segunda-feira, 17 de maio de 2010

-- A Marinha do Brasil pretende licitar entre o final deste ano e o próximo a construção de 18 navios escolta no valor de 500 milhões de euros
competição de 9 bilhões de euros e cuja exigência de conteúdo nacional será menor do que a habitual.




“São navios muito complexos, é difícil atingir o índice de nacionalização de outras embarcações por causa das armas”, explicou o contra-almirante Francisco Deiana durante apresentação em seminário do setor naval na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).



Os navios deverão ser construídos no Brasil em associação com um estaleiro projetista internacional, informou o militar, prevendo o prazo de 5 anos para a construção.



Destinados à proteção da costa, possivelmente na região do pré-sal da bacia de Santos, onde estão localizadas reservas de petróleo que podem mais que dobrar as atuais reservas brasileiras, os navios escolta terão que ter no mínimo 40 por cento de conteúdo nacional, um índice baixo se comparado aos exigidos em programas da Petrobras e suas subsidiárias, em torno dos 70 por cento.



“O modelo estratégico é ter um projeto já consagrado que seja adaptado para a nossa realidade e construído no Brasil”, disse o militar, citando França, Itália e Alemanha como possíveis países que disputariam a encomenda.



“São países que possuem projetos semelhantes e já fizeram apresentação para nós, mas não temos preferência”, se apressou em esclarecer antecipando uma possível polêmica que pode surgir nessa compra a exemplo do que ocorreu com a licitação de caças pelo governo brasileiro.



Ele admitiu no entanto que a decisão da compra, assim como no caso dos caças, deverá obedecer às lógicas estratégica e política do governo.



“A Marinha emite o parecer técnico, mas existem outros componentes estratégicos e políticos”, afirmou.



A licitação faz parte de um plano maior de modernização da frota da Marinha brasileira, já iniciada e que soma ao todo investimentos entre 70 e 80 bilhões de euros nos próximos 20 anos, segundo Deiana.



A primeira iniciativa foi a parceria estratégica com o governo francês em 2008 para construção de quatro submarinos diesel-elétricos convencionais e o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, com transferência de tecnologia.



A pedra fundamental do estaleiro em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro para construir o submarino nuclear será lançada em junho, segundo Deiana, em cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Deiana informou ainda que o terceiro lote da licitação de 27 navios patrulha de 500 toneladas, no valor de 80 milhões de reais cada, será feita ao longo deste ano para mais 4 ou 6 unidades. O índice de nacionalização esperado é de 60 por cento.



Também até o final deste ano a Marinha espera assinar os contratos das 3 primeiras unidades com opção para mais 2 de uma encomenda de 12 navios patrulha de 1.800 toneladas, ao custo de 230 milhões de reais cada.



Outras encomendas estão na lista de compras da Marinha, como embarcações do sistema de segurança aquaviário, de patrulhas fluviais, apoio logístico e navios hidrográficos.



Petrobras mais perto de fechar arrendamento do Ishibrás



Por Denise Luna



RIO DE JANEIRO (Reuters) -- A Petrobras está a um passo de fechar o arrendamento do antigo Estaleiro Ishibrás (Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A), que voltará a ter o nome original, Inhaúma, e será destinado a construir e converter plataformas da estatal para atuação no pré-sal.



De acordo com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, após reunião nesta manhã com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e o diretor de Finanças da companhia, Almir Barbassa, os obstáculos para o arrendamento foram praticamente solucionados, agora só falta uma ajuda da Prefeitura do Rio de Janeiro.



“Estamos às vésperas, na iminência de a Petrobras assumir o estaleiro. Está tudo certo”, disse o governador durante palestra em um seminário do setor naval nesta segunda-feira.



Mais tarde o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, esclareceu que a Petrobras quer que a prefeitura reduza o ISS de 5 para 2 por cento, o que será debatido em reunião na próxima sexta-feira.



“Falta discutir o pacote tributário, eles (Petrobras) fazem reivindicações normais, como diferimento…falta ainda a questão do ISS, vamos discutir com o prefeito (Eduardo Paes) na sexta-feira. Fazendo isso o presidente Gabrielli disse que está tudo certo”, informou Bueno .



A autorização para a Petrobras arrendar o estaleiro Ishibrás foi dada há um ano pela diretoria da empresa, mas entraves jurídicos e burocráticos adiaram até este mês a decisão da estatal. O arrendamento deverá implicar em investimentos entre 100 e 200 milhões de reais para modernização da área.



Uma fonte da Petrobras envolvida no processo e que não quis ser identificada confirmou o avanço das conversas, mas negou que esteja tudo decidido.



“Ainda não houve acordo, estamos avaliando”, limitou-se a informar.



Atualmente o Ishibrás funciona parcialmente, com uma empresa de logística Bric log e a Sermental, processadora de aço para outros estaleiros.



De acordo com a sub-secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Renata Cavalcanti, presente ao evento do setor naval, a Petrobras vai utilizar no local o mesmo modelo implantado no estaleiro São Roque do Paraguaçu, na Bahia, que foi repassado pela Petrobras à Odebrecht, atualmente administradora do local.



“A Petrobras vai arrendar toda a Ishibras, menos o espaço onde está a Bric Log. A Sermental vai se mudar para dentro da área que a Bric Log vai ceder”, explicou a sub-secretária.



“Depois de arrendar a Petrobras passa para outra empresa administrar, como fez em São Roque”, explicou.



A presença dessas outras empresas no local era um dos obstáculos para a solução do negócio que pode criar 5 mil novos empregos, segundo o governador Cabral.



O Estado resolveu também problemas relativos a créditos tributários para viabilizar o arrendamento, informou o governador, sem dar detalhes.



A expectativa de Cabral é de que a estatal use as instalações também como um hub de peças e equipamentos de reposição.

domingo, 16 de maio de 2010

Nesta semana, o governo quer concluir a votação dos projetos do pré-sal e aprovar o Projeto de Lei Complementar 543/09, do Executivo, que reestrutura as Forças Armadas. Essa matéria ainda não está na pauta, mas o Plenário deve analisar um requerimento dos líderes para que ela ganhe regime de urgência. A proposta cria um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e unifica as políticas de defesa.




Quanto ao pré-sal, falta apenas votar um item, que é o mais polêmico: a emenda dos deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) ao PL 5938/09 que muda os critérios de distribuição dos royalties do petróleo entre os estados. Ela provoca divergências dentro dos partidos porque retira recursos dos principais produtores de petróleo — Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo — em benefício dos demais estados e municípios.



Contrário à aprovação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou que, caso seja aprovado, o dispositivo deverá ser vetado pelo presidente da República. Ele assegurou que, de qualquer forma, a questão será votada na quarta-feira (10). “Essa emenda é equivocada, não tem base constitucional, é um erro político e vamos trabalhar para derrotá-la em Plenário”, adiantou.



Segundo ele, o melhor é atender de forma equilibrada aos estados e municípios, como prevê o relatório do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a matéria.



Próximos passos



De acordo com o líder do governo, vencida essa etapa as prioridades do Executivo passarão a se concentrar nas medidas provisórias e em projetos que tratam de temas como a regulamentação das agências reguladoras, a banda larga, a gestão de resíduos sólidos e a criação da universidade Brasil-África.



Quanto às medidas provisórias, que passam a trancar a pauta de votações da Câmara no dia 12, o líder Vaccarezza reconhece a dificuldade de aprovar todas. Entre as MPs a serem analisadas, ele aponta como as mais importantes as que tratam do reajuste do salário mínimo (MP 474/09); do aumento dos aposentados (475/09); e de ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida e de benefícios fiscais (472/09).



Vaccarezza vai tentar um acordo de lideranças para votar as questões urgentes e deixar as propostas de emenda à Constituição (PECs) para depois das eleições. Elas abrangem temas como a efetivação dos responsáveis por cartórios que não passaram por concursos públicos (PEC 471/05); a definição do piso salarial de policiais e bombeiros (446/09); e a ampliação para 180 dias da licença-gestante (30/07).



Segundo o líder, é preciso redobrar o cuidado com as PECs para não serem aprovadas mudanças baseadas em disputas eleitorais.
A Boeing revelou hoje na sua unidade em St.Louis, seu UAS (Sistema Aéreo Não-Tripulado) Phantom Ray, que tem o tamanho de um caça, e que será utilizado como um equipamento de teste para tecnologias futuras. O Phantom Ray envolve muito do programa X-45C e foi projetado para apoiar missões potenciais que exijam inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR); supressão das defesas aéreas inimigas; ataque eletrônico, ataque e reabastecimento aéreo autônomo.






Darryl Davis, Presidente da unidada Phantom Works da Boeing, disse: “O Phantom Ray está previsto para voar em dezembro, cerca de dois anos após ter sido iniciado o programa. Este é um tremendo resultado para a Boeing e para a equipe Phantom Ray.”

O PHANTOM UO MORCEGO NEGRO-BR55


O UAS Phantom Ray não é um veículo de produção. É apenas uma aeronave conceito de demonstração de tecnologia que pretende ser uma plataforma de testes para desenvolver futuras tecnologias. Os testes de táxi devem começar na metade desse ano, com o primeiro voo em dezembro. estão previsto 10 voos de testes durante um período de seis meses.



OPOSITOR -BR50


O primeiro voo do Phantom Ray está previsto para dezembro de 2010. (Foto: Boeing)

O Phantom Ray é um programa financiado internamento que envolveu um veículo protótipo desenvolvido originalmente pela Boeing para o programa de Sistema Aéreo de Combate Conjunto Não-Tripulado (J-UCAS) da Agência de Pesquisas Avançadas de Defesa (DARPA), da U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA, e da U.S. Navy (Marinha do EUA).

sábado, 15 de maio de 2010

VANTE -FALCAÒ DA AVIBRAS ,por que a fab nào fechà contrato com a avibras a tecnologia sam as mesma do hermes 450 de israel...empresa ELT  A empresa gaúcha Aeroeletrônica, da qual a israelense Elbit é controladora, assinou um convênio com a FAB, através do qual disponibilizará duas aeronaves não tripuladas Hermes 450 para avaliação pelas Forças Armadas brasileiras. A equipe de avaliação será capitaneada pela FAB, e terá a participação de militares da Marinha e do Exército. A apresentação realizada em 10 de maio na Base Aérea de Santa Maria (BASM) envolveu uma aeronave (foto superior), que em poucas semanas será substituída por duas outras novas, trazidas especialmente de Israel. O convênio que proporcionará o programa de testes não gerou ônus para o Brasil, já que não se trata de venda ou arrendamento.


Inicialmente, a FAB pensava em adquirir uma aeronave do porte do Hermes 450. Entretanto, foi concluído que havia necessidade de, antes desse estágio, aprofundar o aprendizado e estudo sobre a operação de ART (Aeronaves Remotamente Tripuladas, termo que agora substitui o usando anteriormente — VANT, Veículo Aéreo Não Tripulado), o que permitirá uma decisão mais abalizada.




Em diferentes configurações de aviônicos/sensores, a plataforma Hermes 450 é atualmente empregada por diversos usuários — entre eles Israel, Grã-Bretanha e França —, tendo acumulado mais de 170.000 horas de vôo. Atualmente, a operação de ART ainda tem ares de novidade no Brasil, havendo necessidade de definir melhor as missões e posteriormente as especificações dos veículos que seriam os mais adequados às nossas necessidades. A idéia é estudar o equipamento e definir a melhor configuração para uma futura ART de projeto nacional. A regulamentação de ART pelo DECEA não está completa, e portanto ainda não contempla o emprego em missões não militares.

Todo o sistema Hermes 450, incluindo o “shelter” de controle (foto do meio) é transportado por um único C-130, e em pouco mais de um dia pode ser iniciada a operação. Uma única estação pode controlar duas aeronaves, que podem pousar ou decolar de forma autônoma ou manual. Durante a apresentação para as autoridades, entre elas o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito (foto inferior), foi divulgada a informação de que a hora de voo do Hermes 450 custa aproximadamente 1/10 da hora de voo de uma aeronave convencional.
SISTEMA ELETRÔNICO DO FALCÀO SERIA  DA empresa gaúcha Aeroeletrônica OU Arcth

O Hermes 450 pode cobrir uma raio de 250km, e sua autonomia é superior a dez horas de voo. O programa de ensaios será executado por uma equipe denominada Grupo de Trabalho Victor, chefiada pelo Tenente-Coronel Aviador Ricardo Laux. e que conta com 11 técnicos da Aeroeletrônica. (Vinicius D. Cavalcante – fotos do autor)





 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

AVIBRAS VANTE FALCÂO TECNOLOGIA DOS VANTE BRASILEIROS LANÇADOR ASTRO II  PARA O FALCÂO VANTEELE È MUITO SUPERIOR A O HERMES DA ELBT DA ELT Um veículo aéreo não-tripulado está em desenvolvimento em São José dos Campos. É o primeiro do Brasil na categoria de reconhecimento e uso estratégico. O Vant, como é conhecido, é comandado por controle remoto e usado em sistemas de vigilância, espionagem e até em guerras.




A equipe de 25 técnicos e engenheiros estuda sistemas norte-amoericanos da década de 90 para estudar a melhor forma de fazer o Vant brasileiro. A primeira etapa do projeto, em parceria com o CTA, começou em 2005 e foi até o início desse ano. Nesse tempo, foram definidos o sistema de navegação e de controle e o gasto foi de R$ 27 milhões.



Nessa segunda fase, o objetivo da Avibras é montar o Falcão: o primeiro veículo aéreo não tripulado brasileiro, para reconhecimento. Nele, serão instaladas câmeras e sensores. O Falcão voará a 180 km por hora, a 4,5 km de altura e poderá carregar até 150 quilos de carga. Ele terá o dobro do tamanho dos protótipos norte-americanos.



O Falcão está sendo desenvolvido para atender a Força Aérea Brasileira. A principal característica de um veículo aéreo não tripulado é justamente não ter que colocar pilotos em missões consideradas perigosas.



O primeiro voo de ensaio deve acontecer no meio do ano que vem. A segunda fase do projeto está orçada em R$ 17 milhões e será finalizada em 2011. Quando estiver concluído, o Falcão poderá ser comercializado e o preço de mercado deve ficar entre R$ 15 e R$ 20 milhões.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

JABIRU OU Hermes 450
 Do interior de um abrigo (shelter) especialmente montado para operações militares na Base Aérea de Santa Maria (RS), pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a escrever, neste ano, mais um importante capítulo na história da instituição. Controlado por intermédio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, essas aeronaves realizarão diversificadas missões em áreas para isso reservadas.




O treinamento faz parte do projeto de veículos aéreos não-tripulados (VANT), iniciado em dezembro do ano passado com a criação de um grupo de trabalho para estudar a implantação desse sistema na FAB.



O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems, e que envolve a participação de sua subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, com sede em Porto Alegre.



O VANT mede 10 metros de comprimento e 6 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e pode permanecer por mais de 15 horas em voo.



O equipamento chegou ao país em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.



A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.



Voo de apresentação oficial

No próximo dia 10 de maio, ocorrerá na Base Aérea de Santa Maria, o voo inaugural e de apresentação oficial do VANT e será apresentado ao Comandante da Aeronáutica e as outras autoridades.





FICHA TÉCNICA

Comprimento: 6 m

Envergadura: 10 m

Velocidade de Cruzeiro: 110 km/h

Peso de decolagem: 450 kg

Carga útil 150 kg

Autonomia: 20 ou 30 horas

Teto Operacional: 5.000 m



FONTE: CECOMSAER
França, nesta terça-feira precisamente o que será o modelo de submarino que a empresa francesa fabricará no Brasil nos próximos anos.




A despeito das graves desavenças públicas entre a DCNS e a Navantia espanhola, sua ex-sócia no programa Scorpène, o modelo de submarino oferecido para atender às necessidades declaradas do Brasil é realmente uma versão alongada e modernizada deste mesmo design.



Para aumentar o raio de alcance do novo modelo, o submarino passará a medir perto de 70 metros de comprimento, entre quatro a cinco metros, mais comprido do que o Scorpène padrão vendido para o Chile e para a Malásia. Essas seções adicionais do casco permitirão a expandir em 20 toneladas a capacidade de óleo diesel combustível transportado pelo Scorpène brasileiro. Para fazer a autonomia do modelo brasileiro alcançar os 60 dias desejados pela MB , no mesmo esforço, será aumentado a câmara frigorífica e o espaço de armazenamento de víveres secos. Outra modificação resultante será o aumento de 31 para um total de 35 camas nos camarotes, aumentando, assim, potencialmente, o tamanho da tripulação ou número de militares de forças especiais transportados no submarino.



O sistema de combate dos submarinos brasileiros, como os indianos, será bastante modernizado em relação àquele instalado nos Scorpènes chilenos e malásios. Na parte de motorização, haverá outra grande alteração: ao invés de usar apenas dois grandes motores diesel , como nos demais submarinos Scorpène, a MB solicitou à DCNS que se empregasse, alternativamente, no S-BR quatro motores de menor porte no seu lugar. Segundo a fonte, este requerimento seria fruto da experiência satisfatória brasileira com os U209 alemães, que usam quatro motores diesel.



O S-BR terá dois periscópios, sendo apenas um deles tradicional (ótico), do tipo penetrante no casco. O outro se compõe de um câmera de vídeo digital na ponta do mastro capaz de transmitir a imagem capturada para uma ou mais telas no interior do submarino, sem que, para isso, seja preciso abrir um outro orifício no casco de pressão. O S-BR terá seis consoles multi-função digitais que podem se substituir mutuamente, sem restrições, caso um deles apresente uma pane.



Toda a parte frontal do primeiro submarino S-BR, da proa até depois do compartimento de comando/combate, será construída na França, com a participação direta dos engenheiros civis e militares brasileiros alocados a este projeto. Daí em diante, 100% dos demais submarinos passará a ser construído no novo estaleiro de Sepetiba, no Brasil. Em alguns dias, chegarão a Cherbourg e a Lorient os primeiros brasileiros que trabalharão no processo de absorção da tecnologia transferida pelos franceses dentro deste programa . No final do mês de maio ocorrerá a cerimônia de início da construção do primeiro submarinho no estaleiro de Cherbourg.