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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

HD / / Fuerza Aérea Argentina AR 2012 A-4 e Super Parte 1 Etendar

Argentina Armada

China lançará em junho 'Shenzhou 9' para acoplar ao módulo espacial


Efe
A China lançará em junho a nave não tripulada "Shenzhou 9" para acoplar ao módulo espacial "Tiangong 1", com objetivo de dar continuidade ao programa de desenvolvimento de uma base permanente no espaço, informaram os responsáveis do projeto em entrevista nesta quinta-feira, 16, ao portal estatal de informação "China.org".

A China lançou o 'Shenzhou 8' em novembro de 2011 que se acoplou ao módulo espacial 'Tiangong 1' - Reprodução
Reprodução
A China lançou o 'Shenzhou 8' em novembro de 2011 que se acoplou ao módulo espacial 'Tiangong 1'
O objetivo da missão é criar uma estrutura canelada entre ambos os veículos, o que não foi feito no primeiro acoplamento espacial chinês, no ano passado, e permitirá a passagem de ar entre os dois, às vésperas de seu futuro uso por astronautas.
"A temperatura, umidade e a pressão serão controladas depois que o ar ventilar entre ambas as naves para garantir a segurança dos astronautas que irão até o módulo na próxima missão", detalhou Zhu Yilin, cientista do Instituto de Tecnologia Espacial da China.
Ao espaço, a "Shenzhou 9" levará animais e sementes para fazer experiências em condições de gravidade zero e radiação.
O próximo passo, em 2013, será o lançamento da "Shenzhou 10", que será tripulada por dois ou três cosmonautas e acoplada ao módulo, destacou Zhu Yilin.
A nave tripulada fará acoplamentos automáticos e manuais e experiências, além de tarefas de manutenção do módulo.
A China lançou seu último equipamento, o "Shenzhou 8", em novembro de 2011 e após duas semanas em órbita, a mesma foi acoplada à "Tiangong 1", tornando-se a primeira chinesa a realizar esse feito.
Especialistas em prospecção espacial estimam que atualmente o nível tecnológico da China é equivalente ao que tinham os Estados Unidos e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviética (URSS) na área na década de 60, mas está progredindo mais rapidamente do que Washington e Moscou, onde os problemas econômicos e as dúvidas sobre a viabilidade do projeto frearam os avanços durante anos. 

Com voto do Brasil, Assembleia-Geral da ONU condena Síria


REUTERS
NOVA YORK - A Assembleia-Geral da ONU, formada por 193 países, aprovou nesta quinta-feira, 16, uma resolução - sem cumprimento obrigatório - de apoio ao plano da Liga Árabe para que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, deixe o poder. A resolução também condenou as violações de direitos humanos durante seu regime.
Secretário-geral da ONU, Ban Ki monn, se reúne com o ministro de relações exteriores russo - Mark Garten/AP
Mark Garten/AP
Secretário-geral da ONU, Ban Ki monn, se reúne com o ministro de relações exteriores russo
A votação da organização foi de 137-12, com 17 abstenções. O Brasil votou a favor da resolução e três delegações alegaram que seus votos não foram contabilizados no painel eletrônico da Assembleia-Geral. A Rússia e a China, que vetaram uma resolução parecida no Conselho de Segurança no dia 4 de fevereiro, se posicionaram contra a resolução. Também votaram contra a medida países como Irã, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia.
As resoluções da Assembleia-Geral não podem ser vetadas e não são obrigatórias, mas refletem a opinião mundial sobre assuntos importantes.
Os partidários da resolução proposta pelas nações árabes esperam enviar uma mensagem ao regime de Assad, para que ele coloque fim às violações de direitos humanos e aos ataques contra a população civil e passe o poder ao vice-presidente.
Com agências de notícias.

Feira russa tem maior do mundo e avião com oito turbinas











,, fonte Segurança Nacional

Aviões não tripulados dos EUA matam 14 pessoas no Paquistão


Ao menos 14 pessoas morreram nesta quinta-feira e várias ficaram feridas em dois ataques com mísseis de aviões americanos não tripulados no reduto talibã paquistanês do Waziristão do Norte, segundo informaram meios de comunicação locais.
Os bombardeios ocorreram nas regiões de Spalga e Mir Ali, perto da fronteira com o Afeganistão, segundo os canais de televisão Geo e Khyber. Ao menos seis supostos insurgentes perderam a vida no primeiro ataque e outros oito no segundo, segundo estas emissoras.
O Waziristão do Norte é o local escolhido por grupos talibãs e redes jihadistas associadas à Al-Qaeda para se refugiar. O presidente americano, Barack Obama, considera os "drones" um dos principais instrumentos na luta antiterrorista, especialmente em países com os quais os Estados Unidos não estão tecnicamente em guerra, como o Paquistão.
No último dia 30, Obama reconheceu pela primeira vez em público que estes aviões atacam supostos membros da Al-Qaeda e do movimento talibã no Paquistão.
Anteriormente, o país colaborava de forma mais intensa para lançar estes bombardeios, mas durante o último ano as relações diplomáticas com Washington pioraram e agora Islamabad considera que os "drones" geram antiamericanismo. Os dois ataques coincidem com o início de uma cúpula em Islamabad na qual participam os presidentes do Paquistão, Irã e Afeganistão., fonte Segurança nacional
AFP

China pretende se tornar a maior potência naval


Pelas razões financeiras, os Estados Unidos estão forçados a cortar gastos na construção de navios militares. Ao mesmo tempo, a China lança novos programas de aumento qualitativo e quantitativo da sua Marinha.
O objetivo principal de Pequim, de acordo com os analistas ocidentais, é óbvio: a China no futuro tentará ocupar o lugar dos Estados Unidos como a maior potência naval. Para melhor dizer, tentará expulsar norte-americanos dos oceanos.
Há muito tempo que a Marinha chinesa deixou de ser uma força armada subdesenvolvida, destinada apenas para a defesa costeira. De acordo com os dados dos EUA, a Marinha chinesa está actualmente constituída por 75 navios de guerra de classes principais, armados com sistemas de mísseis modernos de fins diversos, bem como por 60 submarinos, 55 navios anfíbios médios e grandes, e por cerca de 85 barcos de mísseis...segurança nacional.. voz da Russia

EUA testaram um foguete de pouso e decolagem vertical


Os Estados Unidos testaram com sucesso o modelo experimental do foguete de pouso e decolagem vertical. De acordo com a empresaMasten Space Systems o lançamento de teste teve lugar neste mês.
Um pequeno foguete não tripulado Xombie subiu suavemente, atingiu uma dada altura, e, sem alterar a posição vertical, deslocou-se horizontalmente a 50 metros de distância. No final da manobra, o foguete pousou na pista de aterrissagem igualmente suavemente. O vôo durou 67 segundos.
Masten Space Systems está aprimorando um sistema de pouso vertical de espaçonaves, destinadas para estudar o sistema solar.

Câmara dos Deputados aprova MP que beneficia indústria de defesa


Brasília, 14/02/2012 – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei de conversão do deputado Carlinhos Almeida (PT-SP) à Medida Provisória 544/11, que cria um regime tributário especial para a indústria de defesa nacional (Retid) e institui normas específicas para a licitação de produtos e sistemas de defesa.

Assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em 29 de setembro do ano passado, a medida provisória foi preparada em conjunto pelos ministérios da Defesa; Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Planejamento e Fazenda. A MP é um desdobramento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.

A MP 544/11 institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa para o país. Além de criar um regime especial de tributação, desonerando empresas do setor de encargos como o IPI, PIS/PASEP e Cofins, diminui o custo de produção de companhias legalmente classificadas como estratégicas e estabelece incentivos ao desenvolvimento de tecnologias indispensáveis ao Brasil.

Atualmente, segundo a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), órgão subordinado ao Comando do Exército Brasileiro, cerca de 200 empresas estão capacitadas para se beneficiar do novo regime. Incluem-se nesse espectro tanto companhias de menor porte quanto grandes fornecedoras das Forças Armadas, a exemplo da Avibras, Embraer, Helibras, Inbra e Odebrecht Defesa.

O conjunto de medidas constitui passo importante para viabilizar a Estratégia Nacional de Defesa (END), que tem como um de seus eixos norteadores a reestruturação da indústria brasileira de material de defesa. De acordo com a END, o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas deve estar atrelado ao desenvolvimento de tecnologias sob domínio nacional. Para tanto, menciona o documento, é necessário capacitar a indústria brasileira para que ela conquiste autonomia e tecnologias indispensáveis à defesa do país.

As isenções tributárias serão concedidas por cinco anos aos projetos submetidos e aprovados pelo Ministério da Defesa. Para candidatar-se ao regime tributário especial, as empresas deverão preencher requisitos previstos na norma, tais como terem sua sede ou unidade industrial no Brasil. Além disso, precisam comprovar ter conhecimento científico ou tecnológico próprio ou complementar por meio de parceria com instituição brasileira desse segmento. Os benefícios expressos na MP se estendem às compras de insumos necessários à produção e pesquisa, inclusive importados.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança (Abimde), o setor possui hoje 25 mil empregados e oferece 100 mil empregos indiretos. Com as novas medidas, espera-se uma duplicação desses valores num prazo relativamente curto, de apenas dez anos.

Mercado especial

O mercado de defesa tem características próprias que o distingue dos demais setores industriais. A demanda por produtos de defesa é definida basicamente pelas compras governamentais, uma vez que o Estado é o único cliente. Essa peculiaridade é, inclusive, reconhecida em fóruns internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), que aceita o estabelecimento de regimes especiais para o setor.

É estreita a relação entre desenvolvimento científico-tecnológico nacional e indústria de defesa. Hoje, grande parte dos produtos eletrônicos no mercado possui insumos originários de pesquisas militares, que resultaram em equipamentos e sistemas de uso dual (militar-civil).

A necessidade de se eliminar a assimetria tributária em produtos de defesa foi reconhecida como requisito para o desenvolvimento da indústria de defesa tanto na Política Nacional da Indústria de Defesa (PNID, 2005) como na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP, 2008), sendo seu programa incorporado à Estratégia Nacional de Defesa (END, 2008).

Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social

Capital estrangeiro continua bem-vindo na indústria de defesa, diz Amorim

Brasília, 15/02/2012 — O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira que a indústria nacional de defesa continua aberta a investimentos de outros países. A declaração foi feita na abertura do II Seminário Estratégia Nacional de Defesa, realizado pela manhã na Câmara dos Deputados.

“Continuamos a dar boas-vindas ao capital estrangeiro na indústria de defesa, de preferência quando está associado a alguma empresa ou entidade nacional”, afirmou Amorim. “Temos vários exemplos bem-sucedidos de parceria, e a MP 544/11 em nada as afeta. Cria apenas vantagens adicionais para empresas estratégicas nacionais.”

O ministro citou como exemplos de parceria, “entre outros”, o projeto Guarani, desenvolvido em conjunto pelo Centro Tecnológico do Exército e a empresa italiana Fiat-Iveco, e a fabricação de helicópteros EC 725 pela Helibras, num acordo com fornecedores franceses.

O ministro da Defesa também propôs a busca de novas parcerias, “além das tradicionais, como os Estados Unidos e os países europeus.” Lembrou, a título de ilustração, a África do Sul, que desenvolve o míssil A-Darter com empresas brasileiras, e a Índia, onde esteve recentemente. “São países que, até hoje, talvez não tenham recebido a atenção que merecem”, destacou, “principalmente a Índia, de onde retornei de uma visita extremamente exitosa.”

O II Seminário Estratégia Nacional de Defesa foi uma iniciativa da Frente Parlamentar de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).

Fotos: Felipe Barra
Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social

Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas traça perfil da defesa do futuro

Brasília, 15/02/2012 — Forças Armadas integradas com comunicação e vigilância em tempo real, cobrindo todo o território nacional e as águas jurisdicionais brasileiras, a chamada Amazônia Azul.

Esse é o retrato da futura defesa nacional traçado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general-de-exército José Carlos de Nardi, em palestra sobre o Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED) durante o 2º Seminário Estratégia Nacional de Defesa, realizado hoje (15/02) pela manhã no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.

Participaram do painel, além do general de Nardi, os chefes de estado-maior da Marinha, almirante-de-esquadra João Afonso Prado Maia de Faria, e do Exército, general-de-exército Joaquim Silva e Luna, e o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro-do-ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.

Graças aos sistemas Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz) e de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra) poder-se-á analisar as ameaças em tempo real e destacar meios para enfrentá-las.

Os dados são obtidos e transmitidos para um comando central por um satélite geoestacionário, sensores localizados em terra e no mar, aviões radares e de sensoriamento remoto, veículos aéreos não tripulados (Vants) e, até mesmo, soldados no meio da selva.

As forças serão extremamente móveis, dispondo de 28 aviões KC-390, construídos pela Embraer, e de 48 helicópteros Helibras EC 725, para facilitar o deslocamento das unidades, protegidas por sistemas antiaéreos modernos e aviões de caça de última geração.

Barcos e navios-patrulha garantem a segurança das águas jurisdicionais brasileiras, a chamada Amazônia Azul, enquanto duas esquadras, equipadas com dois porta-aviões, 30 navios escoltas, 15 submarinos convencionais e quatro submarinos nucleares, fornecem a dissuasão contra possíveis ameaças internas.

O ciberespaço não foi esquecido. Dentro da visão da Estratégia Nacional de Defesa (END), que determina as diretrizes gerais do PAED, o ciberespaço está sob responsabilidade do Exército que também cuidará das estruturas críticas, como centrais nucleares, refinarias de petróleo, hidrelétricas, sistemas de transmissão de energia e, até mesmo, usinas de tratamento de água.

Remanejamento

Para garantir a proteção das fronteiras e da Amazônia haverá um amplo remanejamento de forças. Tropas e equipamentos colocados no Sul serão transferidos para novas posições na Região Norte, que ganhará 28 novos pelotões de fronteira. O Centro-Oeste, sede do poder político, será reforçado. Serão mantidos grandes efetivos no Rio de Janeiro e São Paulo, estados de grande concentração econômica e industrial.

O II Seminário Estratégia Nacional de Defesa foi uma iniciativa da Frente Parlamentar de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).

Foto: Felipe Barra
Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social

Amorim defende base industrial forte como parte de estratégia de dissuasão


Brasília, 15/02/2012 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, ressaltou hoje a necessidade de uma base industrial de defesa forte como parte de uma estratégia de dissuasão que garanta a paz no Atlântico Sul.

Em discurso na abertura do II Seminário de Defesa Nacional (veja a íntegra), realizado no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o ministro Celso Amorim identificou um processo de desconcentração do poder mundial e a criação de “um cinturão de boa-vontade entre o Brasil e seus vizinhos na América do Sul.”

Segundo o ministro o país deve estender esse cinturão até a África, dentro do espírito proposto pela Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul.

“Apesar disso, devido à fluidez das relações internacionais, temos de estar preparados para uma eventual ameaça externa. A melhor maneira de se evitar isso é uma defesa forte, que possa causar danos sérios a um possível agressor.” Para garantir esse projeto, seriam necessários meios aéreos, navais e terrestres, como prevê a Estratégia Nacional de Defesa.

Citando um trecho de O príncipe, de Nicolau Maquiavel, o ministro lembrou que os governantes devem usar o período de paz para se preparar para um possível conflito. “Essa preparação, inclusive, pode evitar possíveis adversidades. Nenhum país soberano delega sua defesa a terceiros”, enfatizou o ministro.

Indústria de defesa

O ministro classificou a recente aprovação da MP 544/11 na Câmara “como uma grande vitória”. Assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em 29 de setembro do ano passado, a medida cria um regime tributário especial para a indústria de defesa nacional. Aprovada ontem por unanimidade, a proposta será enviada para apreciação do Senado.

Segundo Amorim, as medidas previstas na MP estão alinhadas com o Plano Brasil Maior, que tem como objetivo aumentar a competitividade da indústria nacional. Apesar de sua importância, elas deverão ser suplementadas por uma regulamentação, a cargo do Ministério da Defesa, para que possam ter efetividade e permanência.

“Quando há uma renúncia fiscal do Estado, é necessária uma contrapartida da iniciativa privada”, ressaltou o ministro. “Há vários casos anedóticos, que não cabe aqui lembrar, de capacidades tecnológicas obtidas com financiamento da União e que foram perdidas, porque as empresas beneficiadas foram adquiridas por grupos estrangeiros com sede em países que não admitem que o Brasil domine aquela tecnologia.”

altCompra de caças

Ao sair do evento, Amorim foi questionado sobre o programa F-X2, para aquisição de 36 aviões de combate para a Força Aérea Brasileira. Ele disse que o processo de compra pode avançar neste semestre, mas ressaltou que a decisão cabe à presidente Dilma Rousseff.
Amorim lembrou que a compra não é simples, pois envolve a transferência de tecnologia e um índice de produção nacional, além de gerar obrigações contratuais durante dez anos.

Segundo o ministro, a aquisição dos aviões também levará em conta a capacidade financeira do País. “É uma compra necessária, mas não é barata.”

Os finalistas do programa F-X2 são o F/A-18E/F Super Hornet, fabricado pela empresa norte-americana Boeing; o Rafale F.3, produzido pela Dassault, francesa, e o Gripen NG proposto pela sueca SAAB.

Independência tecnológica

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirmou durante o seminário que o desenvolvimento científico e tecnológico do País precisa estar associado à soberania nacional. Ele afirmou que o ministério desenvolve projetos em conjunto com o setor de defesa, que receberam investimentos de R$ 1,5 bilhão em 2010 e 2011.

Raupp disse que espera um aumento significativo dessa colaboração ao longo dos próximos anos. “Quase 50% das nossas atividades estão previstas na Estratégia Nacional de Defesa”, declarou.

O presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deputado Carlos Zarattini, defendeu a necessidade de uma forte base industrial de defesa e o provimento de meios para mantê-la.

“Nós podemos ter um desenvolvimento nacional aliado com o desenvolvimento da defesa”, ressaltou. “A indústria de defesa não é puramente uma questão militar. A soberania não é uma questão das Forças Armadas, é questão do país, que temos que discutir como um todo.”

Zarattini também destacou a importância da transferência de tecnologia, dos investimentos nacionais no setor e na capacitação de pessoal nos últimos anos. “Estamos formando pessoas com conhecimento tecnológico cada vez maior.”

O II Seminário Estratégia Nacional de Defesa foi uma iniciativa da Frente Parlamentar de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).



Fotos: Felipe Barra
Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social

Ministro britânico viaja às Malvinas e se reúne com militares


Efe
LONDRES - O ministro das Universidades da Grã-Bretanha, David Willetts, chega nesta quinta-feira, 16, às Ilhas Malvinas para se reunir com militares de seu país antes de viajar à Antártida, revela o jornal The Times. A presença de Willetts no arquipélago ocorre em um momento de forte tensão entre seu país e a Argentina pela disputa da soberania das ilhas, reivindicada pelo país sul-americano.
O ministro espera se reunir com o governador das ilhas, Nigel Haywood, para abordar assuntos relacionados à educação, e com militares na base de Mount Pleasant. Depois da visita às ilhas, chamadas de Falkland pelos britânicos, Willetts irá à Antártida para avaliar o investimento em pesquisa científica no continente branco, onde seu país mantém uma base.
Antes de embarcar, Willetts declarou ao The Times que seu país defende o direito dos habitantes das Malvinas de decidir seu futuro. "O que importa é o direito de autodeterminação da população das Falklands (como os britânicos chamam as ilhas). Eles deixaram bem claro que querem ser britânicos, e isto deveria ser visto como parte dos vínculos históricos da Grã-Bretanha com o Atlântico Sul e a Antártida", afirmou.
As relações entre a Argentina e a Grã-Bretanha andam tensas devido à reivindicação argentina das ilhas e pela presença atualmente do príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, além do envio de um navio de guerra do Reino Unido.
Na semana passada, a Argentina, que reivindica a soberania das ilhas desde 1833, apresentou uma queixa formal nas Nações Unidas por considerar que a Grã-Bretanha está militarizando o Atlântico Sul com o envio dessa embarcação.
Recentemente, o Ministério de Defesa britânico informou que irá enviar às ilhas o destroier HMS Dauntless, um dos mais modernos da Marinha Real, mas garantiu que se tratava de um desdobramento de rotina.