Yekaterinburg tem capacidade para transportar 16 mísseis balísticos, com quatro ogivas cada, e 140 tripulantes. Em julho, ele lançou um míssil intercontinental no mar de Barents, durante um exercício militar.
Após o controle do incêndio, parte da tripulação permaneceu a bordo para verificar os níveis de dióxido de carbono, a temperatura e o comportamento dos reatores nucleares.
O Ministério das Emergências disse em nota que os indicadores de radiação no submarino estão normais, e que "não há ameaça à população local".