domingo, 7 de fevereiro de 2010

Os Estados Unidos querem tirar da Alemanha-comando da operação militar no norte do Afeganistão por considerar que é lento demais na tomada de decisões.




Segundo publicam hoje os jornais alemães Stuttgarter Nachrichten e Koelnische Rundschau, que citam pessoas de dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a ideia é do comandante-em-chefe da força internacional no Afeganistão, o general americano Stanley McChrystal.



Como todas as decisões relativas a operações militares têm que ser tomadas pelo Parlamento em Berlim e a missão no Afeganistão conta com pouco apoio da população, toda ação do exército alemão é, de acordo com os EUA, mais devagar do que deveria.



Ainda de acordo com os jornais, por essa razão McChrystal não quer perder mais tempo e pretende transferir o controle das tropas para os EUA.



Na próxima semana, o Parlamento alemão debaterá a ampliação do número de soldados no norte do Afeganistão de 4.500 para 5.350. Os EUA possuem atualmente cinco mil militares na mesma região.



Os diários dizem ainda que, segundo um alto membro da Otan, um general americano nunca aceitará ordens de outro país e que os EUA devem preservar o comando tático de suas operações.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A televisão estatal do Irã informou nesta quarta-feira que o país testou com sucesso um novo foguete que poderá colocar em órbita um satélite do país.




O anúncio, feito pelo canal estatal Al Alam, afirmou que foi testado um foguete "Kavoshgar 3, para levar satélites".



De acordo com o canal de televisão, o foguete levou uma "cápsula experimental", contendo um rato, uma tartaruga e vermes. Esta cápsula poderá enviar dados de volta para a Terra.



De acordo com o correspondente da BBC em Teerã Jon Leyne, a televisão iraniana mostrou imagens do lançamento do novo foguete no deserto e, em seguida, imagens da cápsula se destacando do foguete e entrando em órbita. A transmissão foi parte das comemorações do aniversário da revolução islâmica no país.



Leyne acrescenta que este novo lançamento deverá gerar preocupação em outros países em relação à capacidade tecnológica do Irã, principalmente sua tecnologia de foguetes e a possível ligação com seu programa nuclear.



'Todas as órbitas'



O presidente Mahmoud Ahmadinejad também foi mostrado pela televisão iraniana mostrando outro foguete iraniano que pode levar um satélite, o Simorgh.



"É ótimo que organismos vivos possam ser enviados ao espaço, para fazermos experiências com eles e então trazê-los de volta à Terra", disse o presidente.



"Vamos enviar um satélite a 500 quilômetros de altura. Os próximos passos são 700 e mil quilômetros. Todos sabem que, ao alcançar mil quilômetros, poderemos alcançar todas as órbitas", acrescentou.



O lançamento do foguete ocorre no dia nacional da Tecnologia Espacial, uma data iraniana que é parte do calendário de comemorações que marcam o 31º aniversário da revolução islâmica.



O lançamento gera preocupação em relação à capacidade tecnológica do Irã e como esta capacidade influi em seu programa nuclear. Os países ocidentais temem que o Irã esteja tentando construir armas nucleares, o que o Irã nega, afirmando que o programa nuclear do país visa apenas a geração de energia.



No entanto, o presidente Ahmadinejad afirmou que aceitaria enviar urânio para ser enriquecido fora do país em troca de combustível nuclear, em uma referência a um dos termos da proposta apresentada no ano passado pela ONU.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

 O p revisível desfecho da novela dos caças, ainda a ser confirmado com assinaturas e compromissos financeiros, consolidou a parceria estratégica entre Brasil e França e foi uma vitória pessoal de seu maior defensor, Nelson Jobim.

                                                           EC 725 Cougar


Foi ele quem costurou o amplo acordo militar em que o Brasil atrelou sua força de submarinos e helicópteros aos franceses no ano passado, e nunca escondeu que a escolha do vetor de aviação de combate tinha de seguir a mesma lógica.


RAFALE F03

O ponto central: acesso a tecnologias agora e no futuro, além da abertura de canais que ultrapassam a área militar. Além disso, ao atropelar a preferência da FAB, Jobim manteve a consolidação do poder do Ministério da Defesa sobre as Forças Armadas algo que só começou a ocorrer agora, mais de dez anos depois de sua criação.



Mas a escolha levanta dúvidas sobre a conveniência de manter tal dependência de um só país num campo tão sensível quanto o militar. Agora, serão mais de R$ 30 bilhões a depositar nos cofres franceses. Historicamente, isso não é favorável.

                                                      
               Scorpène                                                                                                                                                   básica pela qual a FAB havia preferido o sueco Gripen NG: o Rafale é uma aeronave cara de comprar e, principalmente, de operar. O motivo é justamente o que o governo e a França apontam como vantagem, que é o fato de que o avião não usa tecnologia sensível de nenhum outro país.



Como só é usado hoje pelos franceses, o aparelho sofria de encarecimento por falta de escala industrial. Tudo é feito na França a custos altos. O contrato brasileiro, quando assinado, dá sobrevida ao avião como produto comercial e poderá até baixar seus custos futuros. De todo modo, as reduções de preço propaladas ainda têm de ser vistas em contratos e sob lupa.



A FAB preferia o Gripen também por ser um projeto em desenvolvimento de um caça já existente, que abria mais possibilidades de interação e transferência de conhecimento. O Rafale é um avião pronto.



O F-18 americano é um avião desejado por pilotos e com preço competitivo, mas pesa contra ele o fato de que nunca estaria livre da sombra de embargos eventuais no futuro. Ainda vai demorar para Washington superar essa desconfiança.
Defesa nega conclusão sobre caças e diz que escolha não será apenas  técnica Em nota divulgada nesta quinta-feira, o Ministério da Defesa afirma que ainda não concluiu a análise sobre os 36 aviões caças que serão adquiridos pelo governo federal. O ministério admite, porém, que vai levar em conta no momento da escolha não somente critérios técnicos, mas "informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes".




"Desde 06 de janeiro, realizam-se, por órgãos competentes do Ministério da Defesa, análises dos aspectos políticos, estratégicos e financeiros do referido pacote tecnológico. Tais análises têm como parâmetro a Estratégia Nacional de Defesa, aprovada em dezembro de 2008. O Ministério da Defesa levará em consideração, também, outras informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes", diz a nota.



Segundo o Ministério da Defesa, o ministro Nelson Jobim vai submeter as conclusões sobre a compra dos caças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


jobim ministro da defesa

Na nota, o ministério confirma que recebeu, no dia 6 de janeiro deste ano, o relatório final do Comando da Aeronáutica com a análise técnica da compra dos caça. O relatório, segundo o ministério, inclui o processo de seleção do pacote tecnológico referente à compra das aeronaves.



Mais cedo, o Comando da Aeronáutica divulgou nota para afirmar que não foi informado pelo Palácio do Planalto sobre o fim do processo para a compra de 36 aviões-caças para a FAB.



"A respeito da divulgação pela imprensa do suposto vencedor do processo de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira [FAB], este Centro informa que o Comando da Aeronáutica não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o assunto", diz nota da FAB.



Aquisição



Segundo reportagem da colunista Eliane Cantanhêde, publicada nesta quinta-feira pela Folha, Lula e Jobim bateram o martelo a favor do caça francês Rafale. A decisão teria sido tomada depois da francesa Dassault reduzir de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). O Rafale ficou em último no relatório técnico da FAB, que trouxe em primeiro o caça sueco Gripen e em segundo o americano F-18, da Boeing.



O francês é o preferido de Jobim e de Lula, que defendem negócio com a França porque o país é seu "parceiro estratégico", com o qual assinou grande acordo militar em 2009.

                                                   SU 35- bm                                                                  presidente Lula afirmaram hoje que a decisão será submetida ao Conselho de Defesa Nacional, que é um órgão de consulta do presidente nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado.



O conselho é formado pelo vice-presidente da República, José Alencar, e pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).



Ainda fazem parte representantes dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Planejamento, Gabinete de Segurança Institucional, e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
 Ahmadinejad apresenta o sistema de propulsão   irâ   espacial Simorq para foguetes e satélites: Irã envia cápsula com animais para o espaço








O diretor da agência iraniana de energia atômica, Ali Akbar Salehi, incluiu ontem o Brasil entre os países que o governo do Irã aceitaria enviar urânio para ser enriquecido a 20% e, com isso, evitar suspeita sobre seu possível uso militar, conforme proposta feita pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU.



Salehi disse que a preferência para enriquecer o urânio iraniano seria por um país da Ásia (possivelmente o Japão), mas citou a França e o Brasil como opções. "Estamos negociando com esse países", disse Salehi à agência oficial Ilna.



A afirmação de Salehi causou surpresa em Brasília. "Em nenhuma das conversas mantidas pelo governo brasileiro com o Irã foi tratada a possibilidade de enriquecimento do minério iraniano no País", afirmou o chanceler Celso Amorim, por meio de sua assessoria de imprensa. O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho, também rejeitou a possibilidade de um convênio nesse sentindo, lembrando que a produção atual da INB ainda não é capaz de atender nem sequer a demanda brasileira (leia nesta página).



As declarações do chefe do programa nuclear iraniano ocorreram um dia depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, admitir pela primeira vez a possibilidade de enviar urânio com baixo nível de enriquecimento (a 3,5%) para ser enriquecido a 20% em outro país - uma das exigências da AIEA para aceitar o programa nuclear iraniano, que Teerã afirma ter fins civis.



No Itamaraty, a versão de que o País poderia se envolver nesse esquema, como forma de permitir um acordo entre Teerã e o Ocidente, originou-se de distorções das declarações de Salehi.



De acordo com um diplomata que acompanha o tema, o governo brasileiro está disposto a atuar em outra frente - a da recuperação da confiança entre o Irã e o Ocidente. Com o objetivo de resgate da credibilidade, autoridades brasileiras puseram-se em estreito contato com os governos francês e americano e com outros países. Ontem, Amorim conversou por telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki. Antes, havia telefonado ao chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Ahmet Davutoglu.



Na terça-feira, Amorim havia afirmado, em Paris, que o Ocidente deveria insistir na discussão do acordo de troca de urânio enriquecido por combustível nuclear com o Irã. No mesmo dia, Ahmadinejad mostrou-se disposto a aderir à proposta da AIEA.



O anúncio de Ahmadinejad, porém, foi recebido com ceticismo pelo sexteto - o grupo dos cinco países integrantes permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a Alemanha. O motivo para a cautela é a constante mudança de posições do regime de Teerã. Inicialmente, em outubro, o Irã havia concordado com os termos da proposta do sexteto, feita em setembro, no que chegou a ser descrito como a primeira vitória diplomática do presidente dos EUA, Barack Obama. Mais tarde, em janeiro, os iranianos voltaram atrás.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

anti blindados lança Rojâo brasileiro!!
Programa ALAC



Um dos itens -- o da reestruturação da indústria brasileira de material de defesa -- citados na recente apresentação ao Presidente da República da há muito esperada proposta de Estratégia Nacional de Defesa indica claramente a intenção de se assegurar o atendimento das necessidades de equipamentos para nossas Forças Armadas com base em tecnologias sob domínio nacional. Esta óbvia premissa, lamentavelmente, foi praticamente ignorada durante as últimas décadas, quando a indústria nacional voltada para o setor de defesa atingiu um estágio próximo ao do sucateamento total. Incontáveis programas de pesquisa e desenvolvimento foram parados em setores oficiais e privados, enquanto que poucos produtos maturaram a ponto de entrarem na fase de efetiva industrialização. Neste seleto grupo, não pode deixar de ser destacado, encontra-se o Sistema ALAC (Arma Leve Anticarro), do Exército Brasileiro.





Para o soldado de Infantaria, há quase um século, um dos maiores pesadelos num campo de batalha é deparar-se com um blindado inimigo, mais especificamente, com um carro de combate. Ao longo dos anos, foi-lhe provido algum tipo de armamento portátil para enfrentar esta ameaça, começando com o chamados fuzil antitanque alemão T-Gewehr (calibre 13 x 92SR mm) da Primeira Guerra Mundial, passando, na Segunda Guerra Mundial, pelos PTRD e PTRS russos (calibre 14,5 x 99 mm), os lança-rojões norte-americanos M20 (2,36 e 3,5 pol) e Panzerfaust (140 mm) alemães, bem como os lança-granadas, como o PIAT britânico. O perído de após-Guerra testemunhou o aparecimento das primeiras gerações de mísseis anticarro guiados por fio, exemplificiados pelo SS-10 francês, da década de 1950. O progresso, a partir dali, foi rápido.



Hoje, existe uma variada gama de mísseis AC disponíveis e altamente eficazes, mas, todos eles, com um “senão”: precisam de uma certa distância (em torno de 500 metros, por exemplo, para o amplamente utilizado TOW - Tube-launched, Optically-tracked, Wire-guided missile, norte-americano) até que seu sistema de guiagem possa “adquirir” o alvo. É aqui que entram em cena as armas leves anticarro de menor alcance, mais especificamente, os lança-rojões portáteis recarregáveis (a família russa RPG-7, por exemplo) ou descartáveis (como o AT-4 sueco) e os canhões sem recuo. Neste segundo grupo, existem armas recarregáveis (a sueca Carl Gustav, calibre 84 mm, é bem conhecida) e as descartáveis, após o tiro. Foi no início da década de 1990 que o Exército Brasileiro decidiu dar os primeiros passos para desenvolver uma ALAC – Arma Leve Anticarro de projeto totalmente nacional, um prático canhão sem recuo capaz de proporcionar ao combatente terrestre um meio eficaz de enfrentar e colocar fora de ação a ameaça blindada.
Entre 1992 e 1994, o IPD - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento e o CTEx - Centro Tecnológico do Exército elaboraram os EVTE (Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica) e as propostas de OBO (Objetivos Operacionais Básicos) e RTB (Requisitos Técnicos Básicos), além de realizarem os primeiros desenhos e especificações de matéria prima. Selecionaram, também, os primeiros prestadores de serviços terceirizados. De 1992 a 2000, o IPD desenvolveu o projeto da munição, com a execução dos desenhos de engenharia de produto, especificação de matéria prima, planejamento e execução de testes laboratoriais e de campo. Foram levantados, em testes de laboratório, os parâmetros técnicos que permitiram estabelecer as especificações necessárias ao projeto do tubo lançador.




No período 1998-99, foram elaboradas versões do Memorial Descritivo e dos Requisitos Técnicos Básicos, além das versões iniciais das Normas de Especificação do “Tiro 84 mm S/Rc AEAC” (Sem Recuo, Alto Explosivo, Anticarro), do tubo lançador, do sistema completo integrado (tubo + munição) e de montagem da munição. A Norma de Especificação do Simulador Redutor de Calibre foi feita em 2006. Deve ser ressaltado que o projeto e desenvolvimento da munição foi realizado exclusivamente pelo Exército Brasileiro, no seu Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento.



Até meados de 2000, algumas empresas foram contratadas para fabricar certos componentes do tiro completo, como a IMEP-RJ (usinagem de alguns elementos da granada e do estojo), a ENGEPRON - Fábrica Almirante Jurandir (carregamento de Octol na cabeça de guerra), COPESP - Marinha do Brasil (usinagem do cone de carga oca), GP Metalizações (metalização do cone de cobre), IMBEL - Indústria de Material Bélico do Brasil (fornecimento do cristal piezelétrico e desenvolvimento do propelente - pólvora BD-617 - com especificações do IPD) e GESPI Aeronáutica (importação da espoleta M509A2, fornecimento do fio de aço condutor, usinagem de componentes metálicos da granada e de dispositivos de sujeição mecânicos). A empresa GESPI Aeronáutica Ltda., de São José dos Campos, SP, projetou e fabricou, mediante contratos do CTEx, os primeiros provetes para medidas de pressão, desenvolveu o primeiro sistema informatizado de medição de impulsão do recuo por célula de carga e, também, um novo dispositivo de sujeição para testes de pressão e sobrepressão.


Após o término do desenvolvimento da munição, foi tomada a decisão pelo IPD de que a fabricação de todos os seus componentes fosse concentrada num único fornecedor, sendo escolhida, então, a Fábrica de Juiz de Fora, da IMBEL, empresa vinculada ao Exército Brasileiro. A montagem da munição e todos os testes de campo continuaram sendo feitos pelo IPD e, posteriormente, no CTEx, quando da extinção daquele Instituto. O processo de produção foi consolidado numa Norma de Montagem elaborada pelo CTEx, que está sendo repassada, agora, à Fábrica de Juiz de Fora.




O projeto, desenvolvimento e fabricação do tubo lançador da ALAC foram realizados pela GESPI Aeronáutica, que hoje detém toda a tecnologia necessária. Coube ao CTEx a execução dos estudos teóricos de balística externa para o levantamento de trajetórias necessárias ao ajustamento do aparelho de pontaria. Os estudos de modelagem da granada, levantamento de coeficientes de arrasto também foram feitos por engenheiros militares do CTEx, utilizando o programa PRODAS, existente no IME. A GESPI também foi a responsável pelo projeto, desenvolvimento e fabricação do Simulador Redutor de Calibre, com seu cartucho gerador de gás, e da embalagem operacional, contanto com o indispensável apoio do Centro Tecnológico do Exército nos testes de desenvolvimento.

Hoje, apenas o CTEx, a IMBEL e a GESPI Aeronáutica permanecem, técnica e fabrilmente, no programa ALAC. De 1996 até 2006, o sistema completo foi desenvolvido, testado e maturado. Ao longo de 2007 e até setembro de 2008, a ALAC foi submetida às Avaliações Técnica e Operacional pelo CAEx – Centro de Avaliações Técnicas do Exército, situado na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro. Sua subseqüente aprovação foi homologada pelo DCT – Departamento de Ciência e Tecnologia em novembro de 2008. Encomendas substanciais destinadas ao Exército Brasileiro já foram feitas.


argentina de olho nas malvinas,
petroleo pode leva a guerraO ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Taiana, convocou a embaixadora britânica em Buenos Aires protestar contra a informação de que o Reino Unido teria autorizado a busca de petróleo na região das ilhas Malvinas (conhecidas como Falklands pelos britânicos).


                                                       

Taiana entregou uma nota formal ao governo britânico expressando "enérgico protesto" contra a decisão.



Segundo o comunicado, o governo "rejeita firmemente a pretensão do Reino Unido de autorizar a realização das operações de exploração de hidrocarbonetos em regiões da plataforma continental argentina submetidas à ocupação ilegítima britânica".



"Esta é uma iniciativa ilegítima", disse Taiana a jornalistas no ministério.



Na segunda-feira, o jornal "El Cronista" publicou que a petroleira Desire Petroleum deverá começar a buscar petróleo no arquipélago ainda neste mês. Segundo o diário, esta é uma das quatro empresas com autorização britânica para realizar exploração petroleira naquele território.



Disputa por soberania             submarinos argentinos classe... ikl -1.500


Os dois países entraram em guerra em 1982 na chamada Guerra das Malvinas. Apesar da derrota das tropas argentinas, o governo mantém uma reivindicação pela soberania das ilhas na ONU (Organização das Nações Unidas).



A ONU, por sua vez, recomenda que os dois governos retomem a negociação pela soberania das ilhas e aconselha ainda que nenhum dos dois países realize modificações unilaterais sobre as Malvinas.

                                                submarinos argentinos

No comunicado emitido pelo governo argentino e entregue nesta terça-feira ao encarregado de negócios da representação diplomática do Reino Unido, o ministério "responsabiliza Londres por não respeitar as resoluções das Nações Unidas".



"A nova ação unilateral britânica soma-se à sucessão de ações unilaterais que levaram o governo argentino a dar por terminado, a partir de 27 de março de 2007, a Declaração conjunta argentino-britânica de setembro de 1995".



A Declaração se refere à chamada Cooperação de Atividades referente à "exploração de hidrocarbonetos na área sujeita a disputa de soberania".

                                      comando sas ingleis

No comunicado, a Argentina ressalta ainda que a "nova ação unilateral" do governo britânico é "incompatível" com o que foi estabelecido na ONU, que reconhece a "existência da disputa pela soberania" das ilhas e sugere que as negociações sejam retomadas para uma "solução pacífica da disputa".

tropa de elite argentina


A reclamação argentina pela soberania das ilhas tem sido frequente desde que o ex-presidente Nestor Kirchner assumiu o governo, em 2003, e persiste durante a gestão da atual da presidente Cristina Kirchner, que chegou ao poder em 2007.