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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A invasão do Chile Bolívia 1879

Brasil fornecerá à Bolívia informações sobre aeronaves não tripuladas


Com o propósito de tornar mais eficiente a luta contra o narcotráfico, a Bolívia receberá informações das aeronaves não tripuladas do Brasil, que realizam operações em sua região fronteiriça, segundo acordo entre os presidentes de ambos os países, reunidos em Caracas, Venezuela.
O encontro foi realizado paralelamente à Cúpula de Presidentes e Chefes de Estados da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribe (CELAC), encerrada em 3 de dezembro na Venezuela.
“A chefe de Estado brasileira dispôs-se a fornecer as informações às autoridades da Bolívia para enfrentarem o narcotráfico com mais eficácia”, disse o ministro boliviano da Defesa, Rubén Saavedra, que participou da reunião entre Evo Morales e Dilma Rousseff.
Saavedra explicou à imprensa estatal que o Brasil está utilizando Veículos Aéreos não Tripulados (VANT) nas fronteiras com a Bolívia e outras nações, e que o país ofereceu-se para fornecer às autoridades bolivianas as informações obtidas por tais aeronaves.
No final de outubro, os governos da Bolívia e do Brasil decidiram intensificar seus esforços para fortalecer o combate ao narcotráfico na extensa fronteira compartilhada pelos dois países, incluindo exercícios militares conjuntos.
O titular da Defesa informou também que, em sua primeira reunião bilateral, Morales e Rousseff abordaram aspectos como o apoio no campo energético e o equilíbrio nas relações comerciais.

Com ajuda do Brasil, G20 vai monitorar via satélite a produção agrícola


No ano em que o planeta alcançou a marca dos 7 bilhões de habitantes, a preocupação com os estoques de alimentos e preço das commodities agrícolas virou prioridade para o G20 (grupo das 20 maiores economias). “A transparência nos mercados agrícolas e a segurança alimentar estão no centro das prioridades da presidência francesa”, afirma o bloco.
Para monitorar as safras e melhorar a informação sobre a oferta de alimentos em escala global, o G20 vai contar com imagens de satélite. O projeto chamado de GEO GLAM está em fase final de elaboração e vai criar uma base única de dados sobre a produção agrícola mundial: onde estão os cultivos, o que está sendo plantado e a previsão de colheita.
A iniciativa tem participação brasileira. “Estamos trabalhando para criar um sistema comum, para que todos os países possam acessar informação de forma mais transparente. Vamos aumentar a qualidade da informação sobre produção agrícola usando as imagens de satélite”, explicou João Soares, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Atualmente, Soares é consultor no Grupo de Observação da Terra (GEO, na sigla em inglês), que coordena o projeto criado pelo G20.
Acesso claro, informação limpa
Os cultivos de soja, milho, trigo e arroz, commodities agrícolas de alto consumo e impacto no mercado internacional, estão no centro do GEO GLAM. “Seu objetivo é fortalecer a informação e a transparência nos mercados agrícolas e, assim, dar uma base mais sólida para as expectativas dos governos e dos operadores econômicos, num contexto de alta volatilidade nos preços dos alimentos”, justifica o Ministério francês da Agricultura.
Segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o preço das commodities agrícolas subiu, em média, 60% nos últimos anos. O Brasil, por um lado, lucrou com esse cenário: o país é um dos maiores exportadores de grãos do mundo e, em 2012, deve superar os norte-americanos como maior exportador de soja.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) ressalta a importância da clareza dos dados. “A instabilidade do mercado é exacerbada pela falta de informação precisa sobre a situação de abastecimento internacional e demanda”, respondeu por email à DW Brasil Ekaterina Krivonos, responsável pelo Escritório Regional para América Latina e Caribe na área de Comércio e Marketing da FAO.
Soares, que trabalha no projeto há 11 meses, diz que o Brasil tem exemplo a dar no que diz respeito ao acesso livre de informações: “O Brasil foi pioneiro na liberação das imagens por satélite. Isso está fazendo escola na comunidade internacional. Depois de nós, os EUA também resolveram abrir os dados do satélite Landsat, assim como a agência espacial europeia”. Qualquer pessoa pode, por exemplo, acessar as imagens que o Inpe colhe sobre o desmatamento na Amazônia.
Observação do espaço
Alguns países do G20 já monitoram a produção agrícola global por conta própria, mas os dados nem sempre são disponibilizados de forma clara. A China, por exemplo, usa imagens de satélites para observar as 26 nações responsáveis por 80% da produção mundial. Os Estados Unidos mantêm um programa semelhante, assim como a União Europeia. A FAO tem um sistema voltado a países com risco de fome.
O GEO GLAM vai usar imagens de satélites que estão em órbita, operados por países como Japão, Índia e Estados Unidos, além de outros que ainda serão lançados, como o CBERS-3, que passa a funcionar em 2012, numa parceria do Brasil com a China.
O GEO GLAM é uma das iniciativas adotadas pelo G20 para tentar controlar a volatilidade de preços dos produtos agrícolas. A outra é o Sistema de Informação sobre Mercados Agrícolas (AMIS) que vai reunir, além da produção, dados sobre estoques e consumo. Além do Brasil, participam do projeto a FAO, a Organização Mundial de Meteorologia e outros onze países.
“Não se espera que o monitoramento global da agricultura, um dia, possa deixar de existir. Porque a questão de alimentos vai ficar cada vez mais importante. Imaginando-se que a população mundial vá passar de 7 bilhões para 9 bilhões em 40 anos, será preciso dobrar a produção de alimentos”, comentou Soares.

Ágata 3 - FAB usa tecnologia

Tecnologia. É essa a principal arma da Força Aérea Brasileira na Operação Ágata 3. Dos aviões de caça aos óculos de visão noturna utilizados pelos soldados no solo, os equipamentos mais modernos do inventário da FAB estão voltados para o combate a crimes como o narcotráfico, contrabando e o desmatamento ilegal

ÁGATA 3 - Acompanhe uma missão real noturna da FAB na região de fronteira


Equipe de reportagem do Jornal da Band acompanhou os bastidores de operação com helicóptero H-60 BlackHawkO Jornal da Band exibe nesta semana  uma série de três reportagens sobre a Operação Ágata 3, com destaque para a atuação da Força Aérea Brasileira. No primeiro episódio (6/12), uma equipe de reportagem da TV acompanhou uma missão noturna real a bordo de um helicóptero H-60 BlackHawk, com emprego de equipamento de visão noturna (NVG). As outras duas matérias serão exibidas nesta quarta-feira (7/12) e quinta-feira (8/12).  Fonte: CECOMSAER

Voa primeiro EMB 145 AEW&C da Índia


A Embraer realizou nesta terça-feira voo inaugural da primeira aeronave EMB 145 AEW&C (Airborne Early Warning & Control, ou Alerta Aéreo Antecipado e Controle) de um total de três aviões encomendados que serão entregues ao governo indiano. O teste foi feito na sede da fabricante, em São José dos Campos (SP).
A partir de agora, a empresa vai testar o modelo durante voos. A previsão da Embraer é entregar a primeira aeronave à Índia no primeiro semestre de 2012.
Segundo a empresa, o modelo foi baseado no jato regional ERJ 145. A EMB 145 AEW&C tem sistema de reabastecimento em voo e comunicação por satélite. Foram realizados aumento na capacidade de geração elétrica e de refrigeração e um conjunto de modificações aerodinâmicas e estruturais. O modelo pertence à família de “Inteligência, Vigilância e Reconhecimento” da Embraer.
O objetivo da aeronave é monitorar o espaço aéreo, detectar, rastrear e identificar alvos dentro da área de patrulhamento e transmitir essas informações.
Entregas
Atualmente, há quatro aviões Embraer Legacy 600 sendo utilizados pela Força Aérea da Índia para o transporte de autoridades indianas e estrangeiras. Um quinto Legacy 600 é operado pela Força de Segurança de Fronteiras, subordinada ao Ministério do Interior da Índia.

Hackers atacam empresas de defesa dos EUA via Adobe Reader


Hackers exploraram vulnerabilidade do Adobe Reader. Foto: Divulgação
Hackers exploraram vulnerabilidade do Adobe Reader
Foto: Divulgação

A Lockheed Martin e outras empresas de defesa dos Estados Unidos foram atacadas por hackers que utilizaram uma vulnerabilidade antes desconhecida no Adobe Reader, o mais recente em uma série de persistentes ataques contra os fabricantes norte-americanos de armas, informaram especialistas em segurança na quarta-feira.
A Lockheed, maior fornecedora do Pentágono, anunciou ter detectado a tentativa de ataque em suas atividades normais de monitoração, e imediatamente notificou a Adobe. A empresa disse que seus sistemas de informação não chegaram a ser violados.
A Adobe atribuiu à Lockheed e a outras companhias do Defense Security Information Exchange (DSIE), um grupo de grandes empresas de defesa que compartilham informações sobre ataques cibernéticos, o crédito pela descoberta e divulgação da vulnerabilidade crítica. O DSIE envolve empresas que também são parte do "Defense Industrial Base", um programa-piloto que envolve grandes empresas de defesa que trocam informações sobre ameaças a redes entre si e com o governo.
Wiebke Lips, porta-voz da Adobe, disse ter recebido informações de que a vulnerabilidade "está sendo explorada ativamente para ataques limitados e dirigidos especificamente ao Adobe Reader 9.4.6 para o Windows", mas se recusou a dar mais detalhes. A Adobe anunciou que distribuirá uma atualização para corrigir o problema na semana que vem.
Sam Visner, executivo de segurança cibernética da CSC, disse que o mais recente incidente era interessante dado o número de ameaças reportado pelas empresas, a capacidade do malware de cifrar dados enquanto ainda armazenados no computador alvo e a natureza específica do ponto usado para conquistar acesso.
Os emails de ataque incluem um documento PDF intitulado "guia sobre contratos", que pode interessar às empresas de defesa. Caso aberto, o malware oculto no arquivo PDF pode comprometer o computador alvo. "Tudo isso aponta para uma ameaça desenvolvida deliberadamente a fim de obter informações das empresas de defesa," disse Visner. Ele não quis informar se a CSC foi alvo do ataque.

A US$ 14 cada, Kilobots permitem testar "exércitos" de robôs


Construir um robô não é uma tarefa barata nem rápida, e construir centenas ou milhares seria proporcionalmente mais caro e demorado, o que inviabilizaria testes de inteligência para controlar "exércitos" de autômatos. Por isso, pesquisadores da universidade norte-americana de Harvard desenvolveram o Kilobot. Com baixo custo, cerca de US$ 14, ele permite testar algoritmos para controle de várias máquinas autônomas ao mesmo tempo.
O Kilobot é um pouco maior do que uma moeda de R$ 1 e leva 5 minutos para ser montado. Apesar de barato, conserva características essenciais para robôs que trabalham em conjunto com outros autômatos. Entre elas, a K-Team, suíça que produz as máquinas, destaca a comunicação entre robôs próximos, bem como sensor para saber onde estão os "companheiros", placa de circuitos embutida, e sensor de luz ambiente.
"O Kilobot vai dar aos pesquisadores uma ferramenta importante para entender como pensar e construir grandes sistemas funcionais distribuídos", explica Michael Mitzenmacher, do departamento de Ciência da Computação de Harvard. Atualmente, segundo os pesquisadores, os sistemas de controle coletivo de robôs são testados apenas em simuladores.
Os robôs foram inspirados em insetos sociais, como formigas e abelhas, que desempenham tarefas como buscar comida e carregar grandes pesos, além de construir ninhos, tudo de forma conjunta e para o bem de toda a população. O "exército" é, sob a mesma lógica, chamado de enxame ou coletivo, na linguagem robótica.
E para que haveria interesse em criar esse "exército" de robôs? Pesquisadores citam como exemplo a possibilidade de os autômatos atravessarem terrenos irregulares para fazer resgates após desastres naturais. Mais do que isso, eles poderiam formar estruturas de sustentação para uma construção prestes a cair, permitindo retirar as pessoas antes de um acidente. Ainda, os insetos mecânicos poderiam remover substâncias tóxicas, sem que fosse necessário um humano para coordenar a ação.
Os robôs se movem graças a dois motores, que permitem o andar a partir de vibrações, e que têm controle refinado. As baterias garantem até três horas de autonomia e podem ser recarregadas fazendo os robôs se alternarem (sozinhos, com as instruções do software) sobre superfícies condutoras. Os robôs têm três "pernas" rígidas cada, com cerca de 2 cm de altura, que permitem movimentos em círculos, tanto horários quanto horários, além de viabilizar andar em linha reta.
Transmissores infravermelhos na parte inferior do robô são responsáveis por indicar a distância a que outros "companheiros" estão. A luz reflete na superfície sobre a qual o autômato 1 está e chega até o autômato 2 - por isso, os robôs precisam trabalham em superfícies reflexivas. O mesmo mecanismo é usado para outras comunicações entre os insetos mecânicos.
O controle central, capaz de comandar todos os robôs do enxame também funciona com infravermelho. E, segundo os criadores do Kilobot, é possível programar todos os robôs - não importa quantos sejam - em 35 segundos. Uma vez ligados, os robôs funcionam absolutamente sozinhos, sem necessidade da presença de um humano para controlá-los ou monitorá-los.
Algumas das funções demonstradas pela equipe da universidade de Harvard em vídeo no YouTube (neste atalho: http://bit.ly/sgSZDN, em inglês) incluem seguir um robô líder, que envia um sinal ao primeiro da fila e este ao segundo, seguindo-se a lógica até o último membro da linha. É possível também que uma série de robôs aglomerados consiga se dispersar e garantir uma dada distância entre si, tendo como parâmetro que se de tal distância não receberem o sinal de outro robô, devem parar.
Outro vídeo (neste atalho: http://bit.ly/tzsHFf, também em inglês) exibe possiblidades de movimentação, como encontrar a posição central entre outros autômatos a partir da localização que enviam pelo sinal, ou fazer um caminho específico (por exemplo, em "U") também tendo como base os sinais dos vizinhos - como são chamados os "companheiros" do enxame.
Os Kilobots foram criados pelo Grupo de Pesquisa de Sistema Auto-organizados da Escola de Ciência da Computação da Faculdade de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard foi liderado pela professora Radhika Nagpal, com apoio de Michael Rubenstein e Christian Ahler.

Cyclone-4: Ucrânia investe em foguete brasileiro


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira, em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que o governo ucraniano retomou os investimentos na parceria com o Brasil para a fabricação e o lançamento do foguete Cyclone-4. A previsão é que, em novembro 2013, o foguete possa ser lançado da base de Alcântara, no Maranhão.
O andamento do projeto sofria com a falta de recursos ucranianos. Na conta do governo brasileiro, até outubro passado, o Brasil já havia desembolsado mais do que o dobro pago pelo país sócio no projeto. Segundo o diretor-geral da empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), brigadeiro Reginaldo dos Santos, em novembro, a Ucrânia fez um aporte de US$ 53 milhões e "a paridade foi restabelecida".
Mercadante disse aos deputados que a parceria com os ucranianos "é estratégica" e a perenidade de recursos para o projeto está garantida pela Ucrânia, que fez um empréstimo internacional de US$ 270 milhões para continuar investindo no projeto.
Dado apresentado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) na semana passada, no Senado, prevê que o acordo Brasil-Ucrânica terá desembolsado R$ 695,3 milhões em 2011 e 2012. Além desses recursos, o presidente da AEB, Marco Antônio Raupp, espera que a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aporte mais R$ 165 milhões do Orçamento de 2012 para as obras da base de Alcântara, que fará o lançamento de outros foguetes, além da operação com o Cyclone-4.
Desde outubro de 2003, quando o Brasil e a Ucrânia assinaram o Tratado de Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo de Lançamento Cyclone-4, no Centro de Lançamento de Alcântara, cerca de R$ 500 milhões foram gastos com o desenvolvimento do foguete e com as obras civis na base de lançamento, que fica na cidade de Alcântara, próxima da capital maranhense, São Luís.
Ao Brasil, cabem os gastos com a construção do sítio de lançamento no Maranhão - o que inclui complexos de montagem, de armazenamento de combustível e a própria torre de lançamento; e à Ucrânia, o desenvolvimento do foguete, o sistema de lançamento e o fornecimento de combustível.
O lançamento do Cyclone-4 é um dos projetos estabelecidos no âmbito da nova política espacial brasileira a ser anunciada com a Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia. O Plano Plunianual (PPA) de 2012-2015 prevê crescimento constante do orçamento do setor espacial, que subirá da faixa de R$ 360 milhões, em 2011, para quase R$ 1 bilhão em 2014. Até 2020, o País quer lançar seis foguetes e oito satélites para uso militar, comunicações, observação da Terra e meteorologia.
De acordo com Mercadante, a disponibilidade de recursos depende dos projetos. "Se eu tenho bom projeto, eu tenho financiamento", disse. Para ele, "o Brasil precisa ter a conquista espacial como objetivo" porque a indústria que abastece o setor gera produtos de alto valor agregado - cinco vezes acima da indústria de aviação ¿ e gera milhares de empregos. "É só olhar para os outros (países do) Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul) para ver o que significa em termos de emprego", disse ao destacar que a Rússia, a China e a Índia estão mais adiantados que o Brasil.
A ampliação da base de Alcântara sofre resistência de quilombolas que moram na região. Ao falar na comissão, Mercadante defendeu o diálogo e o atendimento de reivindicações das populações tradicionais. "A comunidade tem que se beneficiar", disse aos deputados.

Irã nega alerta, mas diz estar sempre está pronto para guerra


O Irã negou nesta quarta-feira que tenha declarado alerta de guerra, mas garantiu que o país está sempre preparado para eventual enfrentamento militar, informou a televisão local em inglês, PressTV.
Segundo declarações do chefe da Comissão de Defesa do Parlamento iraniano, Gholam Reza Karami, apesar das ameaças de eventuais ataques feitas por Israel e Estados Unidos, "nas condições atuais, não há indicação de que estejamos numa nova situação militar".
A imprensa ocidental sugeriu que o Exército de Guardiães da Revolução tomou medidas defensivas, especialmente em relação aos seus mísseis.
Apesar de ter negado o estado de alerta, o parlamentar disse que "as Forças Armadas iranianas permanecem sempre preparadas e a atual situação não é uma exceção".
O país se encontra no meio de uma tempestade política devido ao relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforçou as suspeitas do programa nuclear do Irã ter fins militares. A nação árabe nega as acusações e diz que a AIEA baseou seu relatório em informações falsas dos EUA e de Israel. Antes mesmo da publicação do documento, esses dois países ameaçaram Teerã, que afirmou que se isso acontecesse sua resposta seria arrasadora.

PROSUB - Soldada a Última Junção do primeiro Scorpène

Ontem, a DCNS iniciou, no seu centro de Cherbourg, a última junção das seções do primeiro submarino Scorpène para o Brasil. A soldagem das seções 3 e 4, que vai permitir reconstituir a parte dianteira do submarino, é um símbolo forte em termos de transferência de tecnologia.
 
Os 12 soldadores da equipe franco-brasileira começaram esta manhã em Cherbourg as últimas operações de junção das seções do primeiro Scorpène para o Brasil. As próximas montagens serão realizadas no Brasil. Serão necessários 4 dias para a realização desta etapa que consiste em montar por fusão de metal os anéis que constituem a parte dianteira do submarino. Uma estrutura de cerca de 6 metros de diâmetro, 24 metros de comprimento e uma massa de 200 toneladas que vai posteriormente receber, entre outros, a central de operações, os torpedos e os auxiliares da plataforma (água, gás, eletricidade, etc.).Durante o primeiro semestre de 2012, serão adicionadas a este casco as caixas e as grandes estruturas mas também a vela, os tanques de lastro, o compartimento de acesso e a cúpula de ar fresco.
 
Os soldadores brasileiros receberam, no âmbito da transferência de tecnologia, uma formação de 3 meses que permitiu a aquisição das qualificações necessárias. De fato, o contrato incide sobre a concepção e a realização em transferência de tecnologia de quatro submarinos convencionais. O centro de Cherbourg recebe atualmente 36 estagiários brasileiros, o que eleva este número a 115 desde o início do contrato.
 
Bernard Planchais indicou: “Esta etapa é um novo marco bem-sucedido para a realização deste programa ambicioso. Ela demonstra a capacidade da DCNS em implementar uma parceria humana e tecnológica ao serviço de uma marinha internacional.”
 
Este contrato para o Brasil incide também na assistência para a concepção e a realização da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e o apoio à realização de uma base naval e de um estaleiro de construção naval. O primeiro dos quatro submarinos convencionais deverá entrar em serviço ativo em 2017. Esses quatros submarinos beneficiam de uma propulsão convencional (diesel-elétrica). Com um comprimento de cerca de 75 metros, sua deslocação em superfície é de 2 000 toneladas. São operados por uma tripulação de 30 a 45 pessoas.
 
Os quatros submarinos convencionais respondem às especificações particulares da marinha brasileira. Estão perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e de defesa dos 8500 quilômetros de litoral brasileiro. São submarinos oceânicos polivalentes concebidos para todos os tipos de missões, incluindo a luta contra os navios de superfície, a guerra antissubmarina, os ataques em profundidade, as operações especiais e a coleta de informações.

DCNS em algumas palavras

A DCNS é um líder mundial do setor naval de defesa e um inovador na energia. A Empresa DCNS, de alta tecnologia e de envergadura internacional, responde às necessidades dos seus clientes graça ao seu know-how excepcional e aos seus meios navais únicos. O Grupo concebe, realiza e mantém em serviço submarinos e navios de superfície bem como sistemas e infraestruturas associadas. Igualmente, presta serviços para estaleiros e bases navais. Por fim, a DCNS propõe um vasto leque de soluções na energia nuclear civil e nas energias marinhas renováveis. Atento às questões do desenvolvimento sustentável, o grupo DCNS constitui um dos primeiros agentes do seu setor a obter a certificação ISO 14001. Além disso, a DCNS arrebatou o Troféu nacional da empresa cidadã sob o alto patrocínio do Presidente do Senado Francês; este prêmio foi atribuído ao Grupo pelo seu programa de transmissão de saber Les Filières du Talent DCNS. O Grupo conta com 12.500 colaboradores e realiza um volume de negócios de 2,5 bilhões de euros. www.dcnsgroup.com