quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Navios de guerra dos EUA atravessaram Ormuz


Dois navios de guerra dos Estados Unidos atravessaram o Estreito de Ormuz sem incidentes, apesar da retórica agressiva de Washington e de Teerã e das ameaças do governo do Irã de fechar a passagem marítima, por onde é transportado 40% do petróleo do mundo, informou a Marinha dos EUA nesta quinta-feira. Os dois navios visitaram o porto de Jebel Ali, nos Emirados Árabes Unidos, e depois cruzaram o Estreito e entraram no Mar da Arábia, onde darão apoio aéreo às tropas americanas que lutam no Afeganistão.
O porta-aviões John C. Stennis e o cruzador Mobile Bay "conduziram uma passagem de rotina, pré planejada, através do Estreito de Ormuz" na terça-feira, disse a porta-voz da 5ª Frota dos EUA, a tenente Rebecca Rebarich, à agência France Presse (AFP).
Os militares americanos não reportaram nenhum incidente com a Marinha iraniana e isso após governantes iranianos terem advertido com a possibilidade de fechar Ormuz, se o Irã sofrer mais sanções por causa do seu programa nuclear.
"Nossa interação com a Marinha do Irã continua, dentro das práticas marítimas, bem conhecidas, rotineiras e profissionais", disse Rebarich, a partir da sede da 5ª Frota dos EUA, no Bahrein.
As informações são da Dow Jones. 

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RQ-7 Sombra 200 Tactical UAV






O Tático Aéreo Não Tripulado Veículo sistema (TUAV) é projetado como o dia principal comandante da manobra terrestrenoite de reconhecimento, vigilância, aquisição de alvo, eo sistema de avaliação de danos de batalha.
The Shadow 200 é um pequeno, leve, sistema UAV tático. O sistema é composto de veículos aéreos, cargas missão modular, estações de controle terrestre, lançar e equipamentos, recuperação e equipamento de comunicações. Ele vai levar suprimentos suficientes e peças por um período inicial de 72 horas de operação. Será transportável em dois alta mobilidade multi-purpose veículos de rodas  com abrigos, e dois  adicionais com trailers como transporte de tropas.

Rússia lança 6 satélites americanos de telecomunicações

A Rússia lançou nesta quarta-feira (27) um foguete russo com seis satélites americanos de telecomunicações Globalstar-2, informou a agência espacial Roskosmos em um comunicado.

O lançamento ocorreu às 15H09 de Brasília do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, acrescentou a nota, destacando que a separação dos vários estágios do foguete ocorreu "normalmente".

A empresa Globalstar, baseada na Califórnia, oferece serviços de comunicação verbal e dados para empresas, agências governamentais e particulares. Os satélites americanos são fabricados pela companhia Thales Alenia Space.

O lançamento é o último previsto pela agência Roskosmos em 2011, que resultou ser um ano catastrófico após cinco fracassos espaciais.O último aconteceu em 23 de dezembro passado, quando um satélite russo de comunicações militares e civis Meridian caiu na Sibéria devido a uma avaria no foguete Soyuz, que deveria colocá-lo em órbita.

Em novembro, a agência espacial não conseguiu entrar em contato com a sonda Fobos-Grunt, que devia viajar a Marte na primeira missão interplanetária russa em 15 anos, devido a uma falha no lançamento, que pôs o foguete na órbita terrestre.

Em agosto, aconteceu um erro muito mais grave, quando falhou a decolagem de um foguete Soyuz para abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS), o que provocou a suspensão durante três meses de lançamentos para a plataforma.

Estes fracassos coincidiram com o ano em que a Rússia comemorou o 50º aniversário do envio do primeiro homem ao espaço, o soviético Yuri Gagarin. FONTE AFP

Irã rejeita advertências dos EUA sobre fechamento de Ormuz


O general da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, rejeitou nesta quinta-feira as advertências dos Estados Unidos no caso de Teerã resolver fechar o Estreito de Ormuz, informou a agência estatal Fars.
"Não duvidamos de que seremos capazes de aplicar estratégias defensivas para proteger nossos interesses vitais", advertiu o militar.
Na véspera, os Estados Unidos advertiram o Irã contra uma tentativa de interferir na navegação do Estreito de Ormuz. "O bloqueio do trânsito de navios não vai ser tolerado", afirmou o secretário da assessoria do Pentágono, George Little, acrescentando que não registrou por ora indícios de hostilidades por parte do Irã na zona.
O Irã declarou que acha desnecessário fechar o Estreito de Ormuz, embora considere muito fácil bloquear esta via pela qual circula 40% do tráfego marítimo do petróleo mundial, segundo afirmou o comandante da marinha iraniana, o almirante Habibolah Sayyari, na quarta-feira.
Os Estados Unidos e alguns países europeus querem adotar sanções contra as exportações de petróleo do Irã devido ao programa nuclear do país, que essas potências afirmam ter fins militares, apesar de Teerã negar.
"Fechar o estreito é muito fácil para as forças armadas iranianas. É como beber um copo de água, como se diz em persa", declarou o comandante da marinha.
"Atualmente não precisamos fechar o estreito porque controlamos o mar do Omã e podemos controlar o tráfego marítimo e petrolífero", declarou.
O Irã começou sábado, dia 24 de dezembro, 10 dias de manobras navais a leste do estreito de Ormuz, que liga o mar de Omã ao Golfo de Adén.
Segundo autoridades militares iranianas, um de seus aviões identificou um porta-aviões americano na área de manobras navais organizada pela Marinha do Irã na região.
"Um avião de vigilância iraniano identificou um porta-aviões americano na zona de manobras em que estão mobilizados navios iranianos, fez fotos e filmou", declarou o almirante Mahmud Musavi.
"Isto demonstra que a Marinha iraniana observa e vigia todos os movimentos das forças (...) na região", completou.
A V Frota americana tem como porto base o Bahrein, o que permite a Washington ter uma importante presença naval no Golfo Pérsico e em Omã.
AFP

Sistema de navegação chinês aumenta ameaça sobre Taiwan


O novo sistema de navegação por satélite chinês, chamado Beidou (bússola), "aumenta a ameaça bélica" da China ao melhorar a precisão de seus mísseis, dizem analistas militares em Taiwan. O sistema Beidou não apresenta um perigo imediato para a segurança de Taiwan, mas aumenta a ameaça bélica ao melhorar a eficiência das equipes militares da China, diz o diretor da revista Defense Technology Monthly, Pi Yun-hao.
Com o uso do sistema de posicionamento global (GPS), os mísseis chineses não tinham a precisão necessária para lançar ataques precisos sobre alvos concretos, mas agora com o sistema Beidou podem fazê-lo, acrescentou Pi.
O professor de Relações Internacionais na Universidade Chengchi de Taipei, Ting Shu-fan defende que Taiwan precisa desenvolver sistemas defensivos para interferir no sistema Beidou. O sistema chinês se une a outros sistemas de navegação, como o GPS dos Estados Unidos, o Glonass da Rússia e o Galileu da União Europeia.

Novos satélites ampliam alcance militar da China


A China atingiu um novo patamar nesta semana em sua tentativa de dominar o uso militar do espaço com o lançamento dos testes para a rede de posicionamento global do seu satélite Beidou. A iniciativa deixará o país mais perto de se equiparar à capacidade dos Estados Unidos no espaço.
Se Pequim conseguir colocar em atividade os 35 satélites planejados para a rede Beidou até 2020, os militares chineses estarão livres de sua atual dependência da navegação pelos sinais do GPS americano e pelo sistema similar russo Glonass.
E, diferentemente das versões civis menos precisas do GPS e Glonass disponíveis ao Exército da Libertação do Povo (ELP), essa rede dará à China a precisão para guiar mísseis, munições inteligentes e outras armas. "Isso permitirá um grande salto na capacidade do ELP de realizar ataques de precisão", disse Andrei Chang, analista das forças militares chinesas e editor da revista Kanwa Asian Defence, de Hong Kong.
A China já lançou 10 satélites Beidou e planeja lançar outros seis até o fim do ano que vem, de acordo com o Escritório Chinês de Gerenciamento de Navegação de Satélites.
Especialistas militares chineses e estrangeiros afirmam que o Departamento do Estado-Maior e o Departamento Geral de Armamentos do ELP coordenam e apóiam todos os programas espaciais chineses dentro do vasto conhecimento científico e da burocracia aeroespacial.
Como parte do sistema Beidou, a rede terá um importante papel militar ao lado da rede de rápida expansão de vigilância, produção de imagens e satélites. A China nega rotineiramente que tenha ambições militares no espaço.
O porta-voz do Ministério da Defesa Yang Yujun negou na quarta-feira que a rede Beidou imponha uma ameaça militar, observando que todos os sistemas internacionais de navegação por satélite são projetados para uso civil e militar.
A China acelerou as pesquisas e o desenvolvimento de satélites militares depois que os comandantes do ELP se viram incapazes de rastrear dois grupos de batalha de porta-aviões dos EUA enviados em 1996 ao Estreito de Taiwan em um momento de alta tensão entre a ilha e o continente, afirmam analistas.
Reuters