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domingo, 25 de novembro de 2012

China quer desafiar Estados Unidos




Os construtores navais militares chineses estão desenvolvendo o espírito do 18º congresso do PC Chinês. Depois da "oferta ao congresso" do porta-aviões Liaoning, eles se preparam para construir novos navios, declarou o presidente da Corporação Estatal de Construção Naval da China(CSSC) Hu Wenming.Nos seus estaleiros foi concluído o equipamento do cruzador porta-aviões Varyag, comprado à Ucrânia e transformado em Liaoning.

Esta é a primeira declaração, feita depois do 18º congresso do PCC, que confirma a orientação para a modernização e reequipamento da marinha de guerra da China, sublinhou o perito do Instituto do Extremo Oriente Yakov Berger:
"A China tenciona, já há muito tempo, criar a sua frota de porta-aviões. Por enquanto ainda só está sendo estudado o modelo com base noVaryag, mais tarde haverá uma nova construção. Esse objetivo foi referido antes do congresso e já no congresso foi confirmado".
Hu Wenming declarou que a China está preparada para construir maisbases aéreas flutuantes, não referindo um número concreto. Entretanto, o país irá aumentar também a sua capacidade industrial para a produção de armamento e equipamentos para porta-aviões. Segundo o major-general na reserva Vladimir Dvorkin, a China terá toda a capacidade para abandonar a sua situação de único membro permanente do Conselho de segurança da ONU que não possui um único porta-aviões completamente fabricado por meios próprios:
"Não se trata de uma tarefa simples, mas eu penso que a China irá conseguir, visto que já está a criar uma frota de submarinos porta-mísseis. É uma questão de tempo e de recursos. Recursos é uma coisa que a China possui, mas os prazos, com certeza que não serão muito curtos. Mas os chineses nunca pensam à escala do que é imediato".
O programa de construção de porta-aviões está diretamente associado à intenção de possuir novos argumentos nas disputas territoriais com os vizinhos, sublinha Yakov Berger:
"O Japão teve de nacionalizar com urgência as ilhas Senkaku, ou Diaoyudao em chinês. Do ponto de vista da China, se trata de uma venda de ilhas chinesas. A modernização da marinha de guerra deve ser vista como uma resposta a esse passo".
Vladimir Dvorkin considera que o grupo de porta-aviões será um novo argumento da China na disputa geoestratégica com os EUA:
"O objetivo é conservar a sua influência nos mares e estreitos costeiros. Neste momento, nessas zonas predomina a marinha norte-americana. Os EUA apostaram no reforço da sua presença na região do Pacífico, justificando isso com os interesses de segurança. Os porta-aviões são a resposta da China a esses planos dos EUA".
Pelo que se apresenta, o antagonismo entre os EUA e a China no Oceano Pacífico irá aumentar. Isso se deve, em primeiro lugar, à intenção do Pentágono em transferir para lá até 60% de toda a sua marinha, incluindo os grupos de porta-aviões principais. Isso será um golpe nos interesses da China, que considera a região como uma área dos seus interesses e onde tenciona ser ela a ditar as regras. No entanto, parece que os porta-aviões só por si serão insuficientes para alterar a situação político-militar. Pequim entende isso muito bem. Portanto, podemos esperar perfeitamente novas "prendas" político-militares. Desta vez a propósito da sessão de primavera da Assembleia Nacional dos Representantes do Povo da China, na qual será eleito o novo governo do país.

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Israel diz ter testado com sucesso interceptor de foguete mais poderoso


DAN WILLIAMS - Reuters
Um novo escudo aéreo de Israel contra foguetes mais potentes do que aqueles interceptados por Iron Dome no conflito de Gaza passou em seu primeiro teste de campo na semana passada, depois de ser levado para desenvolvimento, disseram autoridades neste domingo.
Eles disseram que Sling de David, anunciado como resposta de Israel aos mísseis de longo alcance de guerrilheiros do Hezbollah libanês e da Síria, abateu um foguete em julgamento secreto em 20 de novembro, que coincidiu com ferozes bombardeios entre Israel e palestinos na Faixa de Gaza.
Preocupado com a deterioração da segurança em todas as frentes com Gaza, Líbano e Síria, e o confronto internacional sobre o programa nuclear do arqui-inimigo Irã, Israel tem acelerado o trabalho em seus escudos de mísseis multi-camadas, com uma grande ajuda dos Estados Unidos.
Uma fonte das indústrias de defesa de Israel disse que Sling de David estava originalmente programado para ensaios ao vivo em 2013, e que este foi antecipado "dado o sentido geral de urgência".
Sling de David usa tecnologia semelhante à do sistema Iron Dome, que Israel diz ter tido uma taxa de sucesso de 90 por cento, interceptando 421 dos foguetes disparados de Gaza em oito dias de combates, que terminaram em um cessar-fogo na quarta-feira.
Também conhecida como Magic Wand, Sling de David está sendo feito pela estatal israelense Rafael Advanced Defence Systems Ltd e pela empresa norte-americana Raytheon Co.
"A conclusão do programa será uma camada significativa do sistema de defesa anti-míssil multi-camadas de Israel", disse o ministro da Defesa, Ehud Barak, em comunicado.
Iron Dome é o mais baixo dos níveis, abordando os foguetes da guerrilha de Gaza e do Hezbollah. Ele foi originalmente concebido para lidar com um alcance de até 70 km, mas os designers dizem que este está sendo ampliado para cerca de 250 km.
O mais alto nível é o interceptor balístico Arrow, projetado para derrubar mísseis de longo alcance iranianos e sírios em altitudes atmosféricas - alta o suficiente para que qualquer ogiva não convencional que poderiam transportar de forma segura fosse destruída. 
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Hezbollah ameaça usar foguetes caso Israel ataque o Líbano


O líder da Hezbollah, Sayyes Hassan Nasrallah, alertou Israel no domingo que milhares de foguetes cairão sobre Tel Aviv e outras cidades israelenses se o governo israelense atacar o Líbano. Em um discurso em comemoração ao festival muçulmano xiita de Ashura, Nasrallah disse que a resposta do Hezbollah a qualquer ataque superaria os ataques de Gaza durante o conflito de oito dias entre Israel e os governantes islâmicos do Hamas da faixa costeira.
"Israel, que foi atingida por um punhado de foguetes Fajr-5 durante oito dias, como lidaria com milhares de foguetes que cairiam em Tel Aviv e outras (cidades)... se decidisse atacar o Líbano?", ele afirmou em um discurso transmitido por vídeo-link para milhares de seguidores xiitas no centro de Beirute.
O Hezbollah, que lutou uma guerra inconclusiva de 34 dias com Israel em 2006, fez voar um "drone" (avião teleguiado) sobre Israel no mês passado, aumentando ainda mais as tensões na região, depois que o país ameaçou bombardear as instalações nucleares do Irã, patrocinador do Hezbollah.
Nasrallah disse que os foguetes disparados contra Israel durante o conflito de Gaza tinham um alcance de 40 a 70 km, enquanto que o Hezbollah pode atacar em qualquer lugar desde a fronteira norte de Israel até o seu porto no Mar Vermelho, ao sul de Eilat.
O festival de luto de Ashura lembra a morte de Hussein, neto do profeta Maomé e da maioria da sua família, levando à divisão do Islã em seitas xiitas e sunitas, uma cisão que continua a atormentar o mundo islâmico.
REUTERS..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Obama dá passo arriscado


O Estado de S.Paulo
Barack Obama tornou-se o primeiro presidente americano a visitar Mianmar, antiga Birmânia, o pobre país asiático que até muito recentemente era considerado pária e que ensaia uma abertura política e econômica. O histórico acontecimento é a mais forte marca até aqui da mudança de estratégia dos Estados Unidos, sob a administração de Obama, para concentrar as atenções americanas na Ásia, com o objetivo de conter o imenso poder da China na região. Há sinais, porém, de que Obama, na ânsia de fincar a bandeira dos Estados Unidos na vizinhança chinesa, pode ter se precipitado, porque emprestou sua relevância como presidente americano, em pessoa, a um incipiente e ainda incerto processo de democratização.
A visita de Obama coincidiu com a transição de poder na China, o que amplifica possíveis tensões entre Pequim e Washington. A Casa Branca não faz segredo de suas intenções. Ao se aproximar de Mianmar e de outros países do Sudeste Asiático e da região do Pacífico, os Estados Unidos lhes oferecem uma alternativa à relação com a China, normalmente pautada pela presunção chinesa de que esses países são seu quintal. A aproximação vai muito além da diplomacia.
O Departamento de Defesa informou há alguns dias que os americanos pretendem aprofundar os laços militares com o Sudeste Asiático. "O foco dos Estados Unidos na região da Ásia-Pacífico é real, é sustentável e seguirá adiante por um longo período de tempo", disse o secretário de Defesa, Leon Panetta. A presença militar americana deve crescer nas Filipinas e haverá mais exercícios conjuntos com a Austrália e a Nova Zelândia, países cujas relações com a China se ampliaram consideravelmente nos últimos tempos. Além disso, navios de guerra americanos aportaram no Vietnã, indicando a possibilidade de cooperação.
No campo político, os EUA têm se declarado a favor dos organismos multilaterais para a resolução de questões territoriais no Mar do Sul da China, um tema sensível em Pequim. O atual giro de Obama incluiu sua presença na Cúpula da Ásia Oriental, no Camboja, uma maneira de explicitar o apoio de Washington a países que se dispõem a contestar os chineses. Do ponto de vista econômico, a ofensiva americana se traduz na chamada Parceria Transpacífico, uma série de acordos regionais de livre comércio costurados sem a presença da China.
A aproximação com Mianmar aparece nesse contexto, mas também deve ser lida como uma forma de os EUA reafirmarem seu compromisso histórico de estímulo à democracia. A imagem da população de Mianmar com bandeiras americanas e largos sorrisos na recepção a Obama foi a demonstração mais evidente de que a liberdade, estimulada pela diplomacia americana, era ansiada naquele país, após décadas de uma feroz ditadura. No entanto, mesmo a líder oposicionista Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz em 1991, confidenciou a amigos que considerou a visita de Obama precipitada. O "processo democrático" em Mianmar é totalmente controlado pelos militares, que continuam a violar os direitos humanos e que encontraram maneiras de sujeitar a seus interesses a abertura econômica. Além disso, há uma série de sangrentos conflitos étnicos e religiosos que inviabilizam a organização de Mianmar como um Estado viável no futuro previsível.
Obama, porém, defendeu sua decisão de visitar Mianmar, dizendo que não se tratava de um endosso ao regime, e sim do reconhecimento de que há um processo de abertura impensável no país até bem pouco tempo atrás e que precisa ser apoiado pelo Ocidente - na esperança de que influencie outros países fechados na região, como a Coreia do Norte. Mesmo assim, ao estender a mão aos generais de Mianmar, encerrando a política americana de isolamento daquele país, Obama inaugura a diplomacia do seu segundo governo com a aproximação com um regime cujo compromisso com a democracia está muito longe de ser comprovado. Como mostrou a "Primavera Árabe", o caminho para a transição democrática, principalmente em países com longo histórico de autoritarismo, não é uma linha reta.
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Irã alerta Turquia contra mísseis na fronteira com Síria


Reuters
O Irã afirmou que os planos da Turquia de colocar mísseis de defesa Patriot perto da fronteira com a Síria poderiam adicionar problemas para a região.
A Turquia pediu para a Otan a instalação do sistema Patriot, desenhado para interceptar aviões ou mísseis. O pedido foi feito na semana passada após conversas sobre como aumentar a segurança na fronteira de cerca de 900 km.
"A instalação de tal sistema na região tem efeitos negativos e irá intensificar os problemas na região", afirmou o porta-voz do Parlamento iraniano, Ali Larijani, voltando de uma viagem para a Síria, Líbano e Turquia, de acordo com a agência estatal iraniana Irna.
Ramin Mehmanparast, porta-voz do ministro de Relações Exteriores do Irã, afirmou à agência Isna no domingo que o sistema "não ajudará a resolver a situação na Síria, vai na verdade tornar a situação mais complicada".
A Síria classificou o pedido turco como "provocador", e a Rússia disse que o movimento aumentaria os risco de conflito.
O Irã tem dado apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, durante os 20 meses de guerra civil. 
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