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sábado, 21 de janeiro de 2012

Mortos em sequência de ataques na Nigéria passam de 160


Ataques com bombas aconteceram em Kano, segunda maior cidade do país. Foto: Reuters
Ataques com bombas aconteceram em Kano, segunda maior cidade do país
Foto: Reuters
Ataques coordenados com bombas contra as forças de segurança e tiroteios custaram a vida na sexta-feira de pelo menos 162 pessoas, provocando o caos em Kano, a segunda maior cidade da Nigéria, cujas ruas estavam cheias de cadáveres neste sábado.
"As organizações de emergência envolvidas na evacuação dos mortos receberam mais corpos desde ontem à noite", declarou um funcionário do principal necrotério de Kano. "Agora, temos 162 corpos, e este número pode mudar porque continuamos a receber", acrescentou esta fonte, que pediu para não ser identificada.
Foi imposto um toque de recolher de 24 horas em Kano, a maior cidade do norte da Nigéria, de maioria muçulmana, presa à violência na sexta-feira ao anoitecer, com ataques contra oito delegacias de polícia e escritórios de imigração ou residências. O principal jornal do norte da Nigéria indicou em sua edição deste sábado que um suposto porta-voz do grupo islamita Boko Haram havia reivindicado estes atentados, afirmando que era uma resposta à negativa das autoridades de libertar seus membros detidos.
Muitos ataques deste tipo no norte da Nigéria foram atribuídos ao Boko Haram. Foram ouvidas cerca de 20 explosões em Kano, enquanto um camicase atacava uma delegacia. O carro-bomba explodiu em frente à delegacia depois que o atacante fugiu e a polícia o matou a tiros, segundo fontes policiais.
Muitas outras delegacias foram atacadas, incluindo um prédio do serviço secreto, assim como os escritórios de imigração. Foram ouvidos disparos em várias regiões. Um jornalista da televisão local se encontrava entre os que morreram pelos disparos quando cobria os atos de violência. Acredita-se que ao menos 11 oficiais de polícia estão entre os mortos.
"Estou caminhando pelas ruas de meu bairro", declarou à AFP Naziru Muhammad, um morador de Kano, muito perto do quartel da polícia, um dos alvos atacados na sexta-feira. "Entre minha casa e a delegacia, nesta rua, contei 16 cadáveres no chão, entre eles de seis policiais", explicou.
Uma fonte policial que solicitou o anonimato indicou que dois policiais morreram em um ataque contra uma delegacia e uma fonte médica disse que um membro do exército e uma menina perderam a vida neste ataque. Outras duas pessoas, incluindo o camicase e o jornalista nigeriano, também morreram, de acordo com um balanço fornecido na sexta-feira à noite pela AFP a partir de testemunhos.
A fonte policial indicou que "o número de mortos chega a dezenas", mas não pôde fornecer um número preciso. Neste sábado começavam a ser obtidos detalhes dos atentados, nos quais aparentemente participaram pelo menos dois atacantes suicidas.
Estes ataques, depois que Kano havia escapado até agora da onda de violência atribuída ao Boko Haram nos últimos meses, fizeram com que os habitantes fugissem de suas casas por medo do futuro. O presidente Goodluck Jonathan declarou o estado de emergência no dia 31 de dezembro em setores de quatro estados onde foram registrados ataques que foram atribuídos ao Boko Haram. Kano não estava incluída no estado de emergência e não havia sido afetada por nenhum dos últimos ataques importantes, que, em sua maioria, ocorreram no nordeste do país.
A Nigéria, o país mais povoado da África (cerca de 167 milhões de habitantes) e seu maior produtor de petróleo, está dividida entre o norte, majoritariamente muçulmano, e o sul, predominantemente cristão. Por outro lado, duas explosões sacudiram a cidade de Yenagoa, no Estado natal de presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, mas não foram reportadas vítimas, anunciaram o gabinete do governador e uma fonte militar neste sábado. As explosões ocorreram depois dos ataques em Kano, mas o governador afirmou que as explosões de Yenagoa estavam vinculadas às próximas eleições.
Veja no mapa o local onde ocorreram os ataques:
AFP

Irã anuncia novos exercícios militares no Estreito de Ormuz


O general Hussein Salami, vice-comandante dos Guardiães da Revolução, anunciou neste sábado o começo de uma nova rodada de exercício militares no Estreito de Ormuz, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.
Em declarações à Irna, Salami falou sobre a presença de tropas americanas na região e explicou que "este fato gera um clima de insegurança". "Esse fato cria uma situação de perigo. A República Islâmica do Irã utilizará os recursos políticos e de outro tipo" para sua segurança, ressaltou o vice-comandante.
No último dia 3 de janeiro, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o general Hassan Firuzabadi, assegurou o término das manobras desenvolvidas pela Marinha iraniana no Golfo Pérsico, mas reiterou que qualquer país que quiser atacar o Irã terá que pagar "um alto preço".
Neste mesmo dia, o comandante do Exército iraniano Ataolah Salehí, advertiu os Estados Unidos para não voltar a enviar sua frota ao Golfo Pérsico. A Armada iraniana concluiu no último dia 3 as manobras "Velayat 90", que foram iniciadas no dia 24 de dezembro de 2011 em águas do sul do país, entre o Estreito de Ormuz e o Oceano Índico, e nas quais foram testados com sucesso vários mísseis de curto e longo alcance.
No último dia 7, o Reino Unido chegou a enviar um destróier (porta-aviões) ao Estreito de Ormuz depois que Teerã ameaçasse a fechar a passagem à navegação. Quatro dias depois, no dia 11, o Pentágono anunciou a chegada de um segundo porta-aviões americano, o "Carl Vinson", que ficaria na zona de responsabilidade da V Frota americana, encarregada do Golfo Pérsico, o mar de Omã e o Mar Vermelho.
O Irã se encontra no meio de uma polêmica devido ao seu programa nuclear, que parte da comunidade internacional, principalmente os EUA, acredita que tem uma vertente militar destinada a fabricação de bombas atômicas. No entanto, as autoridades de Teerã negam essa afirmação e garantem que o programa é exclusivamente civil, com objetivos pacíficos.
Neste contexto, EUA e Israel ameaçaram o Irã com ataques para evitar o desenvolvimento de seu programa nuclear, uma ameaça que não pareceu assustar Teerã, que chegou a afirmar que poderia dar uma resposta "arrasadora".
Além de eventuais ataques contra o território de Israel e contra as bases e navios dos EUA na região, o Irã disse que, se sentisse em perigo iminente, fecharia o Estreito de Ormuz, uma medida que poderia resultar no desabastecimento de petróleo no mundo e gerar uma série de consequências imprevisíveis.

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