segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma análise do sistema de defesa estratégico da Líbia


O presente artigo é uma tradução do texto originalmente postado no blog “IMINT & Analysis“, especializado em análises e interpretações de imagens de satélite. Decidimos traduzir o mesmo porque o estudo foi feito de forma bastante criteriosa e, muito provavelmente, chega bem próximo da realidade do sistema de defesa antiaéreo de caráter estratégico da Líbia.




Esperamos que os nossos leitores, ao final do texto, tenham uma visão mais clara de como funciona e como estão organizadas as defesas estratégicas da Líbia. Este texto também servirá de referência para muitos jornalistas não especializados que escrevem em veículos de grande circulação e carecem de fontes técnicas mais confiáveis para suas matérias.



Introdução

A Líbia possui uma das redes de defesa terra-ar mais robustas do continente africano, perdendo apenas para o Egito, em termos de cobertura e sistemas operacionais. A rede de sistemas de SAM (mísseis superfície-ar) estratégicos está basicamente localizada ao longo da costa, aparentemente defendendo a maior parte da população da Líbia e impedindo a incursão estrangeira no espaço aéreo a partir do mar.



A Força de SAM estratégicos

A rede de sistemas SAM estratégicos da Líbia está subordinada à Força de Defesa Aérea, que por sua vez, está subordinada à Força Aérea da Líbia. Atualmente, acredita-se que ela esteja dividida em cinco comandos regionais distintos e operando uma variedade de equipamentos da era soviética. Os seguintes sistemas SAM de caráter estratégico estão em uso na Força de Defesa Aérea da Líbia:



■S-75 (SA-2 Guideline)

■S-125 (SA-3 Goa)

■S-200 (SA-5 Gammon)

Cobertura EW

Dezessete sites EW ativos e quatro EW inativos fornecem às defesas líbias uma cobertura de alerta radar antecipada, aquisição de alvos para os sistemas SAM e informações para o controle GCI (Ground Control Interceptors) das unidades de caça. Esses sites EW estão localizados principalmente ao longo das regiões costeiras ocidental e oriental, no monitoramento do espaço aéreo ao redor de Trípoli e Benghazi. Radares EW identificados na Líbia são predominantemente equipamentos da era soviética. Os seguintes sistemas foram identificados nas imagens disponíveis:




Além disso, acredita-se que a Líbia tenha recebido cinco radares de busca aérea italianos modelo LPD-20 em 1983 e três radares EW soviéticos 5N69 (Big Back) entre 1984 e 1985. Nenhum desses sistemas foi identificado nas imagens disponíveis, mas isso não quer dizer que não existam.



A imagem a seguir mostra as localizações dos sítios de radares EW identificados na Líbia:

Existem atualmente quatro sites equipados com S-200 na Líbia, com duas baterias por site. O S-200 representa o sistema SAM estratégico de maior alcance no arsenal líbio. A proximidade dessas quatro localidades do litoral permite uma ampla cobertura sobre o Mediterrâneo, teoricamente fornecendo uma capacidade de engajamento ‘stand off’. Seis baterias de S-200 foram inicialmente fornecidas para a Líbia, entre 1985 e 1986, com mais cinco entregues em 1988. Existem dúvidas sobre qual variante a Líbia opera. Fontes russas referem-se aos sistemas entregues como sendo do tipo S-200VE, mas os registros do SIPRI mostram que estes são sistemas Angara, o que implica que o modelo S-200DE, de maior alcance, foi entregue.




A imagem seguinte mostra a cobertura proporcionada pelas baterias S-200 líbias. Foi utilizado o alcance da variante Angara, de 300km.

Questões de Defesa Aérea


A rede líbia de SAM estratégicos é logicamente montada para defender instalações essenciais, seguida de uma estratégia de defesa de ponto, com sistemas S-200 de longo alcance fornecendo uma barreira “standoff” ao longo da região costeira. No entanto, essa rede possui muitas falhas.



A principal desvantagem da rede líbia de SAM estratégicos é que está baseada em uma tecnologia soviética antiga. Os fabricantes russos atualmente produzem, indiscutivelmente, os mais avançados e capazes sistemas SAM de emprego estratégico no mundo. Muito do seu sucesso reside no fato de que eles têm produzido um conjunto diversificado de sistemas SAM com numerosas variantes. No entanto, essa história também apresenta um problema para as nações que ainda possuem a tecnologia mais antiga: o resto do mundo simplesmente a deixou de lado.



Avanços na guerra eletrônica e nos sistemas ECM fizeram com que muitos dos antigos sistemas da era soviética ficassem obsoletos em um ambiente moderno de combate aéreo. Os sistemas líbios S-75, S-175 e S-200 não são exceção. Além disso, apesar de algumas afirmações em contrário, a força líbia de SAM estratégico foi ineficaz durante as hostilidades com os Estados Unidos em meados da década de 1980.



Em um caso, autoridades militares soviéticas chegaram à conclusão de que o S-200 conseguiu derrubar três aeronaves da Marinha dos EUA em março de 1986, com base apenas na interpretação das leituras do radar (que poderiam indicar fragmentos de aeronaves) e da presença da atividade de helicópteros na área, sendo esta atribuída aos esforços de CSAR (Busca e Salvamento de Combate). A USN (Marinha dos EUA) nunca adimitiu perdas de aeronaves durante o incidente, o que por si só não indica que nenhuma aeronave tenha sido perdida, mas os outras duas informações podem corroborar esta hipótese.



A eventual presença de fragmentos de aeronaves nas telas dos operadores de radar poderia ter sido atribuída ao lançamento de chaffs para ludibriar os radares, principalmente se a aeronave desceu abaixo do campo do radar de vista após isto. Além disso, a atividade de helicópteros na área não se limitou às operações de CSAR na USN, podendo ser patrulhas antissubmarino, busca e identificação de contatos de superfície, ou simplesmente voos em missões de dissimulação. Seja qual for o caso, as evidências não são conclusivas e não indicam que qualquer aeronave da USN tenha sido abatida palas baterias de S-200.



No final de 1986, a rede de SAM estratégicos da Líbia foi acionada durante a Operação ELDORADO CANYON, a resposta militar dos EUA ao apoio líbio a atos terroristas.O brigadeiro Vladimir Yaroshenko, um ex-oficial soviético encarregado de sistemas SAM da PVO, foi designado para analisar o pífio desempenho dos sistemas antiáreos soviéticos fornecidos à Líbia. Yaroshenko constatou uma pobre cadeia de comando e controle, uma cobertura de radar pobre e uma falta de conhecimento das armas americanas antirradar e suas táticas. Um fato interessante que ele mencionou foi que as baterias de S-75 tinham uma altura mínima de engajamento de 100 metros, correspondentes ao sistema Volkhov S-75M como mencionado anteriormente. Ele também confirmou que apenas um avião dos EUA, um F-111, foi abatido por fogo antiaéreo.



Parte do problema atual resulta de sanções internacionais impostas à Líbia durante a década de 1980 que, efetivamente, não permitiram que os sistemas obsoletos fossem atualizados. O resto do problema está nos próprios sistemas. Todos os três tipos de SAM estratégicos operados pela Líbia, foram exaustivamente estudados por agências de inteligência ocidentais, e muitos países ocidentais enfrentaram esses mesmos sistemas em combate por diversas vezes, permitindo a melhoria constante de contra-medidas eletrônicas.



Além disso, nenhum dos sistemas utilizados pela Líbia possui uma capacidade de engajamento de alvos múltiplos. Os únicos sites de SAM que representaram alguma ameaça para as aeronaves eram os de S-200, que possuíam vários radares 5N62 (Square Pair). Mesmo com a capacidade do sistema estratégico de SAM ser implantado visando a sobreposição de alcances de mísseis, o número relativamente pequeno de sites representa uma ameaça para apenas um pequeno número de alvos. Como resultado, toda a rede fica facilmente suscetível à saturação do sistema.



A segunda desvantagem para a rede estratégica de SAM da Líbia é o seu layout. Mesmo que estes sistemas mais antigos da era soviética ainda sejam confiáveis frente às ameaças regionais pouco modernas, o sistema ainda tem um número significativo de lacunas que poderiam ser exploradas. Os sistemas S-200 representam uma ameaça mais significativa sobre o mar, mas é limitado por ter uma altitude mínima de engajamento de 300 metros. Qualquer aeronave ou míssil que disponha de radar de acompanhamento de terreno seria capaz de explorar facilmente essa fraqueza e se aproximar da costa da Líbia. Uma vez alcançado litoral, o ponto mais óbvio de penetração seria a área adjacente ao golfo de Sidra, que é desprovida de sistemas de SAM estratégicos.



Além disso, como evidenciado na imagem apresentada anteriormente, existem lacunas entre as baterias de S-75 e de S-125 que poderiam ser exploradas. Isso, no entanto, não leva em consideração a presença de interceptadores, artilharia antiaérea, ou unidades de SAM táticos, uma vez que estes sistemas estão fora do escopo desta análise.



Conclusão

Em resumo, a rede da SAM estratégicos da Líbia requer a adição maciça de novas tecnologias para se manter viável no século XXI. Ela não foi capaz de repelir um ataque há mais de vinte anos, e não há nenhuma razão para suspeitar de que ela seja capaz de tal ação hoje. A Líbia negocia a compra de avançados sistemas S-300PMU-2 (SA-20B Gárgula) russos, o que seria um longo caminho para modernizar a rede e restaurar a sua eficácia.



O Coronel Gaddafi tem feito grandes progressos em trazer a Líbia de volta à comunidade internacional, e merece uma grande quantidade de elogios por isso, mas tal medida não deve diminuir o desejo do governo líbio ou a responsabilidade deste em apresentar defesa adequada para os seus cidadãos



sábado, 19 de março de 2011

EUA disparam 110 mísseis de cruzeiro contra a Líbia

Em actualização) - Os EUA dispararam mais de 110 mísseis de cruzeiro contra posições de Muammar Kadafi, na Líbia. Norte-americanos e britânicos juntam-se, assim, às operações militares iniciadas pela França, que patrulha os céus líbios após um primeiro ataque aéreo. A TV oficial líbia diz que os ataques causaram vítimas civis e reclamam o abate de um caça francês.


Uma fonte oficial do Departamento de Defesa norte-americano confirmou o disparo de mais de 110 mísseis de cruzeiro dos EUA contra posições de Muammar Kadafi no Oeste da Líbia.




Segundo o canal de televisão árabe "Al Arabya", os ataques da força conjunta internacional causaram vítimas entre os civis. Uma informação também veiculada pela televisão estatal da Líbia, que reclama para as forças leais a Kadafi o abate de um caça Mirage 2000 francês e dizem que há vítimas civis em Tripoli.



Os mísseis "Tomahawk" atingiram áreas nos arredores da capital líbia, Tripoli, e de Misrata, disse o oficial norte-americano, citado pela CNN. Segundo aquela fonte do Departamento de Defesa dos EUA, o ataque acontece depois de Kadfi ter falhado o cumprimento do cessar-fogo.



Entretanto, o primeiro-ministro de Inglaterra, David Cameron, disse que há já, também, forças britânicas em acção na Líbia.

                                                            Míssil disparado do USS Barry

Os Estados Unidos dispararam mísseis Tomahawk contra baterias anti-aéreas da Líbia a fim de facilitar a aplicação da zona de exclusão aérea pelas forças da coligação, confirmou uma fonte militar dos EUA.

Aviões franceses lançam ataque às forças de Kadafi

A televisão estatal líbia divulgou que os ataques aéreos da coalizão internacional atingiram áreas civis em Trípoli, matando a população local. Os bombardeios também teriam atingido tanques de depósito de combustível em Misrata.




A rede também afirmou que uma das aeronaves francesas que participam da intervenção foi derrubada pelas forças do líder líbio Muamar Kadafi. As notícias, no entanto, não puderam ser confirmada por nenhuma outra fonte independente.



A coalizão internacional, formada por Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá e Itália já teriam atacado as cidades de Trípoli, Misrata, Zuara e Benghazi.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ataque aéreo à Líbia começará nas próximas horas, diz governo francês

França deve ser o primeiro país a participar dos ataques aéreos; Reino Unido e Otan também iniciam preparativos para a ação.


A ação militar ocidental contra a Líbia começará nas próximas horas, com a França sendo o primeiro país a participar dos ataques aéreos, segundo informou nesta sexta-feira um representante do governo francês. Perante a Câmara dos Comuns, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que os preparativos para desdobrar no Mediterrâneo os aviões que participarão da imposição da zona de exclusão aérea já começaram.



Nas próximas horas, os aviões estarão operacionais nas bases das quais poderão voar para aplicar a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU, que deu sinal verde ao uso da força para proteger a população civil líbia dos ataques das forças do coronel Muamar Kadafi. Cameron explicou que os aviões da RAF (a Força Aérea Real do Reino Unido) que participarão da operação serão caças-bombardeiros Tornado e Typhoon

A Organização do Atlântico Norte (Otan) também iniciou os preparativos para a ação. Representantes dos 28 países da Aliança se reunirão nesta sexta-feira em Bruxelas para analisar a nova situação na Líbia. Segundo a Eurocontrol, depois da aprovação da resolução, a Líbia fechou seu espaço aéreo.



O porta-voz francês e ministro do Orçamento, Francois Baroin, disse à rádio RTL que a ação militar ocorrerá “rapidamente… nas próximas horas”. Ele afirmou que isso não se trata de uma ocupação, mas sim de uma ajuda às forças de oposição ao regime do líder líbio, coronel Muamar Kadafi.




Por outro lado a Itália excluiu por enquanto a possibilidade de que seus aviões participem das operações, embora está disposta a ceder três de suas bases para a operação.



Os anúncios ocorreram depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução que também autoriza “todas as medidas necessárias” para proteger civis de ataques das forças de Kadafi. A resolução recebeu dez votos a favor e nenhum contra, mas cinco países – incluindo China e Rússia, membros permanentes do Conselho, e o Brasil – se abstiveram.




Segundo o correspondente da BBC em Paris Christian Fraser, a França pode enviar à Líbia jatos Mirage que estão posicionados em bases militares na ilha da Córsega. Fraser diz ainda que outros aviões franceses posicionados na costa do Mediterrâneo, com ajuda de sistemas aéreos de alerta e controle, têm sido enviados a missões específicas 24 horas por dia desde quinta-feira da semana passada.



O presidente francês, Nicolas Sarkozy, já defendia ataques “cirúrgicos” nos bunkers de controle e nos sistemas de radar de Kadafi. No entanto, segundo Fraser, a França não descarta realizar bombardeios contra forças líbias em terra.



O correspondente da BBC afirma que a participação da França nessas ações é uma grande vitória polícia de Sarkozy, cujo governo havia sido criticado por não apoiar o levante popular na Tunísia.



O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que a resolução do Conselho de Segurança constitui uma “resposta positiva à reivindicação da Liga Árabe” a favor de medidas para proteger os civis líbios, indo ao encontro dos esforços da França, Reino Unido, Líbano e EUA. “É necessário tomar essas medidas para evitar um maior derramamento de sangue”, disse Hague.



Após a votação da ONU, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, um dos maiores defensores da intervenção militar contra Kadafi, falou por telefone por cerca de meia hora com o presidente dos EUA, Barack Obama.



Estados Unidos



Segundo fontes ouvidas pela BBC, é improvável que os EUA participem da ofensiva no início, que devem ter apoio logístico de nações árabes. Concentradas na cidade de Benghazi, no leste do país, forças contrárias a Kadafi comemoraram o anúncio da ONU, ao passo que um porta-voz do governo líbio condenou a “agressão”.



A resolução, de número 1.973, foi proposta por Reino Unido, França e Líbano e contou com apoio dos EUA. O ministro francês de Relações Exteriores, Alain Juppe, apresentou a proposta dizendo que “na Líbia, por várias semanas, a vontade do povo tem sido alvejada pelo coronel Kadafi, que está atacando seu próprio povo”. “Não podemos chegar tarde demais”, disse Juppe.



Segundo a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, a “resolução deve enviar uma forte mensagem ao coronel Kadafi e seu regime de que a violência deve parar, a matança deve parar e o povo da Líbia deve ser protegido e ter a oportunidade de se expressar livremente”.



Voto brasileiro



Ao lado de China, Índia, Rússia e Alemanha, o Brasil se absteve na votação. Ao justificar a decisão, a embaixadora brasileira na ONU, Maria Luisa Viotti, disse que o gesto “não deve de maneira alguma ser interpretado como endosso do comportamento das autoridades líbias ou como negligência para com a necessidade de proteger a população civil e se respeitar seus direitos”.



Segundo Viotti, “o Brasil é solidário com todos os movimentos da região que expressam suas reivindicações legítimas por melhor governança” e leva em conta “o chamado da Liga Árabe por medidas enérgicas que deem fim à violência, por meio de uma zona de exclusão aérea”.



No entanto, a embaixadora afirma que “o texto da resolução em apreço contempla medidas que vão muito além desse chamado. Não estamos convencidos de que o uso da força como dispõe o parágrafo operativo 4 (OP4) da presente resolução levará à realização do nosso objetivo comum – o fim imediato da violência e a proteção de civis”.



Ainda segundo Viotti, o Brasil teme que ações militares exacerbem tensões e façam “mais mal do que bem aos próprios civis com cuja proteção estamos comprometidos”.



“Muitos analistas ponderados notaram que um importante aspecto dos movimentos populares no Norte da África e no Oriente Médio é a sua natureza espontânea e local”, diz ela.


quinta-feira, 17 de março de 2011

CASA C-235 como aeronave canhoneira

A ATK foi contratada pela Jordânia para modificar dois CASA C-235 como aeronave canhoneira para apoiar suas tropas de Operações Especiais. A entregue deve iniciar em 2013. A aeronave será equipada com sensores de vigilância, sistemas defensivos, um canhão M230LF de 30mm (usado no helicóptero Apache), e lançadores de foguetes e mísseis. A modernização será feita junto com a empresa KADDB jordaniana. A ATK já tinha oferecido uma versão gunship do C-27J para USAF chamado AC-27J Stinger II.

FAB coloca caças de prontidão para a segurança de Obama


Força Aérea vai usar ainda aviões-radares e restringir espaço aéreo. Presidente dos EUA chega sábado ao Brasil, para primeira visita oficial.




A Força Aérea Brasileira (FAB) vai colocar caças de prontidão e posicionar baterias de artilharia antiaérea em locais estratégicos durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, no próximo final de semana.



Segundo a FAB, o espaço aéreo brasileiro será monitorado por aviões-radares. Caças F-5EM, Mirage 2000 e A-29 Super Tucano estarão de prontidão em caso de necessidade. Também haverá restrições a voos.



Em sua página na internet, a Força Aérea diz que o esquema de segurança será semelhante ao implementado em outras ocasiões, como na posse da presidente Dilma Rousseff, em janeiro. Na posse de Dilma, o espaço aéreo de Brasília foi fechado.



Obama chega ao país no sábado (19), onde cumpre agenda em Brasília. Ele terá reunião com a presidente Dilma e com empresários e políticos. No domingo (20), ele estará no Rio, onde discursa na Cinelândia