terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dilma segue na frente com 50,5% das intenções de voto, indica CNT/Sensus

Dilma segue na frente com 50,5% das intenções de voto, indica CNT/Sensus


Candidata a presidente pelo PT, Dilma Rousseff mantém a liderança na pesquisa Sensus divulgada nesta terça-feira, 14, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) com 50,5% das intenções de voto. José Serra, do PSDB, aparece em segundo lugar, com 26,4% das indicações, e Marina Silva em terceiro com 8,9%.



Os outros seis presidenciáveis não chegaram a alcançar um ponto percentual cada. Não souberam responder somam 9,1%, enquanto votos brancos e nulos ficaram em 3,5%.



Dos pontos válidos (excluídos brancos e nulos e redistribuído os indecisos proporcionalmente entre os candidatos), Dilma soma 57,8% dos votos, contra 42,2% dos demais candidatos somados. Essa conta aponta vitória de Dilma no primeiro turno.



A vantagem de Dilma sobre Serra, que era de 17,9 pontos percentuais na última pesquisa, divulgada em 24 de agosto e passou a 24,1 pontos neste último levantamento. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.


Segundo Turno




Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a petista ganharia o pleito com 55,5% dos votos, contra 32,9% do tucano. Não souberam responder: 5,7%. Brancos e nulos: 5,9%. Na pesquisa divulgada em 24 de agosto, os índices eram similares: Dilma venceria o pleito com 52,9% e Serra ficaria com 34%.



A pesquisa Sensus também levantou o percentual de eleitores que acreditam na vitória dos seus candidatos. Dos entrevistados, 71,8% afirmaram que Dilma Rousseff vencerá as eleições. O número é bem maior dos que indicam voto nela, 50,5%. Em contrapartida, José Serra, que foi apontado como candidato por 26,4% dos entrevistados, foi indicado como vitorioso dessas eleições por apenas 16,1%.



Marina Silva foi apontada como provável eleita por 1,8%. Os demais candidatos não receberam nem 1% cada. 9,1% não souberam responder.



Horário Eleitoral





O levantamento CNT/Sensus quis saber quantos eleitores estão assistindo os programas eleitorais, sendo que 62,3% dos entrevistados responderam que assistiu pelo menos em parte. No final de agosto, 42,9% tinham visto as propagandas eleitorais.



Dentre os eleitores que tomaram conhecimento dos programas, 60,3% consideram o programa de Dilma Rousseff o melhor entre os candidatos. 29,5% avaliaram sendo o programa de Serra como o melhor, enquanto 9,1% votaram na propaganda de Marina Silva.



No final de agosto, dentre os que tinham assistido ao horário eleitoral gratuito, 56% tinham gostado mais do programa de Dilma e 34,3% de Serra, e 7,5% de Marina.



Opção de voto



A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira apurou que 72,7% dos entrevistados já tem o voto para presidente definido, enquanto 23,6% podem mudar ou ainda não definiu voto. Outros 3,8% não souberam responder a esta questão.



Entre os que poderiam mudar o voto (12,4%), a maioria (2,8%) trocaria de candidato se percebessem que outro postulante tem mais capacidade administrativa.



Outros 2,7% mudariam de voto se outro candidato fosse mais capaz de gerir programas sociais; 1,7% seriam atraídos por argumentos de outras campanhas; 1,5% poderiam votar em outro candidato que mostrasse mais inidoneidade; e 0,8% se seu candidato perdesse o apoio de lideranças. Os demais não souberam responder.



Dos 15% dos que ainda não definiu candidato, 3,1% definirão voto assistindo os debates na TV; 2,9% avaliarão através dos noticiários; 1,7% através de entrevistas; 1,1% pelos programas eleitorais. Os demais 6,1% não souberam responder.



Ainda segundo a pesquisa, Marina Silva, candidata do PV, é a segunda opção de voto da maioria dos eleitores: 22,4% poderiam votar nela. José Serra é segundo voto de 17,8%, e Dilma de 16,8%. Zé Maria, do PSTU, e Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, foram citados por 1,3% e 1,2% dos entrevistados cada. Brancos e nulos somam 22,9% nesta questão, enquanto 15,7% não souberam responder.



A 104º. Pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 10 e 12 de setembro, em 24 estados, com dois mil entrevistados. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.



Estadão

A nova fronteira marítima


Sem esperar a necessária concordância da Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro decidiu expandir os limites de sua soberania sobre recursos do fundo do mar, incorporando à plataforma continental brasileira uma área de 238 mil quilômetros quadrados. É uma decisão unilateral que pode provocar reações internacionais.





A decisão é mais uma comprovação da pressa que tem o governo do PT em assegurar a soberania brasileira sobre áreas que concentram reservas consideráveis de petróleo sob a camada de sal depositada no fundo do oceano, para, desse modo, dar mais segurança ao investidor estrangeiro que esteja disposto a aplicar seus recursos na exploração do pré-sal, mesmo que à custa de eventuais contestações por outros países.



Por meio de uma resolução interministerial publicada na semana passada, o governo decidiu que nenhuma empresa ou Estado estrangeiro poderá explorar a plataforma continental sem sua autorização prévia. A resolução considera como plataforma continental toda a área que, em 2004, o Brasil propôs à ONU como sendo aquela na qual exerceria sua soberania.



A ONU, por meio da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), no entanto, aceitou apenas parcialmente a reivindicação brasileira, dela excluindo a porção sobre a qual o governo agora reafirma sua soberania.



O Brasil é um dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, conhecida como Convenção da Jamaica, de 1982. Essa convenção define três limites marítimos. No mais estreito deles, o mar territorial, de 12 milhas marítimas, a jurisdição do país é plena. Na Zona Econômica Exclusiva, o país tem jurisdição para agir em questões ligadas à alfândega, saúde, imigração, portos e circulação. A mais ampla, a plataforma continental, inclui o leito marítimo e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além de seu mar territorial. O limite da plataforma continental pode ser maior do que 200 milhas marítimas, se autorizado pela Comissão de Limites da Plataforma Continental da ONU.



No caso brasileiro, o órgão da ONU excluiu do pedido original um território do tamanho do Estado do Ceará, que abrange uma área ao norte do País, e outra que se estende das Ilhas Trindade e Martim Vaz até a fronteira sul do País.



No relatório que apresentou em 2007, e no qual rejeitou a inclusão dessas áreas na plataforma continental brasileira, a CLPC recomendou ao governo que apresentasse nova proposta. Em março do ano passado, o Brasil apresentou novas alegações em defesa de sua proposta original, mas a CLPC não mudou a decisão anterior.



É uma questão de grande interesse nacional. Os Campos Tupi, Carioca, Guará e Júpiter, na costa Sudeste-Sul do País, estão no limite da Zona Econômica Exclusiva, e há, em regiões um pouco mais afastadas da costa, mas na área reivindicada pelo Brasil como parte de sua plataforma continental, formações semelhantes àquelas nas quais se encontram petróleo e gás.



O potencial econômico do subsolo marítimo vai além do petróleo. O governo tem um programa específico para identificar esse potencial (Recursos Minerais da Plataforma Continental, Remplac) e os desafios técnicos da exploração. Há grande quantidade de cascalho e areia para a construção civil à profundidade média de 30 metros entre o Espírito Santo e o Maranhão. Mas há muitos minerais valiosos, como diamante, zircônio (utilizado no revestimento de reatores nucleares), ilmenita (utilizada na indústria Aeronáutica e aeroespacial) e potássio (de grande uso na indústria de fertilizantes).



Desde o ano passado, o governo coleta novos dados oceanográficos ao longo de sua margem continental, que devem fundamentar uma nova proposta à Comissão de Limites da Plataforma Continental.



Deveria, por isso, aguardar nova decisão da ONU, antes de expandir sua plataforma continental unilateralmente. A preservação dos interesses nacionais não pode ser feita sem a observância das normas e acordos internacionais, pois atitudes desse tipo tornam frágil a posição do governo.



Fonte: O Estado de S. Paulo

EUA planejam venda de US$ 60 bilhões em aeronaves militares a sauditas

Caças, helicópteros e sistemas antimísseis integram a negociação, que é parte da estratégia americana anti-Irã.


BBC/BRASIL



O governo americano deve oficializar nos próximos dias uma proposta de vender para a Arábia Saudita aeronaves militares no valor de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 103 bilhões), no que já está sendo considerada como a maior venda de artigos bélicos americanos da história.




O negócio envolveria, segundo funcionários do governo citados pelo jornal americano The Wall Street Journal, 84 caças F-15 e mais de 140 helicópteros Apache e Black Hawk, além de outras aeronaves de menor porte.

De acordo com o jornal, a transação pode incluir ainda outros equipamentos para modernizar a Marinha saudita e seu sistema antimísseis balísticos, o que acrescentaria outros US$ 30 bilhões às negociações.




A Casa Branca não se pronunciou o oficialmente sobre o negócio, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.

Segundo o correspondente da BBC em Washington Paul Adams, a transação não deve ser barrada, já a venda de equipamentos militares para um país aliado é vista como parte de uma estratégia para fortalecer um governo árabe com quem os Estados Unidos têm boas relações, em contraposição às crescentes ameaças do Irã.




Por enquanto, ainda não há nada fechado sobre a venda adicional, apenas "conversações bilaterais discretas", segundo o Wall Street Journal, que cita fontes do governo americano.



O pacote incluiria navios de combate e um sistema de defesa conhecido como Thaad (Terminal High Altitude Defense, na sigla em inglês), além de equipamentos para modernizar os mísseis terra-ar Patriot para reduzir a ameaça dos foguetes iranianos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial representou o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da empresa brasileiro-ucraniana Alcântara Cyclone Space, realizada, no dia 9 de setembro, no Centro de Lançamento de Alcântara.




O evento foi presidido pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende, e contou com a presença de outras autoridades, dentre elas o embaixador da Ucrânia no Brasil, Igor Hrushkó; o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Ganem; e o prefeito de Alcântara, Raimundo Soares do Nascimento.



De acordo com um tratado de cooperação de 2003, a binacional ACS construirá e explorará comercialmente um sítio de lançamento em área do CLA, com a previsão de lançar o primeiro foguete da série Cyclone-4, em fevereiro de 2012.



Por meio do Comaer, o ministério da Defesa participa do Programa Espacial Brasileiro, com o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites, pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço; e com os centros de lançamento de Alcântara e Natal, órgãos subordinados ao DCTA.



Durante a cerimônia, reafirmou-se, ainda, o compromisso social dos representantes públicos e privados com a comunidade alcantarense.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Discovery se prepara para decolar ao espaço pela última vez

A Discovery se prepara para decolar para o espaço pela última vez, depois que os técnicos reinseriram uma porca de separação principal que caiu na última sexta-feira.






Amanda Diller/NasaFrota de ônibus espaciais se aposentará em 2011O orbitador foi agora preso ao seu tanque externo de combustível e está programado para sua 39ª e última missão para a Estação Espacial Internacional em 1º de novembro.



Uma porca interna no lado esquerdo do ônibus saiu da posição e caiu para dentro do compartimento de popa durante os preparativos para o voo.



A decolagem da Discovery está prevista para ser o penúltimo lançamento antes de a frota de ônibus espaciais se aposentar em 2011.



O orbitador Endeavour está programado para se lançar ao céu em 26 de fevereiro. Esta deverá ser a 140ª e última viagem do programa.



Peça problemática



A Discovery foi rebocada do sua plataforma para o conjunto da Nasa do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, na quinta-feira.



Mas, depois de os técnicos conseguirem juntar um parafuso grande no sistema de separação no lado inferior direito da barriga da nave, uma porca interna saiu fora de posição e caiu.



Os parafusos garantem que o tanque de combustível se separa da nave após a embarcação atravessar a atmosfera.



O problema com a porca foi resolvido com êxito, no sábado, e no parafuso tinha sido reposicionado.



Ainda assim, houve um outro atraso, após a nave ser levada para o prédio da NASA com um dia de atraso por causa de uma válvula de água quebrada.



Missão final



Se tudo correr bem, a Discovery deve ser movida para a plataforma de lançamento em 21 de setembro e estar pronta para a decolagem em 01 de novembro.



A tripulação STS-133, liderada pelo comandante Steve Lindsey, vai entregar peças de reposição, suprimentos e um novo módulo à ISS.



Os astronautas planejam viajar para o Centro Espacial Kennedy em 12 de outubro. Eles irão, em seguida, participar de uma contagem regressiva de ensaio geral, alguns dias depois.



A Discovery deverá atracar na ISS em torno da 1:00 em 03 de novembro e voltar à Terra em 10 de novembro, desembarcando no Kennedy Space Center, em 12 de novembro.



Depois disso, a nave, a mais antiga em serviço, deve ficar em exposição pública, provavelmente no National Air and Space Museum em Washington DC.

Ministro da Defesa da República da China visita o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro

O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) recebeu (8/9) a visita do Ministro da Defesa da República Popular da China, General-de-Exército LIANG GUANGLIE, e comitiva composta por Oficiais Generais da Força Terrestre, da Marinha e da Força Aérea do Exército de Libertação Popular, além de oficiais e de equipe de comunicação social daquele país.




Os visitantes assistiram a uma apresentação sobre o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro e do COMDABRA, ministrada pelo Comandante da unidade, Major-Brigadeiro-do-Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira.



A comitiva conheceu ainda a sala de Operações Correntes do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial (CODA).





Fonte: COMDABRA

Brasil e China ampliam cooperação na área de Defesa

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o ministro da Defesa da República Popular da China, General-de-Exército Liang Guanglie, reconheceram que a paz e o desenvolvimento econômico e social representam os principais desafios de hoje, e exige aprofundamento na cooperação internacional. A avaliação conjunta dos ministros foi feita nesta quarta-feira (08/09) em visita oficial ao Brasil, no Quartel General do Exército.




Diversos temas das relações bilaterais foram tratados durante o encontro. No âmbito da defesa, ambas as partes concordam que o fomento à cooperação constitui importante instrumento para a consecução desses objetivos. “As mudanças de governo no Brasil que se realizarão em janeiro não alterarão de forma alguma a intensificação, o fortalecimento e o aprofundamento de nossas relações”, disse o ministro Jobim em seu discurso.



Ao final do encontro, os ministros fizeram um balanço das ações desenvolvidas nas relações bilaterais de defesa e reconheceram que essa afinidade entre as Forças Armadas constitui componente importante da Parceira Estratégica entre China e Brasil.



No entendimento dos ministros, a troca de visitas de delegações militares deverá ser intensificada. O reforço de cooperação em áreas de formação de pessoal, treinamento e aprendizado da língua portuguesa, entre outros programas, deve ser realizado intensamente. Os ministros confirmaram ainda a realização da segunda reunião do Comitê Conjunto China-Brasil no Brasil, em 2011.



Conforme o comunicado conjunto, o “intercâmbio e a cooperação entre os dois países nos assuntos de defesa e segurança favorecem o enriquecimento da Parceira Estratégica entre os dois países e o maior desenvolvimento das relações bilaterais”.



O Ministério da Defesa outorgou a medalha Ordem do Mérito da Defesa, comenda no Grau de Grã-Cruz, ao General-de-Exército Liang Guanglie.



Em seu discurso, Jobim declarou que os compromissos do Brasil e da China aprofundam-se quanto à segurança e à estabilidade mundial. “O Brasil tanto quanto a China tem como compromissos o desenvolvimento de seus povos e também o compromisso internacional com a paz”.