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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Novo veículo da Nasa chega a base de lançamento para Marte


IRENE KLOTZ - REUTERS
O Mars Science Laboratory da Nasa, um veículo de 2,5 bilhões de dólares projetado para avaliar a adequação de Marte para a vida, chegou à sua plataforma de lançamento na Flórida nesta quinta-feira.

Veículo de 2,5 bilhões de dólares vai avaliar adequação de Marte à vida - Divulgação
Divulgação
Veículo de 2,5 bilhões de dólares vai avaliar adequação de Marte à vida
O veículo está em preparação para o lançamento, previsto para 25 de novembro, afirmou a agência espacial norte-americana.
A espaçonave, que tem aproximadamente o tamanho de um carro pequeno, deve ser içada por um guindaste até o topo de um foguete não tripulado Atlas 5 em uma estação da força aérea em Cape Canaveral, disse a porta-voz da Nasa Lisa Malone.
Alimentado pelo calor emitido pelo plutônio radioativo, o veículo deve passar um ano marciano --ou 687 dias da Terra-- explorando uma enorme cratera na qual há uma montanha de 5 quilômetros de altura. Isso equivale a cerca de duas vezes a altura das camadas de rocha exposta do Grand Canyon.
Os cientistas não sabem como a montanha foi formada, mas ela pode ser o remanescente erodido de sedimentos que uma vez preencheram completamente a cratera.
Com seus 10 instrumentos científicos, incluindo duas ferramentas que podem analisar quimicamente a rocha pulverizada, o veículo, chamado Curiosity, é projetado para determinar se o local, conhecido como Gale Crater, tem ou já teve os componentes orgânicos necessários para o desenvolvimento da vida.
O Curiosity se juntará ao robô menor Opportunity, que tem explorado uma outra região de Marte desde 2004, e várias sondas, incluindo a europeia Mars Express. 

Rússia gastará US$ 161 milhões para lançar nave a Marte em novembro


Efe
MOSCOU - A Rússia anunciou nesta quinta-feira que gastará US$ 161 milhões no projeto de lançamento a Marte da nave Fobos-Grunt em novembro, que deve instalar uma estação automática em um satélite do planeta vermelho.

 
"Se dividirmos esta despesa entre a população russa, cada cidadão teria que pagar US$ 0,10 por ano durante dez anos. Não é muito", garantiu Victor Jartov, designer-chefe da Associação de Produção Científica Lavochkin, segundo agências de notícias russas.

Se o projeto tivesse sido elaborado pela Agência Espacial Europeia ou pela Nasa, custaria de 300 a 400 milhões de euros, afirmou Lev Zeleni, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Rússia.

Jartov afirmou que cerca de 10 mil pessoas participaram do projeto, e mais de 30 farão parte da tripulação após o lançamento da nave.

Todos os módulos da estação são novos, e nunca foram utilizados antes, informou o designer-chefe. Um dos módulos da nave russa aterrissaria em Fobos, a lua marciana, que, segundo alguns cientistas, foi um asteroide atraído pela força da gravidade de Marte.

O projetista Maxim Martinov lembrou que o voo da nave espacial para Marte durará 11 meses, e o retorno à Terra, de 9 a 11 meses.

Na lua marciana funcionaria durante longo tempo uma estação automática que pesquisaria o espaço próximo e o clima do planeta.

O projeto Fobos-Grunt possibilitará testes das principais tecnologias das futuras expedições a Marte, como situações de falta de gravidade e, principalmente, a operação de aterrissagem.

As amostras que forem analisadas deverão servir para compreender como os planetas do sistema solar foram formados.

Recentemente, a Agência Espacial Russa (Roscosmos) e a Agência Espacial Europeia assinaram um acordo para utilizar os centros europeus de acompanhamento para guiar a Fobos-Grunt.

Sonda para lua de Marte leva Rússia de volta ao espaço profundo


ALISSA DE CARBONNEL - REUTERS
A Rússia espera acabar com uma ausência frustrante de duas décadas do espaço profundo com o lançamento, na quarta-feira, de uma missão ambiciosa de três anos para trazer uma amostra do solo de Phobos, uma lua de Marte.
Os cientistas russos sonham em estudar o satélite em forma de batata desde o auge das pioneiras incursões soviéticas ao espaço na década de 1960.
A poeira de Phobos, dizem, irá conter pistas para a gênese dos planetas do sistema solar e ajudar a esclarecer mistérios duradouros de Marte, incluindo se ele é ou já foi adequado para a vida.
Mas a missão Phobos-Grunt, que vai custar 5 bilhões de rublos (163 milhões de dólares) está sendo assombrada por memórias de fracassos passados nos esforços de Moscou para explorar Marte e suas luas.
"Marte sempre foi um planeta inóspito para a Rússia. Os Estados Unidos têm tido muito mais sucesso lá", disse Maxim Martynov, projetista-chefe do projeto da NPO Lavochkin, a empresa líder no setor aeroespacial russo que desenvolveu a missão Phobos-Grunt.
A Rússia manteve cosmonautas em órbita durante a década de 1990 e é agora o único país com o ofício de transportar as tripulações da Estação Espacial Internacional.
Mas o último vôo interplanetário de Moscou foi em 1988 -- antes do colapso de 1991 da União Soviética.
Aquela missão foi a segunda de duas sondas soviéticas Phobos a falhar, perdendo o sinal a 50 metros da superfície prateada da lua. Em 1996, uma sonda russa para Marte pegou fogo em um lançamento que deu errado.
Enquanto isso, os Estados Unidos já registraram centenas de horas de imagens em Marte, Índia e China enviaram sondas para a lua da Terra e o Japão visitou um asteróide e trouxe amostras.
Depois de tão longa ausência, a missão Phobos-Grunt tornou-se um teste da indústria espacial da Rússia após uma geração de orçamentos limitados. A perda de uma oportunidade de lançamento para a missão em 2009 foi vista como a razão pela qual o ex-chefe da Lavochkin perdeu o emprego.
Este ano, o novo chefe da agência espacial russa disse que Moscou supervalorizou os voos espaciais tripulados e deveria mudar o foco para projetos com maior retorno científico e tecnológico.
"Este é realmente um projeto muito difícil, se não o mais difícil interplanetária até agora", disse o cientista Alexander Zakharov, por trás de uma pilha de papéis bagunçados e de uma maquete de Phobos no Instituto de Pesquisas Espaciais de Moscou.
"Nós não temos uma expedição interplanetária bem-sucedida há mais de 15 anos. Nesse tempo, as pessoas, a tecnologia, tudo mudou. É tudo novo para nós, de muitas maneiras estamos trabalhando a partir do zero", disse.
O lançamento está previsto para 0h16 no horário de Moscou na quarta-feira (18h16 de terça-feira no horário de Brasília). Depois de uma viagem através de muitos milhões de quilômetros, o maior desafio será o pouso da sonda em um mundo desconhecido e sem peso.
Os cientistas esperam que a sonda vá tocar um local plano e encontrar chão macio o suficiente para fazer uma raspagem. "Qualquer grande rocha perto da superfície pode fazê-la capotar", disse Zakharov. "Estamos preocupados com cada fase única. É como nosso filho."
(Reportagem adicional de Irene Klotz em Cabo Canaveral, Flórida) 

Embraer anuncia venda de 30 jatos para CIT Group


Agência Estado
SÃO PAULO - A Embraer e o CIT Group Inc., empresa internacional de financiamento para a área de transportes, assinaram um acordo para a venda de até 30 jatos Embraer 190 e/ou Embraer 195, incluindo dez ordens firmes. As entregas estão programadas para acontecerem até 2015.
"Com mais de mil pedidos firmes de 60 operadores em 40 países, este investimento da CIT é mais uma confirmação de que os E-Jets atingiram um elevado nível de atratividade para a comunidade de investidores", afirmou em comunicado Paulo Cesar de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial.
De acordo com a Embraer, o CIT possui ou financia uma frota de aproximadamente 300 aeronaves comerciais. "Temos a satisfação de anunciar nossa primeira encomenda direta com a Embraer para as aeronaves E190/E195, as quais permitirão à CIT Aerospace oferecer maior variedade de produtos a seus clientes. Esta encomenda possibilita à CIT Aerospace continuar mantendo uma das mais novas e mais modernas frotas da indústria e nos ajudará a atender à crescente demanda dos nossos clientes por este tamanho de aeronave", disse Jeffrey Knittel, presidente de Financiamento para Transportes do CIT.
O E190 e o E195 são os dois maiores modelos da família de quatro novos jatos comerciais denominada E-Jets e entraram em operação em agosto de 2005 e julho de 2006. Podem ser configurados em uma ou duas classes e acomodam de 98 a 122 passageiros em uma cabine com dois assentos de cada lado do corredor, sem assento do meio. O alcance chega a 4.450 quilômetros (2.400 milhas náuticas), sem escalas.
Criada em 1908, a CIT é uma bank holding company com mais de US$ 34 bilhões em ativos financeiros e de leasing. Fornece empréstimos para financiamento e leasing para mais de 1 milhão de clientes de pequeno e médio portes de 30 segmentos industriais.

Alemanha ameaça pressionar Irã por programa nuclear


Agência Estado
BERLIM - A Alemanha informou nesta segunda-feira, 7, que vai pedir mais "pressão" contra o Irã para que o país cumpra com os compromissos internacionais em relação ao seu programa nuclear se um relatório-chave que será divulgado nesta semana revelar mais preocupações sobre esse assunto.
Usina de Arak, uma das instalações nucleares do Irã - Hamid Forutan/Efe
Hamid Forutan/Efe
Usina de Arak, uma das instalações nucleares do Irã

Andreas Peschke, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disse, antes de um relatório de fiscalização atômica das Nações Unidas, no qual diplomatas dizem conter novas evidências de uma unidade de armas nucleares iranianas, que Berlim segue suspeitando dos planos de Teerã.
"É claro para nós que, se esse relatório mostrar que o Irã ainda não tomou nenhuma medida de fato para cumprir com seus compromissos internacionais com relação à transparência de seu programa nuclear, o governo alemão vai pedir uma maior pressão política e diplomática para que o Irã faça isso", afirmou Peschke. "Isso permanece para nós como o caminho decisivo para lidar com esse perigo para a segurança regional e internacional."
Questionado sobre o alerta feito no sábado pelo presidente de Israel, Shimon Peres, de que um ataque no Irã estava se tornando "cada vez mais provável", Peschke disse que Berlim entendeu o que levou a esses comentários, mas se recusou a desenhar uma perspectiva sobre uma possível ação militar de Israel contra Teerã.
"As preocupações e medos (sobre o programa nuclear do Irã) foram expressas nas considerações do presidente de Israel no fim de semana. A questão é como nós lidamos com essa ameaça. O Irã deve de uma vez por todas esclarecer essas questões", afirmou Peschke. O relatório das Nações Unidas deve ser divulgado nesta terça ou quarta-feira. Um diplomata ocidental disse à AFP que o documento teria fortes evidências de que o Irã está buscando uma unidade para construir armas nucleares.
A Rússia advertiu nesta segunda-feira que a possibilidade de um ataque militar contra o Irã seria "um erro muito sério", que levaria a mais conflitos e a mortes de civis. "Seria um erro muito sério repleto de consequências imprevisíveis", afirmou o ministro russo, Serguei Lavrov, após receber um aviso do presidente de Israel, Shimon Peres, de que um ataque é cada vez mais provável.
"A intervenção militar apenas leva ao aumento múltiplo nas mortes e ao sofrimento humano", afirmou Lavrov. "Não pode haver solução militar para o problema nuclear iraniano, assim como não pode haver isso para nenhum outro problema no mundo moderno", disse ele. As informações são da Dow Jones.

EUA e Israel farão exercício militar conjunto com mais de cinco mil soldados


Israel e Estados Unidos realizarão o “maior e mais significante” exercício militar conjunto já realizado na história entre os dois aliados. A afirmação foi feita neste sábado por Andrew Shapiro, secretário-adjunto de assuntos políticos e militares do Departamento de Estado norte-americano. As informações são do jornal israelense Haaretz.
Segundo Shapiro, que anunciou a decisão no Instituto de Políticas para o Oriente Médio em Washington, o exercício envolverá mais de cinco mil soldados dos dois países e irá realizar uma simulação de defesa antimíssil. “Exercícios conjuntos nos permitem aprender com a experiência israelense em conflitos urbanos e contraterrorismo”, disse.
O funcionário também revelou que, em breve, através de dispositivos legislativos, os dois países terão maior facilidade para comercializar armas, como já ocorre com Japão, Coréia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, outros aliados dos norte-americanos.
“Nossa relação com Israel a respeito da segurança é mais ampla, profunda e intensa do que nunca”, disse Shapiro. Ele também afirmou que o fortalecimento militar israelense é uma prioridade top tanto para ele quanto para a secretária Hillary Clinton e o presidente Barack Obama.
Os EUA tem um contribuição anual de três bilhões de dólares com Israel, a qual, segundo Shapiro, a administração Obama continuará a honrar, mesmo em tempos orçamentários desafiadores.
Shapiro afirmou que a ajuda militar dos EUA para Israel é importante, pois ajuda a criar empregos para os norte-americanos. “Não damos essa assistência por caridade, nas porque também beneficia nossa própria segurança. E ajudamos Israel porque é de nosso interesse nacional fazê-lo”, disse Shapiro.
O funcionário acabou repetindo as conclusões do recente levantamento do Instituto, que argumento que o estado judeu é um aliado estratégico. “Se Israel se enfraquece, nossos inimigos se fortalecerão. Isso faria com que o conflito se espalhasse, o que seria catastrófico para os interesses norte-americanos na região. É a força militar israelense que poderá deter potenciais agressores e ajudar a forjar paz e estabilidade”.