quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Irã na linha de mira



Por trás da aparente calma nas ruas do Irã, transparece a preocupação com a ameaça americana de fazer do país o próximo alvo da "guerra contra o terrorismo"



Ignacio Ramonet*





Nas belas avenidas de Teerã, entupidas por congestionamentos apocalípticos, não se sente, entre os transeuntes, qualquer tipo de angústia em relação a uma eventual ameaça militar dos Estados Unidos, agora presentes no Iraque e no Afeganistão, às portas do Irã. Nenhum nervosismo nos aeroportos - onde as medidas de segurança, comparadas com as que estão em vigor na Europa ou nos Estados Unidos, parecem ridiculamente permissivas. A mídia local tampouco diz mais do que o necessário e dedica suas manchetes a outros assuntos - viagem do presidente Khatami à África, o processo de Charles Graner, o "torturador de Abu Ghraib", ou as eleições iraquianas.



Mas, por trás dessa calma aparente, transparece a preocupação. A imprensa apressou-se em reproduzir, por exemplo, no dia seguinte à sua publicação na revista New Yorker, a íntegra da pesquisa de Seymour Hersh "The Coming Wars"("As próximas guerras"). 1 Nela, o jornalista afirma que, depois do Iraque, a "guerra contra o terrorismo" vai continuar por meio de um ataque contra Teerã. Assessorado pelos "civis do Pentágono" (Donald Rumsfeld, Paul Wolfowitz e Douglas J. Feith), George W. Bush teria autorizado missões secretas no interior do Irã. Com a ajuda de informações fornecidas por Israel e pelo Paquistão, comandos viriam tentando, desde julho de 2004, obter informações sobre mais de três dúzias de objetivos relacionados com os programas nuclear, químico e balístico iranianos. Ataques de precisão lançados pelas forças especiais poderiam, dentro de pouco tempo, tê-los como alvos.



O Pentágono não desmentiu. E o presidente Bush, a quem o canal NBC perguntou se descartaria um ataque militar contra o Irã, respondeu em tom de ameaça: "Espero que possamos acertar isso de forma diplomática, mas não excluo nenhuma possibilidade."



Pressão histórica

Governistas ou opositores, os interlocutores que se encontram em Teerã continuam tranqüilos. "Faz agora 25 anos" - declara-nos, por exemplo, o professor Mahmood Kashani, opositor moderado, ex-candidato à Presidência da República - "que os Estados Unidos puseram o Irã em sua linha de mira. Desde 1995, Washington decretou contra o Irã um embargo comercial, agravado mais tarde pela lei de Amato2 . Depois, Bush classificou-nos entre os países do 'eixo do Mal', e a nova secretária de Estado, Condoleezza Rice, acaba de definir o Irã como um dos 'postos avançados da tirania' no mundo. Estamos acostumados com a hostilidade deles. A questão do programa nuclear é apenas um novo pretexto."



O ministro da Defesa do Irã, Ali Shankhani, foi mais firme: "Estamos em condições de afirmar", declarou ele em resposta às ameaças de Washington, "que possuímos tal nível de força que nenhum país terá interesse em nos atacar. Nenhum de nossos adversários conhece com precisão o poder de nossa capacidade militar, nem nossa habilidade em empregar estratégias inéditas. Produzimos rapidamente equipamentos que nos conferem o maior poder de dissuasão3 ."



O Irã sempre afirmou que seu programa nuclear é de natureza civil e situa-se no âmbito do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), do qual Teerã é signatária4 . O país comprometeu-se, em novembro de 2004, a suspender suas atividades de enriquecimento de urânio, após negociações com o Reino Unido, a Alemanha e a França, três potências desta vez unidas numa ação diplomática comum destinada a fazer Teerã renunciar, definitivamente, a qualquer ambição nuclear militar e a evitar uma escalada semelhante à que levou, em março de 2003, à invasão do IraqueLe Monde diplomatique, janeiro de 2005."5



Desastre para a democracia

Mas Israel está convencido de que o programa nuclear iraniano logo terá alcançado um ponto sem volta. "Se nada for feito, o Irã poderá produzir urânio enriquecido daqui a seis meses, o que deveria permitir-lhe produzir sua primeira bomba atômica daqui até 2008", afirmou o general Aharon Zeevi, chefe do serviço de informações militares israelense, no dia 12 de janeiro de 2005. Enfatizou, igualmente, que o Irã já dispunha de um míssil, o Shihab-3, com um alcance de 1.300 quilômetros, "capaz de atingir o coração de Israel".



No momento em que o Irã se prepara para a eleição presidencial de junho de 2005 - à qual não poderá candidatar-se o reformista Mohammad Khatami, que termina seu segundo mandato -, essas ameaças são inoportunas. Para muitos opositores, elas poderiam, paradoxalmente, reforçar um regime islâmico ultrapassado. "Os abusos do Islã radical", declara-nos, por exemplo, um jornalista laico, "acarretaram uma reação do povo, em especial das mulheres, que reivindicam mais democracia. A maioria dos iranianos viu com simpatia as intervenções norte-americanas contra o Afeganistão dos talibãs e contra o Iraque de Saddam Hussein porque nos livraram de dois regimes que nos eram ferozmente hostis. Mas, em contrapartida, as ameaças atuais de Washington e de Israel beneficiam as correntes mais conservadoras e empurram para a Presidência os candidatos mais anti-reformistas. Para os democratas iranianos, isso é um desastre." voces percebel que EUA ê israel jâ tentou bombadear o IRÂN pois jâ tar tundo armado,
um ataque com missil ê bombas anti bunke ja pre-visto para 2010 quer,, O BRASIL NÂO TENHA TRASFERIDO  TECNOLOGIA PARA O IRÂN O NOVO IRAQUE Ê MAIS, PETROLIO PARA,EUA
Imagens inéditas do maior atentado terrorista do mundo, que destruiu o World Trade Center, em Nova York. As fotos, de autoria de Greg Semendinger, foram disponibilizadas pela Departamento de Polícia de NY para a rede de televisão ABC e distribuída pela AP. As imagens aéreas ficaram retidas por quase uma década. Leia matéria: Divulgadas novas fotos do atentado de 11 de setembro


Eu estava na quele momento,despedindo de uma amiga ,era nove e meia da manhã do dia onze de setembro, guando meu esposo Marceu me gritou ,apavovorado ,venha ver oque ,está acontecendo ,nos Estados Unidos??? e eu corri,e guando eu vi!! aquele ,enorme avião entrando no preddio ,eu fiquei,sem me mover, sem falar ,sem olhar para nem um lugar eu fique ,como uma estatua ,e até agora eu choro ,ao lembrar,daquele momento , tão terrivel,asustador,choro,por tantas pessoas inocente,do mundo imteiro que perderam a vida,ali trabalhando,enclusivel,do pais daquele ,terrorista e anti Cristo,O presidente BarkObama,deveria tirar aquele povo dos Estados Unidos,eles são uma ameaça a todos os paises,pricipalmente na,Inglaterra,ambem que está cheio deles,não dar, cidadania ,porque,eles não iriam mais fazer ,isso ,dar cidadania so,p/as pessoas Brasileiras, que são do bem!!! alegres ,trabalha,la e não faz mal p/ ninguem ,nos amamos U.S.A.
São belas as fotos mas….ha duvidas no que realmente aconteceu como dizem e a famosa teoria da conspiração,e no EUA tudo e possivel acontecer,uma pergunta que alguns fanaticos nesta teoria fazem porque as torres cairam totalmente e não parcialmente ja que o impacto não foi no centro e sim perto do topo,vocês ja viram como e uma implosão de predio como funciona.Mas voltanto as foto e dificil so julgar um lado,vemos a todo tempo os EUA tentando ser o xerife do mundo,invadir paises sem autorização da ONU(que não funciona e não tem autoriedade para eles)quem ficar contra a seus interesses ja pertence ao eixo do mal agora vocês ja viram eles invadir um país que mata seu proprio povo como SUDÃO,SOMALIA entre outros nao Africa,não porque a interesse dos EUA neste paises como vender armas agora se um país produtor de petroleo dizer que não vendera mais para EUA se prepara que sera invadido então onde esta a DEMOCRACIA,agora brasileiros fanaticos pelo EUA que sentem pena pelos seus cidadãos sera que sentem tambem pelo palestinos,paquistão,afeganistão entre outros.Terminando cuidado esta chegando o dia que este país EUA ira virar seus olhos para nosso país Brasil e eles não tem pena,seus interesses acima de tudo e todos a proxima guerra sera por agua e você lutara por nosso país.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

detalhes técnicos do protótipo do caça Russo indiano PAK FA /FGFA, as novas impressões artísticas mostram parte do interior da aeronave, mais especificamente os ítens que seguem:




Domo do radar traseiro.

Bocais vetorizáveis dos escapes da turbina (TVC)



Baia central e lateral interna de armamentos.

Luvas laterais para mísseis de curto alcance



E por último um dos detalhes mais importantes do interior do avião alvo de muitas suposições e especulações, o duto de alimentação de ar para os motores.

Por partes vamos tentar explicá-los e o porque de suas funções:









Domo do radar trazeiro.



O domo do radar traseiro deverá comportar uma pequena antena de radar do tipod e rastreamento eletrônico (AESA) voltado para a traseira da aeronave, o PAK FA terá inúmeras outras antenas espalhadas por outros pontos da aeronave a qual darão a esta uma visão em 3 dimensões do ambiente que circunda a aeronave.



Acredita-se que o PAK FA será capaz de operar mísseis capazes de serem disparados para tráz tal como nos filme de ficção como o lendário Fire fox.



Bocais vetorizáveis



Os escapes das turbinas serão dotados de sistemas TVC de vertorização do fluxo de ar, isto permite as aeronaves efetuarem manobras em velocidades extremamente baixas com grande ângulo de ataque e ainda efetuar “curvas” apertadas.



Os russos foram os pioneiros no uso do TVC os caças SU-30 MKI e mesmo o demonstrador SU-37 já o utilizavam nos anos 90, espera-se que o PAK FA seja uma aeronave extremamente manobrável e que perpetuará a tradição dos grandes caças da Sukhoi inauguradas pela família Flanker.



em suma , além do PAK FA /FGFA ser uma aeronave setalth esta muito provavelmente será também um caça de grande agilidade e poder de manobra.



Baia interna central de armamentos.



Está aqui o epicentro de uma grande controvérsia, muitos críticos do programa argumentam que o PAK FA não será capaz de levar mais armamento interno que o o seu principal rival o F 22 Raptor.



Outros ainda argumenatam que o PAK FA poderia carregar internamente até 14 mísseis de variados tipos contra os 8 do F22.



A controvérsia está no , Onde? ele carregará.



Se a arte apresentada acima estiver correta ao meu ver o caça poderá sim levar esta carga de armas (14 mísseis ar-ar). Se observarmos na esquema apresentado e julgando que ele esteja bem perto do real, tomemos em consideraçãoa seção central da fuselagem.



O PAK FA possui duas baias internas centrais e que para alguns seria capaz de transportar apenas 6-8 mísseis, porém como vemos na figura a baia central traseira ocupa toda a seção central e não parcialmente como no F 22, adicionalmente, tendo em conta que a fuselagem se alarga na medida em que se parte da traseira para o nariz do avião é suposto dizer que a baia central posicionada na frente terá mais espaço do que a traseira, pela imagem vemos a representação de 3 mísseis BVR porém trata-se de uma visão parcial e seria correto dizer que de fato seriam 4 conforme apresenta outra concepção (clique aqui para ver).



Tendo em conta que a baia frontal é mais larga é suposto dizer também que esta poderia acomodar mais uma fileira de mísseis de curto alcance que juntamente com outros 4 BVR perfazeriam então 8 mísseis nesta baia.



Luvas laterais para mísseis de curto alcance



Resta então a Luva lateral que na foto acima e na de baixo mostram as baias laterais de onde caberiam os outros dois mísseis de curto alcance.



Ou seja não duvido e até acho muito provável embora ainda não confirmado que o PAk fa/FGFA possa sim levar internamente mais armas que os eu rival o F-22.



Duto de alimentação de ar para os motores



Este é sem dúvida o ponto de maior especulação de blogueiros (inclusive eu) e foristas a cerca das capacidades de “invisibilidade” do PAK FA/FGFA.



Se observarmos na figura acima, o duto de alimentação de ar para os motores faz um zig zag até chegar aos motores que por sua vez estão posicionados em um ângulo convergente ao nariz da aeronave, e não paralelo ao eixo central da aeronave como os demais caças.



Porque isto?



Tomando como exemplo os caças das gerações anteriores, se olharmos de frente do avião para as suas tomadas de ar, veremos no interior dos dutos os seus motores e os primeiros conjuntos de hélices.



Esta configuração dos velhos aviões expõe ao exterior o conjunto de pás metálicas das hélices que são um excelente material refletor de radar, o que torna estes aviões facilmente detectáveis.



Por sua vez, os caças de 5ª geração procuram encobrir os motores em seu interior de forma a não facilitar às pás a exposição as ondas de radar.



Não basta apenas ter a fuselagem recoberta com material radar absorvente nem possuir geometria radar dispersante, mas também impedir a exposição de componentes metálicos refletores de ondas de radar, tal como as pás dos motores.





Muito se especulava acerca deste problema que teoricamente teria o PAK FA , porém ,mais uma vez, se esta arte estiver de acordo com a realidade o caça Russo/Indiano terá um alto grau de furtividade.



A tomada em zig zag e o posicionamento em ângulo dos motores não permitiriam uma exposição frontal do interior da câmara do motor, bem como das pás propriamente ditas.



Ou seja, provavelmente o PAK FA tenha um RCS (radar cross section) muito baixo tal como se especula.



Para o autor, assim como a existência do protótipo bem como o voo do PAK FA não eram um “blef” dos Russos e indianos, a cada dia fico mais convencido de que as q especificações técnicas do fabricante do caça também não o são….

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ordenou às autoridades nucleares do país que elevem a 20% - dos atuais 5% - o grau de enriquecimento do urânio iraniano, uma decisão que gerou reação imediata dos Estados Unidos, da Alemanha e da Grã-Bretanha.




A medida, anunciada durante um discurso de Ahmadinejad transmitido pela TV iraniana, foi feito um dia depois que ficou evidente o descompasso entre as autoridades iranianas e porta-vozes dos Estados Unidos e da União Europeia em relação a um possível acordo sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã.



Pelo acordo que vem sendo discutido desde outubro, grande parte do urânio iraniano seria enviada ao exterior com baixo índice de enriquecimento (3,5%).



O material iria para a Rússia ou a França, para ser então enriquecido a 20% e transformado em combustível para reatores.



Entretanto, depois de idas e vindas de negociações, Ahmadinejad procurou neste domingo passar a mensagem de que perdeu a paciência e que pretende enriquecer o urânio no próprio Irã.



"Eu disse, vamos dar a eles (potências ocidentais) dois ou três meses (para chegar a um acordo), e se eles não concordarem, vamos começar a fazer nós mesmos (o enriquecimento de urânio a 20%)", afirmou.



Dirigindo-se ao chefe do programa nwuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, o presidente pediu que o país comece a enriquecer o urânio a um nível mais alto.



"Agora, dr. Salehi, comece a fazer 20% com as centrífugas."





Estados Unidos e União Europeia temem que cada aperfeiçoamento na tecnologia nuclear iraniana colabore para o objetivo de permitir ao país construir sua própria bomba nuclear.



Por isso, poucas horas após o discurso, o secretário americano de Defesa, Robert Gates, reagiu à declaração de Ahmadinejad. Ele pediu "união" da comunidade internacional contra o regime iraniano e disse acreditar que sanções possam ser eficientes para conter possíveis ambições nucleares de Teerã.



"As pressões focadas no governo do Irã, e não no povo iraniano, têm potencialmente maiores oportunidades de alcançar os objetivos", disse o secretário americano.



O ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, foi mais cauteloso ao falar de sanções, mas fez questão de reiterar que "a paciência" com o regime de Teerã está chegando ao limite.



"Precisamos considerar com muito cuidado que impacto nossas opções podem ter. Talvez as sanções precisem de ajustes, ou possam ser ajustadas aqui ou ali", afirmou o ministro.



"Ao mesmo tempo, é preciso deixar claro para o Irã que a paciência está chegando ao fim."



Em Londres, o Ministério do Exterior britânico expressou que as declarações de Ahmadinejad são "claramente uma questão para preocupação séria".



Em nota, o Ministério disse que, se levar adiante a decisão de elevar o enriquecimento de urânio em seu país, o Irã estaria configurando "uma quebra deliberada" das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.



O correspondente da BBC para o Irã, Jon Leyne, avalia que a declaração de Ahmadinejad cruza uma linha simbólica.



Segundo o repórter, hoje em dia o Irã simplesmente não tem o conhecimento necessário para transformar urânio enriquecido em combustível.


http://www.ucsusa.org/global_security/nuclear_weapons/nuclear-bunker-buster-rnep-animation.html



"Portanto, muitos analistas ocidentais crêem que este seja um passo inicial para que o Irã se distancie de seu baixo nível de enriquecimento de urânio atual e se aproxime dos 95% necessários para fazer uma bomba", afirmou Leyne.



O governo iraniano alega que seu programa tem fins pacíficos.



Descompasso




A base para o acordo seria o entendimento fechado em outubro entre o Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o chamado grupo P5+1, formado pelos cinco países do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França) mais a Alemanha.



A negociação previa o envio de cerca de 70% do urânio iraniano com baixo índice de enriquecimento (3,5%) para a Rússia e para a França, onde seria processado e transformado em combustível para um reator nuclear, com enriquecimento de 20%.



Mas em janeiro, diplomatas informaram que o Irã havia rejeitado os termos do acordo, pedindo uma troca simultânea entre o urânio e o combustível em seu próprio território.



Dias depois, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que "não haveria problema" em enriquecer o urânio de seu país no exterior - declaração que foi recebida com cautela no ocidente.





Mottaki e Ahmadinejad garantem que Irã está comprometido com acordo

No sábado, o descompasso entre os porta-vozes do Irã e as potências ocidentais ficou evidente durante uma conferência sobre segurança na cidade de Munique, na Alemanha.



O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki, disse que o país estava próximo de alcançar um acordo com as potências mundiais em relação ao seu programa nuclear.



"Nas atuais condições, creio que estamos nos aproximando de um acordo final que possa ser aceito por todas as partes", disse, durante uma entrevista coletiva. "A República Islâmica do Irã demonstrou que é séria em relação a isto (a possibilidade de acordo), e no mais alto nível."



Entretanto, os Estados Unidos e a União Europeia responderam com ceticismo à declaração iraniana.



"Eu não tenho a sensação de que estamos próximos de um acordo", reagiu Gates, que estava em Ancara, na Turquia.



O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, disse que "estamos mantendo nossa mão estendida para o Irã, mas até agora não estamos alcançando nada".



"Não vi nada desde ontem (sexta-feira) que me faça querer mudar minha visão."



Na mesma conferência, a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, disse que ainda falta diálogo para "restaurar a confiança na natureza pacífica do programa nuclear iraniano".



Já a China, que se opôe a novas sanções, afirmou que é preciso paciência nas negociações, neste "momento crucial".



"As partes envolvidas devem ter em mente a visão do todo e o interesse de longo prazo, aumentar os esforços diplomáticos, manter a paciência e adotar uma política mais flexível, pragmática e proativa", disse o ministro chinês do Exterior, Yang Jiechi, que também está na conferência de Munique.
EFE – Nova Délhi – A Índia testou hoje com sucesso seu míssil de longo alcance terra-terra com capacidade para transportar ogivas nucleares Agni III, informaram fontes do Ministério da Defesa do país.




O míssil, que pode levar cargas de até 1,5 tonelada, foi lançado de uma plataforma móvel às 10h46 (horário local, 4h16 de Brasília) na ilha de Wheeler, situada no estado indiano de Orissa, segundo as fontes, citadas pelas agências indianas.



“Todos os parâmetros da missão foram alcançados”, disse um porta-voz da Defesa.



Acrescentou que a trajetória do míssil foi seguida de várias estações telemétricas, sistemas eletro-ópticos e radares situados em diferentes pontos do litoral, na capital das Ilhas Andaman, Port Blair, e em navios da Marinha indiana próximos ao local no qual o míssil caiu.



O teste de hoje é o quarto que a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia realiza com o Agni III, que tem um alcance de 3.000 quilômetros.



O Agni III, que mede 17 metros de comprimento e tem um diâmetro de dois metros, pertence à série de mísseis Agni desenvolvidos pela Índia , cujas versões I e II, de entre 750-800 e 1.500 quilômetros de alcance respectivamente, já foram introduzidas no arsenal das Forças Armadas da Índia.
Os Estados Unidos querem tirar da Alemanha-comando da operação militar no norte do Afeganistão por considerar que é lento demais na tomada de decisões.




Segundo publicam hoje os jornais alemães Stuttgarter Nachrichten e Koelnische Rundschau, que citam pessoas de dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a ideia é do comandante-em-chefe da força internacional no Afeganistão, o general americano Stanley McChrystal.



Como todas as decisões relativas a operações militares têm que ser tomadas pelo Parlamento em Berlim e a missão no Afeganistão conta com pouco apoio da população, toda ação do exército alemão é, de acordo com os EUA, mais devagar do que deveria.



Ainda de acordo com os jornais, por essa razão McChrystal não quer perder mais tempo e pretende transferir o controle das tropas para os EUA.



Na próxima semana, o Parlamento alemão debaterá a ampliação do número de soldados no norte do Afeganistão de 4.500 para 5.350. Os EUA possuem atualmente cinco mil militares na mesma região.



Os diários dizem ainda que, segundo um alto membro da Otan, um general americano nunca aceitará ordens de outro país e que os EUA devem preservar o comando tático de suas operações.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A televisão estatal do Irã informou nesta quarta-feira que o país testou com sucesso um novo foguete que poderá colocar em órbita um satélite do país.




O anúncio, feito pelo canal estatal Al Alam, afirmou que foi testado um foguete "Kavoshgar 3, para levar satélites".



De acordo com o canal de televisão, o foguete levou uma "cápsula experimental", contendo um rato, uma tartaruga e vermes. Esta cápsula poderá enviar dados de volta para a Terra.



De acordo com o correspondente da BBC em Teerã Jon Leyne, a televisão iraniana mostrou imagens do lançamento do novo foguete no deserto e, em seguida, imagens da cápsula se destacando do foguete e entrando em órbita. A transmissão foi parte das comemorações do aniversário da revolução islâmica no país.



Leyne acrescenta que este novo lançamento deverá gerar preocupação em outros países em relação à capacidade tecnológica do Irã, principalmente sua tecnologia de foguetes e a possível ligação com seu programa nuclear.



'Todas as órbitas'



O presidente Mahmoud Ahmadinejad também foi mostrado pela televisão iraniana mostrando outro foguete iraniano que pode levar um satélite, o Simorgh.



"É ótimo que organismos vivos possam ser enviados ao espaço, para fazermos experiências com eles e então trazê-los de volta à Terra", disse o presidente.



"Vamos enviar um satélite a 500 quilômetros de altura. Os próximos passos são 700 e mil quilômetros. Todos sabem que, ao alcançar mil quilômetros, poderemos alcançar todas as órbitas", acrescentou.



O lançamento do foguete ocorre no dia nacional da Tecnologia Espacial, uma data iraniana que é parte do calendário de comemorações que marcam o 31º aniversário da revolução islâmica.



O lançamento gera preocupação em relação à capacidade tecnológica do Irã e como esta capacidade influi em seu programa nuclear. Os países ocidentais temem que o Irã esteja tentando construir armas nucleares, o que o Irã nega, afirmando que o programa nuclear do país visa apenas a geração de energia.



No entanto, o presidente Ahmadinejad afirmou que aceitaria enviar urânio para ser enriquecido fora do país em troca de combustível nuclear, em uma referência a um dos termos da proposta apresentada no ano passado pela ONU.