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sexta-feira, 14 de junho de 2013

FAB prestes a anunciar opção por caças Super Hornet da Boeing

Não se sussurra outra coisa na fechada área de segurança. Após dez anos de negociações, o Brasil estaria prestes a comprar, por US$ 4 bilhões, 36 caças F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. Há alguns anos, o então presidente Lula chegou a dizer que estava quase certa a importação dos franceses Rafale, da Dassault . Em seguida, veio a público a informação de que relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) indicava como melhor opção o modelo sueco Gripen NG.
Certos personagens dizem que o lobby norte-americano é irresistível. Obama esteve aqui, mais recentemente o vice-presidente Joe Biden, e em outubro Dilma Rousseff será recebida com tapete vermelho na Casa Branca. A compra de Super Tucanos pelos Estados Unidos, para equipar o Afeganistão, pesa a favor do lobby norte-americano. Mas outras fontes garantem que há mais notícias plantadas a favor do modelo norte-americano do que fatos reais.
Todos sabem que, como potência nuclear e líder da corrida espacial, os norte-americanos dispõem de alta tecnologia, mas não costumam liberá-la para outros países. Segundo se comenta, Washington exigiria o anúncio a favor da Boeing, para só então submeter a transferência de tecnologia ao Congresso – sujeita a chuvas e trovoadas, pois, lá, a base aliada não é tão forte nem cumpre ordens do Poder Executivo.
Alguns analistas destacam que, do fim da II Guerra Mundial até o Governo Geisel, o Brasil recebia equipamento norte-americano, muitas vezes usado e, na prática, sequer podia conversar com outros fornecedores. Desde essa liberação, tudo mudou. O país comprou submarinos alemães, corvetas inglesas e, no momento, está construindo, com tecnologia francesa, cinco submarinos; um deles será de propulsão nuclear. Essa abertura também propiciou expansão da indústria nacional, pois duas fragatas e diversos navios-patrulha foram aqui construídos, além de submarinos com apoio inglês e agora submarinos com DNA francês
 Já a relação com os Estados Unidos é mais tensa, pois, por conterem itens norte-americanos, Washington vetou a venda de Super Tucanos da Embraer para a Venezuela. Lembram essas fontes que, com o fim do monofornecimento norte-americano, surgiram os veículos Cascavel e Urutu, os sistemas Fila e Astro e o excelente tanque de guerra Osório, que chegou a vencer concorrência na Arábia Saudita e irritou os norte-americanos; pouco depois, não se sabe bem porque, viria a falência da Engesa, produtora do Osório. Um ponto especial foi o acordo com os italianos, para produção do caça AMX da Embraer. O Brasil também evoluiu sistemas de defesa, como o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), o que antes seria impensável, devido à dependência dos norte-americanos.
Mas se o jogo diplomático é sofisticado, a área bélica torna esse xadrez mais complexo. Em Brasília, comenta-se que Dilma Rousseff não gostou do voto do francês François Hollande no candidato mexicano à Organização Mundial do Comércio (OMC). A Suécia é muito simpática, mas não dispõe de lobby no cenário internacional. Todos sabem do profissionalismo dos norte-americanos e das boas relações entre governo e super-empresas de lá.
Por isso, alguns citam que, se a decisão brasileira for desagradável, a Casa Branca poderia dificultar a venda de peças norte-americanas para os Super Tucanos, o que praticamente inviabilizaria qualquer nova exportação da Embraer, já que as peças “Made in USA” representam mais de metade desse modelo da Embraer. De lá, surgem notícias de que o F-18 estaria em fim de carreira e, se não houver a venda para o Brasil, essa linha acabará, com a entrada de um novo e mais moderno caça norte-americano – que já está em operação.

Diversos
Há muita coisa em jogo e ninguém sabe com exatidão qual será a decisão do governo brasileiro e os reflexos junto a vencedor e perdedores, nessa concorrência que envolve Estados Unidos, França e Suécia. Setores militares destacam a evolução que houve no Brasil desde que passou a se relacionar com diversos fornecedores de material bélico. Para muitos, o melhor caminho está em transformar o país em uma nação realmente desenvolvida, com infra-estrutura adequada, com diminutos problemas de educação, de pobreza e de moradia e com um poder militar dissuasório inconteste, majoritariamente nacional e realmente capaz de impor vontades.

SNB

Embraer tem parecer favorável de órgão dos EUA em venda para Força Aérea americana

O órgão que audita as licitações do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês), emitiu ontem (13) decisão favorável à Embraer quanto a um questionamento da concorrente Beechcraft a respeito de uma licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira.
A Beechcraft acusa a Força Aérea americana de favorecer a Embraer no processo de licitação.
Em seu comunicado, o GAO rejeita o protesto da Beechcraft afirmando que a Força Aérea concluiu corretamente que a proposta da Beechcraft na licitação apresentava riscos, como o de que sua aeronave não atingiria as solicitações dentro do período de tempo requisitado.Em março deste ano, a Beechcraft entrou na Corte de Reivindicações Federais americana contra o resultado da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira e sua parceira americana, a SNC (Sierra Nevada Corporation).
O contrato era para a produção de 20 aviões Super Tucano que serão usados em missões no Afeganistão no programa LAS (da sigla em inglês para apoio aéreo leve).
Na época, por determinação do GAO, a produção do avião chegou a ser suspensa, mas a suspensão foi revertida em poucos dias pela Força Aérea americana, sob o argumento de que o programa era estratégico e de interesse para a segurança nacional.
FOLHA..SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES- VANTs vão monitorar Estádio Nacional no jogo de estreia

Os VANTs (veículo aéreo não tripulado) da Força Aérea Brasileira (FAB) vão monitorar o Estádio Nacional Mané Garrincha neste sábado (15/06) no jogo de abertura da Copa das Confederações em Brasília.  A aeronave remotamente pilotada deve sobrevoar a área entre meio-dia e 21h. “Com o VANT, aumentaremos a segurança de toda a movimentação antes e depois da partida”, ressalta o Tenente-Coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, que opera o Vant.
O veículo é capaz de monitorar tudo o que acontece em um raio de 250 quilômetros por 16 horas seguidas e voar a uma altura de até 5,5 mil metros. "O Vant pode permanecer por muito tempo em cima do local e possui câmeras que registram de forma precisa o que está acontecendo. Por isso, é possível fornecer imagens em tempo real ao centro de controle que vai decidir sobre as ações a serem adotadas em solo", complementa o oficial.
A Força Aérea também montou um esquema especial para garantir tranquilidade à população e aos turistas durante o evento esportivo. Durante a competição, a FAB vai adotar o mesmo sistema de comando e controle empregado na operação Ágata 7 nos meses de maio e junho ao longo das fronteiras. Pelo modelo, a coordenação das operações estará concentrada em  Brasília. A execução das missões, no entanto, será descentralizada. Assim, será possível colocar a aeronave certa no momento oportuno para atender as necessidades de cada área. O sistema permite economia de recursos e dos meios aéreos empregados. O Comando da Aeronáutica elaborou ainda uma série de medidas de controle e defesa do espaço aéreo que visa à  segurança, com menor impacto possível sobre o transporte aéreo. Os voos da aviação comercial não devem ser alterados.
Em dias de jogos, de uma hora antes a quatro horas depois do início das partidas, serão ativadas três áreas de segurança em torno dos estádios: uma branca, uma amarela e uma vermelha. Cada uma terá regras próprias.
Na área branca não serão permitidos voos de treinamento, voos de instrução, voos de manutenção, voos acrobáticos, voos turísticos, reboque de faixas e pulverização agrícola. Durante esse período de 5 horas, também não serão permitidos na área branca voos com foguetes, aeromodelos, veículos aéreos não tripulados, ultraleves, aeronaves experimentais, parapentes, paraquedas, planadores, balões e asa-deltas.
Já na área amarela serão permitidos apenas voos de aeronaves devidamente autorizadas, dentre elas as envolvidas nos eventos, aeronaves transportando Chefes de Estado e de Governo, delegações, VIP e aeronaves comerciais.  Neste último caso será necessário também atender aos requisitos de segurança da ANAC, tendo seus passageiros e tripulantes passados por inspeções, conforme o programa de segurança aeroportuária.
Na área vermelha somente serão permitidas aeronaves de segurança pública, militares, de resgate e as demais envolvidas em atividades, todas autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). 
As aeronaves que não cumprirem essas regras, apresentem comportamento em voo diferente do previsto ou estejam com o equipamento transponder desligado estarão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aéreo. 
Mais de 17 mil militares da FAB vão atuar na defesa aérea durante a Copa das Confederações. Além do Vant, serão empregados aviões supersônicos (F-5EM e F-2000 Mirage), helicópteros (Sabre e Black Hawk), aeronaves A-29 Super Tucano e aviões radar E-99. Artilharias antiaérea e aviões de transporte logístico também serão utilizados durante a competição esportiva. 
Confira também o Guia de consulta sobre as alterações espaço aéreo durante a Copa das Confederações. O documento está disponível em 
Fonte: Agência Força Aérea
SNB

Caça russo Su-35S pousa em Le Bourget

O novo caça multifuncional russo Su-35S voou da cidade de Zhukovsky, perto de Moscou, e aterrissou em Paris, onde, pela primeira vez, participará do programa de demonstração no Salão Internacional de Aeronáutica de Le Bourget (França), que será inaugurado na próxima segunda-feira, informa o serviço de imprensa da companhia Sukhoi.

"Nos dias seguintes, o Su-35S realizará uma série de voos de treinamento", disse o serviço de imprensa.
 O caça será pilotado pelo piloto emérito de testes da Federação Russa Serguei Bogdan

Drones modernos ao serviço do Exército russo

O Exército russo deverá receber, até ao fim do ano corrente, um lote de veículos não-tripulados Eleron-3SV, projetados pela empresa Eniks. Em paralelo, 5-7 complexos do gênero serão entregues às tropas do Ministério do Interior e outras estruturas responsáveis pela segurança.

Hoje, alguns drones já são utilizados pelas forças militares e de segurança. Trata-se, antes de mais, de veículos de pequenas dimensões, refere o perito Denis Fedutinov:
“Têm-se em vista os sistemas de curto alcance (5-25 km), do tamanho de aeromodelos teleguiados. No entanto, podem transmitir informações vídeo e fotográficas em regime de tempo real, cumprir as tarefas de reconhecimento próximo e distante. Além disso, são capazes de fornecer dados para as tropas terrestres, mantendo-se autônomos em relação aos meios de reconhecimento militar mais sofisticados.”
Na Rússia existem dezenas de empresas que produzem tais tipos de drones, entre as quais a Eniks de Kazan, com os sistemas Eleron, a Zala, de Izhevsk, com os respetivos drones Strekoza (Libélula) e Lastochka(Andorinha), a STC de São Petersburgo, que fabrica os Orlan. Denis Fedutivov adianta pormenores:
“Os sistemas Eleron e Orlanpassaram pelos testes do Ministério da Defesa e depois foram aperfeiçoados. Tudo indica que, em breve, serão feitas as compras centralizadas desses drones.”
Convém apontar para a procura crescente de veículos não-tripulados, já que o Exército e as forças de segurança pública precisam deles, realça Andrei Fomin, redator-chefe da revista Vzlet.
“Para além de drones ligeiros e médios, existe uma falta acentuada de veículos pesados, com um peso de dezenas de toneladas, testados no estrangeiro. A Rússia também está desenvolvendo este tipo de aparelhos. Por isso, daqui a pouco, tais engenhos serão postos em serviço. Refira-se que, em face de conflitos militares mais recentes, o papel importante de drones tem vindo a crescer.”
Os veículos não-tripulados podem ser empregues em ataques aéreos contra as forças do adversário e seu material bélico. Os drones de assalto já estão sendo projetados em Israel, na China e na Índia. A Rússia também tenta não ficar atrás, criando engenhos análogos. Por exemplo, o complexo Dozor-600, a cargo da empresa Tranzas, não cede quanto às características ao drone norte-americano Predator.
 Quanto aos complexos Eleron, estes também estão ganhando prestígio. A já referida empresa russa Eniks, em conjunto com a companhia Rosoboronexport, têm promovido este engenho no mercado internaciona
SNB

Vladimir Putin, aceitou uma proposta para estender partes do ambicioso programa de aquisição de armas

RIA Novosti) - O presidente russo, Vladimir Putin, aceitou uma proposta para estender partes do ambicioso programa de aquisição de armas da Rússia para além de 2020.
Putin disse em seu discurso de orçamento anual para o governo na quinta-feira que as empresas do setor de defesa deve ter a capacidade de produção e tecnologia necessária para cumprir seus contratos com os militares, e usar os fundos atribuídos no âmbito do programa de forma eficiente.
Se as empresas não estão prontas para começar a cumprir com eficiência as ordens ", o Ministério da Defesa deve vir para cima com uma iniciativa em relação a um período de tempo mais racional para a alocação desses recursos", disse o presidente.
Putin acrescentou que o orçamento global para aquisição de armas permanecerá inalterada eo programa deve ser implementado.
"Adotamos este programa, deve ser implementado e executado de forma eficiente", disse ele.
O governo russo já destinou 20 trilhões de rublos (641 bilião dólares) para o rearmamento abrangente das forças armadas da Rússia.
2011-2020 programa de aquisição de armas da Rússia prevê a atualização de até 11 por cento de equipamentos militares por ano e vai permitir que o país aumentar a quota de armamento moderno nas forças armadas a 70 por cento até 2020.
A indústria de defesa da Rússia tem sido criticado recentemente por atrasos na assinatura e cumprimento de contratos militares, bem como para o uso ineficiente de recursos do Estado na produção de novas armas.
O Ministério das Finanças propôs estender a duração do programa de aquisição de armas em "áreas problemáticas", como a entrega de navios de combate e submarinos estratégicos, para além de 2020.
SNB

"Missile assassino Defesa 'Rússia Testes

RIA Novosti) - O sistema de defesa de mísseis dos EUA não é páreo para o novo míssil balístico intercontinental (ICBM) que a Rússia testou esta semana, um alto funcionário russo disse sexta-feira.

O vice-premiê Dmitry Rogozin, que supervisiona a indústria de defesa, saudou os testes de quinta-feira como um sucesso e apelidado o novo ICBM um "assassino de defesa de mísseis".
"Sistemas de defesa antimísseis americanos Nem atuais nem futuro será capaz de impedir que mísseis de atingir um alvo morto", ele disse, durante um evento organizado pelo governante partido Rússia Unida.
O Ministério da Defesa russo foi mais modesto na sua avaliação do teste , realizado pelas Forças de Mísseis Estratégicos no local de teste de Kapustin Yar, entre Volgograd e Astrakhan, na quinta-feira.
"O lançamento de teste foi um sucesso como o [simulado] ogiva acertar um alvo designado dentro do prazo definido", disse um comunicado do Ministério da Defesa emitiu quinta-feira.
O sistema dos EUA de defesa antimísseis na Europa, NATO e EUA a palavra é destinada a combater as ameaças da Coreia do Norte e Irã, tem sido uma fonte particular de atrito nas relações EUA-Rússia para uma série de anos.
Rússia e OTAN concordaram formalmente em cooperar sobre o sistema europeu de defesa antimíssil na cimeira da NATO de 2010 em Lisboa, mas as negociações fracassaram, em parte, sobre as reivindicações russas para garantias legais que o sistema não teria como alvo sua dissuasão nuclear estratégica.
Em meados de março, os EUA anunciaram que ele estava modificando sua implantação defesa antimísseis planejado para a Polônia, abandonar os planos para a estação SM-3 IIB interceptores no país até 2022.
Autoridades russas respondeu dizendo que este não fez nada para aliviar suas preocupações sobre EUA de defesa antimísseis na Europa Oriental, e reiterou sua demanda por acordos juridicamente vinculativos que garantam que as forças nucleares estratégicas da Rússia não seria alvejado.
Embora os analistas foram rápidos a interpretar a mudança dos EUA no plano como uma concessão à Rússia, possivelmente a intenção de abrir o caminho para novas negociações bilaterais sobre a redução de armas nucleares, as autoridades americanas repetidamente refutou esta sugestão.
Falando após uma reunião bilateral com o ministro das Relações Exteriores polonês na segunda-feira, a secretária de Estado dos EUA John Kerry destacou o compromisso contínuo dos Estados Unidos a esse elemento do sistema de defesa antimísseis.
"Estamos no caminho certo para implantar um site de defesa antimísseis na Polônia em 2018 como parte da abordagem modernizada da OTAN para a nossa segurança", disse Kerry.

Atualizado para incluir detalhes dos comentários de Kerry nesta segunda-feira, acrescentando fundo / contexto em defesa antimísseis como uma questão nas relações Rússia-EUA
SNB

Mais de 23 mil militares vão para as ruas na Copa das Confederações

Roberto Godoy - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A operação militar montada para garantir a Copa das Confederações é formidável: cerca de 23 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica vão atuar nas seis cidades-sede e no centro de Comando, Controle, Comunicações e Inteligência, o C3I.O plano mobilizará uma frota estimada em mais de 60 aviões, de 300 a 500 veículos diversos e navios, para a defesa da rede fluvial e da linha litorânea. As forças terão apoio de helicópteros, vários deles armados – como os Sabre, russos, blindados e portadores de canhões.
O esquema vai exigir o investimento de R$ 710 milhões e beneficia os grandes eventos, da Copa das Confederações até os Jogos Olímpicos, em 2016, passando pela Jornada Mundial da Juventude, daqui a um mês, e pelo Mundial de 2014.
O governo federal já liberou a maior parte dos recursos – aproximadamente R$ 640 milhões. O orçamento é menor que o projetado em 2010, quando a estimativa batia em R$ 1,5 bilhão. A presidente Dilma manteve o veto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva a esse total, considerando o valor "inaceitável, fora da realidade".
A operação começou em agosto de 2012 – três anos depois do início do planejamento primário. "A base do raciocínio é a tese da certeza do atentado, considerando que haverá, sim, ao menos uma tentativa", explica um agente da Polícia Federal que integra o grupo de coordenação. "Essa doutrina implica uma atitude ativa diante da ameaça; ou seja, não apenas reagiremos se houver a agressão, vamos impedir que isso aconteça", diz o profissional.
FOGO DE ESTREIA
Um novo sistema de defesa antiaérea vai estrear no Rio, essa semana. O Gepard, um blindado de 45 toneladas, montado sobre plataforma do tanque Leopard, alemão, será empregado na proteção aproximada, contra invasores voando a até 5 km de distância e a 3,5 km de altura. A arma principal é um canhão duplo de 35 milímetros.
O conjunto eletrônico de bordo é formado pelos radares de aquisição dos alvos e direção de tiro, mais um designador laser. A cadência de fogo é de 550 disparos por minuto. O Exército recebeu um pacote inicial de nove a 12 unidades que faz parte de um grupo de 37, usados, comprados e modernizados na Alemanha por pouco mais de R$ 70 milhões, algo como R$ 2,2 milhões cada.
Oito Gepard 1A2 estarão integrados ao programa do torneio das Confederações.
O procedimento atende apenas parcialmente à necessidade operacional da Defesa. Há grande preocupação com o segmento de raio de ação médio, contra objetivos localizados a 20 quilômetros e altitudes de 15 mil metros – deslocando-se em velocidade variável.
O general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto da Defesa, está negociando com a Rússia baterias do modelo Pantsir S1, que combina canhões e mísseis. O militar acredita que o equipamento só chegará a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016.
Em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador e no Rio não menos de 600 combatentes de forças especiais estarão prontos para atuar na ação antiterrorismo. Outros 90o cuidarão da fiscalização de explosivos dentro e fora dos estádios.
SNB