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terça-feira, 13 de setembro de 2011

USP terá Engenharia Nuclear em Iperó


Câmpus no interior será construído ao lado do Centro Experimental Aramar, núcleo de pesquisas da Marinha; aulas teriam início em 2013
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) iniciou o processo para criar seu primeiro curso de graduação em Engenharia Nuclear. A expectativa é dar início às aulas em março de 2013.
O câmpus, com salas de aulas, laboratórios e alojamentos para alunos, será construído ao lado do Centro Experimental Aramar, núcleo de pesquisas da Marinha, em Iperó, a 115 km de São Paulo. A Marinha já desenvolve ali etapas Programa Nuclear Brasileiro, inclusive o sistema de propulsão do submarino atômico nacional. No local também será construído pelo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para a produção de radioisótopos empregados na área médica.
De acordo com o professor José Roberto Castilho Piqueira, vice-diretor da Poli-USP, a Marinha iniciou a demarcação de terreno, ao lado de Aramar, para a universidade criar uma unidade para ensino e pesquisa nas áreas de Engenharia Nuclear, de Materiais e de Computação. “Provavelmente, até o fim do ano o termo de cessão de uso do terreno da Marinha para a USP deverá ser assinado”, disse Piqueira.
Urânio.
O curso de graduação da USP será o segundo do gênero em universidade pública brasileira. O primeiro já funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a turma pioneira ingressou em 2010. “Nossa estrutura curricular não será voltada somente à construção de plantas de geração, mas também ao processamento de materiais, área de grande futuro para o País, considerando nossa riqueza em urânio. Além disso, as aplicações médicas e a produção de fármacos não serão esquecidas”, disse Piqueira.
A aplicação da energia nuclear, estigmatizada pelo uso bélico, é mais corriqueira do que se imagina, tanto na área médica como na geração de energia elétrica, além da agricultura e do meio ambiente. A central nuclear de Angra dos Reis (RJ), por exemplo, responde por grande parte da energia consumida no Rio. Com a retomada do programa nuclear brasileiro, a expectativa é de que aumente a procura por mão de obra especializada. Além do desenvolvimento do submarino nuclear, o programa prevê a construção de Angra 3, a terceira usina termonuclear brasileira. Na falta desse profissional, têm sido requisitados pelo setor engenheiros formados em Física e outras áreas da engenharia.
O Ipen vai precisar de mão de obra para o projeto do RMB. O objetivo principal do reator será suprir a área de saúde de elementos como o molibdênio, usado no diagnóstico do câncer e de doenças cardíacas.

Rússia vai reequipar Exército até 2020

 O Tenente-Coronel Sergei Vlasov, do Ministério da Defesa, afirmou que o Exército russo será equipado com tanques de última geração a partir de 2014 e até 2020. Atualmente o Exército russo conta com os tanques T-72, que deverão ser modernizados, com sistemas de rastreamento automático de alvos e novos softwares e hardwares.


De acordo com militares russos, estão sendo desenvolvidos dois tanques de quarta geração, o T-95 e o T–99, mas ainda não se sabe qual deles será incorporado no armamento russo.

Fronteiras brasileiras têm mais controle contra o crime



O crime organizado vai enfrentar cada vez mais repressão ao longo dos 16.886 km de fronteiras brasileiras.
A Operação Sentinela apreendeu volume de drogas três vezes superior ao confiscado pela Polícia Federal nos cinco primeiros meses do ano. Apenas em junho e julho, foram apreendidas 33,7 toneladas de maconha e cocaína, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Justiça em 29 de agosto.
A Sentinela integra o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em 8 de junho pelo governo federal.
A cooperação com países vizinhos também faz parte da estratégia de prevenção e combate aos crimes mais praticados nas fronteiras: tráfico de drogas, armas e pessoas; delitos fiscal, financeiro e ambiental, além de homicídios.
Com orçamento de R$ 120 milhões para 2011, segundo o Ministério da Defesa, o plano prevê diversas 
Em julho, quando a Operação Sentinela foi intensificada, foram apreendidas 23,5 toneladas de drogas – 22,16 toneladas de maconha e 1,34 tonelada de cocaína –, o que representa um crescimento de 130% em relação a junho.
A investida também resultou na prisão em flagrante de 786 adultos e 70 jovens infratores.
Dos 8.514.876,599 km2 de área do território brasileiro, 27% são de divisas. São 710 municípios em 11 estados fazendo fronteira com 10 países.
O plano prioriza o reforço à segurança em 34 pontos considerados de maior risco ao longo dos 7.363 km de limites por terra e 9.523 km por rios, lagos e canais
“Todos os pontos vulneráveis que foram mapeados ao longo da faixa de fronteira receberão atenção”, afirma o general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, responsável pelo planejamento do emprego da corporação em operações militares conjuntas. “Em cada um deles, atuaremos para coibir ilícitos e reduzir a criminalidade, a partir da coordenação, do planejamento e da execução de operações militares e policiais.”
Os ministérios da Defesa e da Justiça não divulgam as áreas de fronteira onde as forças de segurança estão operando de forma integrada por questões de sigilo operacional
A Operação Sentinela foi lançada em março de 2010, mas ganhou mais força com o novo plano de segurança nas fronteiras, que prevê aumentar em 100% o efetivo do Ministério da Justiça –composto pelas polícias Federal e Rodoviária Federal – nas ações.
Os esforços são coordenados pelo governo federal, com apoio logístico das Forças Armadas.
Também faz parte do plano a Operação Ágata, coordenada pelas Forças Armadas, com ações em áreas previamente determinadas. As atividades começaram no início de agosto nas fronteiras amazônicas – região limítrofe com Bolívia, Colômbia e Peru, sendo os dois últimos países os maiores produtores mundiais de cocaína, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
A Ágata inclui ainda a promoção de acordos com os países fronteiriços.
O primeiro foi firmado em 4 de agosto com a Colômbia, visando à criação da Comissão Binacional Fronteiriça (Combifron) e à adoção do Plano Binacional de Segurança Fronteiriça.
O acordo deve fortalecer a cooperação e o intercâmbio de informações entre as Forças Militares, a Força Nacional de Segurança Pública e polícias dos dois países.
“Planeja-se adotar a mesma proposta militar com todos os países que fazem fronteira com o Brasil”, diz o general De Nardi.
A Operação Ágata deve se estendida às regiões Centro-Oeste, na fronteira com Bolívia e Paraguai, e Sul, no limites com Paraguai, Argentina e Uruguai.
O plano também determina a instalação de Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteira (GGIF), que irão integrar e articular o trabalho dos órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais nos 11estados brasileiros que fazem divisa com outros países.
Melhorias nas instalações físicas das unidades das polícias Federal e Rodoviária Federal também estão previstas.
ações integradas entre as Forças Armadas e os órgãos federais de segurança pública
“Eu tenho certeza de que essa não é uma ação que visa a transferir o problema das nossas fronteiras para os países vizinhos”, disse a presidente Dilma Rousseff durante a solenidade de lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras, em 8 de junho. “Pelo contrário, visa a construir junto com os países vizinhos uma proteção dessa área de fronteira onde coexistem de forma harmônica, sem guerra, sem conflitos, dez países da nossa América Latina.”

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