quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Desfile Cívico-Militar de 7 de setembro de 2011 em Brasília, DF


Imagem: IG Último Segundo
Sugestão: Gérsio Mutti



Melhores momentos do Desfile Cívico-Militar de 7 de setembro de 2011 apresentado pela TV NBR em comemoração ao Dia da Independência realizado na Esplanada dos Ministérios em Brasília, DF, com a apresentação de blindados militares do Corpo de Fuzilleiros Navais da Marinha do Brasil e do Exército 
Brasileiro, inclusive do protótipo Guarani da Empresa Iveco Veículos de Defesa.

Nasa adia lançamento de missão para estudar gravidade da Lua

WASHINGTON - A Nasa adiou nesta quinta-feira, 8, o lançamento uma nova missão à Lua, a Grail, por 24 horas. A agência espacial havia previsto o lançamento para 10h16, mas estabeleceu um período de até 42 dias para a partida da missão.

Dois satélites idênticos serão lançados abordo do foguete United Launch Alliance Delta 2 para revelar as peculiaridades do campo gravitacional da Lua 

Mais de 100 espaçonaves já estiveram na Lua, incluindo seis tripuladas com astronautas norte-americanos, mas os cientistas ainda não têm uma peça chave de informação sobre o satélite: o que há dentro dele.
Aprender sobre o interior da Lua e seu campo gravitacional é o objetivo primordial da missão da Nasa chamada Gravity Recovery and Interior Laboratory, ou Grail (Graal, em português). As duas sondas proporcionarão imagens em raios X da crosta e do núcleo da Lua
Dois satélites idênticos serão lançados abordo do foguete United Launch Alliance Delta 2 para revelar as peculiaridades do campo gravitacional da Lua, o que dará aos cientistas pistas sobre o interior do satélite da Terra. A missão também ajudará a agência espacial americana a ter mais conhecimento sobre o satélite e aprimorar suas estimativas no caso de voltar a enviar homens à Lua novamente.
Entre outras utilidades, as medidas que serão tomadas pela Grail ajudarão a entender melhor a relação entre a Terra e seu satélite natural, segundo explicou recentemente o diretor da Divisão de Ciências Planetárias do quartel-general da Nasa em Washington, Jim Green.
De maneira geral, a Lua tem um sexto da gravidade da Terra, mas ela não é distribuída de maneira uniforme. No satélite, uma montanha pode realmente ser oca, gravitacionalmente falando. "Às vezes você vê uma grande montanha e espera um grande sinal de gravidade, mas na verdade você não recebe nenhum sinal adicional", disse Sami Asmar, cientista do projeto Grail.
Cientistas acreditam que os blocos que constituem a Lua são grandes pedaçoes de detritos que se desprenderam da Terra após uma colisão com um objeto tão grande quanto Marte. Além de esclarecer a origem da Lua, os cientistas pretendem levar seus achados para outros corpos rochosos.
Os dos satélites Grail vão realizar uma longa jornada pela Lua, chegando entre 31 de dezembro e 1º de janeiro. Depois de alguns meses para manobrar e entrar na órbita apropriada, os dois irão passar 82 dias voando sobre os polos lunares, ligados por ondas de rádio.
Quando uma das sondas passar por um ponto de gravidade mais alta, ela irá acelerar, mudando momentaneamente sua distância até a sonda-gêmea. Regiões menos densas também irão afetar a posição dos satélites. Usando as ondas de rádio como guias, mudanças de até um mícron - o tamanho de uma hemácia - podem ser detectadas.
Com os mapas de gravidade em mãos, os cientistas pretendem usar modelos computacionais e dados de outras missões lunares para determinas se o interior da Lua é sólido, líquido ou uma combinação dos dois.


Embraer faz parceria na área de veículos não tripulados


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, uma subsidiária da empresa israelense Elbit Systems, fecharam uma parceria para criar a Harpia Sistemas, que tem como foco a exploração do mercado de veículos aéreos não tripulados, chamados Vant. A Embraer Defesa e Segurança detém 51% do capital social da Harpia e a AEL, 49%. Como parte desta parceria, e com o objetivo de participar no processo de transferência de tecnologia para o Brasil, a Embraer Defesa e Segurança fará a aquisição de 25% do capital social da AEL.
A Harpia, com sede em Brasília, fabricará, comercializará e dará suporte de pós-venda de Vant, simuladores e atividades de modernização de sistemas aviônicos. Segundo a Embraer, a empresa oferecerá soluções mais abrangentes em sistemas complexos, aumentando a oferta de produtos genuinamente brasileiros no mercado de defesa e segurança.
"Entre as diretrizes da estratégia nacional de defesa estão a busca de parcerias para o desenvolvimento e capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa nacionais", disse, em comunicado, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar. "A criação da Harpia será um importante instrumento para atender às necessidades das forças armadas e de segurança." O executivo da Embraer Rodrigo Fanton, anteriormente dedicado à área de suprimentos, foi designado CEO da nova empresa.
A AEL foi uma das primeiras fornecedoras de sistemas para o turboélice de treinamento básico Tucano e o caça subsônico AMX, aeronaves fabricadas pela Embraer nas décadas de 1980 e 1990. Atualmente, a empresa fornece o sistema aviônico do turboélice de ataque leve e treinamento avançado Super Tucano e dos caças F-5M, modernizados pela Embraer para a Força Aérea Brasileira (FAB).

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ensaio Funcional de Separação do VLS.


Com objetivo de testar o sistema de separação entre o primeiro e segundo estágios do VLS, está sendo preparado o Ensaio Funcional de Separação de Estágios, na Torre de Integração do Laboratório de Integração de Lançadores da Divisão de Integração e Ensaios (AIE).

Os módulos, que estão sendo equipados em bancadas, começaram a ser integrados na Torre de Ensaio com previsão de estarem, os quatro motores do 1º Estágio, integrados até segunda-feira 05/09/2011.

Equipes de várias divisões do Instituto (Divisões de Química, Eletrônica, Propulsão Espacial, Sistemas Espaciais, Gerência de Projetos , Qualidade, entre outras) estão envolvidas nesta Operação sob coordenação da Divisão de Integração e Ensaios.

O Ensaio está previsto para ocorrer neste mês de setembro de 2011.

TECNOLOGIA – Pilotos operam com óculos de visão noturna


Na Operação Coruja Verde II, aviões C-105 Amazonas lançam até paraquedistas na escuridão.
Decolagem, navegação a baixa altura, lançamento de cargas e paraquedistas, pouso. As missões realizadas esta semana pelo Esquadrão Arara na Base Aérea de Manaus seriam típicas da aviação de transporte, mas na Operação Coruja Verde II as tripulações dos C-105 Amazonas fazem o treinamento em total escuridão, com o uso de Óculos de Visão Noturna.
O equipamento, também chamado de NVG (Night Vision Googles), amplifica em até 50 mil vezes a luminosidade e aproveita a luz da lua e das estrelas para que os pilotos consigam voar mesmo sem referências visuais. “Na verdade, o NVG não faz a noite virar dia. Então não é um voo diurno nem noturno, mas sim um voo com características próprias que precisam ser treinadas”, explica o Sargento Renato Fontes, do Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), da Força Aérea O resultado é a capacidade de realizar missões que antes eram impossíveis. “Nós passamos para uma outra fase da aviação de transporte. Nós hoje utilizamos a noite a nosso favor”, diz o Major Juraci Muniz, do Esquadrão Arara.Para o Brigadeiro César Estevam, Comandante das Unidades de Transporte da FAB, o NVG dá uma nova dimensão operacional para os pilotos da Força Aérea Brasileira. “Nós não dependeremos mais do tempo. O tempo, que eu digo, fator nascer do sol e o por do sol. Nós poderemos trabalhar em qualquer momento. E isso é um avanço muito grande”, afirma.
Ele exemplifica que com os óculos de visão noturna é possível pousar em pistas sem iluminação para realizar um resgate ou lançar paraquedistas em uma zona de conflito sem revelar a posição para o 
Além do Esquadrão Arara, a FAB também opera com óculos de visão noturna nos C-105 Amazonas baseados em Campo Grande e nas unidades equipadas com helicópteros Blackhawk e caças Super Tucano. Em agosto, com o uso de NVG, a FAB realizou uma missão real de destruição de uma pista clandestina na região de fronteira do Brasil com a ColômbiaTreinamento inclui horas no simulador de voo

Para realizar as missões com Óculos de Visão Noturna, os militares da FAB precisam passar por um treinamento que começa em solo. “O NVG traz algumas limitações, como a visão em tons de verde e a falta de noção de profundidade, além da redução do campo visual”, explica Sargento Fontes, do IMAE.
Por isso, o treinamento começa no solo, onde os tripulantes fazem exercícios para aprenderem a enxergar com o NVG e ajustarem corretamente o equipamento. “Nós utilizamos maquetes e outras simulações para que as limitações sejam superadas, e é sempre preciso voltar ao IMAE para manter a capacidade de voar com o NVG”, diz.
Vídeo: Simulador C-105 Amazonas
inimigo. Outra possibilidade de uso será em missões de busca de aeronaves acidentadas
Vídeo: VOO NOTURNO

Indústria nacional amplia participação em projetos


Em maio deste ano o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), fechou um contrato inédito com a Mectron, fabricante de mísseis e de produtos de alta tecnologia para o mercado aeroespacial, hoje controlada pelo grupo Odebrecht. A empresa vai fornecer os sistemas da rede elétrica do foguete VLS, considerado um sistema de alto valor agregado e responsável pelos principais comandos do veículo.
“Esse foi um marco importante no envolvimento da indústria nacional no projeto do VLS, pois representa uma significativa participação no programa, tanto pela importância do sistema, quanto pelo valor do contrato, da ordem de R$ 22 milhões”, disse o diretor do IAE, brigadeiro Francisco Carlos Melo Pantoja. Antes desse contrato as empresas só participavam do fornecimento de subsistemas menores do VLS.
A capacitação da Mectron na área de sistemas elétricos, segundo Pantoja, só foi possível depois que a empresa participou do desenvolvimento de outras redes elétricas, que embora menos complexas, foram importantes para a aquisição de experiência nessa área.
A Mectron atuou no desenvolvimento de mísseis para a Força Aérea Brasileira (FAB) e também no projeto Sara, do IAE, um satélite de reentrada atmosférica projetado para operar em órbita baixa. Para atuar no desenvolvimento dos sistemas elétricos do VLS, segundo Pantoja, a Mectron já contratou cinco especialistas aposentados do IAE, que trabalhavam nessa área no VLS.
A Embraer, segundo Pantoja, também demonstrou certo interesse em participar dos programas de lançadores do DCTA e uma das possibilidades analisadas é a da empresa se tornar um “main contractor” do programa e ser a responsável pela contratação de todas as empresas envolvidas no seu desenvolvimento e produção. Consultada, a Embraer não comentou o assunto.
Uma das dificuldades da participação industrial, segundo Pantoja, é que o mercado de lançadores não se autossustenta, porque as encomendas são pequenas. “Daí a necessidade de subsídio governamental”, afirma.
Outra possibilidade de fornecimento importante dentro do programa de lançadores do IAE, segundo Pantoja, é na parte dos sistemas propulsivos (motores). Atualmente, a empresa Cenic desenvolve motores em fibra de carbono para o VLS.
Já o VSB-30, foguete de sondagem de pequeno porte, com 13 metros de comprimento, utilizado em missões suborbitais científicas e tecnológicas, já foi certificado e segundo Pantoja, está pronto para ser transferido para a indústria. Entre as empresas que já trabalham no projeto estão a Villares, Cenic, Fibraforte, Mectron, Compsis, Avibras e Orbital, entre outras.
A estatal sueca Swedish Space Corporation (SSC), dedicada ao desenvolvimento de tecnologia espacial, comprou vários foguetes de sondagem VSB-30. A empresa já utilizou com sucesso o foguete em 11 lançamentos de experimentos científicos e tecnológicos apoiados pela Agência Espacial Europeia (ESA).
O VSB-30, de acordo com o diretor do IAE, foi o primeiro produto espacial brasileiro a ser vendido no mercado externo e também o primeiro a receber uma certificação de nível internacional., A certificação do VSB-30, emitida em outubro de 2009, contou com uma rigorosa avaliação das Agências Espaciais Europeia (ESA) e Alemã (DLR) e também das companhias envolvidas no programa europeu de microgravidade, como a Astrium e a Kayser-Thredee. (VS).

domingo, 4 de setembro de 2011

Iniciativa brasileira de lançar um veículo lunar. Uma pretensão brasileira que vai para o espaço?


É com muito orgulho que observamos a participação da SpaceMETA nesse prêmio Google Lunar X-Prize. Entretanto, com a proximidade do prazo estabelecido pela própria equipe, começa nos preocupar se será realmente possível cumprir a meta estabelecida, devido à falta de maiores informações de como a equipe brasileira pretende enviar seu robô para o satélite natural da Terra.
Numa época em que o Programa Espacial oficial do país não consegue apresentar qualquer novidade há décadas, a notícia de que uma equipe brasileira pretende enviar um robô a Lua, chegou como uma bomba, gerando uma grande expectativa em todos (principalmente após a confirmação da participação da INTEL e da Petrobrás no projeto), que como nós, sonhamos em ver a nossa bandeira tremulando no espaço.  Porém, com a proximidade do prazo, não observamos ainda no país a tecnologia de lançador necessária para cumprir está missão, mesmo que este veículo seja lançado de um balão ou de um avião em vôo.
A notícia de que esse veículo lançador brasileiro terá como combustível o Ethanol, nos leva acreditar que, ou a SpaceMETA está em negociações com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) ou com o grupo “Edge of Space”, já que são as únicas instituições do País que desenvolvem foguetes baseados neste combustível verde. O IAE desenvolve atualmente a tecnologia para o foguete VS-15 em parceria com a Orbital Engenharia (previsto para fazer seu primeiro vôo em 2013), mas que é um foguete de sondagem, ou seja, sem a capacidade satelitizadora. Já o grupo paulista “Edge Of Space”, poderia ser essa opção, caso tivesse os recursos disponíveis em tempo para desenvolver esse foguete. Talvez também exista a possibilidade do IAE montar um foguete numa concepção de envolva estágios com os motores L15 e L5 de tal forma que, lançado de um balão ou de um avião em vôo, o mesmo conseguisse colocar o robô da equipe em trajetória lunar.
Entretanto, seja qual for dessas soluções a que será utilizada pela SpaceMETA, não me parece haver tempo hábil para que a missão seja cumprida no prazo divulgado (2012). Isso nos leva a crer que, o mais provável é que a equipe acabe optando por lançar seu robô lunar através de uma opção estrangeira, caso queira cumprir o prazo divulgado, o que também inviabilizaria o lançamento do Brasil.
Em nossa opinião, mesmo que isso venha ocorrer, não diminuirá o feito do senhor Sérgio Cavalcanti e de sua equipe, pois o mesmo estaria demonstrando a capacidade da tecnologia robótica brasileira. Vamos aguardar e torcer que todas essas dúvidas possam ser esclarecidas o mais rápido possível, evitando assim que a equipe corra o risco de cair no mesmo erro da falta de comprometimento com prazos do “Programa Espacial Brasileiro”, e assim aumentar sua credibilidade junto à opinião pública do país. Avante SpaceMETA.