sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Querendo evitar erros, projeto do VLS é retomado com teste, em São José


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O projeto do VLS (Veículo Lançador de Satélites) passou por um importante teste nesta quinta-feira (4), na presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim. A experiência foi feita em uma base de São José dos Campos e foi considerada um sucesso para o futuro do programa espacial brasileiro.
Ao redor de uma represa as atenções se voltaram para a plataforma de testes. A contagem regressiva avisou a todos, mas ainda assim o som da explosão gerou um grande impacto. Foram pouco mais de 30 segundos para o consumo de sete toneladas de combustível.
É essa força que promete lançar o primeiro foguete com tecnologia nacional. A experiência foi na Base Coronel Abner e contou com a presença do Ministro da Defesa Celso Amorim. “Significa uma plena retomada no nosso programa espacial, programa de lançador. O Brasil que é um país grande, um país que está presente em todos os foros internacionais, não pode deixar de ter também esse avanço”, disse o ministro.
O teste ainda vai ser estudado, mas foi considerado um sucesso pelos pesquisadores e animador para os projetos espaciais do Brasil. Ano que vem está previsto o lançamento teste em vôo e se tudo der certo o foguete brasileiro deve chegar ao espaço até 2014.
Dos anos 1980 até os dias atuais o custo de toda a pesquisa chega a US$ 350 milhões e já passou por uma grande tragédia. Em 2003, 21 engenheiros e técnicos morreram em um acidente com o VLS, na base de Alcântara no Maranhão.
Nesta quinta-feira (3) os pesquisadores colocaram em prática muitas correções no projeto. “Todas as análises foram feitas, avaliações, nós temos confiança que o próximo teste vai ser muito bem sucedido”, reforçou Celso Amorim.
O astronauta Marcos Pontes também está animado e dá o recado para quem gosta do assunto. “A gente precisa de gente nova entrando e gente nova entrando rápido para poder aproveitar essa experiência dos que já estão aqui, porque demora um certo tempo até você adquirir essa experiência e tenha certeza, que nenhum país vai passar para o outro toda essa experiência. Então, a gente precisa desenvolver aqui”, 

O revolucionário GPS brasileiro SKYNAV-BR


Uma empresa genuinamente brasileira esta lançando no mercado nacional um novo GPS que apresenta uma nova e revolucionaria central de navegação, produzida no Brasil, e que redefine o papel do GPS no cockpit das aeronaves. Inicialmente destinado a aviação leve, experimentais e ou desportivos.
A Lastra Avionics, apresenta a mais nova e revolucionária central de navegação produzida no Brasil, redefinindo o papel do GPS no ‘cockpit’ das aeronaves leves, esportivas e/ou experimentais.
Seu design compacto e funcional permite uma fácil visualização dos dados em seu display de 8″, e sua tela ‘Touch Screen’ permite que o usuário navegue rapidamente por suas funções.
O sistema de transferência de dados via 3g/4g permite que fique conectado à rede, fornecendo em tempo real mapas meteorológicos, METAR, NOTAM, tráfego aéreo e a troca de informações entre pilotos sobre condições e abastecimento nos aeródromos.
O SKYNAV-BR possui cinco tipos de mapas altamente detalhados com informações fornecidas pelo IBGE, e todas as cartas WAC – World Aeronautical Charts e de corredores visuais existentes no Brasil, georeferenciadas, além de um banco de dados com informações detalhadas sobre todos os aeroportos brasileiros como, pistas, frequencias, cartas de aproximação, cartas de aeródromo, fotos e informações sobre abastecimento, sem custos adicionais.
Com seu firmware desenvolvido no Brasil pela Lastra Avionic’s, totalmente escrito em português, o SKYNAV-BR é o primeiro e único GPS genuinamente brasileiro, atendendo todas as necessidades dos pilotos que voam neste país.

Rússia lança foguete com satélites para sistema de navegação


Efe
MOSCOU - A Rússia lançou nesta sexta-feira com sucesso, após um adiamento de um dia por problemas técnicos, um foguete Protón-M com três satélites de navegação Glonass-M, informou a agência espacial russa Roscosmos.Os Glonass-M devem integrar a pequena frota do sistema de navegação russo Glonass, análogo ao GPS americano, que em sua composição definitiva conta com 24 satélites operacionais, oito por cada plano de órbita, além de vários aparatos de reserva.
O lançamento foi realizado a partir da base de Baikonur, às 9h42 no horário de Brasília, e "transcorreu sem novidade", disse um porta-voz da Roscosmos à agência Interfax.
Ele acrescentou que segundo o plano de voo o bloco acelerador do foguete deve situar os satélites em suas órbitas operativas a cerca de 19 mil quilômetros da Terra, às 16h41 no horário de Brasília.
Na quinta-feira, a agência espacial russa teve que adiar o lançamento devido a falha de um comutador das equipes em terra.
O lançamento desta sexta-feira é o primeiro de três satélites Glosnass-M depois da perda de outros aparatos dessa série em 5 de dezembro de 2010, quando eles não conseguiram alcançar sua órbita programada e caíram no Oceano Pacífico.
De acordo com a comissão investigadora, o acidente aconteceu por um erro na documentação, o bloco acelerador levava um excesso de 1,5 toneladas de combustível.

1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista – Avaliação de Armamento

, o 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista foi designado pelo Centro de Avaliação do Exército (C A Ex) para realizar avaliação técnica do protótipo do Fuzil de Assalto 5,56 IMBEL A2, nas diversas situações de emprego operacional. O Fz Ass 5,56 IA2 foi projetado pela IMBEL destinando-se às Forças Armadas, Forças Auxiliares e à exportação.Video com apresentação dos novos fuzis e carabinas IA2 da IMBEL.

para os que comentam sobre problemas no modelo MD97 556, informo que foi detectado em diversas forças policiais o uso de munição 223 nas carabinas. E como o percursor desta carabina trabalha de forma livre no mecanismo, ocorreram disparos involuntários. Porém, lembro que as munições 223 tem a espoleta muito mais sensíveis qeu as 556 e normalmente deveriam ser utiliadas em armas de percursor fixo por ação manual do ferrolho.
Então cabe uma análise melhor por quem reclama do funcionamento deste armamento, se o problema gerado não é má utilização de munições ou mesmo manutenção e llimpeza, como detectei no Mato Grosso do Sul. Onde váriass reclamações foram feitas e quando o corpo técnico da IMBEL estve no estado, percebeu nos armamentos apresentados, uma grande necessidade de limpeza adequada no armamento, principalmente nos orifícios onde passam os gases que propurcionam o embolo e conseqeuntemente o ferrolho da carabina.

É fundamental em qualquer armamento uma manutenção adequada.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Otan diz não ter intenção de intervir no Irã

 AE - Agência Estado
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não tem intenção de intervir no Irã e apoia uma solução diplomática sobre a questão nuclear, disse nesta quinta-feira o general Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da aliança, após notícias de uma discussão em Israel sobre o lançamento de um ataque contra o país persa.
"Deixe-me enfatizar que a Otan não tem qualquer intenção de intervir no Irã", afirmou ele, em entrevista à imprensa. "É claro que nós apoiamos os esforços internacionais de buscar soluções diplomáticas e políticas para o problema do Irã", disse, exortando Teerã a cumprir as resoluções do Conselho de Segurança (CS) da ONU, que exigem a suspensão das atividades nucleares no país persa.
O jornal Haaretz, de Israel, divulgou nesta quarta-feira que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, estava em busca de apoio político para lançar um ataque militar contra o Irã, após dias de especulação sobre os planos para um ataque.
O jornal The Guardian, de Londres, informou que as Forças Armadas do Reino Unidos estavam intensificando os planos de contingência para o caso de os EUA optarem por uma ação militar no Irã. A edição desta quinta-feira citou fontes não identificadas do Ministério da Defesa que disseram acreditar que Washington poderia lançar ataques com mísseis às instalação iranianas - e poderia pedir ajuda militar para o Reino Unido.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou nesta quinta-feira que estava "preparado para o pior" e advertiu os EUA sobre se postarem em "rota de colisão" com o país persa. "Os EUA, infelizmente, perderam a sabedoria e a prudência em tratar de assuntos internacionais. Depende apenas de poder. Eles perderam a racionalidade. Nós estamos preparados para o pior, mas esperamos que eles pensem duas vezes antes de se colocarem em rota de colisão com o Irã", disse ele.
As declarações do ministro foram dadas à margem de uma entrevista à imprensa na cidade líbia de Benghazi, quando ele foi questionado sobre reportagens de que Washington estaria acelerando os planos para um ataque contra o Irã em meio ao controverso programa nuclear do país persa.
Washington e outros potências ocidentais suspeitam que Teerã busca construir armas nucleares, o que o Irã nega, alegando que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, disse que "nós seguimos focados em um canal diplomático, uma rota diplomática para lidar com o Irã". As informações são da Dow Jones.

Nasa vigia formação de grande iceberg na Antártida


Efe
Observação de rachadura foi feita em voos de investigação feitos em outubro - Divulgação/Nasas
Divulgação/Nasas
Observação de rachadura foi feita em voos de investigação feitos em outubro
Santiago do Chile - Cientistas da Nasa (agência espacial americana) afirmaram nesta quinta-feira, 3, no Chile que vigiam a formação de um grande iceberg, de 880 quilômetros quadrados, produto de uma rachadura que se estende ao longo de 29 quilômetros na geleira da Ilha Pine, na Antártida.

A observação da enorme rachadura foi feita em voos de investigação realizados durante outubro pela equipe IceBridge, um conjunto de cientistas e técnicos da Nasa que analisam as mudanças nas camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Groenlândia desde 2009.

"Nos voos observamos uma grande fissura que indica que um grande pedaço de gelo está prestes a partir. Trata-se de uma rachadura de 280 metros de largura e de 60 metros de profundidade, mais alta que a Estátua da Liberdade", declarou hoje à imprensa o chefe do projeto IceBridge, Michael Studinger, através de uma videoconferência.

O cientista ressaltou que a fissura sobre a geleira da Ilha Pine "faz parte do ciclo natural" de formação dos icebergs na área ocidental da Antártida - uma região "sensível", disse -, motivo pelo qual não acarreta risco ambiental em nível global.


"A rachadura não nos preocupa, faz parte do ciclo natural. Se ocorresse de forma mais frequente poderia causar problemas ambientais", explicou Studinger.


"Sabemos pouco da formação destes icebergs porque não observamos com frequência estes fenômenos. É primeira vez que sobrevoamos uma fissura tão grande. Esperamos que isto ajude a explicar como se formam para poder predizê-las", ressaltou Studinger, cujas pesquisas se prolongarão até 2015.

O projeto IceBridge, a maior pesquisa aérea das camadas de gelo do mundo, realiza medições anuais da elevação das geleiras na Antártica e na Groenlândia.

Com até seis aviões equipados com uma grande variedade de instrumentos de observação e medição, os cientistas da Nasa registram dados na estrutura das geleiras com o objetivo de determinar o impacto da mudança climática no derretimento destas extensas massas de gelo.

China conclui primeiro acoplamento de duas naves espaciais


Efe
PEQUIM - O primeiro acoplamento espacial de duas naves espaciais chinesas, a Shenzhou 8 e a Tiangong 1, foi concluído com sucesso nesta última quarta-feira, 2, durante a órbita dos dois veículos não-tripulados ao redor da Terra, segundo as imagens ao vivo exibidas pela emissora estatal chinesa "CFTV".
Acoplamento foi vistoriado da Terra com a ajuda de diversos centros de observação aeroespacial - CCTV via APTN/AP
CCTV via APTN/AP
Acoplamento foi vistoriado da Terra com a ajuda de diversos centros de observação aeroespacial
À 1h36 local de quinta-feira (15h36 de quarta-feira de Brasília), a Shenzhou 8 (que em mandarim significa barco divino), lançada nesta terça-feira, 1, se acoplou ao módulo Tiangong 1 (palácio celestial), em órbita desde 29 de setembro, quando ambas sobrevoavam o território da China.
A operação foi acompanhada por especialistas do programa espacial e políticos, que a presenciaram do Centro de Controle Aeroespacial de Pequim.
Controlada a partir da Terra com ajuda de diversos centros de observação aeroespacial chineses (e um situado no Paquistão), a ação durou cerca de meia hora. Nela, a nave Shenzhou se aproximou do módulo, entrou em contato com ele e, em seguida, o atraiu para perto. Por fim, desdobrou um sistema de ganchos e completou o acoplamento.
Boa parte da cúpula do Partido Comunista Chinês, incluindo o primeiro-ministro Wen Jiabao, observou a complexa operação no centro espacial - com exceção do presidente Hu Jintao, que se encontra na França para a Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes).
As duas naves permanecerão unidas orbitando ao redor do planeta durante 12 dias e se separarão no próximo dia 14, quando voltarão a realizar um segundo acoplamento experimental, este mais curto (dois dias), antes que a Shenzhou retorne à Terra.
O evento foi comemorado pelas autoridades de Pequim como um grande passo nos planos do regime de criar uma futura estação espacial permanente da China. O país considera este projeto uma prioridade, assim como a exploração da Lua, e espera iniciá-lo por volta de 2020.
Com este programa, a China, terceiro país a levar um astronauta ao espaço, quer demonstrar que possui tecnologia suficiente para trabalhar em bases permanentes no espaço, diante das objeções de alguns países - como os Estados Unidos - a que Pequim participe da Estação Espacial Internacional (ISS).