SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O mercado nacional de Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs) acaba de ganhar seu primeiro avião-robô com decolagem e aterrissagem automáticas.

O mercado nacional de Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs) acaba de ganhar seu primeiro avião-robô com decolagem e aterrissagem automáticas. Para se ter uma ideia do significado desta inovação, basta a constatação de que grande parte dos defeitos dos VANTs produzidos no Brasil é decorrente das falhas ocorridas durante o processo manual de pouso e decolagem. Com outros diferenciais dignos de desbancar seus concorrentes internacionais, o VANT Echar, desenvolvido e produzido pela XMobots, empresa com sede em São Carlos (230 Km de São Paulo), será apresentado nesta semana na feira em São Paulo.Em um setor que cresce e se aprimora a cada ano, o lançamento do Echar vem ao encontro de uma demanda do mercado por aviões capazes de mapear e realizar a vigilância de áreas médias (até 3 mil hectares) com alto nível de confiabilidade e segurança. Segundo o diretor da XMobots, o engenheiro mecatrônico Giovani Amianti, para obter a qualidade máxima e fazer do Echar um VANT pouco propenso a falhas, a empresa investiu pesado na utilização de componentes aeronáuticos e outras tecnologias ainda não usadas nos aviões-robôs nacionais.
“O mercado passou a entender que VANT não é um aeromodelo, não é um brinquedo. O Echar é um equipamento inovador em vários sentidos, a começar por ser o primeiro veículo aéreo não tripulado com tecnologia nacional totalmente automático da decolagem à aterrissagem, com preço competitivo se comparado aos concorrentes internacionais e alta confiabilidade em relação ao mercado interno”, revela o diretor da XMobots.
Preço

Ao classificar o Echar como competitivo em relação aos concorrentes internacionais, Amianti explica que o valor de tabela do VANT é de R$ 148 mil, ou seja, cerca de R$ 100 mil mais barato quando comparado aos aviões-robôs com características equivalentes desenvolvidos por empresas europeias, israelenses e norte-americanas.
Em relação a outros diferenciais tecnológicos, o engenheiro conta que a tecnologia embarcada compreende desde câmera frontal de transmissão digital em tempo real – que permite uma maior consciência situacional do voo – até um sistema criptografado de transmissão de dados que confere maior segurança ao comando e controle da aeronave. “Os VANTs atuais desenvolvidos no Brasil usam vídeo analógico, o que não permite um bom alcance de comunicação superior a poucos quilômetros”, explica o diretor da XMobots, acrescentando que a capacidade de comunicação do Echar é de 10 quilômetros com terminal de comunicação de solo GDT-S5A, podendo chegar a 30 quilômetros se o cliente desejar um upgrade com o terminal de comunicação GDT-S20A.
A XMobots leva à Mundo Geo Connect a versão de mapeamento do Echar, cujas aplicações englobam fiscalização ambiental (para monitoração de desmatamento, garimpo ilegal, extração irregular de madeira, invasão de áreas ambientais protegidas, entre outros), agricultura de precisão (detecção de falhas e pragas em lavouras, exposição de solo, previsão de produção agrícola), além de levantamento topográfico e desempenho de funções como contagem de gado.
“Nossa expectativa é a melhor possível, principalmente porque o Echar surgiu de uma demanda do mercado. Em abril lançamos na LAAD [Feria Internacional de Defesa e Segurança] seu modelo vigilância, que trouxe como inovação a primeira câmera estabilizada nacional, e estamos muito satisfeitos com os primeiros resultados”, destaca Giovani Amianti.
ANAC
Após dedicar parte de sua expertise ao desenvolvimento do Echar, o próximo passo da XMobots será dar início ao processo de emissão do Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), de forma a atender todas as exigências da ANAC, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para voos de VANT na atualidade
SNB

Cientista russo Propõe Mísseis Satanás para combater ameaças de asteróides

 Novosti) - A Rússia pode usar da era soviética SS-18 Satan pesados ​​mísseis balísticos intercontinentais para destruir os corpos celestes que representam uma ameaça para a Terra, um cientista russo, disse neste domingo, quatro meses após um meteoro poderoso atingiu a região dos Urais da Rússia .
"Foguetes transportadora criados a partir de mísseis balísticos intercontinentais, comoVoyevoda [o nome soviético de Satanás mísseis], que usam combustível líquido padrão com base em hidrazina, são bem adaptados para o combate de repente descobriu pequeno [espaço] objetos ", disse Sabit Saitgarayev, um pesquisador sênior do Centro de Design foguete do Estado na cidade de Miass na região de Chelyabinsk.
"Eles [mísseis] pode ficar na condição de a sua preparação para o lançamento de dez e mais anos, depois de algum reaparelhamento", disse o cientista.
Combustível criogênico usado em russo pesado espaço foguetes Soyuz e Angara não pode ser mantido por muito tempo e é fornecida diretamente antes do lançamento. Vários dias são necessários para preparar estes foguetes para o lançamento, o que os torna inadequados para destruir pequenos objetos espaciais que podem ser descobertos várias horas antes de sua colisão com a Terra, disse o cientista.
Mísseis Satã pode ser usado para destruir pequenos objectos espaciais com um diâmetro de até 100 metros ameaçam a Terra, se o míssil está equipado com a terceira fase. Se reequipado com um booster, o míssil será capaz de destruir objetos espaciais cinco a seis horas antes de sua colisão com a Terra, disse ele.O míssil Satanás pode tirar 10-20 minutos após uma ordem para o lançamento, disse o cientista. Se duas horas são necessárias para que o míssil para atingir a meta, mais duas horas são necessárias para especificar a trajetória do objeto espacial e de uma hora para coordenar o lançamento de um míssil com os chefes de outros países, argumentou.
A proposta do cientista vem cerca de quatro meses depois de um meteorito entrou na atmosfera da Terra e se chocou contra Urais da Rússia no dia 15 de fevereiro, com um boom enorme que estourou janelas e danificaram milhares de edifícios ao redor da cidade de Chelyabinsk, ferindo 1.200 pessoas na área. Segundo o Ministério da Saúde, 52 foram hospitalizados.
NASA estima que o meteorito era cerca de 50 pés (15 metros) de diâmetro quando entrou na atmosfera da Terra, viajando mais rápido que a velocidade do som, e explodiu em uma bola de fogo brilhante que o sol.
Os Voyevoda (SS-18 Satan) ICBMs da era soviética tem sido em serviço desde 1967.
SNB

Imprensa oficial chinesa ataca ciberespionagem dos EUA

A imprensa oficial chinesa criticou nesta segunda-feira duramente as autoridades americanas devido à suposta ciberespionagem que o gigante asiático sofreu nos últimos anos, operações das quais no domingo o ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou mais detalhes à imprensa de Hong Kong.
Um dia depois de o responsável por vazamentos de informações da inteligência dos EUA ter deixado a Região Administrativa Especial chinesa, a agência oficial Xinhua qualificou os Estados Unidos como "o maior vilão do mundo da espionagem".
"As novas revelações --que fazem referência à espionagem da Universidade Tsinghua de Pequim ou das companhias telefônicas-- junto com as anteriores são sinais claramente preocupantes", acrescentou a agência em um comentário.
"Tudo isto demonstra que os Estados Unidos, que durante muito tempo esteve tentando ser inocente e vítima dos ataques cibernéticos, acaba sendo o maior vilão de nossa época", segundo o comunicado.
A Xinhua acrescentou que, após os dados divulgados por Snowden, "a bola está agora no telhado de Washington" e que as autoridades americanas "devem uma explicação à China e a outros países aos quais supostamente espionou".
O jornal governista "Global Times", por sua vez, assegurou em um editorial que "todo mundo se beneficia das declarações de Snowden", já que, segundo sua opinião, "foi descoberta uma história de infração dos direitos civis que fez a autoridade moral dos EUA cambalear".
"Há algum tempo as acusações contra a China em segurança cibernética ganharam impulso, enquanto a realidade é que os EUA podem atacar a China quase que à vontade", diz o artigo, que acaba desejando "boa sorte" a Snowden e assegurando que "seu destino pessoal refletirá o jogo entre a hegemonia dos EUA e a busca mundial por equidade e justiça".
O independente "South China Morning Post", que entrevistou o ex-técnico da CIA, definiu em editorial a saída de Snowden como "o melhor resultado para nossa cidade e para a China".
O artigo também louvou "a calma e o silêncio" das autoridades de Hong Kong e de Pequim diante das revelações de Snowden e ressaltou que este caso "servirá para recuperar o debate necessário sobre o acesso dos governos aos dados pessoais dos cidadãos".
FOLHA DE S PAULO
SNB

Análise: Vant militar, mais conhecido como drone, é guiado pela questão política

RICARDO BONALUME NETO
Para que serve um avião de guerra? E por que ele precisaria de um piloto? Respondendo a essas perguntas os militares em anos recentes chegaram a uma conclusão: muito do que faz um avião pilotado pode ser feito por um sem piloto. E pode fazer algo que os aviões tripulados não fazem tão bem, por exemplo, ficar horas e horas voando. Robôs voadores não precisam descansar.
A tecnologia demorou para permitir isso. Esses aparelhos eram chamados pejorativamente de brinquedos. Seriam meros aeromodelos, não máquinas de guerra. Mas agora a tecnologia está se vingando dos detratores, até demais.
Os chamados Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), sigla tirada do inglês "Unmanned Aerial Vehicle" (UAV) estão na linha de frente da chamada "guerra ao terror" promovida pelos Estados Unidos. E se tornaram polêmicos pelo seu uso excessivo.
Voltando à pergunta inicial: para que serve um avião de guerra? Eles começaram servindo na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), poucos anos depois de desenvolvidos em várias partes do mundo, para o reconhecimento do território inimigo. A grande "arma" desses pioneiros aviões de guerra era a máquina fotográfica.
Com o aperfeiçoamento das aeronaves, passaram a ter metralhadoras para derrubar outros aviões (os chamados "caças"), ou então portar bombas (os chamados "bombardeiros"). Mas todos precisavam de pilotos para guiá-los até o alvo.
Só depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que a eletrônica começou a permitir a possibilidade de um avião sem piloto. Os primeiros casos foram fracassos. Talvez o mais emblemático foi o minihelicóptero antisubmarino Dash ("Drone Anti-Submarine Helicopter"), da Marinha dos EUA, da década de 1960.
O Dash deveria simplesmente transportar um torpedo antissubmarino mais longe do seu navio; não precisava fazer nada muito elaborado, mas mesmo assim fracassou. Como resultado, as marinhas passaram a usar helicópteros normais, tripulados, bem mais versáteis.
Com o desenvolvimento da eletrônica desde então, especialmente com a miniaturização de componentes, puderam surgir VANTs com aplicação militar. Sensores a bordo permitem reconhecimento de dia ou de noite; e vários modelos são armados com mísseis ar-terra (contra alvos no solo).
Assim como aconteceu com a aviação tripulada, os VANTs surgiram primeiro para reconhecimento, depois para combate.
A grande vantagem das aeronaves não tripuladas é política. Se o inimigo abate uma delas, não há risco de ter um piloto morto ou capturado. Basta lembrar um exemplo clássico: a derrubada em 1960 pela União Soviética de um avião de reconhecimento americano U-2. O piloto, Francis Gary Powers, foi capturado, para grande embaraço diplomático do governo dos EUA.
Nenhum avião tripulado consegue fazer o que faz o americano RQ-4 Global Hawk. Voa a cerca de 20.000 metros de altitude, com alcance de 6.000 km, e tem 24 horas de autonomia. Não existe piloto capaz de ficar um dia inteiro vigiando um alvo.
"Pilotar" um VANT é uma forma mais segura de "combate": o operador está a salvo em terra em uma base aérea sentando na frente de um console, quiçá a milhares de quilômetros de distância.
Mas a dificuldade em identificar alvos com precisão pode fazer com que civis sejam mortos, os tais "danos colaterais". Essa é a grande polêmica do momento em relação aos "drones".
FOLHA DE S PAULO 
SNB