domingo, 14 de março de 2010

Venezuela


Chávez recebe aviões chineses portadores

de mísseis, foguetes e bombas







O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou neste sábado o ato de entrega dos quatro primeiros dos 18 aviões K-8W adquiridos na China para treinamento militar, que chegaram dotados de mísseis ar-terra, bombas e foguetes.



Em ato transmitido pela televisão a partir de uma base militar no estado de Lara (noroeste), Chávez compareceu vestido com o uniforme de comandante-em-chefe da Força Armada Bolivariana (FAB) e disse que a chegada das aeronaves transforma "este 13 de março em um dia histórico para a Força Aérea Bolivariana e anti-imperialista".



Com este armamento, aumenta a capacidade militar para "defender a soberania desta terra sagrada e desta revolução", ressaltou.

O preço dos aviões, comprados da Corporação da Indústria de Aviação Chinesa e da Corporação Nacional Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação (Catic), não foi revelado.




O vice-presidente da Catic, Yang Ying, declarou em Caracas em meados do ano passado que o acordo de compra e venda incluía "um pacote logístico de apoio de três anos a partir da entrega", além da garantia de um ano e os serviços técnicos durante toda a vida útil dos aviões.



Antes, em fevereiro de 2009, durante uma visita a Caracas do vice-presidente chinês, Xi Jinping, Chávez disse que compraria da China uma rede de radares que, segundo o então chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), general Jesús González, "aumentarão a efetividade" da luta antidrogas.




González mencionou nessa ocasião os "obstáculos enfrentados pela Venezuela" em suas tentativas de adquirir equipamentos aéreos de Brasil e Espanha, diante da proibição dos Estados Unidos de permitir a venda de equipes com componentes ou patentes americanas.




Em 2006, o Governo Chávez comprou da Rússia 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.



Durante uma visita feita a Moscou no ano passado, Chávez disse que a Rússia tinha aprovado um financiamento de US$ 2,2 bilhões para compras de armamento pela Venezuela, o que "tornou viável" a compra do sistema antiaéreo portátil Igla-S e de 92 tanques T-72

sexta-feira, 12 de março de 2010


De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma “parceria estratégica” com o setor militar indiano. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano.A Índia é hoje o país que mais gasta recursos públicos com a importação de material bélico e estratégico. Na próxima década, vai aplicar US$ 100 bilhões em armamentos.




Com conflitos em suas fronteiras, uma região ainda sob questionamento do Paquistão e insurgentes domésticos, a Índia aumenta a cada ano seus gastos militares. Dados oficiais apontam que o país gasta 2,5% do PIB em armas, mais de duas vezes o que destina para saúde.



Como não tem ainda uma produção local de armas e equipamentos, Nova Délhi vem optando por importar equipamentos – 70% dos armamentos usados vêm de fora. Hoje, por exemplo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aterrissa na Índia também com o objetivo de ampliar suas vendas de caças e outros produtos do setor bélico.



O Brasil também quer tirar proveito desse mercado. “Vamos propor uma parceria estratégica entre os dois países”, afirmou o ministro da Defesa.



A aproximação, porém, não é das mais fáceis. A Embraer já fechou um acordo para a venda de aviões, mas os indianos querem garantias de que 30% da produção do jato ocorra em fábricas do país e com transferência de tecnologia. Já a Embraer quer vender os aviões, mas não necessariamente repassar informação e tecnologia.



Hoje, Jobim estará na cidade de Bangalore tratando exatamente do acordo entre a Embraer e o governo local. “Queremos acelerar esse acordo.”



ADIDOS



Ontem, na capital indiana, Jobim inaugurou na Embaixada do Brasil um departamento de adidos militares, sinal de que o País não quer apenas uma aproximação comercial com o governo indiano.



Ao longo da viagem de Jobim, será também discutida a criação de um sistema alternativo ao GPS, desenvolvido pelos americanos. Outro ponto de negociação é o desenvolvimento pelos indianos de radares com uma capacidade mais sofisticada que a do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).



“Queremos uma parceria nesse tema”, disse Jobim. “O objetivo do Brasil é dar um salto em relação a esse tema”, explicou. Hoje, o radar que equipa aviões da Embraer no Sivam é de fabricação sueca.



CAÇAS



Na entrevista, o ministro ainda confirmou que anunciará o seu parecer em relação à compra de caças para as Força Aérea Brasileira (FAB) na semana do dia 5 de abril. O governo já teria optado pelo modelo francês, o Rafale, da empresa Dassault – preterido pelos militares. O ministro insistiu, porém, que ainda não pode anunciar oficialmente a decisão.



Fonte: O Estado de São Paulo via CCOMSEX

quinta-feira, 11 de março de 2010

Acidente com helicóptero do Exército deixa quatro mortos em Corumbá (MS)



Publicidade


da Folha Online



A queda de um helicóptero causou a morte de quatro militares do Exército, por volta das 21h50 de quarta-feira (10), em Corumbá (MS). Nesta quinta, o Exército informou que o acidente ocorreu durante um exercício e que as causas serão investigadas.



Morreram dois capitães, um sargento e um cabo. A aeronave --modelo Esquilo-- pertencia ao Destacamento do 3º Batalhão de Aviação do Exército (Dst Av Ex), sediado em Campo Grande.



Em nota, o Exército lamentou a queda do helicóptero e informou que "está empenhado em prestar todo o apoio necessário às famílias dos militares vitimados pelo acidente".
A agência de notícias russa Interfax noticiou hoje (10) que a companhia ucraniana OJSC Azovobschemash, parte do grupo Azovmash, assinou um contrato para o fornecimento de equipamentos para o lançador Cyclone 4, a ser operado pela binancional ucraniano-brasileira Alcântara Cyclone Space (ACS).


De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.

A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.

China pretende lançar em 2013 a nave “Chang’e-3″, seu terceiro módulo lunar e o primeiro aparelho do programa aeroespacial chinês que deve pousar na superfície da Lua.





A agência oficial “Xinhua” informou hoje que a “Chang’e-3″ – que leva o nome de uma deusa lendária chinesa – fará uma alunissagem controlada sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.



O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo “bons progressos” com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.



No entanto, antes do lançamento da “Chang’e-3″, a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a “Chang’e-2″, previsto para outubro deste ano.





Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.



O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.



Esta última começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a “Chang’e-1″, que fez um mapa tridimensional da Lua.
Teerã, 9 mar – A Marinha iraniana lançou com sucesso um míssil a partir do destróier “Jamaran”, a primeira embarcação de guerra com essas características construída integralmente no país.




O teste foi realizado em um ponto não determinado do Golfo Pérsico, segundo informações da televisão estatal. O míssil de superfície, batizado de Nour, atingiu o alvo situado a 100 quilômetros de distância.



Fontes militares revelaram que o objetivo é fabricar um projétil mais avançado, capaz de alcançar alvos a 300 quilômetros de distância.



O “Jamaran” é considerado um dos navios de guerra mais modernos da Marinha iraniana e foi inaugurado em fevereiro pelo líder supremo da Revolução, aiatolá Ali Khamenei.



A embarcação pode deslocar até 1.420 toneladas e é equipada com plataformas de lançamento de mísseis, radares e outros instrumentos para a guerra eletrônica.



O Exército iraniano pretende incorporar outro destróier à sua frota em dois anos.



Embora sofra um embargo internacional imposto pelos Estados Unidos e outros países desde a guerra contra o Iraque, nos anos 1980, o Irã iniciou um programa nacional de desenvolvimento bélico em 1992 e hoje conta com um arsenal modernizado, que inclui mísseis de médio alcance capazes de voar mais de 2 mil quilômetros antes de atingir o alvo.



NOTA DO EDITOR: O Irã continua a fazer propaganda dos seus avanços na área militar. O “destróier” em questão, como já esclarecemos antes, na verdade é uma fragata leve ou corveta da classe Vosper Mk.5 modificada. O míssil que é visto na foto sendo disparado é baseado no C-802 de fabricação chinesa.

sábado, 6 de março de 2010

Versões Nave




A Roskosmos previu diversos modelos diferentes da nave baseados num modelo básico:




Uma das versões é considerada para efetuar seu trabalho na órbita terrestre, a orbitar por 30 dias em missões autônomas, ou um ano em missões longas, enquanto estiver acoplada à ISS em órbita com inclinação de 51,6 graus, e para a futura estação espacial russa lançada apartir do novo cosmódromo de Vostochny órbita de 51,8 graus.


OLHA OS LANSADOR PARACE O VLS B1 BRASILEIRO versão lunar poderia voar em missões de 14 dias para orbitar ao redor da Lua, ou ficar acoplada à estação orbital lunar, LOS, por até 200 dias. (Este requisito foi uma condição imperativa exigida pela agência espacial russa para exploração lunar). A nave poderia servir como um posto de veículo de transporte, ou como uma nave de carga não tripulada.



Órbita terrestre (estação) Versão órbita lunar Órbita terrestre (missão autónoma) Cargo version Versão Cargo

Número de tripulantes 6 4 4 0

Cargo (entrega e devolução) 500 kg 100 kg ? ? 2,000 kg acima; 500 kg baixo

Duração do voo Autónoma 5 dias 14 dias 30 dias - –

duração, quando acoplado à estação 365 dias 200 dias - – - –

Peso 12 toneladas 16,5 toneladas - – - –



A Roskosmos também solicitou à indústria uma avaliação da possibilidade de lançamento da nave apartir de uma nova base de lançamento na órbita quase polar com inclinação de 73,2 graus em direção ao Equador.



A agência especificou que a nova nave necessite apenas de um cosmonauta para poder efetuar todas as operações de voo, entretanto esta estará equipada com mais duas estações de trabalho equipadas disponíveis para o controle do veículo.



Inserção em órbita nominal 4,0

Nominal de reentrada na atmosfera da Terra 3,0

Durante a descida, com a manobra lateral máximo 5,0

Durante o acionamento do sistema de evacuação de emergência após uma falha do veículo de lançamento 7,0

Durante a reentrada na atmosfera após o disparo do sistema de evacuação de emergência 12.0 12,0



A agência também especificou que a carga-G sobre a tripulação não deve exceder os seguintes parâmetros:



A cápsula da tripulação tinha que ter a capacidade de realizar uma volta de emergência para a Terra, ou durante um vôo motorizado à órbita, com a capacidade de pousar a qualquer tempo em qualquer parte do planeta até emsmo em pistas despreparadas ou mesmo no mar.





Fuga de Emergência e capacidades de aterragem estavam prevista para cada fase da missão e tinham que fornecer a capacidade de sobrevivência da tripulação até a chegada das equipes de salvamento e recuperação.