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domingo, 20 de janeiro de 2013

Forças francesas avançam rumo ao norte do Mali


AE - Agência Estado
As forças militares francesas estão avançando rumo ao norte do Mali, dominado por militantes islâmicos, depois de tomar posições nas cidades de Niono e Sevare, disse um porta-voz da operação militar francesa Serval neste domingo. "O avanço para o norte das forças da Operação Serval, que começou há 24 horas, está em curso com tropas dentro das cidades de Niono e Sevare", afirmou o tenente-coronel Emmanuel Dosseur, a repórteres.
Enquanto isso, um vídeo obtido pela agência Associated Press, supostamente filmado por um morador local, mostra a população da cidade de Diabaly inspecionando veículos e armas destruídos por ataques aéreos franceses e forças terrestres do Mali após a fuga de radicais islâmicos.
No sábado, as Forças Armadas do Mali anunciaram que o governo passou a controlar Diabaly, marcando uma conquista importante da ofensiva para expulsar os extremistas do norte e centro do país. "As pessoas estão tranquilas desde que os (militantes) islâmicos deixaram a cidade de Diabaly antes de ela ser tomada pelas forças malinesas e francesas ontem", disse Oumar Coulibaly, que vive na cidade vizinha de Niono.
Diabaly havia sido tomada por grupos ligados a al-Qaeda no início da semana. A área segue bloqueada por um cordão militar e os jornalistas não conseguiram acesso até o momento. Moradores que haviam fugido para a cidade vizinha de Niono e autoridades descreveram como os militantes se retiraram, em sua maioria a pé, da cidade após dias de ataques aéreos franceses que destruíram seus veículos. "Eles tentaram roubar um carro, mas o motorista não parou e eles dispararam no carro e mataram o motorista", disse um oficial de inteligência do Mali que falou em condição de anonimato, porque não estava autorizado a conversar com jornalistas.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, havia dito que a força multinacional africana no Mali atingirá 5.500 soldados e irá substituir, dentro de algumas semanas, o exército francês, que permanecerá no país africano apenas em uma função de apoio.
Soldados da Nigéria e do Togo já estão em Bamako, capital do Mali, assinalou Fabius, e soldados do Chade se encontram no leste. "O objetivo, quando reunirmos todas as contribuições, (é que) as forças cheguem a 5.500 homens", apontou o ministro, em entrevista à rádio francesa Europe1.
"Nós estamos lá na linha de frente com os malineses até que (a força multinacional africana) assuma esse papel dentro de algumas semanas. Depois disso, podemos ficar para apoiá-los, mas é função das tropas africanas ficar lá no longo prazo", disse o ministro das Relações Exteriores. As informações são da Associated Press e da Dow Jones. 
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Rússia e China disputam mercado de armamentos do Bangladesh


Após se reunir com a premiê do Bangladesh, Sheikh Hasina, Vladimir Putin anunciou que a Rússia vai conceder a este país um crédito no valor de $1 bilhão, destinado à aquisição de armamentos. Se trata da venda de helicópteros, materiais para a defesa antiaérea e a infantaria.

Provavelmente, os helicópteros serão uma das versões modificadas do Mi-17, o helicóptero de fabrico russo mais popular no mercado internacional de exportações. Países de escassos recursos, como é o caso do Bangladesh, não se podem permitir o luxo de comprar helicópteros de combate novos, como os Mi-35, Mi-28 e Ka-52.
É igualmente provável que o Bangladesh adquira um lote, não muito grande, de mísseis de defesa antiaérea de médio ou curto alcance, como os Buk ou Pechora 2, ou sistemas de defesa antiaérea portáteis. O fornecimento de carros de combate é pouco provável: recentemente o Bangladesh concluiu um contrato de compra de MBT-2000 chineses. No entanto, é bem possível que este país asiático opte por comprar veículos blindados ligeiros de fabrico russo, por exemplo, os BTR-80/82 ou BMP-3.
Atualmente, no mercado de Bangladesh predomina a República Popular da China que, nos últimos anos, concluiu com Daca vários contratos. A China, assim como a Rússia, tem em conta as reduzidas possibilidades financeiras do Bangladesh e tenta fornecer material bélico a este país com base em condições privilegiadas. Em 2011, o Exército do Bangladesh anunciou a aquisição à China de 44 carros de combate MBT-2000 e de três veículos blindados de resgate e evacuação, no valor de $160 milhões. Também foi concluído um contrato que prevê a compra de 16 caças J-7BGI. Segundo este contrato, os chineses concederam cerca de 50% (!) de desconto, tendo o custo de uma unidade deste material blindado constituído apenas $5,85 milhões. A China fornece ainda lanchas de patrulha, bem como modelos novos de armamento naval, incluindo mísseis antinavio para a Marinha de Guerra do Bangladesh.
China, sendo historicamente o maior provedor de armas ao Bangladesh, aproveita as vantagens decorrentes deste fato. Em particular, o Bangladesh possui importante frota de carros blindados obsoletos do tipo 59, de fabrico chinês, que pretende modernizar. Esta encomenda, evidentemente, irá ser realizada por empresas chinesas. Os caças recém-comprados J-7BGI dicarão estacionados na mesma base onde estavam os J-7 chineses de versão mais antiga.
Ao mesmo tempo, o Bangladesh se esforça por diversificar as importações de produtos de alta tecnologia para uso militar e civil. Para além do crédito para compra de armas, a Rússia e o Bangladesh assinaram um convênio de concessão ao Bangladesh de um crédito de $500 milhões para construção da primeira usina atômica deste país.
Embora as ambições do Bangladesh no que se refere a armamentos e tecnologias militares possam, à primeira vista, provocar surpresa, parece que a corrida armamentista pan-asiática não atingiu deste país. Na esfera militar, o Bangladesh não pode nem quer competir com a Índia, que rodeia o seu território por todos os lados. Contudo, as relações com Myanmar (Birmânia), outro vizinho, não são tão desanuviadas. Durante um período prolongado, entre os dois países existiram litígios fronteiriços que periodicamente desembocavam em escaladas de tensão ao longo da fronteira. Pese embora a decisão do tribunal internacional da ONU sobre a fronteira marítima entre o Bangladesh e Myanmar, ainda falta muito para um pleno restabelecimento da confiança.
A instabilidade em Myanmar gera, de vez em quando, a ameaça de afluxo ao Bangladesh de refugiados muçulmanos vítimas de violência étnica e religiosa. Em 2012, o Bangladesh se viu na obrigação de reforçar a proteção da fronteira para evitar a penetração em seu território de grandes massas de refugiados. Ao mesmo tempo, é de salientar que a Rússia e a China, no âmbito de cooperação militar e tecnológica, são os parceiros principais tanto de Myanmar como do Bangladesh. O crescimento econômico destes últimos países fará com que no futuro, eles se tornem mais interessantes para os produtores de armamento russos e chineses e, naturalmente, se tornem também em objeto de competição entre Moscou e Pequim
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Cazaquistão se equipa com drones russos


O exército do Cazaquistão será equipado com com veículos aéreos não tripulados Sunkar-2 construídos nesse país sob licença russa.

O Sunkar-2 é uma versão local do drone Irkut-10 desenvolvido pela empresa russa Irkut Engineering. O novo drone será entregue a uma dezena de batalhões das forças armadas do Cazaquistão.
O sistema Irkut-10, constituído por dois veículos aéreos não tripulados e por meios terrestres de controle e manutenção, se destina a cumprir, durante 24 horas, missões de reconhecimento e observação aérea.
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Força africana no Mali terá 5,5 mil soldados, diz França


LETICIA PAKULSKI - Agência Estado
A força multinacional africana no Mali atingirá 5.500 soldados e irá substituir, dentro de algumas semanas, o exército francês, que permanecerá no país africano apenas em uma função de apoio, destacou o chanceler da França, Laurent Fabius, neste domingo. Soldados da Nigéria e do Togo já estão em Bamako, capital do Mali, assinalou Fabius, e soldados do Chade se encontram no leste. "O objetivo, quando reunirmos todas as contribuições, (é que) as forças cheguem a 5.500 homens", apontou o ministro, em entrevista à rádio francesa Europe1. "Nós estamos lá na linha de frente com os malineses até que (a força multinacional africana) assuma esse papel dentro de algumas semanas. Depois disso, podemos ficar para apoiá-los, mas é função das tropas africanas ficar lá no longo prazo", disse o ministro.
Exércitos africanos irão transportar algumas de suas tropas para o Mali, e países da União Europeia, bem como Canadá, têm oferecido assistência. Ele acrescentou que a Rússia também ofereceu ajuda com transporte ao exército francês.
A França lançou uma campanha aérea no Mali há uma semana e colocou tropas terrestres no país, em resposta a um pedido de ajuda do governo malinês para deter rebeldes islâmicos que já controlam o norte do país. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, um grupo regional de nações ao qual pertence Mali, enviará tropas para auxiliar. O chanceler disse que um processo de transição política no Mali será mediado assim que a integridade territorial do país for restabelecida.
O ministro francês também disse à rádio que a França realizará uma reunião sobre a Síria com a presença do grupo de oposição Coalizão Nacional Síria no dia 28 de janeiro. As informações são da Dow Jones. 
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