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domingo, 2 de dezembro de 2012

Chefe do Comando de Combate Aéreo dos EUA dá dicas sobre caça de 6ª geração


Mesmo com o caça de quinta geração F-35 lutando para conseguir entrar em operação, a Força Aérea dos EUA está começando a planejar como fazer decolar o projeto do caça de 6ª geração.
Quais as capacidades que um jato de 6ª geração vai possuir ainda não está claro, mas o General Hostage Mike, o chefe do Comando de Combate Aéreo, deu algumas dicas num evento organizado esta manhã pelo Centro de Estudos e Informações Estratégicas.
Durante uma sessão de perguntas e respostas, Hostage reiterou um cronograma do Departamento de Defesa dos EUA onde uma nova geração de caças será necessária até 2030.
“É por isso que já estamos visando para definir a 6ª geração,” disse Hostage. “Vai ser uma espécie de jogo de mudança de capacidade. Você ainda não sabe o que é, mas estamos trabalhando, e visando ele com cuidado.
Depois de seu discurso, Hostage expandiu seus comentários a jornalistas.
“Nós estamos tentando decidir o que é a tecnologia de 6ª geração”, disse ele. “Nós estamos olhando para tecnologias que prometem definir potencialmente a 6ª geração, mas não disse ‘é isso, vamos por esse caminho.” Estamos a partir de hoje tentando defini-la, porque leva muito tempo para adquirir essas coisas,” acrescentou Hostage.
Os projetos de caças de combate de 5ª geração foram definidos por suas habilidades stealth. Hostage se recusou a entrar em detalhes sobre o que a Força Aérea dos EUA está visando, mas deu a entender que não seria uma única peça de tecnologia que define o caça como de 6ª geração.
“Existem algumas tecnologias muito interessantes sendo desenvolvidas,” disse Hostage. “Eu acredito que será uma combinação, eu não acredito que será uma coisa radical que vamos dizer ‘vamos fazer as coisas de forma completamente diferente’. “Eu acho que vai ser uma combinação de algumas tecnologias muito interessantes que irão produzir as capacidades de mudança de jogo”.
No entanto, a possibilidade de uma próxima geração de caças de alto nível não apaga a necessidade de outros aspectos da frota da Força Aérea. Hostage disse poder aéreo ainda exige uma “família de sistemas”, incluindo o bombardeiro de longo alcance proposto, que o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Mark Welsh identificou como um de seus principais programas.
“Nós não podemos nos dar ao luxo de construir uma peça única de equipamentos que podem fazer qualquer coisa, tudo, em qualquer lugar”, disse Hostage.
Fonte: Air Force cavok ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Dassault Neuron premier vol - 01/12/12 - Istres

Projeto de lançamento de foguete norte-coreano é um desafio à comunidade internacional, dizem especia

SEUL, 02 dez 2012 (AFP) - O iminente lançamento de um foguete lançador de satélites pela Coreia do Norte é um novo desafio à comunidade internacional, que o interpreta como um novo teste de míssil balístico e como uma tentativa de desestabilização da Península Coreana, disseram analistas neste domingo. O governo de Pyongyang anunciou no sábado sua intenção de lançar um foguete entre 10 e 22 de dezembro para colocar em órbita um satélite, após a tentativa fracassada de abril. O anúncio do governo norte-coreano, submetido a sanções internacionais desde seus testes nucleares de 2006 e de 2009, provocou uma reação imediata e enérgica dos países vizinhos, incluindo sua aliada China, e do governo dos Estados Unidos, que consideram o lançamento como um ensaio camuflado de um míssil nuclear. Washington classificou o anúncio como uma "provocação" e recordou que "qualquer tipo de utilização da tecnologia de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte é uma violação direta das resoluções do Conselho de Segurança da ONU". Segundo Yann Moo-jin, um professor da faculdade de Estudos norte-coreanos de Seul, o dirigente norte-coreano Kim Jong-un está jogando um jogo de alto risco com a comunidade internacional. O lançamento do foguete, principalmente se concluído com êxito, gerará provavelmente uma nova série de sanções de vários países, diz o analista. "Neste último caso, a Coreia do Norte reagirá com energia, sem dúvida aumentando sua atividade nuclear ou talvez realizando um terceiro ensaio nuclear", disse o especialista. "Estamos dentro de um círculo vicioso", completou. O Conselho de Segurança da ONU já lançou varias advertências à Coreia do Norte desde que se conheceram os preparativos do lançamento graças aos satélites de observação. "Dedicar recursos ao desenvolvimento de armas nucleares e mísseis de longo alcance não fará outra coisa a não ser isolar e empobrecer ainda mais a Coreia do Norte", disse a porta-voz do Departamento de Estado em Washington, Victoria Nuland. O Japão, um país que não tem relações diplomáticas com Pyongyang, decidiu cancelar uma reunião de diálogo que estava prevista em dezembro em Pequim. O anúncio de Pyongyang chega em um momento de transição política nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, quatro dos países que participam das negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. As discussões estão de momento em ponto morto. O Japão celebra eleições gerais no dia 16 de dezembro e a Coreia do Sul terá eleições presidenciais dia 19. A China acaba de renovar a direção do país para os próximos 10 anos e nos Estados Unidos o presidente Barak Obama está a ponto de iniciar seu segundo mandato. A data escolhida pela Coreia do Norte para o lançamento coincide com o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-il. Em campanha eleitoral na Coreia do Sul, a candidata Park Geun-hye (filha do ditador Park Chung-hee, assassinado em 1979) disse achar necessário melhorar as relações com a Coreia do Norte. Contudo, segundo Paik Hak-soon, um analista do centro de estudos Sejong Institute, "mesmo que Park diga que quer uma reconciliação com o Norte, não poderá contar com o apoio de seu partido nem de seus dirigentes". O governo da China se declarou "preocupado" com o anúncio de nova tentativa de lançamento formulado pela Coreia do Norte, informou a agência Nova China (Xinhua) neste domingo. "A China expressou sua preocupação com o plano de lançamento de um satélite pela República Democrática Popular da Coreia, alegando que espera que as partes envolvidas se esforcem para promover a estabilidade na península coreana", disse a agência. 
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