quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Israel suspeita que Irã forneça mísseis sofisticados a milícias de Gaza

Associated Press


JERUSALÉM - As Forças de Defesa de Israel enviarão tanques de guerra para a fronteira com a Faixa de Gaza em resposta a ataques originados no território palestinos em que foram usados mísseis sofisticados com capacidade para destruir veículos blindados.



Os militares israelenses confirmaram na terça-feira que os militantes palestinos usaram mísseis Kornet nos ataques. Acredita-se que os foguetes sejam o que há de mais moderno no arsenal dos militantes, formado majoritariamente por mísseis de menor alcance e capacidade destrutiva.



As autoridades de defesa afirmam que os mísseis chegaram aos militantes por meio do Irã, que apoia o Hamas, partido palestino que controla a Faixa de Gaza. O Hezbollah, milícia radical do sul do Líbano, também é apoiado por Teerã e usou mísseis Kornet em uma guerra contra o Estado judeu.



Os oficiais israelenses, porém, disseram que não há provas de que os mísseis teriam vindo do Irã. Também não está claro como as armas chegaram às mãos dos militantes de Gaza. O Hamas, que controla uma rede de túneis por onde é feito contrabando de vários itens, não negou nem confirmou possuir os foguetes.



A fronteira de Israel com Gaza tem vivido um período de relativa calmaria desde a Operação Chumbo Fundido, empreendida por Israel contra militantes palestinos no final de 2008 e no início de 2009. Desde então, há registros esporádicos de disparos dos militantes comumente respondidos por mísseis israelenses.

ONU adverte sobre risco de volta da guerra civil à Costa do Marfim

ABIDJÃ - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu sobre um "risco real" do retorno da guerra civil à Costa do Marfim em meio às disputas sobre o resultado das eleições presidenciais no país.




Ban disse que o presidente Laurent Gbagbo está tentando expulsar ilegalmente a força de paz da ONU após a organização ter reconhecido o opositor Alassane Ouattara como vitorioso no pleito do dia 28 de novembro.



Um aliado de Gbagbo afirmou que os membros das forças da ONU serão tratados como rebeldes se não deixarem o país. Em seu primeiro pronunciamento na TV desde a eleição, Gbagbo reafirmou sua legitimidade. Ele também ofereceu deixar um painel com representantes internacionais examinar os resultados da eleição.



O Exército anunciou ainda a suspensão do toque de recolher noturno, para que as famílias "possam aproveitar os feriados de fim de ano".



Gbagbo disse que Ouattara pode deixar o Golf Hotel, na capital do país, Abidjã, onde montou seu quartel-general, protegido pela ONU. O correspondente da BBC em Abidjan, John James, diz que as ruas de acesso ao Golf Hotel foram bloqueadas e o local não vem recebendo suprimentos por vários dias.



Bloqueio



Em um discurso na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, Ban se disse preocupado com a missão de paz da organização na Costa do Marfim, a Unoci, formada por 10 mil homens. Ele advertiu que forças leais a Gbagbo estão obstruindo as operações da Unoci e bloquearam os 800 soldados da ONU destacados para proteger Ouattara.



"Estou preocupado que essa interrupção dos suprimentos para a missão (da ONU) e ao Golf Hotel colocará nossas forças de paz em uma situação crítica nos próximos dias", disse. "Por isso eu faço um forte apelo aos Estados membros que estão em uma posição para fazê-lo para que apoiem a missão", afirmou. "Ao enfrentar esse desafio direto e inaceitável à legitimidade das Nações Unidas, a comunidade internacional não pode ficar parada", acrescentou.



Ban disse que qualquer tentativa de "forçar a submissão da missão das Nações Unidas fazendo-a passar fome" não será tolerada e advertiu que os responsáveis por tais atos terão de responder por eles sob a lei internacional.



Ele também revelou que a Unoci havia confirmado que "mercenários, incluindo antigos combatentes da Libéria, foram recrutados para perseguir certos grupos da população" e que um embargo sobre a compra de armas foi quebrado.



Violência



Os protestos e a instabilidade desde o segundo turno da eleição presidencial ameaçam levar a Costa do Marfim de volta à guerra civil, entre 2002 e 2007, que provocou o colapso econômico no país, o maior produtor mundial de cacau.



Poucos dias após a votação, a Comissão Eleitoral Independente (CEI) declarou Ouattara vencedor com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% de Gbagbo. Ambos os candidatos participaram de cerimônias de posse quase simultâneas e reivindicam a Presidência.



Mas após o atual presidente e seus simpatizantes terem afirmado que houve fraude nas áreas do norte do país controladas por rebeldes ligados à oposição, o Conselho Constitucional alterou o resultado e anunciou que Gbagbo foi o vencedor, com 51% dos votos. Pelo menos 50 pessoas foram mortas nos episódios de violência desde então.



O atual presidente, que tem o apoio das Forças Armadas, está no cargo desde 2000. Seu atual mandato expirou em 2005, mas a eleição presidencial vinha sendo adiada desde então sob o argumento de que não havia segurança para sua realização.


Lei


Em seu pronunciamento na TV estatal, Gbagbo reafirmou sua vitória nas eleições e atribuiu os confrontos recentes "à recusa dos adversários de se submeter à lei". "Eu ganhei a eleição com 51,45% dos votos", disse. "Eu sou presidente da República da Costa do Marfim. Agradeço aos marfinenses por renovarem sua confiança em mim", afirmou.



Gbagbo pediu que a comunidade internacional estabeleça um "comitê de avaliação" que teria a "missão de analisar os fatos e o processo eleitoral objetivamente para resolver a crise pacificamente". Ele também fez uma homenagem aos policiais mortos nos conflitos, dizendo que eles morreram defendendo a Constituição. Mas ele insistiu que o caminho é a negociação. "Não quero mais o derramamento de sangue. Não quero mais guerra", disse.



Ouattara respondeu às declarações de Gbagbo dizendo que eles negociaram por cinco anos (para encerrar a guerra civil) e que ninguém estava em dúvida sobre quem realmente venceu a eleição.



A ONU, que participou da organização da eleição, apoiou a decisão da Comissão Eleitoral Independente e afirmou que Ouattara venceu a eleição. Os EUA também declararam apoio a Ouattara e estabeleceram nesta terça-feira sanções sobre Gbagbo e cerca de 30 pessoas ligadas a ele, seguindo a posição adotada pela União Europeia na segunda-feira.

Supercomputador de clima do Inpe será um dos mais poderosos do mundo

- O Estado de S.Paulo


Com investimento de R$ 50 milhões, a partir de janeiro o Brasil estará no topo das pesquisas em ciências climáticas. O supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), batizado de Tupã, será capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo e estará entre os mais poderosos do mundo para previsão de tempo e estudos em mudanças climáticas. Será também o único do Hemisfério Sul.





Instalado em Cachoeira Paulista, a 206 quilômetros de São Paulo, Tupã atenderá a grupos de pesquisa, instituições e universidades da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas (Rede Clima) do Ministério da Ciência e Tecnologia. O equipamento foi adquirido com recursos da pasta e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O investimento permitirá ao Inpe ampliar mais de 50 vezes a capacidade de processamento.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O programa de modernização de soldado alemão

O fuzil G-36 será equipado com um lança granadas M-203
O programa de modernização de soldado alemão System Soldat - Infanterist der Zukunft - IdZ (Sistema de Infantaria do Futuro) foi lançado em 1997, baseado na iniciativa da OTAN de modernização de sistemas de soldado desmontado.




O programa IdZ tem o objetivo de melhorar a efetividade da missão do soldado desmontado e prepará-lo para o campo de batalha digital com o uso de novas tecnologias, com uma abordagem sistêmica, e com um conceito modular com requerimentos de missão específicos e com potencial de crescimento considerando as necessidades do usuário e incorporação rápida de avanços tecnológicos.



O IdZ irá melhorar a capacidade do infante individual nas áreas de efetividade, sobrevivência, controle de operações e mobilidade, adaptando-o as tarefas do Bundeswehr. O programa também prioriza áreas como logística, treinamento, troca de informações e doutrina. O impacto nas melhorias ou novas capacidades do infante nestes áreas deve ser mantida em um limiar mínimo.



Uma abordagem evolucionária de baixo risco foi adotada na fase de definição e seleção dos componentes para permitir a introdução rápida da primeira geração o IdZ já em 2005, usando vários componentes já existentes como o fuzil G36.



O IdZ usa um conceito modular, incorporando tudo desde o uniforme de combate aos itens individuais de proteção, armamento e comunicação, combinando equipamentos já disponíveis com outros desenvolvidos e integrados a estes elementos em um sistema coerente.




O conceito modular oferecerá amplo potencial de integração de novas capacidades e tecnologias de alto risco no futuro. A modularidade inclui outros serviços como a Força Aérea e capacidade de trocar módulo para reagir rápido as mudanças. O infante irá receber equipamentos que podem ser adaptados as diferentes condições operacionais com proteção adequada a ameaça.



As melhorias essenciais serão um rádio de comunicação para o grupo de combate, melhoria na capacidade e combate noturno e integração com o sistema de comando e controle do exército com um mapa digital, GPS, bússola digital e conjunto na cabeça.



Objetivos Chaves do Programa



Desde o início foi dada grande prioridade a capacidade de sobrevivência do infante desmontado com o objetivo geral de melhorar o sucesso da missão. Considerando que o nível de proteção balística que pode ser atingida pelo infante desmontado é limitada pelo peso e volume, assim como a mobilidade e sustentação, a ênfase na vulnerabilidade implica em diminuir a possibilidade de ser atingido.



Idealmente, o infante do futuro alemão deverá ter, sempre e em qualquer lugar:



- Informações completas do inimigo e ameaças



- Sensores e armas com alcance e precisão superior



- Capacidade de reação rápida e surpresa



Para garantir estes resultados, é necessário diminuir a probabilidade do soldado ser detectado, rastreado, engajado e atingido. Também é necessário diminuir a probabilidade de ser morto ou incapacitado quanto atingido.



Desse modo, o sistema IdZ tem os seguintes parâmetros:



- Redução/evitar detecção com camuflagem visual, infravermelha e possivelmente radar, diminuir emissões acústicas e eletromagnéticas.



- Reduzir/evitar ser rastreado/atingido (e por pouco tempo ou nunca durante a fase de vigilância, engajamento e comunicações, com meios remotos)



- Proteção balística



- Proteção QBR



- Proteção dos olhos contra energia laser



Além da ênfase na sobrevivência, o sistema IdZ pretende melhorar a consciência da situação e capacidade de reação com melhora das informações sobre os inimigos e ameaças dando a todos os soldado no grupo de combate o mesmo nível de informações.



Como a reação rápida depende da mobilidade e agilidade do soldado, a redução do peso é de grande importância. O IdZ também irá dar informações de posicionamento, e no futuro, situação da saúde para medidas de resgate e primeiros socorros rápidos.




O "System Infanterist" considera o grupo de combate (GNppe na Alemanha) como a menor fração da tropa (10 soldados). Isto é devido ao fato de todas as capacidades necessárias não poderem ser realizadas por um único infante, contudo, no GC é possível configurar diferentes equipamentos individuais como armas, óticos, e C4I

França reitera que fará transferência de tecnologia na venda do Rafale

A transferência de tecnologia incluída no pacote oferecido pela França para vender os caças Rafale ao Brasil inclui até a abertura dos códigos-fonte dos programas usados pelo avião, reiterou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas francesas, Edouard Guillaud, em encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, no fim da semana passada. Em entrevista exclusiva ao Valor, após o encontro, Guillaud disse estar "muito, muito confiante" de que será o Rafale o jato escolhido para reequipar as Forças Armadas brasileiras, no governo de Dilma Rousseff.




"Quem fixa a agenda e o calendário (para a compra) é a presidente, não a França", ressalvou o almirante. "A presidente terá de analisar os documentos, e como nossa proposta é excepcional, devido ao desempenho, à transferência de tecnologia, estou muito confiante sobre a decisão final da presidente Dilma Rousseff", comentou.



Guillaud lembrou que a França vem cumprindo os compromissos assumidos para transferência de tecnologia em submarinos, que incluiu intercâmbio de oficiais entre os dois países, admitiu que o preço do Rafale é maior que o dos concorrentes, mas argumentou que não se pode fazer essa comparação, porque a qualidade do avião e as condições da oferta francesa são melhores. É o que o leva a pensar que o Rafale não será abatido por cortes orçamentários. "Todos buscam o maior valor possível pelo dinheiro gasto", disse, em inglês.



Ele confirmou o interesse das Forças Armadas no avião cargueiro projetado pela Embraer, o KC-390 - o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou a anunciar, no ano passado, que poderia comprar dez dessas aeronaves, mas havia rumores de que os franceses teriam mudado de ideia. "A partir de 2016, vou precisar de novas unidades e o KC-390 atende às minhas necessidades, porque é complementar ao europeu A 4006", assegurou. A americana Lockheedconcorre com a brasileira pelo fornecimento do cargueiro de menor porte aos franceses. O avião não pode ser avaliado, porque a Embraer ainda não o produz, lembrou.



Em visita ao Brasil para reafirmar a "parceria estratégica" do país com a França, o almirante Guillaud, que até o ano passado, era o conselheiro militar do presidente Sarkozy, garantiu que o apoio francês a um assento permanente para o Brasil, no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), não sofreu nenhum abalo com a decisão do governo brasileiro de votar contra a proposta de sanções ao Irã, por suspeitas de uso militar do programa nuclear iraniano. A votação, no Conselho de Segurança, onde o Brasil ocupa temporariamente uma cadeira, só teve dois votos contrários, o brasileiro e turco.



"O Brasil é a oitava potência mundial, um gigante na América do Sul; é anormal que não tenha assento permanente no Conselho de Segurança", disse o almirante, minimizando as divergências em relação ao Irã, com o argumento de que os dois países condenam o uso bélico da energia nuclear pelos iranianos. "No Irã, estamos de acordo; sobre o método de obtê-lo é que há divergência, mas isso não é razão para que o Brasil não ocupe o assento a que tem direito."



Os franceses, segundo o chefe das Forças Armadas da França, apoiam também a decisão brasileira de expandir, para as Forças da ONU no Líbano (Unifil), a participação do país em operações de paz. Há duas semanas, o Senado brasileiro aprovou, com apoio da oposição, o envio de um almirante e quatro oficiais para comandar a frota naval encarregada de patrulhar a chamada linha azul, onde se tenta evitar conflito entre integrantes do Hizbollah e Israel. Essa primeira missão pode se expandir para incluir até mais de uma centena de fuzileiros navais, e Guillaud ofereceu a Jobim treinamento e apoio francês aos brasileiros.



"Vamos trabalhar com o Brasil no Líbano", confirmou o almirante, que vê a possibilidade de que a "parceria estratégica" se estenda a missões conjuntas em países africanos, com a troca de informações dos dois governos sobre as Áfricas lusófona e francófona. A parceria, que inclui acordos nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, economia e industrial, vem avançando como prometido no campo militar, com o treinamento de 30 engenheiros da Marinha para a construção do submarino nuclear brasileiro e com o intercâmbio de informações sobre os projetos dos Exércitos brasileiro e francês para o "Soldado do Futuro".



Satisfeito com o que considera uma aproximação crescente entre os militares dos dois países, Guillaud, que se encontrou separadamente com comandantes das três Forças no Brasil, não chegou a conversar com Jobim sobre uma possível atuação conjunta na América do Sul. "Não conversamos sobre ação conjunta, a América do Sul felizmente é um continente calmo, embora haja personagens interessantes no continente", gracejou o militar.



Fonte:Valor Econômico - Sergio Leo
De Brasília

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marinha do Brasil incorpora Navio-Patrulha 'Macau' à Armada


Marinha do Brasil incorpora Navio-Patrulha 'Macau' à Armada



Navio-Patrulha “Macau” (P75)

A Marinha do Brasil incorporou à Armada, no dia 30 de novembro, o segundo navio da Classe “Macaé”, o Navio-Patrulha “Macau” (P75). Em obras desde 2007, o navio foi construído na Indústria Naval do Ceará (INACE), em Fortaleza, local onde também foi realizada a cerimônia de incorporação. O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto.



O P75 atuará na área do Comando do 3° Distrito Naval e realizará, prioritariamente, apoio à fiscalização das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) em atividades de Patrulha e Inspeção Naval, contribuindo para a segurança do tráfego marítimo nacional, salvaguarda da vida humana no mar e defesa dos interesses estratégicos do Brasil.

O Navio-Patrulha “Macau” será comandado pelo Capitão-de-Corveta Maurício do Nascimento Pinto e terá tripulação de 30 militares. Em entrevista, o Comandante do navio falou da capacidade do P75: “O navio vai operar com software desenvolvido pela própria Marinha. O passadiço é de última geração, assim como o sistema de armamento”, disse. Registrou, ainda, que comandar um navio é a realização de um sonho para qualquer Oficial de Marinha: “Ver o nascimento, desde a primeira chapa até este momento, é uma experiência sem igual”.




De acordo com o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Moura Neto, a construção de um navio é sempre motivo de satisfação para a Marinha. O Almirante também falou de mais quatro navios que estão em processo de construção, mas para ele a Marinha pode ir além: “Se tivermos uma folga orçamentária no ano de 2011, partiremos para a construção de mais navios, que completarão o total de 12, previstos na primeira fase. Em uma segunda fase, esses 12 serão 27, e em uma terceira fase, os 27 serão 46”, afirmou.



Fonte/Fotos: Marinha do Brasil

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Rússia lançou na quarta-feira,15, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) a nave Soyuz TMA-20 com três tripulantes a bordo, um russo, um americano e um italiano.




O lançamento, transmitido ao vivo pelo canal de notícias Rossía 24, aconteceu às 22h09 de Moscou (17h09 no horário de Brasília) com a ajuda de um foguete portador Soyuz FG a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão.
Apenas nove minutos depois, a nave com o cosmonauta russo e comandante da nave, Dmitri Kondratiev, a americana Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli se separou do foguete para começar seu voo autônomo de dois dias rumo à plataforma orbital.




O acoplamento da Soyuz à ISS está previsto para as 23h12 no horário local (18h12 de Brasília) de sexta-feira, 17.



Este será o primeiro voo espacial de Kondratiev, de 41 anos, enquanto Catherine, quem completa 50 anos nesta quarta-feira, já realizou duas viagens a bordo da nave Columbia em 1995 e 1999.



Já Nespoli, de 53 anos, voou com a nave Discovery em 2007.



Nesta missão à plataforma orbital, onde permanecerá por 152 dias, a tripulação deverá realizar três caminhadas segundo o programa de voos russo.


Além disso, receberá e descarregará quatro cargueiros russos Progress e supervisionará o acoplamento do segundo veículo espacial europeu e da Soyuz TMA-21, assim como o retorno à Terra da Soyuz TMA-20.




A atual tripulação da plataforma orbital é integrada pelo americano Scott Kelly, em qualidade de comandante, e pelos engenheiros russos Aleksandr Kaleri e Oleg Skrípochka.



Em 26 de novembro, a nave Soyuz TMA-19, com o russo Fyodor Yurchikhin e os americanos Douglas Wheelock e Shannon Walker a bordo, aterrissou nas estepes do Cazaquistão.