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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Rússia constrói quebra-gelo nuclear mais potente do mundo

Os trabalhos de desenvolvimento do maior e mais potente quebra-gelo nuclear do mundo, batizado de Lider, se iniciaram na Rússia, segundo comunicou Oleg Timofeev, o diretor do Centro Cientifico Estatal Krylov.

Segundo ele, se trata dum navio capaz de atravessar uma camada de mais de quatro metros de espessura de gelo e de escoltar navios com mais de 30 mil toneladas de deslocamento.

Exoesqueletos – inventos do futuro que podem tornar invencível o corpo humano

Todos recordam heróis superpoderosos como o Exterminador do Futuro e o Homem de Ferro, que não podem ser derrotados nem pelas doenças nem pelos inimigos? Julgando por aquilo que descobriu a Sputnik Brasil nesta matéria, parece que as tecnologias de hoje logo poderão tornar estas capacidades extraordinárias em uma parte da nossa vida cotidiana.

Com efeito, é muito provável que em um futuro próximo as pessoas se tornem muito menos vulneráveis e dependentes das caraterísticas físicas do próprio corpo — a tecnologia está indo cada vez mais para além dos limites.
Exoesqueleto energizado — eis um invento que, dando novo fôlego a órgãos lesionados do corpo humano, debilitados por doenças e idade avançada, ou simplesmente não resistentes o suficiente às intensas atividades musculares necessárias para certo tipo de trabalhos, pode mudar nossas percepções sobre as capacidades do corpo humano.
'Mão de prata' portuguesa
Há vários dias, os usuários lusófonos das redes sociais ficaram pasmados com um invento novo — a luva inovadora da empresa portuguesa Nuada que o ajuda a carregar até 40 quilos sem se esforçar e permanecendo, de fato, relaxado.

Quais são os 2 critérios que distinguem as armas russas?

Neste ano, o consórcio russo Kalashnikov, integrado na corporação russa Rostec, criará 1,7 mil postos de trabalho e passará a operar em três turnos devido ao crescimento do volume de exportações de seus produtos.

Kalashnikov pretende aumentar em 30% o número de seus funcionários que trabalharão "em três turnos". Novos polidores, operadores de máquinas, ferramenteiros, fresadores e muitos outros especialistas ocuparão seus postos na cidade russa de Izhevsk, onde Kalashnikov produz um grande conjunto de armas ligeiras, material especial e de alta precisão, assessórios e equipamentos.
Em entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik, Igor Korotchenko, especialista russo em questões militares, destacou que o consórcio tem boas perspectivas nos mercados ocidentais.Korotchenko destaca em especial os fuzis de assalto Kalashnikov da série 100. Segundo ele, além deste tipo de arma, vários outros modelos de armas para uso civil possuem demanda no estrangeiro.
"Se os EUA abandonarem o regime de sanções, isso dará um novo impulso para que o Kalashnikov possa explorar também o mercado americano", opina.
De acordo com o especialista russo, "as armas russas têm dois critérios – sua excepcional confiabilidade e a eficácia de seu uso em combate".
Segundo ele, "o fuzil americano M16 se revelou uma arma insegura nas condições do Afeganistão, onde mesmo as forças especiais dos EUA usavam fuzis Kalashnikov em missões de combate".
No final, o especialista ressaltou que se trata de fuzis produzidos legalmente e não de cópias ou clones, pois hoje em dia alguns países costumam infelizmente fabricar produtos Kalashnikov contrafeitos.

Inovação militar: China testa míssil com 10 ogivas nucleares

A China realizou testes do seu novo míssil DF-5C de longo alcance equipado com 10 ogivas.

O lançamento do DF-5C com uma ogiva que consiste em 10 blocos e guiamento individual foi efetuado neste mês de janeiro sob supervisão de militares dos EUA, revela The Washington Free Beacon ao citar fontes norte-americanas.
Os testes realizados são um sinal de que a China está reforçando de maneira ativa o seu arsenal de ogivas (anteriormente, chegava às 250 unidades).
Destaca-se que, caso os chineses aumentem o número de ogivas, os EUA poderão recorrer ao uso de suas ogivas nucleares complementares. A medida de Pequim significa uma grande alteração das políticas nucleares estratégicas chinesas.
Vale lembrar que o último relatório anual do Pentágono destacou a modernização das forças nucleares e desenvolvimento de sistemas de mísseis móveis da China. Conforme o documento, a China dispõe de 75 a 100 mísseis balísticos intercontinentais, incluindo DF-5, mísseis com várias ogivas DF-5B, mísseis de combustível sólido instalados em sistemas de lançamento móveis DF-31 e mísseis de curto alcance DF-4.
Segundo The Washington Free Beacon, os testes de mísseis com dez ogivas estão relacionados às crescentes tensões entre EUA e China.

Casa Branca emite alerta sem precedentes para o Irã

O Conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Michael Flynn, alertou Teerã em resposta aos recentes testes com mísseis balísticos.Durante o briefing diário para a imprensa na Casa Branca, o general Michael Flynn "condenou" as ações "provocativas" do Irã nos últimos dias. Geralmente apenas o porta-voz da administração conversa com os repórteres neste tipo de ocasião.

"Hoje estamos oficialmente alertando o Irã", declarou Flynn, sem especificar a que se refere o alerta.
"As recentes ações do Irã, incluindo o provocador lançamento de um míssil balístico, bem como o ataque a um navio militar saudita, realizado por militantes houthis, apoiados por Irã, demonstra aquilo que a comunidade internacional já deveria ter entendido. O Irã, com suas ações, desestabiliza a situação em todo o Oriente Médio", disse Flyn.
O vídeo abaixo mostra o ataque dos rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, contra um navio da Royal Saudi Arabian. O conselheiro de Trump afirmou que as administrações presidenciais passadas foram pouco incisivas no combate aos grupos terroristas.

Opinião: o mundo se prepara para confronto entre EUA e China

A eventual escalada do conflito entre China e EUA na região do Círculo Pacífico representa um perigo muito maior do que as relações entre Rússia e OTAN.Eis o que escreve Theo Sommer, colunista do jornal Die Zeit.

Nesse assunto, o autor se refere ao recente artigo do ex-presidente soviético, Mikhail Gorbachev, que compartilhou suas preocupações com tendências geopolíticas atuais.
Sommer concorda que a nova corrida armamentista entre Rússia e OTAN seja motivo de preocupação.
"A doutrina fundamental da Guerra Fria não foi esquecida nem por Moscou, nem por Washington: quem dispara primeiro, morre segundo. Vários incidentes são prováveis, mas ninguém quer uma guerra total, nem Vladimir Putin, nem Donald Trump, com toda a sua imprevisibilidade", destaca o colunista.
O colunista acredita que a retirada dos EUA do Acordo da Associação Transpacífico (TPP) representa uma tentativa de diminuir a influência da China.Sommer analisa atenciosamente o mar do Sul da China onde os chineses se reforçam ao criar ilhas artificiais. Na opinião de Sommer, a ideia mais perigosa de Trump está relacionada ao questionamento das reclamações chinesas nesta região. A reação de Pequim era previsível, acha o autor do artigo, a postura do novo presidente dos EUA poderá provocar um confronto destrutivo.
Por sua vez, o jornal chinês Global Times deixou claro que, caso Trump e sua equipe não alterem suas políticas em relação a Pequim, eles deverão se preparar para confronto militar.
Afinal, Trump se opõe à política Uma só China que significa o reconhecimento da independência de Taiwan. Se o presidente dos EUA pôr em dúvida esse curso, Pequim promete dar resposta, conclui Sommer.