sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GOVERNO MINIMIZA AMEAÇA DA INDONÉSIA DE SUSPENDER COMPRA DE AVIÕES DA EMBRAER

O governo brasileiro minimizou a ameaça da Indonésia de suspender a compra de 16 aviões Super Tucano da Embraer em represália à negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indicado para o Brasil, Toto Ryianto.

Apesar das declarações inflamadas dos líderes indonésios, nos bastidores o governo brasileiro afirma que o diálogo entre os dois países continua e não há interesse, em nenhum dos lados, em aumentar a crise já existente.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da polêmica dizendo que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio". De acordo com o ministro, "já houve uma manifestação da área militar da Indonésia apontando para a separação, que nunca é total, da relação entre as nossas forças armadas e as forças da Indonésia" sugerindo que contratos comerciais não seriam atingidos por questões políticas. "Não há uma crise instalada. É um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.
O Itamaraty tem se recusado a comentar as declarações do presidente da Indonésia, Joko Widodo, sobre o abalo nas relações entre os dois países, e do vice-presidente, Jusuf Kalla, que falou na possibilidade de cancelar a compra. No governo brasileiro, existe a compreensão de que as declarações são para o público interno, uma amostra de que o país está reagindo ao que soou como uma afronta diplomática, com a negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indonésio.
Apesar da visão otimista do governo brasileiro, a questão é muito delicada. A Embraer negociou um contrato com a Indonésia para a venda de 16 aviões de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes.

Oito já foram entregues e outros oito ainda não estariam fechados e a venda pode não se concretizar se o governo indonésio resolver levar adiante a ameaça. O problema pode ainda crescer, já que a Indonésia é um país que tem grande influência na região e a negociação estava sendo tratada como uma mola propulsora de vários negócios, em diferentes segmentos.
Após insistir que não há crise entre os dois países, o ministro da Defesa reconheceu que "foi uma coincidência que não foi boa logo depois do episódio (fuzilamento do brasileiro) ter apresentação de um novo embaixador". E emendou: "Mas acho que isso logo vai ser superado".
Ainda não há previsão da volta do embaixador indonésio ao Brasil. A Indonésia estipulou como condição a marcação de uma nova data para apresentação das credenciais, o que dificilmente acontecerá antes do próximo semestre - o governo brasileiro não costuma fazer cerimônias individuais para os embaixadores.

Além disso, a própria presidente condicionou a recepção a uma solução para o caso de Rodrigo Gularte, condenado à morte por tráfico de drogas. Até agora não houve resposta sobre o pedido de transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico. Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB
NOTA DO BLOG SNB.
 presidente Dilma Rousseff,  esta sem plano. de governo sem dialoga, diplomatístico  sem estrategia. para lidar com os o;; bijetivos nacional  ,ela esta defendendo traficante de. droga;ela... deve defende é a industria nacional, bélica   o trafico só trás prejuízo para o brasil,,,,,,Pedro j silva    

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