segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Venezuela receberá novo carregamento de armas da Rússia, diz Chávez


Efe
CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo, 30, que em breve o país receberá um carregamento de armas antiaéreas, tanques e artilharia da Rússia. Ele ainda advertiu que "ninguém deve intervir" no país e aplicar "a fórmula da Líbia ou o que for", referindo-se a uma hipotética ação militar contra a nação."Em breve começarão a chegar novos equipamentos de alta tecnologia de defesa, novos equipamentos que requerem gente capacitada e, além de tudo, patriota", disse Chávez durante um ato de seu partido transmitido pela televisão estatal.
O presidente alertou sobre ações do exterior. "Isso os faz falta para a defesa do país. Vejam como está o mundo. Que ninguém se atreva a vir aqui e aplicar a fórmula líbia ou a que for", disse Chávez, prevendo que os que a isso se atrevessem "pagariam muito caro".
Em agosto, Chávez confirmou que seu governo tem ante a Rússia um crédito de US$ 4 bilhões para "fortalecer" a cooperação técnico-militar, embora tenha indicado que a verba também se destinaria a projetos para a extração de petróleo e gás e industriais.
Segundo a companhia estatal russa para a exportação de armas, a Venezuela comprou quase US$ 11 bilhões em armas nos últimos cinco anos, tornando-se assim o país que mais importou armas de Moscou na América Latina.

Tumor de Lula é de média agressividade, dizem médicos


Gustavo Uribe, da Agência Estado
O resultado da biópsia indicou que o tumor diagnosticado na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é localizado, pertence ao tipo mais comum e pode ser considerado como de agressividade média, com grandes chances de cura. A informação foi dada nesta segunda-feira, 31, pela equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, onde será feito o tratamento.
Lula conversa com médicos antes do início de tratamento no Hospital Sírio-Libanês - Ricardo Stuckert/Divulgação
Ricardo Stuckert/Divulgação
Lula conversa com médicos antes do início de tratamento no Hospital Sírio-Libanês
O oncologista Paulo Hoff, um dos membros da equipe, ressaltou, que o risco de o tratamento, que inclui quimioterapia e radioterapia, deixar sequelas na voz é mínimo, já que o tumor não comprometeu as cordas vocais do ex-presidente. "O tratamento com quimioterapia e radioterapia pode deixar uma pequena alteração na voz, mas, dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais de nosso paciente", afirmou. Para evitar riscos, ele será acompanhado por uma equipe de fonoaudiólogos.
A primeira sessão de quimioterapia será realizada nesta tarde e Lula deve deixar o hospital na terça-feira, 1º de novembro. O ex-presidente está acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e, segundo os médicos, está tranquilo e confiante com o tratamento.
A expectativa é que a presidente Dilma Rousseff o visite no início da noite. A assessoria de Lula informou que desde sábado, quando foi diagnosticada a doença, ele recebeu ligações de amigos e autoridades, dentre elas dos presidentes da Venezuela, Hugo Chaves, de Cuba, Raul Castro, e da Argentina, Cristina Kirchner.
Tratamento. De acordo com a equipe médica, o tratamento de quimioterapia e radioterapia deverá terminar em fevereiro. O ex-presidente, segundo os médicos, será submetido a três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas. A previsão de início da radioterapia é em janeiro. "A discussão sobre o que vai acontecer no ano que vem ainda não se sabe", afirmou o oncologista Paulo Hoff.
A equipe médica ressaltou que apenas em 40 dias será possível saber se o tratamento a que Lula será submetido é o mais adequado. Entretanto, a avaliação inicial é de que os atuais procedimentos são os mais recomendados para este caso. O cirurgião Luiz Paulo Kowalski destacou que a quimioterapia e a radioterapia apresentam o mesmo potencial de cura que a cirurgia. Com esses procedimentos, o cabelo do ex-presidente deve cair.

Vulnerabilidades do BRASIL Frente ao Terrorismo Internacional


André Luís Woloszyn,
Analista de Assuntos Estratégicos, Pós–graduado em Ciências Penais e Criminologia,
especialista em terrorismo (EUA), diplomado pela Escola Superior  de Guerra.

Embora este tema ainda seja considerado um tabu para grande parte das autoridades brasileiras, chega-se a um momento em que não podemos mais ignorá-lo, especialmente quando estamos na iminência de sediar eventos de abrangência internacional como a Conferência Rio + 20 em 2012,  a Copa das Confederações  e  especialmente, a Copa do Mundo de  2014.

Como país em vias do desenvolvimento, entramos no rol dos vulneráveis a ameaças contra a segurança global, entre estas, a do terrorismo internacional. Paradoxalmente, os fatores que tem propiciado esta projeção também nos torna  potencialmente vulneráveis. Os resultados  altamente  positivos obtidos pela economia, a conseqüente exposição sistemática na mídia global, o crescimento constante do cosmopolitismo das cidades, a possibilidade  de aumento significativo de postos de trabalho  transformam o país em um “Novo Mundo”, entre  mares  de crises políticas e especialmente econômicas que assolam países do chamado primeiro mundo.

Assim, nos transformamos em um foco das atenções internacionais e qualquer ato ou ação terrorista perpetuada em território nacional deverá alcançar grandes dimensões, constituindo-se em um alvo  altamente  atraente  exatamente por conta destas  repercussões.       Nossas vulnerabilidades são muitas e diversificadas. Começamos a elencá-las pelas grandes extensões territoriais com milhares de pistas de pouso clandestinas em vazios demográficos, grandes extensões de fronteiras terrestres e marítimas  e a  dificuldade  no controle e fiscalização destas. A multiplicidade de zonas e locais de homizio nas metrópoles, o descontrole nos aeroportos,  a falta de “nohall”  das autoridades de segurança em relação ao problema aliada as deficiências materiais e tecnológicas das polícias são um ingrediente perigoso para aumentar o grau de probabilidade  da ocorrência  deste tipo de ameaça. Outro fator, não menos importante, é a cultura do país que não aposta  na  prevenção como ferramenta  para minimizar riscos.

De outra forma, sabemos que mesmo com o desenvolvimento de novas tecnologias e mecanismos de segurança a partir dos atentados de 11 de setembro, especialmente nesta última década, a prática do terrorismo  não foi intimidada e ocorreram dezenas de tentativas fracassadas e de ações de sucesso em países que  implementaram estas tecnologias. A  conseqüência  imediata foi  uma  segmentação de  suas lideranças e integrantes com o surgimento de diversas células independentes incluindo o chamado “lobo solitário”, considerado na atualidade a maior ameaça, pois atua  sozinho e por conta própria, realizando ações de maneira inesperada e sem planejamento prévio, com o objetivo de  dificultar a  detecção por parte dos  agentes governamentais.

Se levarmos em conta que a realização de atentados terroristas depende fundamentalmente da capacidade de penetração de seus atores no país alvo, suas articulações e a dependência de atividades complementares para o sucesso de suas ações, então, nosso grau de vulnerabilidade  passa a  ser considerado alto.
 

São José dos Campos será novo polo de Vants


São José dos Campos será, nos próximos anos, um polo de desenvolvimento de Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) no país.
A afirmação é de empresários e pesquisadores do setor, que citam São Carlos e o ABC Paulista como outros centros dessa tecnologia.

Atualmente, duas empresas instaladas no Parque Tecnológico de São José atuam no desenvolvimento de sistemas para Vants: a Gyroflex e a Flight Technologies.

A tendência é que esse número aumente no futuro. “No Brasil, há 15 empresas e organizações que atuam no mercado de Vant. Somente em São José, são cinco projetos relacionados ao setor”, disse o gerente de programas da DCA-BR (Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica), Luiz Alberto Cocentino Munaretto.

Os Vants têm sido utilizados em missões do Exército Brasileiro como no monitoramento de fronteiras e em operações como a destruição de pistas clandestinas na Amazônia.

Outra utilidades do aparelho é no controle do desmatamento em áreas de proteção ambiental. “Esse setor nunca foi tão discutido e vai ser ainda mais no futuro”, afirmou o diretor técnico da DCA-BR, Pablo Pusterla.

Encontro. A DCA-BR organizou, entre os dias 25 e 27 de outubro, no Núcleo do Parque Tecnológico, a Primeira Conferência Latino-Americana de Vants.

Especialistas de mais de 16 países estiveram reunidos para falar sobre novidades de tecnologias do setor.

domingo, 30 de outubro de 2011

DARFUR -Deserto de Sangue 2011 - Filme muito triste,mas pura realidade

A história de um grupo de jornalistas ocidentais no Sudão que visitam uma pequena aldeia para coletar imagens e relatos sobre as atrocidades ocorridas lá. Quando ouve que os Janjaweed (criminosos de tribos africanas em língua local, significa algo como "diabo montado a cavalo") estão se encaminhando para a aldeia, o grupo enfrenta o seguinte dilema: fugir em segurança ou ficar para tentar impedir o massacre.


Setor Operativo realiza Desfile Naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada


 

Desfile Naval

 
O Setor Operativo da Marinha realizou, no dia 26 de outubro, um Desfile Naval e Aeronaval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, que brevemente deixará o serviço ativo, após 47 anos de dedicação a Marinha.
A Força-Tarefa 710 da Operação “TROPICALEX”, comandada pelo Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, Comandante-em-Chefe da Esquadra, por ocasião da chegada ao Rio de Janeiro, recebeu a bordo da Fragata “Niterói”, Capitânia da Operação, o Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, acompanhado de almirantes do Setor Operativo.
O Desfile Naval ocorreu a 15 milhas da entrada da Baía de Guanabara, no litoral do Rio de Janeiro, com os navios em postos de continência e prestando as honras ao Almirante Mendonça, por ocasião da passagem do Capitânia por boreste da formatura, que contou com a participação das Fragatas “Greenhalgh” (F46) e “Bosísio” (F48), do Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta” (G23), da Corveta “Frontin” (V33), do Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guillobel” (R25), do Navio-Patrulha “Gurupá” (P46) e do Submarino “Tapajó” (S33), agrupados em coluna nessa ordem, além de uma aeronave AH-11A “Super Lynx” e duas aeronaves UH-12/13 “Esquilo”, que realizaram o desfile aeronaval.
 

Alte Esq Mendonça assiste ao Desfile Naval e Aeronaval em sua homenagem

Operação Agulhas Negras 2011: Operação Quebra-Cangalha II


 No período de 24 de outubro a 1º de novembro de 2011, a 2ª Divisão de Exército realizará Exercício de Adestramento Avançado – OPERAÇÃO QUEBRA-CANGALHA II – com o objetivo de capacitar o Comando da 2ª Divisão de Exército, a 11ª Bda Inf L, 12ª Bda Inf L (Amv), de maneira integrada à Bda Inf Pqdt, a 1ª Bda AAAe, a Cia DQBN, o CAvEx e as OMDS/2ª DE em operações de defesa externa. O exercício se desenvolverá no Vale do Paraíba, abrangendo os municípios de Aparecida, Guaratinguetá, Piquete, Lorena, Cachoeira Paulista, Lagoinha e São Luis Paraitinga, no Estado de São Paulo.
     A concentração das tropas ocorreu no dia 24 de outubro. O Comando da 2ª Divisão de Exército expediu sua Ordem de Operações no dia 25, desencadeando os planejamentos das brigadas. Na noite do dia 26, a 11ª Bda Inf L realizou uma infiltração noturna e uma transposição de curso d'água de oportunidade no rio Paraíba do Sul, com apoio da Engenharia Divisionária, culminando a ação com o cerco e investimento da localidade de Cachoeira Paulista.
     A 12ª Bda Inf L (Amv), no dia 26 de outubro, infiltrou seus Pelotões de Reconhecimento visando ao assalto aeromóvel que será realizado no dia 28. No momento, encontra-se aprestada em Guaratinguetá. A 2ª DE iniciou a sua ofensiva em direção ao País Marrom, empregando a 11ª Bda Inf L para conquistar a localidade de Cachoeira Paulista, após travessia de oportunidade noturna do Rio Paraíba, apoiada pelo 2º BE Cmb. O 12º GAC participou da preparação de fogos e a Cia DQBN executou a descontaminação de militares afetados por agentes químicos, em sua base de Piquete. A 12ª Bda Inf L (Amv) permanece aprestada, realizando seus ensaios para o Assalto Aeromóvel previsto para o dia 28 OUT. A DE recebeu a visita do Comandante Militar do Sudeste, que percorreu todas as tropas desdobradas na sua Zona de Ação, após almoço na base da Bda Amv, com a presença de militares da reserva e autoridades locais.    A 12ª Bda Inf L (Amv) realizou o assalto aeromóvel para conquistar um objetivo de cerco no interior do País Marrom, em proveito da manobra da 2ª Divisão de Exército. O embarque ocorreu a partir do aeroporto da Escola de Especialistas da Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá, e contou com o apoio dos helicópteros do 1º Batalhão de Aviação do Exército, com o qual a Bda Amv constituiu as Forças-Tarefas. A operação se revestiu de êxito e foi auxiliada, tanto na navegação das aeronaves, como no preparo das diversas zonas de desembarque, pelos pelotões de reconhecimento dos Batalhões de Infantaria Leve, infiltrados 48h antes do assalto.
    Ao final desse mesmo dia, a 11ª Bda Inf L iniciou uma marcha para o combate para a conquista de um objetivo mais profundo no interior do País Marrom, também com o propósito de cercar o inimigo em sua zona de ação. Antes do início de seu movimento, a brigada enfrentou resistências na localidade de Cachoeira Paulista, conquistada no dia anterior, e imediações, o que demandou atuação constante das forças azuis para a manutenção dessas posições.
    A 2ª DE, fora do contexto do Exercício, acolheu a visita de membros da Sociedade de Amigos da 2ª Divisão de Exército (SASDE), do COMDEFESA da FIESP, de professores e alunos das seguintes faculdades: Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e Universidade Estadual Paulista (UNESP).  Após realizar uma marcha para o combate de aproximadamente 30km, a 11ª Bda Inf L conquistou o objetivo de cerco atribuído pela 2ª Divisão de Exército, em substituição a tropas da 1ª Bda C Mec (representada pelo 13º R C Mec).
    A 12ª Bda Inf L (Amv) mantém suas posições com os 4º, 5º e 6º BIL, após um bem sucedido assalto aeromóvel, apoiado pelo 1º B Av Ex. No contexto da Operação Quebra-Cangalha, o 5º BIL dá prosseguimento à avaliação pelo CADEx, em assuntos relacionados ao assalto aeromóvel. O 4º BIL materializa, no terreno, os objetivos de adestramento estabelecidos para o exercício de mobilização de reservistas, no contexto da Operação.
    O 2º B E Cmb continua apoiando as tropas da 2ª DE com trabalhos diversos. O 12º GAC efetuou uma mudança de posição, com transposição do Rio Paraíba, cerrando mais à frente a fim de permitir a continuidade do apoio de fogo.
    Fora do contexto da Operação, mas aproveitando a excelente oportunidade do evento, a 2ª Divisão de Exército comemorou, nesta data, os seus 59 anos de existência, com uma formatura congregando efetivos da própria "Divisão Presidente Costa e Silva" e organizações participantes da Operação.