SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Atualizado Submarine Kaluga entregue à Marinha


O Kilo-class diesel elétrico submarino Kaluga foi atualizado no estaleiro Zvezdochka e voltou para a Marinha. Na quarta-feira o submarino vai deixar a planta e se juntar à Frota do Norte.
RIA Novosti
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BRASIL APOSTA EM SATÉLITE E CABOS ÓTICOS PARA A SEGURANÇA DA INTERNET

BRASÍLIA - O governo trabalha em três frentes para tentar garantir a privacidade e a segurança da internet no país: o lançamento de um satélite brasileiro, a construção de dois cabos submarinos e a instalação de um Ponto de Troca de Tráfego (PTT) internacional - centro dados em que todas as estradas da internet se encontram. Mas, apesar de minimizarem os problemas, para especialistas não há garantia de que as medidas acabem com a vulnerabilidade da internet porque trata-se de uma rede mundial.
A iniciativa mais adiantada é o lançamento do satélite. Até o fim do mês deve ser divulgado o nome da empresa que vai fornecer o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), e a expectativa é de que ele seja lançado em meados de 2015. A Telebras e a Embraer formaram uma parceria e criaram a empresa Visiona Tecnologia Espacial. Ela fez uma licitação internacional para fornecimento do sistema de satélite, e três empresas foram pré-selecionadas: a Mitsubishi Electric Corporation-MELCO; Space Systems/Loral; e Thales Alenia Space.
A proposta é a construção de dois cabos submarinos de fibra ótica pela Telebras em parceria com outras empresas privadas nacionais ou internacionais. O modelo poderá ser o mesmo utilizado para o lançamento do satélite. O primeiro deles fará a ligação Fortaleza-Caribe-Europa, e o outro, Uruguai-Brasil-África-Europa.
O centro de dados, chamado de PTT internacional, deverá ser instalado em Fortaleza. Atualmente o país só conta com pontos de trocas nacionais. Os PTTs internacionais em operação estão instalados em Estados Unidos, Japão e Europa - são por eles que passam todas as informações dos usuários de internet brasileiros, quando vão acessar qualquer site cujo provedor esteja em outro país: por exemplo, ao conectar-se ao Facebook ou ao Google, está fazendo uma conexão internacional para os EUA.
Violação de dados já é crime
O governo quer ainda incentivar a construção de anéis óticos na América do Sul para tentar evitar que o tráfego de dados da internet precise passar pelos EUA. O primeiro a ficar pronto foi em Santana do Livramento (RS), no mês passado, com a interconexão da estrutura de fibra ótica entre o Brasil e o Uruguai, parceria entre a Telebras e a Antel, empresa de telecomunicações uruguaia. Está sendo negociada a parceria com os governos da região, a próxima é a ligação entre as redes da Telebras e da empresa argentina Arsat.
Para uma fonte do governo, as medidas não vão assegurar totalmente a segurança, mas ou o país se isola do mundo ou haverá sempre o risco de invasão da internet. Um especialista do mercado concorda. Ele disse que espionagem é crime, coisa de ladrão. Ele defende um trabalho conjunto em várias frentes, inclusive com cláusulas de sigilo nos contratos.
O ex-ministro das Comunicações Juarez Quadros disse que já existe penalidade prevista no artigo 5º da Constituição para quem viola dados, que é reclusão de dois a quatro anos e o pagamento de multas. Mas isto somente para a empresa que estiver instalada no país - uma vez que não se pode processar uma companhia estrangeira.

- A exigência de ter o Ponto de Troca ajuda porque garante que a empresa possa ser penalizada pela lei brasileira, mas não garante a segurança e a privacidade. A segurança será sempre violável em termos tecnológicos - disse ele.
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DESAFIOS ESTRATÉGICOS PARA A SEGURANÇA E DEFESA CIBERNÉTICA

Com vistas a cumprir sua atribuição de realizar estudos e pesquisas destinados a promover o planejamento de longo prazo governamental e contribuir para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa, a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) criou o programa “Encontros da SAE”.
 
No âmbito desse programa, a SAE promove reuniões técnicas, seminários e oficinas de trabalho visando  a aprofundar o entendimento de temas considerados estratégicos para o desenvolvimento socioeconômico e para a segurança nacional. Entre os assuntos examinados ao longo de 2010, estão: a segurança da Amazônia e da “Amazônia Azul”; o planejamento das políticas nuclear, espacial e de tecnologia da informação e comunicação; o aperfeiçoamento da doutrina naval brasileira; a cooperação sul-americana na área de defesa e o X Encontro Nacional de Estudos Estratégicos.
 
Este livro compila os artigos elaborados com base nas apresentações realizadas durante a Reunião Técnica sobre Segurança e Defesa Cibernética, desenvolvida no dia 16 de dezembro de 2010, na cidade de Brasília-DF. Ela foi organizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos em parceria com o Comando do Exército, por meio do Estado-Maior do Exército.
 
O evento buscou atingir dois objetivos principais. O primeiro foi proporcionar aos servidores do governo federal conhecimentos sobre as atividades de segurança e defesa cibernética, identificando o papel  desenvolvido pelas Forças Armadas e de outras instituições do Estado brasileiro na área, bem como  de outros órgãos públicos e privados envolvidos ou relacionados com o tema. O segundo objetivo consistiu em contribuir para capacitar os órgãos públicos a propor políticas públicas que considerem a indissolubilidade do binômio defesa–desenvolvimento, permitindo ao País estabelecer um sistema de segurança e defesa cibernética que envolva também os sistemas de informação ligados às infraestruturas críticas.
 
O evento teve cerca de 110 participantes, oriundos de ministérios, de autarquias, das Forças Armadas e de órgãos que têm interesse no tema e competência na formulação de políticas públicas. A reunião foi estruturada na forma de painéis e contou com a presença do ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, e do secretário-executivo, Luiz Alfredo Salomão.
 
Os painéis abordaram temas transversais relativos à segurança e à defesa cibernética no País. Foram  apresentados diagnósticos dos assuntos em debate e os desafios mais relevantes no que tange aos seguintes aspectos: a formulação de políticas públicas e de marco legal para o uso efetivo do espaço cibernético, especialmente no que concerne à manutenção das infraestruturas críticas do País; o estabelecimento de medidas que contribuam para a gestão da segurança da informação e comunicações e para a produção do conhecimento de inteligência; o estímulo das atividades de pesquisa e desenvolvimento para atender às necessidades do setor; a retenção de talentos; e o estabelecimento do perfil da carreira que deve ser de estado.
 
Na conclusão do livro, os organizadores apresentam um documento de trabalho com vistas a contribuir  na orientação do planejamento estratégico para a Segurança e Defesa Cibernética e na fundamentação  das políticas públicas nesse domínio. Tal documento é uma proposta, com sugestões para a criação e a implementação de um grupo de trabalho do Setor Estratégico Cibernético, a ser constituído pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, em parceria com o Ministério da Defesa, especialmente no que tange à criação do Sistema de Segurança e Defesa Cibernético brasileiro. Para essa proposta, tomou-se por base as apresentações da Reunião Técnica e os artigos produzidos pelos palestrantes
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Ariane 6: design selecionado novo lançador,

Aeronave deve começar a atuar na próxima década. Construção focará em reduzir custos com desenvolvimento e exploração.
A ESA (a agência espacial europeia) divulgou nesta terça-feira (9) uma imagem que mostra como vai ser seu foguete de nova geração, o Ariane 6.
Os diretores da agência esperam que o Ariane 6 comece a atuar na base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, no início da próxima década.
A construção do foguete foi aprovada em novembro de 2012, em uma reunião de ministros europeus na Itália. Após mais de sete meses de estudos, chegou-se ao projeto final, que focou em minimizar os custos de desenvolvimento e exploração.
Em junho deste ano, o foguete da atual geração, o Ariane 5, decolou com uma carga recorde destinada à Estação Espacial Internacional (ISS).As agências espaciais da França e Europa divulgaram ontem (09) o design do futuro lançador Ariane 6, sucessor do Ariane 5, em operação. O novo lançador, que deve entrar em operação no início da próxima década, terá uma performance inferior ao Ariane 5, mas seu custo de operação deverá ser menor.

O Ariane 6 terá os dois primeiros estágios com propulsores de combustível sólido, com propulsão criogênica (oxigênio e hidrogênio líquidos) sendo utilizada apenas no estágio superior. Sua capacidade de inserção de cargas úteis em órbita de transferência geoestacionária, destino da maior parte dos satélites de comunicações, não será superior a 6,5 toneladas (o Ariane 5 hoje é capaz de lançar cerca de 9 toneladas, capacidade que será incrementada na versão ME - Midlife Evolution, para 11 toneladas). O custo alvo para cada lançamento é de 70 milhões de euros, assumindo uma cadência de 9 a 15 missões por ano.

O design selecionado não é modular, como especulado antes, mas surge numa única configuração: três propulsores de combustível sólido, cada um com 135 mil quilos de combustível, alinhados formando o primeiro estágio. O segundo estágio terá um propulsor de combustível sólido similar. O terceiro e último estágio será formado por um motor Vinci, da companhia europeia Snecma/Safran, em desenvolvimento para o Ariane 5 ME, previsto para entrar em operação em 2018.

A seleção do design do Ariane 6 levou em conta três critérios principais: custos de desenvolvimento, tempo para entrada em serviço e custos operacionais. Outro ponto levado em consideração foi também a sinergia com o lançador Vega, que tem propulsores de combustível sólido, levando-se a economias de escala.

Os governos que integram a Agência Espacial Europeia devem se reunir no final de 2014 para decidir sobre o desenvolvimento integral do novo lançador, que segundo estimativas da agência espacial francesa, deve alcançar de 2,5 a 3,5 bilhões de euros num período de 7 anos iniciando-se em 2015. Acredita-se que o governo francês deva assumir cerca de 50% dos custos de desenvolvimento, cabendo aos demais países europeus a fatia restante.
FONTE:...SNB