SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Embraer começará a trabalhar em novos jatos em 2012


SILVANA MAUTONE E FERNANDA GUIMARÃES - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Embraer começará a trabalhar com parceiros para a atualização de sua família de E-Jets a partir de 2012. A informação foi dada hoje pelo presidente da empresa, Frederico Curado. "Não vemos uma janela de oportunidade para ingressarmos agora no mercado de aviões maiores", disse o executivo. "Vamos continuar focando no mercado de aviões até 120 lugares." Dessa forma, a Embraer segue o caminho escolhido pela Airbus e a Boeing, que optaram por remotorizar seus aviões A320 e 737, respectivamente.
Curado afirmou ainda que os investimentos previstos para este ano, de cerca de US$ 450 milhões, estão cumpridos. "No próximo ano nossos investimentos serão um pouco maiores", afirmou. O executivo disse que o valor exato será divulgado no primeiro trimestre de 2012, junto com a estimativa de outros dados da empresa. O presidente da Embraer informou ainda que a empresa reforçará ao longo do próximo ano sua área de engenharia, com a contratação de 200 engenheiros.
Vendas
A Embraer vendeu mais do que entregou aeronaves do setor comercial em 2011, segundo o vice-presidente de aviação comercial da companhia, Paulo Cesar de Souza Silva. "O aumento da carteira de pedidos foi muito positivo". Segundo Silva, este ano foi melhor do que o projetado nesse setor para a empresa, apesar das dificuldades que passaram a ser sentidas devido à crise externa, com epicentro na Europa. Para 2012, o executivo avaliou que haverá um leve crescimento em relação a este ano no segmento de aviação comercial. A empresa, no entanto, não divulgou suas projeções.

Cientistas do Cern encontram os primeiros sinais da 'Partícula de Deus'


Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
GENEBRA - O caminho foi encontrado para a maior descoberta científica dos últimos cem anos. Cientistas do projeto Atlas no Cern conseguiram encontrar os primeiros sinais da partícula que garante massa a todas as demais e, portanto, central na explicação do Universo. Os primeiros testes apontam que há 93% de chances de terem encontrado. Mas, cautelosos, os cientistas ainda insistem que terão de continuar o processo em 2012 para confirmar a descoberta. Conhecida como "partícula de Deus ", trata-se da última fronteira não resolvida pela física. Nos anos 60, Peter Higgs desenvolveu uma teoria para tentar explicar o vácuo na ciência que tentava entender os átomos. Sua partícula hipotética - o bóson de Higgs - jamais foi encontrada.
Se for confirmada sua existência, abrirá o caminho para detalhar o funcionamento de átomos e, no limite, até mesmo de como o Universo funciona. O segundo experimento apresentado pelo Cern, o CMS, também confirmou sinais da partícula. Os dados mostrados por  Guido Tonelli aumentam a certeza de cientistas de que de fato o caminho está correto.
Novos dados coletados durante o ano de 2011 reduziram as regiões de busca pelo Bóson de Higgs. Segundo a pesquisadora Fabiola Gianotti, responsável pelo experimento Atlas, a "região mais quente" está nas áreas de energia mais baixa.
Anteriormente os pesquisadores, embora já soubessem que a área de maior massa já poderia ser descartada, acreditavam que o Bóson de Higgs poderia ser encontrado "em qualquer lugar entre 114 a 141 GeV (giga elétron-volts, termo usado na física para quantificar os campos de energia das partículas)", como afirmou James Gillies, pesquisador do Cern.
Com os resultados apresentados nesta terça, os pesquisadores conseguiram reduzir a região onde o bóson poderá ser encontrado entre 115,5 e 131 GeV - e centrado em 126 GeV.
"É muito cedo para tirar conclusões. São necessários mais dados e estudos, mas acho que os meses que virão serão apaixonantes", disse a porta-voz do Atlas, Fabiola Gianotti, em um seminário científico na sede do CERN, em Genebra. Fabiola acrescentou que o experimento para encontrar a partícula que ajudaria a explicar a origem da massa "está em uma etapa muito avançada", mas insistiu que é preciso continuar trabalhando.
O experimento. O LHC produziu essa energia jamais atingida este ano, conseguindo acelerar feixes de prótons em sentidos opostos a mais de 99,9% da velocidade da luz antes que se choquem.
No acelerador - um anel de 27 quilômetros de circunferência e dotado de quatro gigantescos detectores enterrados entre 50 e 150 metros debaixo da terra - são geradas 20 milhões de colisões por segundo, mas de todas elas uma ínfima parte oferece dados que passam pelo primeiro filtro de análise.
São os dados que passam por essa primeira etapa que são registrados na memória de milhares de computadores, tanto do Cern como da rede de laboratórios e centros de pesquisa associados no mundo todo, para serem posteriormente analisados.
A quantidade de dados gerada por cada detector anualmente é gigantesca e inimaginável, mas para entender de algum modo sua magnitude baste dizer que, se fossem gravados em CDs e estes fossem empilhados um sobre outro, formariam uma coluna de 20 quilômetros de altura.
(com AP e Efe)

Irã diz que Obama deve desculpas por avião abatido


HASHEM KALANTARI - REUTERS
O presidente dos EUA, Barack Obama, deveria pedir desculpas por ter enviado um avião teleguiado ao território iraniano, ao invés de solicitar que ele seja devolvido depois de ter sido abatido, afirmou a chancelaria do Irã nesta terça-feira.
O Irã anunciou em 4 de dezembro que derrubou um avião de espionagem perto da fronteira com o Afeganistão. O aparelho foi depois mostrado na TV, e o governo iraniano disse estar próximo de desvendar seus segredos tecnológicos.
Na segunda-feira, numa entrevista coletiva, Obama pediu ao Irã "(o avião) de volta. Vamos ver como os iranianos respondem". As autoridades iranianas já haviam informado que não pretendem devolver o equipamento.
"Parece que (Obama) esqueceu que nosso espaço aéreo foi violado, que uma operação de espionagem foi conduzida, e que o direito internacional foi pisoteado", disse Ramin Mehmanparast, porta-voz da chancelaria, em entrevista coletiva.
"Ao invés de um pedido oficial de desculpas pela ofensa que eles cometeram, ele está apresentando uma exigência dessas. A América deve saber que a violação do espaço aéreo do Irã pode ameaçar a paz e a segurança mundiais."
O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, disse à agência estatal de notícias Irna que "o avião teleguiado de espionagem dos EUA é propriedade da República Islâmica do Irã", e que "Teerã vai decidir o que deseja fazer a esse respeito".
O Parlamento aprovou uma resolução qualificando a incursão aérea como "evidência de terrorismo internacional e flagrante violação do direito internacional pela América agressora". O texto diz que o Irã deve buscar reparações.
O governo também se queixou ao Conselho de Segurança da ONU, pedindo providências que "ponham fim a esses atos perigosos e ilegais".
A Isaf, força da Otan no vizinho Afeganistão, inicialmente disse que o aparelho poderia ser um avião teleguiado de reconhecimento dos EUA, que voa desarmado e que teria se perdido durante uma missão no oeste afegão.
Mas uma pessoa familiarizada com a situação disse posteriormente à Reuters em Washington que o avião fazia uma missão de vigilância no Irã.
O caso complica ainda mais as relações do Irã com o Ocidente, abaladas principalmente por causa do programa nuclear iraniano. Washington e seus aliados acusam Teerã de tentar desenvolver armas nucleares, o que a República Islâmica nega. 

Obama pede ao Irã que devolva avião espião capturado


AE - Agência Estado
O governo dos Estados Unidos fez um pedido formal para o Irã devolver o avião não tripulado de espionagem capturado pelos iranianos no começo deste mês, mas disse que não acreditar que o Irã devolverá o artefato. O drone RQ-170 Sentinel, aparentemente, foi capturado quase intacto pelos iranianos. O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu ao Irã que devolva o avião teleguiado. "Nós pedimos o avião de volta. Vamos ver como os iranianos responderão", afirmou. O governo do Irã rechaçou o pedido de Obama nesta terça-feira através do ministro da Defesa, o general Ahmad Vahidi.
Oficialmente, os EUA afirmam que o drone estava em missão no oeste do Afeganistão, perto da fronteira com o Irã, quando o controle do avião foi perdido. Já o Irã afirma que capturou o avião teleguiado mais de 200 quilômetros dentro do seu território, no leste do país.
Em entrevista exibida ao vivo na televisão estatal da Venezuela, na noite de segunda-feira, o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad disse que seu país não pretende devolver odrone. "Os americanos talvez tenham decidido nos dar este avião de espionagem" disse. "Agora nós temos o controle desse avião".
Falando através de um intérprete, Ahmadinejad disse: "Existem pessoas aqui que foram capazes de controlar este avião espião, também quem pode analisar o sistema desse aparelho. De qualquer maneira, agora nós temos esse avião de espionagem", disse. "Muito em breve, eles vão aprender mais sobre as habilidades e as possibilidades do nosso país", disse Ahmadinejad.
Nesta terça, o general Vahidi descartou a possibilidade de devolver o avião a Obama. Vahidi disse que os EUA devem pedir desculpas por ter invadido o espaço aéreo do Irã ao invés de pedir a volta do avião não tripulado.
O ex-vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, disse que a perda do drone foi "significativa para a inteligência" (espionagem) dos EUA. Segundo Cheney, teria sido fácil para os militares americanos entrarem em território do Irã e recuperarem o drone caído ou capturado logo depois do incidente, o que não aconteceu. Cheney disse que a administração Obama "apenas se limitou a dizer: ''devolvam nosso avião de volta''".
"Nós submetemos um pedido formal pela devolução do nosso equipamento perdido, como faríamos com qualquer governo em qualquer lugar do mundo", disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. "Mas por causa do mau comportamento do Irã até agora, não esperamos que eles atendam o pedido. Mas vamos lidar com essas provocações e as preocupantes medidas tomadas pelo Irã", ela disse.
As informações são da Associated Press. 

Chávez chama de 'mentirosa' reportagem sobre suposto terrorismo contra EUA


Efe
CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rotulou de "mentirosa" uma reportagem divulgada pela emissora americana "Univisión" sobre supostos planos terroristas do Irã contra os Estados Unidos, nos quais estariam envolvidos venezuelanos e cubanos.Até hoje estavam lançando programas nas emissoras dos Estados Unidos dizendo que agora a Venezuela, o Governo venezuelano, está planejando, como disseram, atos terroristas, junto com terroristas iranianos para atacar os Estados Unidos", assinalou o presidente em um ato público transmitido pela televisão estatal.
"A mentira é utilizada como desculpa para nos agredir. É preciso ficar atento a isso", acrescentou o presidente.
A "Univisión" transmitiu na semana passada o documentário "A ameaça iraniana", sobre um suposto planejamento em 2006 para atacar os sistemas de várias usinas nucleares americanas, além de Casa Branca, FBI e CIA.
Alguns dos entrevistados disseram que as embaixadas de Irã, Cuba e Venezuela teriam participado dos planos.
Chávez disse que se trata de um material para atacar Cuba, Venezuela e a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e alertou seus seguidores que fiquem atentos para lutar contra "a manipulação e a mentira que corre pelo mundo nos atacando".
Vários líderes do Congresso dos EUA pediram na última sexta-feira que seja investigada a cônsul geral da Venezuela em Miami (Flórida), Livia Antonieta Acosta, por seu suposto vínculo com um possível ataque virtual nos Estados Unidos, no qual estariam implicados agentes de Irã, Cuba e Venezuela.

PIÑERA REITERA APOIO A ARGENTINA EM DISPUTA PELAS ILHAS MALVINAS


O presidente do Chile, Sebastián Piñera, declarou que seu governo “respalda e apoia” a Argentina no conflito com a Grã-Bretanha pela soberania das Ilhas Malvinas.
“A posição chilena é clara e firme, apoiamos os direitos da Argentina sobre as Malvinas e suas ilhas vizinhas por razões jurídicas e históricas”, afirmou o chileno em um comunicado divulgado à imprensa local.
Piñera comentou sobre sua vontade de promover um diálogo entre a Argentina e o Reino Unido “para encontrar uma solução definitiva a esta situação”.
O mandatário ainda disse torcer para que sua homóloga argentina Cristina Kirchner, que tomou posse para seu segundo mandato neste sábado, dê início a seu segundo período no poder “com o pé direito”.
As Ilhas Malvinas — conhecidas na Inglaterra como Ilhas Falkland –, são um território inglês, pelo qual a Argentina reclama posse desde o século XIX. Em 1982 os dois países travaram uma guerra por seu domínio e mesmo que o Reino Unido tenha sido vencedor, o governo argentino ainda reclama seus direitos sobre as ilhas.

Perspectivas para a Defesa no período 2012-2015


Os Estados permanecem como principais atores das relações internacionais, e as relações entre Estados são basicamente relações de poder. No Brasil, pouco se investe nas Forças Armadas - embora investimentos em Defesa sejam essenciais à obtenção da autonomia tecnológica de um país. E ainda há quem queira redirecionar recursos dessa área para "programas sociais". 
Em valores atualizados até 28/11/2011, a dotação orçamentária autorizada do Comando da Marinha era de R$ 16,595 bilhões, dos quais R$ 11,541 bilhões haviam sido pagos. Até aquela data, a dotação do Comando do Exército era de R$ 26,669 bilhões (R$ 20,173 bilhões pagos), e a do Comando da Aeronáutica era de R$ 14,282 bilhões (R$ 10,308 bilhões pagos).
A dotação dos órgãos centrais do Ministério da Defesa, até 28/11/2011, era de R$ 1,762 bilhão (R$ 0,673 bilhão pago), enquanto que as demais rubricas somadas totalizavam R$ 4,289 bilhões (R$ 2,053 bilhões pagos). Até aquela dada, o total atualizado da dotação autorizada do MD era de R$ 63,597 bilhões (R$ 44,748 bilhões pagos).
O Decreto nº 7.622, de 22/11/2011, liberou parte dos recursos contingenciados no inicio do ano, mas a situação orçamentária da Defesa é preocupante. De acordo com os dados acima, faltando 18 dias para o encerramento do exercício fiscal (previsto para 16/12/2011), o total desembolsado correspondia a apenas 70,4% da dotação autorizada.
Os limites de movimentação e empenho, assim como a incerteza quanto à liberação de recursos adicionais para enfrentar situações emergenciais (como catástrofes humanitárias ou ameaças à lei e à ordem), indicam certa tendência em adiar para o final dos exercícios anuais o início de novos programas de reequipamento militar.
No início de dezembro, aguardam decisão o futuro caça polivalente (Programa F-X2) da Força Aérea Brasileira e a construção dos 11 navios previstos no Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) da Marinha do Brasil. Outros programas, inclusive o Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (PROSUB) da Marinha, prosseguem dentro dos cronogramas.
O Projeto de Lei Orçamentária (PLO) para 2012, em tramitação no Congresso, dificilmente será aprovado até o encerramento dos trabalhos deste ano. Da previsão inicial de R$ 63,707 bilhões para o MD, apenas R$ 16,044 bilhões destinam-se a custeio e investimentos, estando os R$ 47,663 bilhões restantes comprometidos com despesas de pessoal e encargos financeiros.
Em 2012, as obrigações e os encargos devem corresponder a 89,1% do Orçamento da União, e as despesas discricionárias a apenas 10,9%. A Defesa deve ficar com apenas 7% do total previsto para o Executivo. O Plano Plurianual (PPA) para 2012-2015 destina ao setor um total de R$ 52,823 bilhões. Contudo, devido aos orçamentos não-impositivos, não há como garantir tais recursos.
No Brasil, a falta de continuidade dos investimentos em Defesa tem sido um problema. Os políticos confirmam que tais investimentos dependem da estabilidade e do crescimento da economia - podendo, portanto, ser inviabilizados por novo ciclo de "austeridade fiscal", resultante do prolongamento da atual crise financeira internacional.
Apesar dos índices de crescimento modestos, o Brasil chegou à posição de 7ª ou 8ª economia mundial em 2010. Estima-se que, até o final da década, poderá estar entre os cinco países com maior Produto Interno Bruto (PIB). Nesse novo contexto, sua fraqueza militar - herança histórica de um país periférico - será um fator debilitante.
Ainda que suas pretensões com relação ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não se concretizem, o Brasil está prestes a se tornar potência média mundial - com ampliação de sua capacidade de influência no sistema internacional. Não pode, portanto, permanecer na condição de "anão político-militar".
O País será considerado rico quando for admitido na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), não quando for membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Para isso, deve procurar ampliar todas as expressões do Poder Nacional - principalmente a econômica e a militar, que constituem o "hard power" (poder duro).
Para solucionar problemas sociais, educacionais ou de outra natureza, há necessidade de recursos - e tais recursos (inclusive os naturais) devem ser protegidos. A garantia das fronteiras e a proteção dos recursos naturais, localizados no território nacional e nas águas sob jurisdição brasileira, demandarão investimentos significativos.
A Amazônia e o Atlântico Sul são áreas vitais para a Defesa. Pressões adversas à segurança do País poderiam resultar do desmembramento de estados da Federação em áreas próximas às fronteiras (caso do Pará), ou de controvérsias sobre direitos relativos à exploração de recursos naturais na plataforma continental brasileira (reservas petrolíferas do "pré-sal").
O "efeito dominó" da derrubada (com apoio externo velado) de regimes autoritários no Oriente Médio pode levar a novas intervenções militares em países periféricos - inclusive na América Latina. O petróleo comprovadamente atrai atenção das grandes potências. Toda cautela é pouca, quando estão em jogo interesses que afetem a soberania.
O velho argumento do "país amante da paz" é tão falso quanto perigoso. Além de petróleo, o Brasil possui abundantes recursos (minérios estratégicos, biodiversidade ou água potável) que podem ser alvo de cobiça externa. Mesmo sem identificar prováveis inimigos ou ameaças, não deve descuidar de sua Defesa.
A fim de neutralizar ameaças à segurança do Brasil, é preciso manter possíveis conflitos armados (inclusive irregulares) à distância - procurando evitar que atinjam o território nacional. No século XX, os conflitos externos dos quais participaram as Forças Armadas brasileiras ocorreram no mar ou em outros continentes.
No Século XXI, nossas Forças Armadas devem ser capazes não só de defender o território, o espaço aéreo e o mar patrimonial, mas também de projetar poder e influência no exterior. O Brasil necessita de uma verdadeira Marinha oceânica, um Exército com capacidade expedicionária e uma Força Aérea com capacidade de pronta resposta a longas distâncias.
Eduardo Italo Pesce
Pós-graduado em Relações Internacionais, professor no Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CEPUERJ) e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval (CEPE/EGN.
Iberê Mariano da Silva
General-de-brigada engenheiro militar da reserva, pós-graduado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e pela École Nationale Supérieure de l"Aeronautique et l"Espace (França) e diplomado pelo Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx).