SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Europa avalia planos espaciais


A Agência Espacial Europeia (ESA) está a estudar o conceito de avião espacial suborbital reutilizável, o Vinci, capaz de subir até 107 km além do limite inferior do espaço. Se gostarem da idéia, em novembro, na reunião da ESA serão alocados fundos para o projeto.
O Vinci deverá ser equipado com um motor de foguete propulsionado por hidrogênio líquido e oxigênio líquido – o mesmo motor projetado para o terceiro estágio do foguete Ariane 5. A aeronave deve decolar do aeródromo por si própria, acelerar até tripla velocidade do som, atravessar a fronteira do espaço (100 km), entrar por poucos minutos em queda livre e pousar no mesmo aeródromo. Alternativamente, o aparelho poderá ser construído numa versão de passageiros (2 pilotos e 6 turistas), mas seu propósito principal é ser um laboratório para experiências na ausência de gravidade. Para certas tarefas, alguns minutos sem gravidade são mais que suficientes, explica o conselheiro científico da companhia espacial russa Energia Viktor Sinyavsky:
"A verificação de um grande número de equipamentos, ferramentas e até mesmo pessoas foi conduzida na ausência de gravidade, simulada em aeronaves especiais. Ao longo de apenas dezenas de segundos, foram criadas condições semelhantes à ausência de gravidade. Foi testado o comportamento de pessoas e realizadas várias experiências."
É possível que os europeus se tenham inspirado no exemplo dos EUA, onde várias empresas privadas estão trabalhando em projetos suborbitais, duas das quais estão se preparando para testes de voo este ano. De qualquer forma, seus aviões-foguetes também não são só para turistas, lembra o editor da revista Novosti Kosmonavtiki (Notícias da Cosmonáutica) Igor Afanasyev:
"Todas as empresas norte-americanas oferecem entre seus serviços experiências meteorológicas, tecnológicas e biológicas. Voos de foguetes a grande altitude hoje em dia são caros e inúteis. Todas as experiências desse tipo são realizadas em satélites biológicos ou na EEI. Na Estação Espacial Internacional elas devem ser planejadas para vários anos em diante. Às vezes, é mais importante conduzir uma experiência rápida num voo suborbital."
O lançamento de cargas para órbita custa muito caro, por isso é preferível testar certos novos dispositivos na ausência de gravidade antes de eles serem enviados para a EEI. Um aparelho suborbital seria perfeito para tal finalidade. Mas ESA não pode usar foguetes americanos privados para realizar experiências. Isso é proibido pelas regras internas da União Europeia. Um aparelho europeu próprio dará vantagens adicionais – seu motor comum com o Ariane 5 será testado não em um, mas em muitos voos, o que permitirá recolher dados mais precisos sobre a sua fiabilidade.
Um tal aparelho será construído por empresas privadas, sugere Igor Afanasyev:
"As aeronaves suborbitais não são uma prioridade do Estado nem nos EUA nem na Europa. O programa da NASA não tem nenhuma aeronave suborbital. Tal sistema não é viável para ser incluído nos programas espaciais."
As perspectivas de utilização da Vinci para turismo espacial são muito vagas, e não só por o destino da aeronave ainda ser incerto, diz Igor Afanasyev. Ao contrário dos EUA, a Europa nem sequer tem uma base jurídica para voos turísticos ao Espaço. O perito também acredita que os projetos suborbitais europeus – e ele chegou a ver alguns – não são adequados para o turismo. Por isso, ainda nem sequer se sabe se o Vinci voará. Por enquanto, ele não passa de uma sugestã...................SEGURANÇA NACIONAL

Quarto submarino foi entregue a Israel


A cerimônia oficial de entrega do submarino diesel da classe Dolphin aos militares israelenses pelo lado alemão ocorreu na quinta-feira à tarde na cidade de Kiel, diz-se no comunicado oficial do serviço de imprensa do Ministério da Defesa de Israel.
Como se comunica, o submarino, que na quinta-feira recebeu o nome Tanin (“Aligátor” em hebraico), começará a ser utilizado pela Marinha de Israel em 2013 após testes técnicos e de marcha.
O Tanin tornou-se o quarto submarino das Forças Marítimas israelenses e uma das aquisições mais caras do exército israelense. A construção do submarino de uma classe parecida custa 500 milhões de dólares para a tesouraria israelense, um terço desta soma é fornecido pelo governo alemão.VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL