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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Foguete que levará nave à ISS é testado com sucesso nos EUA


A empresa americana SpaceX realizou com sucesso nesta segunda-feira o teste do foguete Falcon 9, que levará a nave Dragon em missão de carga à Estação Espacial Internacional (ISS), no próximo dia 7 de maio. O teste, de fato um acionamento estático dos nove motores principais do foguete, durou apenas dois segundos, mas permitiu aos engenheiros "realizar todos os processos de contagem regressiva, como se fosse o dia do lançamento", destaca a SpaceX em seu site.
O foguete foi testado em Cabo Cañaveral, Flórida, e "agora os engenheiros continuarão revisando tudo para os preparativos da próxima missão". SpaceX tem o objetivo de ser a primeira empresa privada a enviar sua propria nave espacial à ISS, algo que atualmente é feito apenas pelos governos de Rússia, Japão e Europa, já que os Estados Unidos encerraram seu programa de ônibus espaciais.
A nave Dragon também é capaz de levar humanos ao espaço e a SpaceX espera que a missão de carga abra caminho para um voo tripulado. No dia 7 de maio, a cápsula levará 521 kg de carga ao laboratório espacial e regressará com 660 kg de carga à Terra, segundo a Nasa.segurança nacional

Argentina pede à Grã-Bretanha que "dê uma chance à paz"


A nova embaixadora da Argentina em Londres pegou de surpresa o ministro das Relações Externas britânico sobre as Ilhas Malvinas nesta segunda-feira, perguntando-lhe em um encontro público se ele estava pronto para "dar uma chance à paz" e iniciar conversações sobre o futuro das ilhas.
Alicia Castro, ex-embaixadora da Argentina na Venezuela, assumiu seu posto em Londres em março, bem quando as tensões subiram entre Grã-Bretanha e Argentina 30 anos após a guerra entre os dois países pelo controle das ilhas no Atlântico Sul, conhecidas pelos britânicos como Falklands.
A nomeação de Alicia Castro para um posto vago desde 2008 é parte de uma iniciativa de Buenos Aires para colocar a questão das Malvinas de volta à agenda internacional.
Deixando de lado as delicadezas diplomáticas, Alicia Castro parou o secretário britânico William Hague com a questão quando ele lançava a revisão anual mundial de direitos humanos em uma cerimônia que contou com a presença de diplomatas, jornalistas e ativistas dos direitos humanos em Londres.
"Ao ver que a ONU e a comunidade internacional e um grande grupo de vencedores do Nobel instam ambos os países a (iniciar) as negociações a fim de achar uma resolução pacífica e permanente, minha questão é: você está pronto para o diálogo? Vamos dar uma chance à paz?", perguntou quando Hague respondia perguntas da plateia.
Um perturbado Hague, intuindo que a embaixadora argentina iria começar uma longa discussão, interrompeu-a várias vezes, pressionando-a a fazer uma pergunta, antes de cortá-la com um "obrigado. Já é o bastante. Pare".
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, lançou uma ampla ofensiva diplomática para garantir a reivindicação de seu país sobre as ilhas, acusando a Grã-Bretanha de manter "enclaves coloniais" e pedindo que Londres abrisse negociações.
A Grã-Bretanha disse que concordaria com negociações apenas se os 3.000 habitantes da ilha quisessem isso - algo que eles não dão indícios de querer.

China lança novos satélites para ampliar seu sistema de navegação


A China lançou nesta segunda-feira, 30, dois novos satélites para ampliar a precisão de seu sistema de posicionamento global Beidou/Compass, que quer ser uma alternativa ao GPS americano, informou a agência oficial "Xinhua".
Os dois satélites, duodécimo e décimo terceiro da série Beidou, foram lançados da base espacial de Xichang, na província central de Sichuan.
É a primeira vez que o país asiático lança ao mesmo tempo dois aparelhos com um só foguete propulsor.
A China deve mandar ao espaço outros três satélites para seu sistema de navegação durante este ano, a fim de completá-lo antes de 2020 com mais de 30 aparatos em órbita.
O sistema começou a operar em dezembro, após mais de dez anos de preparação, naquela que é uma das apostas mais ambiciosas do país asiático no setor da alta tecnologia.
O sistema foi desenvolvido pela China para aumentar a informação em setores como transporte, meteorologia, prospecções petrolíferas, controle de incêndios, prevenção de desastres, telecomunicações e segurança pública.
Apesar do empenho da China em ter seu "GPS autóctone", o país participa também do projeto simultâneo europeu Galileu com investimentos milionários.
Outros países, como Rússia, Japão e Índia também estão desenvolvendo suas alternativas ao GPS, amplamente utilizado no mundo todo, inclusive na China.
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