Rafale C - FX-2 Project, uma das aeronaves que pode integrar a Força Aérea Brasileira. O Hangar FS Team disponibiliza com excluisivdade o Pack com Aeronave completa todo feito em Gmax com animação completa, novo FDE (Mais realístico), Air File corrgido e atualizado, iluminação customizada, Painel 2D e VC completos e operacionais, sons realísticos e Texturas em Hi-Res 32 bits com as possíveis cores que serão utilizadas nesta aeronave. Neste trabalho foram utilizados os esquemas de pintura oficiais do 1º GDA - Esquadrão Jaguar. Texturas by Paulo H Fagundes - Hangar FS Team Lead. Aeronave testada e aprovada no FS2004 e FSX.
domingo, 9 de outubro de 2011
Liner o míssil balístico secreto russo (vídeo
Não tinhamos conhecimento do desenvolvimento deste novo Míssil denominado “Liner”, a notícia então nos pegou de surpresa, no vídeo da RT news são dadas algumas informações sobre o míssil.
Segundo a RT, o míssil foi lançado com sucesso concluindo uma série de ensaios de disparos e considerados sucesso pelos especialistas militares Russos.
O míssil russo Liner, difere do Bulava até então tido como o melhor Míssil balístico naval russo por possuir propulsão a combustível líquido e não sólido, segundo os Russos, o Liner é a mais moderna e recém desenvolvida arma lançada a partir de submarinos, na atualidade no mundo.
O liner seria segundo eles, o míssil com maiores capacidades de carga e alcance, superando os mísseis de qualquer outro país.
Lançados por submarinos (SLBM) o Liner pode transportar até 12 ogivas nucleares de baixo rendimento (MIRV) e tem uma relação carga / massa superando qualquer míssil de combustível sólido estratégico desenhado pelos EUA, Reino Unido, França ou China, conforme anunciou em um comunicado o desenvolvedor Makeyev State rocket Center.
É muito flexível em termos de carga e pode alterar variando de ogivas mistas de diferentes capacidades.
Especialistas militares Russos afirmam que o Liner é duas vezes mais potente que o Bulava, o míssil designado para o avançados submarinos da classe Borey.
Segundo a RT o “Liner” foi testado em segredo em maio do ano passado e os ensaios agora concluídos avaliaram a suas capacidades. Ou seja, os Russos trabalharam de fato em 3 mísseis distintos, o Sineva o Bulava e o Liner.
Russian missiles, torpedoes and bombs development "Tactical Missiles Corporation
Segundo a RT, o míssil foi lançado com sucesso concluindo uma série de ensaios de disparos e considerados sucesso pelos especialistas militares Russos.
O míssil russo Liner, difere do Bulava até então tido como o melhor Míssil balístico naval russo por possuir propulsão a combustível líquido e não sólido, segundo os Russos, o Liner é a mais moderna e recém desenvolvida arma lançada a partir de submarinos, na atualidade no mundo.
O liner seria segundo eles, o míssil com maiores capacidades de carga e alcance, superando os mísseis de qualquer outro país.
Lançados por submarinos (SLBM) o Liner pode transportar até 12 ogivas nucleares de baixo rendimento (MIRV) e tem uma relação carga / massa superando qualquer míssil de combustível sólido estratégico desenhado pelos EUA, Reino Unido, França ou China, conforme anunciou em um comunicado o desenvolvedor Makeyev State rocket Center.
É muito flexível em termos de carga e pode alterar variando de ogivas mistas de diferentes capacidades.
Especialistas militares Russos afirmam que o Liner é duas vezes mais potente que o Bulava, o míssil designado para o avançados submarinos da classe Borey.
Segundo a RT o “Liner” foi testado em segredo em maio do ano passado e os ensaios agora concluídos avaliaram a suas capacidades. Ou seja, os Russos trabalharam de fato em 3 mísseis distintos, o Sineva o Bulava e o Liner.
Russian missiles, torpedoes and bombs development "Tactical Missiles Corporation
Veja entrevista com comandante da FAB sobre a Operação Ágata 2
Sara Nanni
No final de setembro deste ano teve início a Operação Ágata 2. No vídeo, o Tenente-Coronel Aviador André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, que voa caças A-29 Super Tucano a partir de Campo Grande (MS), explica como são feitas as operações de segurança na fronteira.
Durante a Operação Ágata foram interceptadas 33 aeronaves, das quais 27 estavam em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém caças prontos para interceptar qualquer aeronave em voo irregular na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que durante a operação decolam das cidades de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).
Também é utilizado um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, que fica baseado em Santa Rosa (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina. Esse VANT ajuda a captar informações à distância – sem a necessidade de o piloto estar dentro da aeronave – que podem ser disponibilizadas e acompanhadas ao vivo enquanto outra aeronave com tripulação estiver voando.
Entenda como funcionam as operações de segurança da FAB :
Sara Nanni
No final de setembro deste ano teve início a Operação Ágata 2. No vídeo, o Tenente-Coronel Aviador André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, que voa caças A-29 Super Tucano a partir de Campo Grande (MS), explica como são feitas as operações de segurança na fronteira.
Durante a Operação Ágata foram interceptadas 33 aeronaves, das quais 27 estavam em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém caças prontos para interceptar qualquer aeronave em voo irregular na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que durante a operação decolam das cidades de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).
Também é utilizado um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, que fica baseado em Santa Rosa (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina. Esse VANT ajuda a captar informações à distância – sem a necessidade de o piloto estar dentro da aeronave – que podem ser disponibilizadas e acompanhadas ao vivo enquanto outra aeronave com tripulação estiver voando.
Entenda como funcionam as operações de segurança da FAB :
No final de setembro deste ano teve início a Operação Ágata 2. No vídeo, o Tenente-Coronel Aviador André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, que voa caças A-29 Super Tucano a partir de Campo Grande (MS), explica como são feitas as operações de segurança na fronteira.
Durante a Operação Ágata foram interceptadas 33 aeronaves, das quais 27 estavam em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém caças prontos para interceptar qualquer aeronave em voo irregular na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que durante a operação decolam das cidades de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).
Também é utilizado um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, que fica baseado em Santa Rosa (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina. Esse VANT ajuda a captar informações à distância – sem a necessidade de o piloto estar dentro da aeronave – que podem ser disponibilizadas e acompanhadas ao vivo enquanto outra aeronave com tripulação estiver voando.
Entenda como funcionam as operações de segurança da FAB :
Sara Nanni
No final de setembro deste ano teve início a Operação Ágata 2. No vídeo, o Tenente-Coronel Aviador André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, que voa caças A-29 Super Tucano a partir de Campo Grande (MS), explica como são feitas as operações de segurança na fronteira.
Durante a Operação Ágata foram interceptadas 33 aeronaves, das quais 27 estavam em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém caças prontos para interceptar qualquer aeronave em voo irregular na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que durante a operação decolam das cidades de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).
Também é utilizado um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, que fica baseado em Santa Rosa (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina. Esse VANT ajuda a captar informações à distância – sem a necessidade de o piloto estar dentro da aeronave – que podem ser disponibilizadas e acompanhadas ao vivo enquanto outra aeronave com tripulação estiver voando.
Entenda como funcionam as operações de segurança da FAB :
sábado, 8 de outubro de 2011
NAe A-12 SÃO PAULO
Após cinco anos, em julho de 2010, o Nae São Paulo retornou ao setor operativo da esquadra revitalizado e com algumas modernizações. Quilômetros de tubulações de água, vapor e combustível foram substituídos, todo o seu convés foi raspado e recapeado, foram feitas obras estruturais nos conveses internos e externos.
As catapultas e os sensores foram revitalizados. A propulsão passou por uma revisão geral, sendo que trabalhos foram realizados para solucionar a vibração em um dos eixos que causou a última docagem do navio. O sistema de ar condicionado foi modernizado e ampliado. Três lançadores Simbad para defesa aérea estão operacionais
Voltou realizar testes fora da Doca, no final de Julho de 2010, e apesar da fumaça preta que foi vista a sair das suas chaminés, por ainda estar regulando seus queimadores, e procurando a mistura correta de ar/combustível para seus motores, estava muito bem encaminhado para voltar a testes de mar ainda em 2010.
Atualmente, em 2011, encontra-se em testes, através da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIASA), para ser re-incorporado a Marinha do Brasil ainda durante esse ano. Espera-se ainda também esse ano a volta de operações de lançamento e recolha de aeronaves de asas fixas, do Esquadrão VF-1. Segundo informações, serão utilizadas 6 aeronaves que ainda não foram modernizadas.
A aviação do São Paulo ainda está sendo montada e só estará operacional por volta de 2013, quando estarão chegando os 12 AF-1 A-4 Skyhawks modernizados na Embraer.
As entregas estão previstas para ter início em 2012 e a conclusão se dará em 2014. Na realidade, eles irão se tornar uma escala de aprendizado doutrinário para a MB.
As catapultas e os sensores foram revitalizados. A propulsão passou por uma revisão geral, sendo que trabalhos foram realizados para solucionar a vibração em um dos eixos que causou a última docagem do navio. O sistema de ar condicionado foi modernizado e ampliado. Três lançadores Simbad para defesa aérea estão operacionais
Voltou realizar testes fora da Doca, no final de Julho de 2010, e apesar da fumaça preta que foi vista a sair das suas chaminés, por ainda estar regulando seus queimadores, e procurando a mistura correta de ar/combustível para seus motores, estava muito bem encaminhado para voltar a testes de mar ainda em 2010.
Atualmente, em 2011, encontra-se em testes, através da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIASA), para ser re-incorporado a Marinha do Brasil ainda durante esse ano. Espera-se ainda também esse ano a volta de operações de lançamento e recolha de aeronaves de asas fixas, do Esquadrão VF-1. Segundo informações, serão utilizadas 6 aeronaves que ainda não foram modernizadas.
A aviação do São Paulo ainda está sendo montada e só estará operacional por volta de 2013, quando estarão chegando os 12 AF-1 A-4 Skyhawks modernizados na Embraer.
As entregas estão previstas para ter início em 2012 e a conclusão se dará em 2014. Na realidade, eles irão se tornar uma escala de aprendizado doutrinário para a MB.
Projeto complexo e múltiplos interesses são desafios do satélite geoestacionário brasileiro
O projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro ainda está envolto em uma grande quantidade de sigilo e pouco se pode dizer com segurança sobre a formatação final do programa. Dependendo do interlocutor, a informação que se tem é que ou o projeto está em fase bastante adiantada, ou ainda bastante incompleto. Não há certeza sequer se o primeiro satélite, previsto para 2014 (mas que tem como data mais realista, livre de pressões políticas, 2016) será apenas um, pois é real a possibilidade de que sejam dois satélites menores.
O que adiciona uma grande quantidade de complexidade ao projeto é a característica híbrida do projeto, que se destina tanto ao uso militar, com a banda X, quanto à aplicação civil de atender ao Plano Nacional de Banda Larga.
Da parte militar o que se sabe, segundo informações que foram passadas pelo general Celso José Tiago, do Ministério da Defesa, durante apresentação no Congresso Latino-americano de Satélites, realizado pela Converge Comunicações e pela TELETIME nesta sexta, 7, é que o projeto visa atender ao Plano Nacional de Defesa e à Estratégia Nacional de Defesa, instituídos pelo governo em 2009 e que é naturalmente complexo por envolver o monitoramento de uma gigantesca área de fronteira que cobre 27% do território nacional (como comparação, isso é o dobro da área de fronteira dos EUA), a Amazônia, o espaço aéreo brasileiro e, sobretudo, as fronteiras marítimas. Ou seja, o satélite terá que atender a complexos planos de monitoramento e defesa que envolvem Exército, Marinha e Aeronática.
Segundo o general Tiago, a formatação dos planos e necessidades do Exército já está mais adiantada, mas ainda falta finalizar os planos da Aeronáutica e Marinha. Tudo isso passará ainda pelo acompanhamento da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e deve envolver necessariamente o total controle operacional e tecnológico por parte de brasileiros, a transferência de tecnologias a empresas brasileiras e ainda se enquadrar em um projeto maior que envolve satélites menores de monitoramento e vigilância, localização e ainda atender à capacidade de comunicação que cubra as missões brasileiras no exterior, incluindo regiões como Mediterrâneo e Oriente Médio.
Segundo o coronel Marcelo Franchitto, do Instituto de Aeronáutica e Espaço, que também participou dos debates, toda essa capacidade precisa estar disponível de forma integrada, o que adiciona um componente de dificuldade adicional.
Backhaul
Da parte de telecomunicações civil para atender o PNBL, o que se sabe é que será um satélite em banda ka destinado basicamente a backhaul para acesso banda larga. Esse propósito simplifica um pouco o projeto, pois não há a necessidade de projetar o satélite com muitas células, já que ele não se destinaria ao atendimento do consumidor final. Isso torna o satélite mais leve e barato, mas de qualquer maneira a operação em banda ka tem desafios adicionais em relação à atenuação atmosférica, o que é algo crítico em regiões como a Amazônica, onde estão boa parte das cidades em que o Plano Nacional de Banda Larga não conseguirá chegar por meio de fibra óptica. A questão da posição orbital também é crítica, pois disso depende uma cobertura mais ou menos eficiente da fronteira marítima. Hoje, fala-se no mercado que o primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderia ocupar ou a posição 48W ou a posição 75W, mas outras estão também sendo avaliada. Se o satélite fosse apenas destinado à defesa, certamente não haveria questionamento em relação à consignação gratuita desta posição, mas algumas empresas privadas questionam como a Anatel tratará a questão considerando a participação da Telebrás no projeto.
Segundo dados da Agência Espacial Brasileira, este primeiro satélite de comunicação a ser lançado até 2014 será de porte superior a 2 toneladas, o que é um pouco acima da capacidade do foguete lançador Cyclone 4, que está sendo projetado e construído pela Alcântara Cyclone Space, empresa bi-nacional Brasil/Ucrânia. O Cyclone 4 tem capacidade para satélites de até 1,7 toneladas. Mas segundo Sergiy Guchenkov, diretor da bi-nacional, com o orçamento previsto pelo Brasil (cerca de R$ 710 milhões), é possível construir dois satélites menores que atenderão perfeitamente a capacidade militar e civil do SGB e que ainda poderiam ser lançados no Cyclone 4, o que garantiria ao Brasil a possibilidade de absorver plenamente inclusive a tecnologia de lançamento e asseguraria um backup caso seja necessário.
Transferência tecnológica
O desafio de transferência de tecnologia é um dos grandes problemas do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro. Ao mesmo tempo em que as Forças Armadas colocam a necessidade de transferência desta tecnologia para empresas nacionais como uma parte fundamental do projeto, é uma posição praticamente consensual de que para o primeiro satélite, a ser lançado em 2014, terá muito pouco de sua tecnologia transferida para o Brasil, mas há ainda a expectativa de que pelo menos parte dela seja absorvida pelo integrador nacional, diz o General Tiago.
Laurent Mourre, gerente geral da Thales para o Brasil, a transferência de tecnologia é sempre uma questão que passa por um aspecto político de quem detém a tecnologia, uma questão orçamentária, uma componente de tempo e a capacidade de absorção de quem contrata. A Thales é uma empresa francesa que construiu boa parte dos satélites geoestacionários em operação hoje. Segundo Mourre, da parte do governo francês, não existe nenhuma restrição para que a tecnologia francesa seja transferida ao Brasil. “Isso está claro no projeto do submarino nuclear ou na venda dos caças para a Aeronáutica” , mas ele ressalta que a componente de tempo é complicada para que haja transferência de tecnologia já nesse primeiro satélite geoestacionário a ser lançado em 2014.
Tudo isso passará pela empresa integradora, que será a responsável pela contratação das diferentes partes e acompanhará a montagem e os testes com o satélite. Especula-se que a Embraer seja a empresa mais próxima de assumir o papel de integradora, mas não há consenso dentro do governo sobre isso (o nome da empresa não foi citado nos debates). A outra opção seria a Mectron, ligada ao grupo Odebrecht e que já hoje desenvolve equipamentos de defesa como mísseis e foguetes militares, mas essa opção é considerada mais adequada para integrar satélites menores para outros propósitos.
Fonte: Teletime
O que adiciona uma grande quantidade de complexidade ao projeto é a característica híbrida do projeto, que se destina tanto ao uso militar, com a banda X, quanto à aplicação civil de atender ao Plano Nacional de Banda Larga.
Da parte militar o que se sabe, segundo informações que foram passadas pelo general Celso José Tiago, do Ministério da Defesa, durante apresentação no Congresso Latino-americano de Satélites, realizado pela Converge Comunicações e pela TELETIME nesta sexta, 7, é que o projeto visa atender ao Plano Nacional de Defesa e à Estratégia Nacional de Defesa, instituídos pelo governo em 2009 e que é naturalmente complexo por envolver o monitoramento de uma gigantesca área de fronteira que cobre 27% do território nacional (como comparação, isso é o dobro da área de fronteira dos EUA), a Amazônia, o espaço aéreo brasileiro e, sobretudo, as fronteiras marítimas. Ou seja, o satélite terá que atender a complexos planos de monitoramento e defesa que envolvem Exército, Marinha e Aeronática.
Segundo o general Tiago, a formatação dos planos e necessidades do Exército já está mais adiantada, mas ainda falta finalizar os planos da Aeronáutica e Marinha. Tudo isso passará ainda pelo acompanhamento da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e deve envolver necessariamente o total controle operacional e tecnológico por parte de brasileiros, a transferência de tecnologias a empresas brasileiras e ainda se enquadrar em um projeto maior que envolve satélites menores de monitoramento e vigilância, localização e ainda atender à capacidade de comunicação que cubra as missões brasileiras no exterior, incluindo regiões como Mediterrâneo e Oriente Médio.
Segundo o coronel Marcelo Franchitto, do Instituto de Aeronáutica e Espaço, que também participou dos debates, toda essa capacidade precisa estar disponível de forma integrada, o que adiciona um componente de dificuldade adicional.
Backhaul
Da parte de telecomunicações civil para atender o PNBL, o que se sabe é que será um satélite em banda ka destinado basicamente a backhaul para acesso banda larga. Esse propósito simplifica um pouco o projeto, pois não há a necessidade de projetar o satélite com muitas células, já que ele não se destinaria ao atendimento do consumidor final. Isso torna o satélite mais leve e barato, mas de qualquer maneira a operação em banda ka tem desafios adicionais em relação à atenuação atmosférica, o que é algo crítico em regiões como a Amazônica, onde estão boa parte das cidades em que o Plano Nacional de Banda Larga não conseguirá chegar por meio de fibra óptica. A questão da posição orbital também é crítica, pois disso depende uma cobertura mais ou menos eficiente da fronteira marítima. Hoje, fala-se no mercado que o primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderia ocupar ou a posição 48W ou a posição 75W, mas outras estão também sendo avaliada. Se o satélite fosse apenas destinado à defesa, certamente não haveria questionamento em relação à consignação gratuita desta posição, mas algumas empresas privadas questionam como a Anatel tratará a questão considerando a participação da Telebrás no projeto.
Segundo dados da Agência Espacial Brasileira, este primeiro satélite de comunicação a ser lançado até 2014 será de porte superior a 2 toneladas, o que é um pouco acima da capacidade do foguete lançador Cyclone 4, que está sendo projetado e construído pela Alcântara Cyclone Space, empresa bi-nacional Brasil/Ucrânia. O Cyclone 4 tem capacidade para satélites de até 1,7 toneladas. Mas segundo Sergiy Guchenkov, diretor da bi-nacional, com o orçamento previsto pelo Brasil (cerca de R$ 710 milhões), é possível construir dois satélites menores que atenderão perfeitamente a capacidade militar e civil do SGB e que ainda poderiam ser lançados no Cyclone 4, o que garantiria ao Brasil a possibilidade de absorver plenamente inclusive a tecnologia de lançamento e asseguraria um backup caso seja necessário.
Transferência tecnológica
O desafio de transferência de tecnologia é um dos grandes problemas do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro. Ao mesmo tempo em que as Forças Armadas colocam a necessidade de transferência desta tecnologia para empresas nacionais como uma parte fundamental do projeto, é uma posição praticamente consensual de que para o primeiro satélite, a ser lançado em 2014, terá muito pouco de sua tecnologia transferida para o Brasil, mas há ainda a expectativa de que pelo menos parte dela seja absorvida pelo integrador nacional, diz o General Tiago.
Laurent Mourre, gerente geral da Thales para o Brasil, a transferência de tecnologia é sempre uma questão que passa por um aspecto político de quem detém a tecnologia, uma questão orçamentária, uma componente de tempo e a capacidade de absorção de quem contrata. A Thales é uma empresa francesa que construiu boa parte dos satélites geoestacionários em operação hoje. Segundo Mourre, da parte do governo francês, não existe nenhuma restrição para que a tecnologia francesa seja transferida ao Brasil. “Isso está claro no projeto do submarino nuclear ou na venda dos caças para a Aeronáutica” , mas ele ressalta que a componente de tempo é complicada para que haja transferência de tecnologia já nesse primeiro satélite geoestacionário a ser lançado em 2014.
Tudo isso passará pela empresa integradora, que será a responsável pela contratação das diferentes partes e acompanhará a montagem e os testes com o satélite. Especula-se que a Embraer seja a empresa mais próxima de assumir o papel de integradora, mas não há consenso dentro do governo sobre isso (o nome da empresa não foi citado nos debates). A outra opção seria a Mectron, ligada ao grupo Odebrecht e que já hoje desenvolve equipamentos de defesa como mísseis e foguetes militares, mas essa opção é considerada mais adequada para integrar satélites menores para outros propósitos.
Fonte: Teletime
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Agência espacial russa revisa programa após série de acidentes
MOSCOU - A Agência Espacial Russa, Roscosmos, anunciou nesta sexta-feira, 7, a revisão de seu programa de desenvolvimento após uma série de fracassos e acidentes como o do cargueiro Progress, que caiu em agosto com uma carga vital para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Veja também:
Rússia realiza primeiro lançamento espacial após queda do Progress
Série de fracassos ameaça programa espacial russo
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Série de fracassos ameaça programa espacial russo
"O mercado espacial mundial representa este ano US$ 267 bilhões. Nós só temos 3%", disse Vladimir Popovkin, diretor da Roscosmos, ao ser consultado pelas agências russas.
Popovkin ressaltou que a Rússia tem que aumentar sua presença no setor de serviços espaciais internacionais, que tem atraído cada vez mais países, além de antecipar que em 2015 se multiplicará por quatro o número de sondas e também se aumentarão os satélites de comunicações para operações de salvamento Cospas-Sarsat.
Sobre os satélites para o sistema de navegação russo Glonass, semelhante ao GPS americano, e que deveria entrar em funcionamento no mundo todo dentro de um mês, também serão aumentados de 24 para 30, acrescentou.
Popovkin destacou que a Rússia deve cooperar com a China, a potência espacial emergente, embora tenha enfatizado que a Roscosmos não tem intenção de ceder ao gigante asiático toda sua tecnologia.
Em relação às mudanças das datas de lançamento pela catástrofe do Progress, no final de agosto, o diretor antecipou também que um novo cargueiro será lançado em 30 de outubro "para comprovar que tomamos as medidas necessárias".
"Em 14 de novembro lançaremos uma Soyuz com três astronautas e outros três serão lançados em 21 de dezembro, data em que a Estação Espacial Internacional voltará a operar com normalidade", disse Popovkin, que antecipou também que em 8 de novembro a nave Fobos-Grunt será enviada a Marte, para instalar uma estação automática em um satélite desse planeta.
O voo da nave espacial foi adiado em setembro de 2009 para reduzir riscos e aumentar a confiabilidade da missão interplanetária.
O projeto permitirá estudar o espaço e clima próximos, como a radiação afeta a vida em Marte e ensaiar as principais tecnologias das futuras expedições a este planeta, como a realização de testes em condições de falta de gravidade e, principalmente, a operação de aterrissagem.
Por causa do acidente do Progress, a Rússia teve que interromper as atividades dos foguetes Soyuz, suspensão que se somou a dos foguetes portadores Proton e dos blocos aceleradores Briz-M.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, determinou que a Roscosmos aumentasse os controles de qualidade na fabricação de naves espaciais e seus componentes, principalmente antes de seu lançamento.
O acidente do Progress foi o primeiro desde 1978 e ocorreu pouco depois que os cargueiros e as naves Soyuz russas se tornaram a única ligação entre a Terra e a ISS, após a aposentadoria das naves americanas.
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