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sábado, 18 de agosto de 2012

Indústria brasileira de defesa apresenta inovações durante a primeira Mostra BID-Brasil


Fuzil  de Assalto IA-2, da Imbel  7.6.2 MM
Lado a lado no pátio do Correio Aéreo Nacional (CAN), um VBTP-MR Guarani 6X6 e um turboélice de treinamento e ataque leve A-29 Supertucano, dois destaques dos programas de reequipamento das forças armadas e produzidos pela indústria de defesa brasileira
A avançada câmera de imagem térmica CORAL-CR, da ARES (Fotos: Roberto Caiafa)

Evento exibe aeronaves, radares, VANT, veículos blindados, embarcações pneumáticas, entre outros produtos de defesa

O chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod), do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli
O turboélice A-29 Super Tucano, um sucesso de vendas da Embraer, tem a seu favor uma extensa ficha de êxitos colhidos em combate
A nova plataforma de lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS), em Alcântara, é uma das atividades na área de defesa com a presença da Jaraguá Equipamentos Industriais
O radar SABER M-60, lado a lado com o utilitário militar Agrale Marruá AM 20, base transportadora do avançado sistema de controle para a artilharia antiaérea, desenvolvido pela OrbiSat, empresa controlada pela Embraer Defesa e Segurança. O projeto, que conta com a parceria do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), integra o novo Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro
Nos dias 17 e 18 de agosto, aconteceu a Mostra BID-Brasil, reunindo cerca de 50 empresas brasileiras que compõem a Base Industrial de Defesa e Segurança (BID). A Mostra, promovida pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e do Ministério da Defesa, foi realizada na Base Aérea de Brasília. 
Este evento, inédito no País, reúniu em Brasília as principais soluções tecnológicas produzidas pela indústria de defesa nacional. Foram apresentadas soluções e equipamentos como aeronaves, radares, VANT (veículo aéreo não tripulado), veículos blindados e embarcações pneumáticas. Entre os expositores, estão alguns dos líderes do setor, como Embraer, OrbiSat, Atech, AVIBRAS, Iacit, CBC, Condor, Flight Technologies, AEL, Emgepron, Imbel, SKM e Mectron.
Além de conhecer os projetos ligados à defesa nacional, os visitantes podurem verificar como tais tecnologias estão sendo aplicadas no dia a dia da sociedade. “Muitos desses projetos iniciam-se no âmbito da defesa nacional, mas a tecnologia é dual (militar e civil) e passa a ser aplicada em soluções civis”, comentou o contra-almirante (R1) Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, vice-presidente executivo da ABIMDE.
O Atrasorb é um produto que pode tanto renovar o ar dentro dos novos submarinos da Marinha, como manter assepsia completa do ambiente numa sala de cirurgia, o que demonstra a dualidade de emprego de boa parte da tecnologia desenvolvida em defesa
Segundo ele, os exemplos são os mais variados, desde projetos de purificadores de ar, concebidos inicialmente para serem empregados em submarinos e que passaram a ser adotados em salas de cirurgias e de pesquisas científicas.   Robôs subaquáticos, projetados para atuar em áreas de conflito e realizar o desarme de minas também, passaram a ser empregados na indústria de óleo e gás, sendo comumente encontrados em operações nas plataformas de petróleo, evitando a exposição de mergulhadores a possíveis riscos.
O VANT da Flight Technologies 
Já o VANT tem papel importante tanto no setor militar quanto no civil. As Forças Armadas vêm adotando esse equipamento há muitos anos no patrulhamento de áreas remotas. Já a sua aplicação no controle ambiental também pode ser verificada, como no combate a queimadas, por exemplo, ou mesmo no levantamento de áreas desmatadas. “Esses e muitos outros exemplos mostram que a nossa indústria de defesa é capaz de fornecer muitas soluções, as mais avançadas e atender tanto ao setor militar quanto ao civil. Os investimentos em novos projetos e novas pesquisas são essenciais para a manutenção desse potencial. A Mostra BID-Brasil tem esse objetivo de revelar o que já é possível encontrar no País”, ressaltou o vice-presidente da ABIMDE.
General Mattioli (Deprod-MD) e o contra-almirante (R1) Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, vice-presidente executivo da ABIMDE
Para o chefe do Deprod, general Aderico Mattioli, trata-se de uma oportunidade para a indústria de defesa nacional mostrar a qualidade de seus produtos a potenciais compradores. “O Ministério da Defesa vem se articulando, nos últimos meses, para alavancar o setor e assegurar maior participação na balança comercial do País".
O lançador/simulador de treinamento do MSS 1.2, fabricado pela Mectron
O míssil MSS 1.2, sistema de arma anticarro portável de médio alcance, guiado a laser
O míssil antiradiação MAR-1, da Mectron, juntamente com o MAA-1 Piranha de combate aéreo em curto alcance 
A lançadora Astros MK-6 empregada pelo Exército Brasileiro, da Avibras, tendo ao lado a viatura 4x4 VBL Comando da nova versão modernizada (foto abaixo), e que também será empregada nas novas baterias Astros 2020 e Astros FN
No dia 17 foi realizado o workshop de Soluções de Defesa, voltado para os adidos militares estrangeiros com palestras de representantes dos Ministérios da Defesa e de Relações Exteriores, da Apex-Brasil e da ABIMDE. Segundo o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges, a Mostra BID-Brasil será uma oportunidade para as empresas nacionais apresentarem soluções e equipamentos voltados às políticas públicas de defesa e segurança. “Esses produtos e serviços têm importante presença na pauta de exportação”.
 O FUTURO DO SETOR
O setor de defesa no Brasil está em plena ascensão. A ABIMDE, representante oficial do segmento no país, possui, atualmente, 170 empresas associadas. De acordo com a entidade, as companhias que atuam no mercado de defesa geram, juntas, 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretos, movimentando mais de US$ 3,7 bilhões/ano, sendo US$ 1,7 bilhão em exportação, e US$ 2 bilhões em importação.
O Embraer KC-390 deve voar em 2014, revolucionando a aviação de transporte não só do Brasil mas como de diversos compradores e parceiros do programa industrial desta moderna aeronave de carga/reabastecimento em voo
Conforme estudo realizado pela ABIMDE, esse número pode mais que dobrar nos próximos 20 anos devido aos grandes projetos anunciados pelo governo nos últimos meses. A expectativa é de que os investimentos girem na ordem de US$ 120 bilhões a longo prazo, sendo US$ 40 bilhões já anunciados para programas voltados para vigilância das fronteiras marítimas, aéreas e terrestres do país, entre eles o Sisfron (Sistema de Vigilância da Fronteira), o Sisgaaz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), o Prosuper (Programa de Aquisição de Navios de Superfície) e o F-X2 (que dotará a Força Aérea Brasileira de aeronaves de caça e ataque de última geração).
O VBTP-MR Guarani 6X6, armado com a torreta REMAX, da Ares (arma de 12,7 mm giroestabilizada)
Neste ângulo, é possível ver bem a instalação da torreta REMAX, da Ares, utilizando uma metralhadora pesada de 12,7 mm
De acordo com a entidade, até 2020, o Brasil tem a possibilidade concreta de praticamente dobrar o número de postos de trabalho altamente especializados. A estimativa é de que o setor gere cerca de 48 mil novos empregos diretos e 190 mil indiretos. Já para 2030, a expectativa é ainda melhor, passando para 60 mil novas vagas diretas e 240 mil indiretas. Esse cenário pode colocar a indústria brasileira em 15º lugar no ranking dos grandes players mundiais de defesa.
Um fator que pode ser primordial para consolidar o setor no país é o apoio do governo. Em 2011, a presidenta Dilma Rousseff assinou a Medida Provisória nº 544, que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa. Trata-se de um desdobramento do Plano Brasil Maior que visa ao aumento da competitividade da indústria nacional a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor. Em março deste ano, a medida foi aprovada e transformou-se na Lei nº 12.598 – que, agora, será regulamentada sob a coordenação do Ministério da Defesa.
Munições de médio e grosso  calibre produzidas pela Engeprom no RJ
Sistema de purificação de água Super H2 Life, capaz de ser rapidamente instalado em qualquer localidade onde forças militares estejam acantonadas. O painel de controle do equipamento (foto abaixo) deixa bem claro a facilidade de uso do sistema.
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Nasa prepara primeira viagem do Curiosity pelo solo de Marte


Depois de pousar no planeta vermelho, dispositivo espacial moverá suas seis rodas pela primeira vez. Após testes, destino será local que reúne três tipos de terreno. No caminho, robô analisará fragmentos rochosos.
A Nasa revelou nesta sexta-feira (17/08) os próximos passos do robô Curiosity, que pousou em Marte no início de agosto. O dispositivo iniciará sua primeira viagem em solo, parte de uma jornada de dois anos para determinar se planeta mais parecido com a Terra já abrigou vida, informaram cientistas.
O robô de uma tonelada, alimentado por um gerador nuclear, pousou em uma grande cratera em Marte no último dia 6 de agosto, com o objetivo de buscar materiais orgânicos e outros compostos químicos considerados chave para a vida.
Dentro de algumas semanas, o dispositivo deverá deixar o local onde pousou. A eficiência motora do Curiosity será testada nos próximos dias. Para isso, o robô movimentará suas seis rodas para trás e para frente pela primeira vez. A seguir, ele deverá avançar cerca de três metros, girar 90 graus, e retornar dois metros.
"Haverá muitas primeiras vezes para o Curiosity nas próximas semanas, mas os primeiros movimentos das rodas, a primeira vez que o robô realmente se move será algo especial", disse o gerente da Nasa Mike Watkins.
Até o fim da próxima semana, os testes de todos os instrumentos científicos a bordo serão concluídos. O laser do robô deverá provar que consegue pulverizar um leito de rocha. Um pequeno telescópio analisará, então, o material vaporizado para testar que minerais contém.
O sistema combinado, conhecido como "ChemCam" (abreviação de química e câmera, em inglês), foi desenvolvido para fazer cerca de 14 mil medições ao longo da missão do Curiosity. Os cientistas utilizarão as informações coletadas para determinar a composição química do material analisado.
Parada inicial
Após os testes, a primeira parada será Glenelg, a 500 metros do robô. O local reúne três tipos de terreno e abriga camadas de rocha sobrepostas. A viagem até lá levará de quatro a seis semanas, dependendo de quantas paradas os cientistas decidirem fazer.
No caminho, o robô deverá recolher e analisar fragmentos rochosos. Em Glenelg, espera-se que o dispositivo coloque sua broca em ação pela primeira vez. A seguir, o robô se dirigirá para o Monte Sharp, uma montanha com mais de 5 mil metros de altura.
"Suponho que iremos desviar nossas atenções para o Monte Sharp em algum momento próximo ao fim do ano", informou John Grotzinger, cientista-chefe da missão. Prevê-se que a viagem de sete quilômetros até a base da montanha dure vários meses.
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Adolescente morre durante operação do BOPE em comunidade do Rio

Na madrugada deste sábado o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio realizou uma operação na comunidade do Arará, em Benfica, na Zona Norte da capital. A operação seguia informações do setor de inteligência sobre a presença de lideranças do tráfico naquele local.Durante a incursão, um menor de 15 anos foi encontrado ferido em uma das vielas da comunidade. Ele foi socorrido e levado pelos policiais até o Hospital Geral de Bonsucesso, onde morreu. O Bopemanifesta seu pesar pela perda da família e reafirma sua confiança na polícia da pacificação para que casos como esse não voltem a ocorrer. A unidade abriu uma averiguação sumária para apurar todas as circunstâncias da operação. A ocorrência foi registrada na 37ªDP (Ilha do Governador).
Na ação houve confronto. Um criminoso morreu e outro foi preso. Os policiais apreenderam uma pistola .40, uma pistola 380, um carregador de .40, um carregador de 380, um carregador de fuzil AK47, 79 munições de 7.62, 02 munições .40, seis munições de 380, um rádio transmissor, 12 cheirinhos da loló, 16 sacolés de maconha hidropônica, 115 sacolés de haxixe, 191 sacolés de maconha, 56 sacolés de crack, 402 sacolés de cocaína e um caderno de anotações do tráfico.

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Missil Ant Tank Da Mectron


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EN 175 - Exército recebe recursos para aquisição de material de defesa

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FAB participa de mostra de produtos de defesa


Entre os dias 17 e 19 de agosto, a Força Aérea Brasileira (FAB) participa da Mostra Base Industrial de Defesa (BID-Brasil), que acontece no hangar do Correio Aéreo Nacional, na Base Aérea de Brasília. A mostra é promovida pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e o Ministério da Defesa, e contou o apoio da FAB.
O evento, inédito no país, reuniu empresas de diversos segmentos que apresentaram soluções e equipamentos como aeronaves, veículos aéreos não tripulados, embarcações pneumáticas, viaturas blindadas, radares, armas não letais, entre outros.

Além de conhecer projetos ligados à defesa nacional, os visitantes podem verificar como essas tecnologias estão sendo aplicadas no cotidiano do cidadão comum. É o que afirma o Tenente Engenheiro Paulo Rigoli, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). “A descoberta de novas tecnologias, além de influenciar a abertura de novas linhas de pesquisa, também pode migrar e beneficiar o meio civil”, conta.

O IAE levou para a mostra dois projetos mísseis de fabricação nacional. Um deles, guiado por infravermelho, é utilizado em combates aéreos. O outro é um míssil para destruir radares inimigos, que está com o projeto em desenvolvimento.

No estande da FAB também é possível conferir peças e equipamentos nacionalizados pelo Centro de Logística da Aeronáutica (CELOG), que geraram, somente em 2012, uma economia em torno de seis milhões de reais para o país. “É importante estimular a prospecção de novos projetos porque isso gera desenvolvimento tecnológico e fortalece a indústria nacional”, afirma o Tenente Engenheiro Éder Galdiano, do CELOG. 

O Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica, visitou amostra e conheceu de perto os estandes de diversas empresas. Acompanhado deOficiais Generais do Alto Comando, o Comandante interagiu com os produtos e se mostrou muito satisfeito com o que viu. 

Adidos militares estrangeiros participaram de um workshop, no qual foram apresentados projetos e políticas públicas de defesa e segurança. O adido aeronáutico da Colômbia, Coronel Enrique Lozano, disse que o evento é uma oportunidade de criar parcerias. “A mostra é uma oportunidade de conhecer empresas e projetos em que podemos nos tornar futuros parceiros, como o KC-390,desenvolvido pela FAB e EMBRAER”, disse.
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Disparates de Gabrielli


O Estado de S.Paulo
Revisão, para baixo, dos programas de investimentos; redução das metas de produção; definição mais racional das prioridades; reconhecimento do fracasso de diversos poços, o que implicou o aumento contábil dos gastos; o registro do primeiro prejuízo trimestral em 13 anos. Embora esses fatos decorram do que aconteceu na Petrobrás por vários anos, o público - acionistas e também contribuintes interessados nos resultados da empresa, pois ela é controlada pelo governo - só ficou sabendo deles nos últimos meses.
Sua revelação se deve à atual direção da empresa, presidida por Maria das Graças Foster, no cargo desde fevereiro. No entanto, para seu antecessor imediato, José Sergio Gabrielli, nada mudou na empresa depois da troca de sua direção. O que houve foram apenas adaptações nos projetos de investimentos, em razão de sua "maturação".
É a ideia de continuidade da gestão da Petrobrás que seu ex-presidente tenta defender na entrevista a Thiago Décimo (Estado, 15/8), para mostrar que tudo o que está sendo revelado pela atual diretoria e as decisões que vêm sendo tomadas são parte daquilo que ele próprio, Gabrielli, e sua diretoria estavam fazendo. Decisões importantes da atual diretoria e que afetaram de maneira drástica os resultados da empresa, como a admissão de que estão secos muitos poços perfurados pela estatal na área do pré-sal, foram consideradas pelo ex-presidente simples medidas contábeis "universais".
São, de fato, decisões contábeis. Adotá-las, no entanto, é um ato de responsabilidade administrativa. Quando se anunciam investimentos em novos poços, os valores são contabilizados como despesas; quando se constata que o poço está seco, os valores são lançados como despesas. Nos resultados do segundo trimestre, a Petrobrás fez isso com diversos poços, o que contribuiu de maneira decisiva para que a empresa registrasse déficit de R$ 1,3 bilhão no período.
Para Gabrielli, não há nada a estranhar no fato de que justamente nos resultados relativos ao primeiro período trimestral de inteira responsabilidade da nova diretoria tenha sido reconhecido o fracasso desses poços. "Isso é clássico, não há nada de novo nisso", disse ao Estado.
Dados sobre o desempenho recente e as projeções para os próximos anos mostram que a Petrobrás perdeu eficiência. Não ampliou sua produção e vai demorar para recuperar-se. Atribui-se boa parte das perdas à queda da eficiência da Bacia de Campos, que responde por até 85% do petróleo consumido internamente. Ao apresentar o plano de negócios da Petrobrás para o período 2012-2016, sua presidente Graças Foster não deixou dúvidas quanto à gravidade da situação, ao afirmar ser necessário que "aumentemos urgentemente a eficiência operacional da Bacia de Campos". Embora tenha reconhecido que "as intervenções necessárias nos campos mais maduros são maiores, com a necessidade de mais sondas", Gabrielli alegou que "a opção de investir em exploração afeta a produção". É uma forma de admitir que, sob sua direção, a Petrobrás não investiu adequadamente na produção.
Quanto à decisão de construir quatro refinarias no Nordeste, Gabrielli disse que ela se baseou no fato de que a empresa pretendia tornar-se grande exportadora de produtos refinados, sobretudo para a Europa e para os Estados, pois o consumo doméstico estava estagnado havia dez anos. O que ocorreu, depois de tomada a decisão, foi uma mudança brusca na tendência dos mercados interno e externo. Nos últimos seis ou sete anos, a demanda interna de gasolina, como reconheceu Gabrielli, aumentou 40%.
O que ele não conta é que a empresa que dirigia não conseguiu acompanhar a mudança nem executar o plano original. As refinarias não saíram do papel, na maior parte dos casos. Quando saíram, como no caso da de Pernambuco, seus custos alcançaram valores exorbitantes, de cerca de dez vezes o orçamento original. Ainda assim, as obras estão muito atrasadas.
Não é à toa que a atual diretoria decidiu incluir em seu programa de investimentos só projetos exequíveis, e não mais anúncios de inspiração meramente políticas como os das refinarias.
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Segunda parte do Tour de abertura da MOSTRA BID (Base Industrial de Defesa)


Radar SABER M60 e Veículo de Comando AVIBRAS ao fundo – imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Luiz Medeiros – Correspondente de Brasília
Antes de continuar tratando deste “tour”, nós do PLANO BRASIL gostaríamos de agradecer a ABIMDE que por meio de sua acessoria nos convidou para este evento e gostaríamos de parabenizar a ABIMDE, APEX e Ministério da Defesa pela iniciativa com este evento de mostrar o que nossa indústria pode fazer pelo mercado de defesa.
Deixo o meu relato de que o que temos nessa mostra são muitas empresas relativamente pequenas e que sobrevivem com muito esforço, mas tem homens e mulheres de muito caráter e vontade guiando-as nesse mar de imprevistos que é o mercado brasileiro acreditando no sonho de que não só podemos como devemos ter capacidade de nos defender.
Bateria de submarinos desenvolvida pela FULGURIS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Continuando o nosso “tour” pela Mostra BID passamos pela parte da empresa FULGURIS, responsável pela fabricação de baterias, em evidência maior temos uma bateria utilizada em submarinos que já é utilizada pela Marinha do Brasil e também é exportada para outros países latino-americanos.
Importante observação de que se trata de um item estrategico e que já possuí um interessante mercado de importação sendo explorado, na imagem podemos ver o sr. Carlos Afonso Pierantoni Gambôa para dar uma noção melhor do tamanho deste equipamento dado que não é possível passar a devida dimensão de peso, somente é possível dizer que o tamanho não condiz com o peso deste equipamento.
Fuzil 9mm TAURUS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Temos então uma breve apresentação da TAURUS novamente com a introdução do Vice-Presidente da ABIMDE, desta vez reforçando que a TAURUS é fornecedora de pistolas para forças de segurança fora do país e ainda enfrenta dificuldades para ter seu produto sendo mais utilizado no Brasil. Ponto interessante desta apresentação foi que de que TAURUS levou além de armamentos outras soluções presentes em seu portfolio, como colete a prova de balas e capacetes policiais anti-tumulto e capacetes para motociclistas, demonstrando aqui uma clara aplicação dual da tecnologia e o retorno dos investimentos na área de defesa para o campo civil.
Colete a prova de balas TAURUS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Encerramos a apresentação da parte interna do evento, no hangar do Correio Aéreo Nacional, e passamos a segunda parte, na área externa, o pátio a frente do Hangar onde algumas tendas e diversos veículos estão expostos. Vale ressaltar que o General Matiolli disse que as tendas aqui utilizadas são nacionais e ainda nos informou que muitas das tendas estrangeiras utilizam material brasileiro em seus processos fabris.
Radar SABER M60 e veículo de comando montado em um Agrale Marruá – imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Tivemos uma apresentação do radar SABER M60, desenvolvido pelo CTEX em conjunto com a OrbiSat, este é um radar para cobertura de baixa altura com um alcance na ordem de 60km e capacidade tridimensional (distância, altura e sentido de direção), além do radar em si estava junto uma viatura Agrale Marruá modificada para ser a central de controle do radar.
 
SUPER H2 LIFE 3000 - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Tivemos a oportunidade de visualizar a solução purificação de água da H2 LIFE, assim como apresentado na LAAD em 2011 a empresa trouxe o H2 Life em versão compacta e para uso pessoal de um soldado, um “canudinho” porém acrescentando a sua solução Super H2 Life 3000, uma central de descontaminação e purificação de água, a central e compacta e os tonéis dentro do conteiner são somente para transporte de água, a central de purificação em si é bastante compacta e visivelmente eficiente.
 
Quadro Elétrico desenvolvido pela SKM para a Classe Macaé de Navios Patrulha em fase final de montagem – imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Na parte interna do evento em um stand tivemos uma breve apresentação da empresa SKM voltada para soluções de engenharia e automação, a compania que está à 20 anos no mercado.
Alguns exemplos de trabalhos da SKM podem ser vistos no Navio Polar Almirante Maximiano, nas plataformas P1 e P4 da Petrobras.
Para este evento a empresa trouxe um exemplo de suas soluções o quadro elétrico que está presente nos Navios Patrulha da Classe Macaé cuja a maquete está em exposição no estande da EMGEPRON. Na tenda externa pudemos acompanhar a fase final de montagem, ponto forte desse painel é um sistema de gerenciamento de todos os pontos e uma interface através de um visor LCD para facilitar o gerenciamento do sistema.
 
EMBRAER A-29 Super Tucano - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Tivemos então uma breve explicação sobre o A-29 Super Tucano, esta aeronave da EMBRAER já é capaz de falar por si só dado seu sucesso não só no mercado nacional (sendo utilizado pela FAB) como também por seu sucesso no mercado externo com diversos clientes estrangeiros já em posse de seus A-29 e os utilizando, como Equador, Chile, Colômbia e mesmo fora da América do Sul como a Indonésia, República Dominicana entre alguns outros.
Um ponto peculiar deste tour se fez aqui, um grande foco do restante da imprensa ali presente se “debruçou” sobre o A-29 e seu piloto, especialmente as TV’s que estavam no local, assim como já fora antes no stand do CELOG e DCTA e na passagem pela FLIGHT Technologies, o fascínio pelas máquinas voadoras se torna evidente, porém em um evento como esse vale ressaltar que por importante que sejam as aeronaves, é muito importante que sejam valorizados os demais produtos que nossa indústria é capaz de produzir no momento.
 
VBTP GUARANI - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Chegamos então a um dos mais esperados artigos do evento, o GUARANI, o VBTP que deve substituir os URUTU e tomar bem mais espaço do que meramente uma “substituição de plataformas” dentro do exército brasileiro, rendeu um momento no tour em que o Vice-Presidente da ABIMDE chamou o Ten-General Mattioli para a apresentação.
Com muito carinho sobre o blindado o General Mattioli apresentou características gerais do veículo, citando o interesse que o mercado externo já possuí considerando o exemplo da Argentina, que segundo o Ten-General Mattioli, deve estar dentro em breve anunciando a aquisição de alguns exemplares do GUARANI.
Antes que pudesse ser questionado sobre a escolha da IVECO para o desenvolvimento deste veículo, o Ten-General Mattioli tratou de esclarecer que foi feito um processo de consulta pública e o exército selecionou a proposta que achou mais interessante para o desenvolvimento do veículo.
 
Detalhe do GUARANI provando que ele “sabe nadar” - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Outras versões do GUARANI como de comando e controle e reconhecimento devem em breve ganhar o mundo, porém no momento a versão de transporte já é uma realidade e inclusive com uma encomenda já efetuada pelo Exército.
Aqui questionei o Ten-General Mattioli se eventualmente o Exército pretende investir em uma versão 8×8 do veículo dados possíveis armamentos a serem inseridos em uma versão de reconhecimento, a resposta do Ten-General Mattioli foi clara de que no momento não existe uma versão 8×8 e este desenvolvimento por hora não está em questão.
 
Torre REMAX do Guarani com a inscrição do CETEX - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
O veículo presente no evento é de acordo com Ten-General Mattioli o décimo “filhote” e conta com uma torre REMAX e uma metralhadora .50, desenvolvida pelo CTEX juntamente da empresa ARES (também presente no evento).
 
URUTU revitalizado pela ENGEMOTORS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Para encerrar o tour e a visita da parte externa houve uma breve explanação sobre possibilidades de modernização/revitalização de veículos M-113 e URUTU, apresentados pela ENGEMOTORS, apresentados pelo Ten-General Mattioli como boas soluções para revitalização destes tipos de veículos que além de ainda estarem em operação no Brasil, possuem vários outros usuários no mundo.
 
M-113 revitalizado pela ENGEMOTORS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Além dos veículos URUTU e M-113 pudemos verificar também duas outras viaturas revitalizadas que estavam mais distantes, fora do “foco de atenção”, mas para os saudosistas merecem carinho e atenção e excelente condição (ao menos externa) nas quais se apresentavam foi algo surpreendente, se não fosse de conhecimento prévio que se tratam de veículos com mais de 20 anos poderiam ser facilmente confundidos com veículos novos.
 
REO 6×6 revitalizado e modernizado pela ENGEMOTORS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
 
EE-25 da ENGESA revitalizado - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Para encerrar essa passagem inicial por este evento pioneiro demonstrando o potencial da indústria nacional de defesa, creio que o saudosismo faz parte e é bem vindo e uma esperança de que os esforços atuais de noss indústria de defesa tenham um futuro brilhante como a luz nesta imagem e não o triste fim que esta empresa teve.
 
Detalhe da viatura EE-25 - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

IMBEL na Mostra BID Brasil


Luiz Medeiros – Correspondente de Brasília

Estivemos no stand da IMBEL na Mostra BID Brasil para mostrar algumas das novidades dessa empresa para este evento.
A grande vedete foi o Fuzil IA2, que agora recebe uma versão 7,62mm para substituir os FAL e Para-FAL em uso pelo Exército Brasileiro. De acordo com a representante da empresa que nos atendeu, sra. Liliane Vilela, o modelo 7,62 foi a novidade trazida para este evento dado que este modelo não fora mostrado em outros eventos até o momento.
Além desta novidade com o modelo 7,62 a Imbel trouxe também sua versão 5,56 que já é mais “conhecida” de todos nós.
Fuzil IA2 5,56mm notar como principal diferença o cano de comprimento menor que o 7,62 – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
Outro ponto peculiar é a pouca diferença de peso e tamanho entre as duas versões com a observação de que o peso dos fuzis é realmente muito inferior ao FAL. O próprio manejo do fuzil é mais “agradável”, permitindo acesso ao gatilho mesmo com a coronha rebatida e sem causar desconforto ao usuário.A sr. Liliane também nos apresentou as facas de campanha IA2 e AMZ, e esclareceu a diferença entre elas que não se trata somente do tamanho, mas também da possibilidade de uso do modelo IA2 junto do Fuzil IA2, devido ao tamanho menor e também a um engate na ponta da empunhadura, sendo assim uma faca-baioneta.
Outro detalhe importante é que esta faca além de uso para os combatentes pode ser utilizada pelo mercado civil para as mais diversas finalidades e já estão disponíveis para vendas.
Correspondente Luiz Medeiros observando a demonstração das Facas IMBEL, neste momento a faca AMZ – Foto: Rafael Lins – Para o PLANO BRASIL
Além dos fuzis e das facas a IMBEL trouxe a Mostra BID Brasil alguns exemplares de seus modelos de pistolas nos calibres 380, .45, .40 e 9mm em vários modelos foi possível verificar a existência do sistema ADC (Armador e Desarmador do Cão) e além disso pudemos conferir a diferença sensível nas pistolas .40 feitas com armação em polímero e as que possuem armação em metal.
Todas as pistolas da IMBEL são produtos já completamente desenvolvidos e disponíveis para vendas sendo necessário somente se observar as restrições de comercialização e uso de acordo com os calibres.
Alguns modelos de pistolas IMBEL nos diversos calibres – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
Vale ressaltar que hoje a IMBEL já fornece equipamentos para o Exército e também para diversas forças de segurança pública do país.

NOTA DO EDITOR:
Gostaríamos de agradecer o excelente atendimento e recepção que tivemos por parte da IMBEL e a enorme atenção e paciência que a sr. Liliane Vilela teve com nosso correspondente e fotógrafo nos dando uma ótima explicação a respeito de todos os produtos expostos.
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ASTROS na Mostra BID Brasil

Na parte externa do evento tivemos a possibilidade de observar com calma e de perto os veículos do sistema ASTROS, tanto o veículo lançador quanto o veículo de comando.Primeiro Tenente Nóbrega, nos passou uma breve explicação sobre os veículos ASTROS MK III que estão sendo entregues para o Exército Brasileiro, já com o chassis TATRA reportando que se trata de uma plataforma consistente e que está acrescentando nas capacidades da força.
Detalhe do interior do Veículo de Comando de chassi TATRA – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
O Tenente Nóbrega ressaltou o grande avanço que o veículo de comando e controle representa para todo o processo de utilização do sistema, com ampla capacidade de comunicação tanto com o comando superior como com o escalão inferior e com cálculos para automatizar e aumentar a precisão dos disparos.
Veículo de Comando e Controle com a antena levantada, Tenente Nóbrega que nos atendeu na posição do motorista – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
Antes da incorporação deste veículo uma grande parte dos cálculos e medições para disparos eram efetuados de forma manual, processo que ainda existe e é utilizado para fins de treinamento, porém em situação de combate os sistemas embarcados na viatura de comando e controle devem ser os responsáveis por todos os cálculos visando o uso mais dinâmico possível do sistema.
Viatura de Comando e Controle do sistema ASTROS com sua antena baixada. – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
Veículo lançador ASTROS logo após sua chegada a Mostra BID Brasil e ainda sem a proteção do para-brisas erguida. – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
Perfil do veículo lançador ASTROS com chassi TATRA – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
Detalhe da parte traseira do veículo lançador ASTROS – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
As atuais baterias de ASTROS do Exército que pertencem ao modelo anterior e não contam com chassis TATRA serão modernizadas em breve para dentre outras características ter o seu layout padronizado de acordo com os novos modelos MK III. A Força ainda aguarda o termino do desenvolvimento dos mísseis de cruzeiro para incorporação, modelo em desenvolvimento também pela AVIBRAS.
Veículos do sistema ASTROS – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL..segurança nacional blog