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terça-feira, 9 de outubro de 2012

IRKUT entrega primeiros Yak-130 Força Aérea da Rússia

 Pilotos da Força Aérea da Rússia pertencentes ao centro de treinamento de Borisoglebsk completaram o translado de três jatos de treinamento avançado Yak-130 de série para sua base partindo da planta industrial da fabricante JSC IRKUT Corporation localizado em Irkutsk. Essas aeronaves pertencem ao primeiro lote de seis Yak-130 entregues pela IRKUT para a Força Aérea da Rússia.
 
O Ministério da Defesa da Rússia e a JSC IRKUT Corporation assinaram no dia 07 de dezembro de 2011 um contrato de aquisição de 55 Yak-130, os quais deverão ser entregues até 2015. Comentando o acontecimento, o Ministro da Defesa russo, Anatoly Serdyukov, disse que o Yak-130 permitirá um significativo salto no nível de treinamento de pilotos com vistas à elevação operacional destes para comandar os aviões de combate de nova geração.
 
Desenvolvido pelo Bureau de Projetos Yakovlev, uma organização coligada à JSC IRKUT Corporation, o Yak-130 foi escolhido para ser o principal treinador avançado da Rússia. O modelo foi projetado dentro do conceito Lead-In Fighter Trainer (LIFT) possuindo características de voo que simulam o comportamento de aviões de combate de geração 4+ e 5 (ou 5ª).O Yak-130 faz parte de um avançado sistema integrado de treinamento, sendo ele composto de simuladores, estações de treinamentos específicos e rede de computadores para instrução coletiva. O programa de testes com armas reais foi concluído em dezembro de 2009 e desde fevereiro de 2010 a Força Aérea da Rússia vem passando por uma série de preparativos para introduzir o novo avião.
 
Em termos de exportações do modelo, o Yak-130 foi encomendado pela Algéria (16), Vietnã (8) e Síria (36). 
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FORÇAS ARMADAS DEFLAGRAM OPERAÇÃO ÁGATA 6 NA FRONTEIRA COM BOLÍVIA E PERU


Ação mobiliza 7,5 mil militares para patrulhar uma extensão de 4.216 km

O Ministério da Defesa deu início, na manhã desta terça-feira, a uma nova operação militar de combate a ilícitos fronteiriços. Um efetivo de 7,5 mil militares – equipados com aviões de caça, helicópteros de combate, navios-patrulha e veículos blindados – foi enviado para patrulhar 4.216 quilômetros de fronteiras na divisa com a Bolívia e o Peru. A "Operação Ágata 6" é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e deve durar duas semanas.
Segundo o EMCFA, tropas militares estarão presentes em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O trecho estende-se do município de Corumbá (MS) a Mâncio Lima (AC). Antes de deflagrar a ação, o governo brasileiro, por meio dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, informou aos governos boliviano e peruano acerca da mobilização na região. “Convidamos os países vizinhos, inclusive, a enviar observadores”, destacou o ministro da Defesa, Celso Amorim, que defende maior cooperação sul-americana na área de defesa.
O ministro da Defesa brasileiro, Embaixador Celso Amorim - foto: Roberto Caiafa
Amorim afirmou que a sexta edição da Ágata conclui as macro ações de segurança das fronteiras para 2012. “Devemos executar, em 2013, outras três novas mobilizações, cujo objetivo é levar a presença do Estado brasileiro à região fronteiriça”, explicou o ministro da Defesa.
Para dar conta da extensa área coberta, a Ágata 6 mobiliza significativo aparato militar. Ao todo, estão sendo empregados cerca de quatro caças F-5, seis A-29, dez helicópteros, dois veículos aéreos não tripulados (vants), 14 lanchas da Marinha, 40 embarcações do Exército, sete navios-patrulha, dois navios-hospitais, além de tanques e carros brindados.
Aproximadamente 7,5 mil homens dos comandos militares do Oeste, em Campo Grande, e da Amazônia, em Manaus, integram a linha de frente da operação. O aparato logístico, que dá apoio a esse efetivo, emprega outros 10 mil homens em atividades como transporte, saúde e alimentação. Parte dos militares dedica-se também à realização de atividades cívico-sociais, em apoio a comunidades carentes.Tropas especialistas em operações na selva deverão atuar na Ágata 6 - foto: MD
A Ágata 6 terá ainda o reforço de dez ministérios e 20 agências governamentais – entre as quais a Polícia Federal, a Receita Federal, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Ibama, o ICMBio (Instituto Chico Mendes), a Funai, a DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e a ANP (Agência Nacional do Petróleo) – que elevarão o efetivo total para cerca de oito mil profissionais. Setores de segurança pública estaduais e municipais, como polícias militares e civis e guardas municipais, também foram mobilizados para atuar na operação.
Plano de fronteiras
Instituído por decreto nº 7.496/2011, da presidenta Dilma Rousseff, o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) prevê a realização intercalada de duas operações: Ágata, sob comando do Ministério da Defesa, e Sentinela, do Ministério da Justiça. Para isso, a cada edição os comandos militares desenvolvem planejamento no período que antecede o início do emprego das tropas.
Em 2011, foram realizadas três edições da Ágata, com o patrulhamento de 11.632 quilômetros, na extensão compreendida entre Chuí, no Rio Grande do Sul, e Cabeça do Cachorro, no Amazonas. Em maio, com a Ágata 4, quando foram percorridos mais 5.240 quilômetros até Oiapoque, no Amapá, as Forças Armadas concluíram toda a fronteira brasileira com os dez países sul-americanos.
No último mês de agosto, as Forças Armadas retomaram a ação do plano estratégico com a Ágata 5, desencadeada num trecho que cobriu do Chuí a Corumbá. Para o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, o aparato militar amplia a sensação de segurança da população e coíbe ilícitos que vão além do tráfico de drogas, armas e contrabando.
“Em cada trecho há determinado tipo de delito. Enquanto no Sul verifica-se, por exemplo, roubo de animais e contrabando, no Centro-Oeste deparamos com o narcotráfico e no Norte do país a ação do garimpo, contrabando de madeira e tráfico de armas. O importante é que a Ágata permite às Forças Armadas produzir o mapeamento de todos os crimes transfronteiriços”, afirmou o general.
Patrulhas fluviais rápidas são especialmente eficazes para conter ilícitos transfronteiriços - foto: MD
Resultados das operações
A cada edição da Ágata, aumenta a adesão de organismos, o que contribui para robustecer os resultados das operações. Nas três edições do ano passado, por exemplo, foram apreendidos 20 caminhões, 59 motos, 332 quilos de maconha, 19,5 quilos de cocaína e oito toneladas de explosivo. Já em 2012, apenas na Ágata 5 foram feitas 268 inspeções em embarcações e 41.301 veículos leves foram vistoriados. Cerca de 880 quilos de maconha e cocaína foram apreendidos, além de 11.730 quilos de explosivos.
Para o brigadeiro Ricardo Machado, chefe de Operações Conjuntas do EMCFA, a presença militar na fronteira sinaliza para as organizações criminosas que o governo está atento ao que acontece em cada região. O brigadeiro Machado explica que a operação Ágata utiliza armamentos com munição real, diferentemente do que ocorre na Operação Amazônia, ocorrida recentemente no Norte do país, que teve por finalidade adestrar as tropas.
“A Ágata é uma ação real. Os militares têm o poder de polícia numa área de até 150 quilômetros da linha de fronteira,” disse.
Ações cívico-sociais
Além do combate aos crimes na região de fronteira, a cada edição os militares promovem ações cívico-sociais (Acisos), com o objetivo de levar o atendimento médico-odontológico aos locais carentes.  O balanço das cinco operações Ágata indica 14.598 serviços odontológicos e 18.798 atendimentos médicos. No período, 10 mil pessoas foram vacinadas e 181.022 medicamentos foram distribuídos.
Caças F-5EM (foto) e A-29 Super Tucano irão garantir o patrulhamento do espaço aéreo na região de fronteira da Operação Ágata 6 - foto: Roberto Caiafa
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Voo não tripulado: Testes de voo em formação com Global Hawk

A estadunidense Northrop Grumman, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) e o Centro de Pesquisas de Voo da NASA em Dryden completaram com sucesso uma série O programa consiste na realização das primeiras aproximações autônomas (pré-programadas) a grandes altitudes entre duas aeronaves não tripuladas Global Hawk da NASA, sendo que um dos aparelhos esta configurado como reabastecedor aéreo e o outro como receptor de combustível. O ponto de partida dos dois Global Hawk foi a Base Aérea de Edwards, na Califórnia.
Essa solução permitirá aumentar o tempo de permanência no ar do Global Hawk principalmente durante missões de reconhecimento estratégico. O Global Hawk tem autonomia de voo de 36 horas e com a recepção de combustível em pleno ar esse intervalo pode ser aumentado significativamente.de voos preliminares de demonstrações referentes ao Reabastecimento Autônomo de Grande Altitude.
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