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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

BRT, VLT, ESTAÇÕES DE METRÔ: FORTALEZA SE PREPARA PARA 2014


Em Fortaleza, cinco avenidas na rota de acesso ao Castelão fazem parte do pacote de intervenções viárias pensadas para o Mundial. O investimento total será de R$ 562 milhões, de acordo com informações da Matriz de Responsabilidade, atualizada em novembro de 2011. Desse valor, R$ 409 milhões serão com financiamento federal. O restante virá de contrapartidas estaduais e municipais.
As obras incluem a ampliação do metrô, corredores exclusivos para ônibus articulados (BRT) e a implantação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos. O prazo de conclusão para todo o pacote de obras é em agosto de 2013.
VLT
Na Via Expressa, de sete quilômetros, o governo estadual é responsável pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  O trecho Parangaba-Mucuripe fará a ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima e o centro, a partir de sua integração com a linha sul do metrô. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. O trecho passará por 22 bairros da cidade e beneficiará 90 mil passageiros por dia.
O empreendimento movimenta a indústria local. A fábrica que vendeu os seis veículos, ao custo total de R$ 57 milhões, fica em Barbalha, região do Cariri. Em 2003, a empresa Bom Sinal, que antes produzia apenas cadeiras de estádios de futebol começou a reformar vagões de trens que estavam desativados para o transporte de passageiros. Com o know how adquirido, passou para a produção dos VLTs.
A previsão é que os VLTs comecem a circular no fim de 2013. Com capacidade de transportar até 766 passageiros, sendo 208 sentados, o veículo tem quatro vagões sem separação e velocidade operacional de 60 Km/h (em testes pode chegar a 90 Km/h).
“Hoje o trânsito da cidade está saturado, o tráfego é como em grandes metrópoles, por isso é importante investir em mobilidade urbana”, destaca o assessor da presidência da Metrofor, Fernando Mota.Nas obras do VLT, cerca de 2.700 famílias serão desapropriadas.  Já foram cadastradas 1.912 famílias. Cerca de 800 ainda serão cadastradas. Essas famílias estão, basicamente, concentradas em duas comunidades: Aldacir Barbosa e Trilho.
Os critérios para realocações e indenizações estão definidos pela Lei 15.056, publicada no Diário Oficial do estado no dia 12 de dezembro.
Pela lei, os proprietários dos imóveis residenciais ou mistos avaliados em até R$ 40 mil e que morem no local, além da indenização correspondente, receberão uma unidade residencial dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), da Caixa Econômica Federal, com prestações custeadas pelo estado. O local escolhido pela Seinfra será o condomínio Cidade Jardim.
Já os proprietários de imóveis avaliados acima de R$ 40 mil receberão o valor correspondente à desapropriação em dinheiro. A unidade dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), por sua vez, será entregue mediante o custeio das prestações. As avaliações são realizadas levando em consideração o terreno e as benfeitorias, como edificações dentro da área.O metrô da linha sul ganhou duas novas estações. Com elas, a linha que liga Pacatuba, na região metropolitana, ao centro de Fortaleza, terá 20 estações e 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A estimativa é de que 350 mil passageiros sejam transportados por dia...BRT
A Avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada Avenida da Copa, será restaurada e alargada de acordo com padrões da FIFA. Serão quatro faixas por sentido nos três quilômetros de extensão. O trecho vai contar com a implantação do BRT (Bus Rapid Transit) e a construção de túnel no cruzamento com as avenidas Dedé Brasil e Paulino Rocha.
A Avenida Dedé Brasil, que tem seis quilômetros, terá a construção de viadutos nos cruzamentos com as avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, ganhará um túnel no cruzamento com o metrô da linha sul e recebeá uma linha de BRT.
O terceiro ramal do BRT terá como foco a Avenida Paulino Rocha. O trecho passará pelo principal canal de acesso regional da cidade (rodovia BR-116) ao Castelão. Os serviços serão compostos de drenagem, terraplenagem, pavimentação, urbanização, paisagismo e sinalização viária
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Khrizantema (AT-15 Springer


  O Khrizantema ( Crisântemo ) é o mais recente russo de longo alcance sistema de mísseis supersônicos anti-tanque. É designação NATO é a Springer AT-15. Ele foi projetado para lidar com as mais recentes e futuros carros de combate. O desenvolvimento deste sistema de mísseis iniciado no final de 1980 e foi revelado em 1996. Foi destinado a substituir o Shturm envelhecimento (AT-6 Spiral) anti-tanque sistema de mísseis. É relatado que a Khrizantema foi aceito para o serviço com o Exército russo em 2004, no entanto, é desconhecido como muitos dos seus unidades estão em campo. É considerado como um dos sistemas mais poderosos do mundo em sua classe.
   Desenvolvedores desta reivindicação sistema de mísseis, que a aparência do Khrizantema poderia mudar de tática de guerra do tanque, como um pequeno grupo de 3 ou 4 destes lançadores de mísseis anti-tanque pode mudar radicalmente o resultado da batalha. Alega-se que três veículos lançadores são capazes de atuar 14 carros de combate e destruição de pelo menos 60% deles.
   O Khrizantema lança mísseis supersônicos com uma gama de 400 - 6 000 metros.Velocidade média de voo é de 400 m / s. Mísseis são movidos por um motor de foguete de combustível sólido. O Khrizantema se destina a ser operado dia e noite, e em todas as condições meteorológicas, também, em ambientes naturais e artificiais contramedidas. Mísseis do Khrizantema podem ser guiadas em dois modos independentes, quer por laser (semi-automático) ou radar (totalmente automático). Este sistema de orientação dupla garante a proteção contra a contramedidas eletrônicas. Alguns mísseis estão disponíveis para este sistema. O 9M123 e 9M123-2 são os mísseis Standard com ogivas HEAT em ​​tandem, utilizadas contra veículos blindados. A única diferença entre estas é a orientação mísseis laser, utilizado na orientação 9M123 e radar, usado na 9M123-2. Desenvolvedores afirmam que os mísseis HEAT em ​​tandem são capazes de penetração de 1 100 - 1 200 mm de armadura atrás de blindagem reativa explosiva. É suficiente para derrotar MBT de última geração, como o M1A2 Abrams e Leopard 2A6. Este sistema também pode atingir helicópteros voando baixo.
   Também há 9M123F e 9M123F-2 mísseis com ogivas termobáricas, usados ​​contra a construção, fortificações, veículos blindados e levemente pessoal entrincheirados. Da mesma maneira o 9M123F tem uma orientação a laser e a 9M123F-2 tem a orientação de radar.
   Dois mísseis são realizadas sobre os trilhos de lançamento no fim do combate. O Khrizantema pode lançar dois mísseis contra dois alvos simultaneamente. Este sistema de mísseis pode também alvo voando baixo helicópteros. Ele carrega 15 mísseis dentro do casco, e pode envolver até 15 alvos dentro de alguns minutos. Lançador trilhos são recarregadas automaticamente a partir de uma revista, localizado no interior do casco. No entanto, no caso de mísseis de emergência pode ser recarregado manualmente a partir do exterior do veículo. Ao viajar para ambos os mísseis e radares são dobrados para a posição retraída.
   O Khrizantema sistema de mísseis anti-tanque é baseado em uma versão modificada BMP-3 IFV chassi e as características a elevada mobilidade e manobrabilidade. Veículo é alimentado por UTD-29 motor diesel V10 turbo, desenvolvendo 500 cv. Possui um sistema de suspensão hidropneumática, que pode ser ajustada para se adequar ao tipo de terreno a ser atravessada.Veículo é totalmente anfíbio. Na água, é impulsionado por dois jatos d'água. Velocidade anfíbio sobre a água é cerca de 10 km / h.
   O sistema Khrizantema ATGM pode ser montado também em outros chassis com rodas ou lagartas, com capacidade de carga útil semelhante.
   Este sistema de mísseis é operado por uma tripulação de duas pessoas, incluindo o comandante e mergulhador. Protecção deste veículo é semelhante à da BMP-3. Também é equipado com uma proteção NBC e sistemas de supressão automática de incêndio.
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mss1.2 da mectron similar ao míssil AT-15 springe

Aventuras da fragata Aurora no Peru


A nossa compatriota Maia Romenets, que vive no Peru desde 1972, entusiasmou-se pela busca de materiais sobre a fragata russa Aurora. Esta embarcação era uma belonave de 44 canhões, um dos últimos representantes da frota de veleiros da Rússia. Em 1854, ela fez escala de duas semanas no porto peruano de Callao. A pesquisadora conseguiu recolher de grão em grão nos arquivos históricos da Rússia e do Peru a história desta fragata.

Maia Romenets encontrou informações sobre dois tripulantes daAurora que sofreram de escorbuto grave durante a longa navegação e que pereceram durante a estadia do navio na enseada de Callao. Maia como que sentiu um choque quando soube que estes dois marinheiros russos tinham sido sepultados na ilha peruana de São Lourenço. Em 2008, a Associação de Compatriotas Russos no Peru, chefiada por Maia Romenets, instalou em homenagem à sua memória uma cruz ortodoxa nesta ilha. Foi rezada uma missa em recordação dos marinheiros russos que tinham encontrado a sua última morada na terra estranha. Infelizmente, os nomes destas pessoas continuavam desconhecidos. A fim de esclarecê-lo, foi decidido fazer um requerimento ao Arquivo da Marinha de Guerra de São Petersburgo. E que lance de fortuna! A mensagem de resposta que chegou a Lima informava que na ilha peruana de São Lourenço estavam enterrados os marinheiros da fragata Aurora Vassili Igumnov e Malofei Kurochkin. Em abril de 2009, na cruz foi fixa uma placa de bronze com os seus nomes, recuperados do esquecimento. A partir de então, os marinheiros peruanos da guarnição local cuidam deste túmulo juntamente com a Associação de Compatriotas Russos. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, visitou em outubro de 2008 durante a sua estadia em Peru a ilha de São Lourenço e depositou flores junto do pedestal da cruz ortodoxa.
Por que razão teria a Aurora ido parar naquela época longínqua junto do litoral peruano? A fragata realizava uma viagem da base naval báltica de Kronstadt rumo ao litoral leste da Rússia. Depois de atravessar o oceano Atlântico e contornar o cabo Horn, o navio entrou nas vastidões do oceano Pacífico já bastante afetado por tempestades. No porto peruano de Callao, a fragata Aurora supriu os estoques de alimentos e de água doce mas teve que permanecer aí mais algum tempo devido à necessidade de fazer reparações. Como se soube depois, ficou numa armadilha. Acontece que, por esta altura, na Europa já tinha começado a guerra que foi chamada mais tarde Guerra da Crimeia. No conflito armado pelo domínio sobre o mar Negro e os Bálcãs, estavam implicadas a Rússia e a coalizão do Império Otomano, Inglaterra e França, que lutava contra ela. O principal teatro de operações militares foi a península da Crimeia. Mas a Aurora poderia enfrentar um combate naval contra as forças superiores do inimigo mesmo neste local, situado tão longe da Europa. É que no anteporto de Callao estavam fragatas de uma esquadra anglo-francesa. O capitão da Aurora, Ivan Izilmetiev, – um navegador experiente e corajoso, – mandou reunir a tripulação. O marinheiro Gavriil Tokarev reproduziu da seguinte maneira o apelo que o capitão tinha feito nesta ocasião à tripulação: “Rapazes! Recordem, eu lhes disse que devemos estar prontos para a guerra contra os ingleses e franceses. De acordo com certos boatos, a guerra já foi declarada mas a respetiva notícia não chegará a Callao antes do domingo e é possível que os navios que se encontram no anteporto local venham a perseguir-nos. Vejam de que maneira podemos sair disso merecendo uma condecoração – a Cruz de São Jorge! O mais importante é não criar agitação mas disparar a sangue frio, como se fosse um treinamento”.
Os marinheiros russos estavam prontos para o combate. Mas o capitão continuava a pensar no modo de escapar da armadilha em que a Aurora ficara. Intensificou os preparativos para a passagem da fragata para os mares russos. As reparações eram feitas 24 horas por dia. Durante alguns dias, a tripulação executou um trabalho que exigia normalmente um lapso de tempo muito maior. Os marinheiros fizeram tudo o que deveriam e estava ao seu alcance: calafetaram bem o casco, consertaram as velas, reforçaram os mastros. Esta urgência não foi em vão. Todos sabiam que os tripulantes dos navios ingleses e franceses observavam permanentemente a Aurora através de óculos de alcance a fim de impedir a sua saída do porto. Depois de se certificarem de que o navio estava pronto para uma longa viagem, o capitão resolveu aproveitar o tempo nebuloso – levantar âncora bem cedo de manhã e sair impercetivelmente da enseada. Foram lançadas na água sete escaleres de dez remos cada um que rebocaram a fragata para fora dos limites do ancoradouro. Graças à neblina, os vigias dos navios ingleses e franceses não perceberam que a Aurorase deslocava com velas recolhidas. Depois de ultrapassar os limites do campo de visão, os marinheiros russos içaram as velas e a fragata desapareceu no oceano antes que o inimigo conseguisse organizar a sua perseguição. As buscas do navio russo resultaram inúteis. AAuroranavegou no oceano 66 dias sem uma única escala e, depois de ultrapassar uma distância enorme, chegou ao litoral pacífico da Rússia. A fragata participou da defesa da cidade de Petropavlovsk-Kamchatski, que tinha sido atacada pouco tempo depois por uma esquadra anglo-francesa. Na Crimeia, o desenrolar da guerra resultou desfavorável para os russos mas em Petropavlovsk-Kamchatski o inimigo foi rechaçado com grandes perdas. Em abril de 1855 a Aurorasaiu juntamente com vários outros navios de Petropavlovsk-Kamchatski em direção à foz do rio Amur – estes territórios russos também necessitavam de proteção. A belonave permaneceu aí até o fim de guerra. Depois da conclusão da paz, ela prosseguiu na viagem de circunavegação, a última navegação deste gênero para os veleiros militares da Rússia. Em 1857 a Aurora retornou ao mar Báltico. A coragem demonstrada durante a defesa de Petropavlovsk-Kamchatski valeu ao capitão Ivan Izilmetiev a condecoração com a ordem de São Jorge.
O cientista Leopold Schrenck, que se encontrava a bordo da Aurora, também retornou a Petersburgo desta viagem longa e perigosa. Durante a escala curta no Peru, ele participou juntamente com os colegas peruanos das escavações do antigo povoado de Limatambo. Fez isso apesar do ambiente nervoso que reinava em torno do navio e da febre-amarela que grassava então em Lima. Vários marinheiros tiveram a permissão do capitão para ajudá-lo. Quando chegou o momento de despedida do Peru, Schrenck teve que renunciar com grande desgosto à continuação das escavações. O cientista trouxe para a Rússia achados arqueológicos interessantes – 60 objetos sobre a cultura e de vida dos índios que habitavam esta região nas épocas remotas. Esta foi a primeira coleção de antiguidades peruanas na Rússia que pode ser vista ainda hoje no Museu de Antropologia e Etnografia de São Petersburgo. Além disso, Leopold Schrenck adquiriu numa pequena loja no centro de Lima 78 aguarelas e desenhos da autoria de Pancho Fierro, – um artista popular do Peru. O cientista russo ficou maravilhado com o colorido e realismo dos quadros da vida da sociedade peruana daquela época. Agora, estas obras magníficas são propriedade da Academia de Ciências da Rússia e representam a maior coleção de obras deste artista fora dos limites do Peru.
Qual foi o destino da Aurora e do seu capitão?
Ivan Izilmetiev foi promovido a contra-almirante e nomeado chefe do estado-maior do porto de Kronstadt, principal base naval da esquadra russa do mar Báltico. Um contratorpedeiro, posto ao serviço em julho de 1916, foi nomeado, em homenagem a este corajoso navegador, “Capitão Izilmetiev”. Durante a Primeira Guerra Mundial este navio participou de batalhas navais no mar Báltico. Mas, depois da Revolução de Outubro, a belonave com o nome deste capitão eminente da marinha de guerra russa, foi rebatizada, passando a se chamar Lenin. Aliás, este “rebatismo” injusto foi naquela época o destino triste de muitos outros navios de guerra russos. Era a época em que se riscavam imerecidamente muitos nomes gloriosos que constituíam o orgulho da Rússia antiga. O contratorpedeiro Lenindeixou de integrar a esquadra do mar Báltico em junho de 1941, depois do ataque da Alemanha fascista contra a União Soviética. O navio estava nessa altura no porto letão de Liepaj para reparação e a sua própria tripulação destruiu-o para evitar que ficasse nas mãos do inimigo.
Quanto à fragata à vela Aurora, esta, depois de expirado o prazo do seu serviço, foi desmontada e posta à venda. Isto se deu em 1861. Tinha chegado a nova época de navios de aço. Mas o comando da marinha de guerra da Rússia pré-revolucionária não queria esquecer o veleiro de madeira que se glorificara nas batalhas contra a esquadra anglo-francesa junto de Petropavlovsk-Kamchatski. Poucas pessoas sabem que um cruzador construído em 1900 no estaleiro de São Petersburgo recebeu o seu nome precisamente em homenagem a esta fragata. O cruzador Aurora foi lançado à água durante uma cerimônia solene, comandada pessoalmente pelo imperador Nicolau II, na presença de numerosos membros da família imperial. Mas, em 1917 o navio ficou nas mãos de marinheiros revolucionários e o seu canhão de proa deu o tiro que serviu de sinal para o assalto ao Palácio de Inverno e anunciou o início da Revolução de Outubro na Rússia. Na época do poder soviético, o cruzador Aurora obteve um ancoradouro eterno e ainda hoje está atracado no cais do rio Neva na qualidade de monumento da história nada simples do nosso país.
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