sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Nova ameaça: aviões não tripulados


Aviões não tripulados são a principal tendência desenvolvida ultimamente nas forças armadas. Já no ano em curso, estes aparelhos entrarão em dotação das estruturas militares da Rússia. Islamabad solicita que Londres convence Washington de suspender ataques ao Paquistão com a ajuda de drones da CIA, que recentemente foram observados por cima da Síria.
Os drones de combate já se recomendaram bem na prática. Aviões não tripulados da CIA atacam supostas bases de terroristas no Paquistão, no Iémen e na Somália. Israel e Reino Unidos também dispõem de tais aparelhos.
Na Rússia, primeiros pequenos dronesentrarão em dotação de estruturas militares já neste ano. Terão missões de reconhecimento e controlarão a ordem. Simultaneamente, estão a ser desenvolvidos aparelhos militares pesados, comparáveis por dimensões comdronesamericanos de ataque. O chefe do Conselho Social junto do Ministério da Defesa, Igor Korotchenko, falou sobre o equipamento das Forças Armadas da Rússia com aviões não tripulados
"No quadro do programa estatal de armamentos, as Forças Armadas da Rússia irão desenvolver também uma família de aviões não tripulados, inclusive de variante combativa. O Ministério da Defesa assinou dois grandes contratos de projeção e produção em série de drones. Nos próximos dois-três anos começarão testes reais de primeiros modelos de aviões não tripulados russos de nova geração."
A procura de aviões não tripulados por parte de estruturas militares, serviços especiais e órgãos de proteção da ordem irá crescer. No futuro, os drones aparecerão em arsenais de muitos países. Os peritos já avaliam o potencial do mercado mundial de aviões não tripulados em seis mil milhões de dólares ao ano e, para 2018, este montante será duplicado. Possivelmente, as futuras ações militares irão decorrer sem a participação humana,considera Igor Korotchenko.
"Possivelmente, dentro de 40-50 anos, a participação do homem em guerras será limitada ao comando de ações militares à distância. Já hoje, as pessoas aprendem a dirigir armamentos, encontrando-se longe do campo de combate."
Entretanto, as operações de drones de combate não sempre são bem-sucedidas. Um exemplo patente é a situação na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, onde aviões não tripulados da CIA são um flagelo para habitantes civis. Uma difícil coordenação em locais montanhosos, a falta de dados de reconhecimento de pleno valor e outras condições específicas levam a centenas de vítimas entre a população civil em resultado de ataques de drones“amigos”.Mas é pouco provável que os políticos e generais se renunciem à ideia de utilizar amplamente aviões não tripulados em operações militares, diz o diretor adjunto do Instituto dos Estados Unidos e do Canadá, Pavel Zolotariov:
"A tendência geral de longo prazo é aumentar o número de drones na aviação. Gradualmente, de pequenos aviões não tripulados destinados para missões de reconhecimento e de comunicações, o mundo começa a desenvolver drones de ataque."
Hoje, dezenas de países estão interessados em adquirir aviões não tripulados de combate. Nesta lista figura, por exemplo, a Coreia do Sul. A sua primeira transação com os Estados Unidos falhou por causa de alto custo de drones.Mas o país não se recusou da intenção de efetuar reconhecimento aéreo do território da Coreia do Norte. A China, por seu lado, desenvolveu o seu próprio modelo de avião não tripulado, análogo ao americano; os peritos consideram que estes aviões sejam amplamente exportados. Isso pode estimular outros produtores dedrones,alterando cardinalmente todo o mercado da exportação de armamentos.Voz da Russia segurança nacional

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