SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

fotografaram um pôr do Sol na Terra visto do espaço.


SÃO PAULO – Os seis astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional fotografaram um pôr do Sol na Terra visto do espaço.
Os membros da expedição 27 registraram o momento em que a América do Sul anoitece. A foto foi feita por volta das 19:37, hora local,e foi divulgada na semana passada.Todos os dias os tripulantes vêem, em média, 16 vezes o sol nascer e se por. Como estão desde março no espaço, e só devem descer em setembro, isso significa que terão passado por mais de três mil auroras e crepúsculos.
Para alguém aqui na Terra, seriam necessários quase 10 anos para visualizar os fenômenos tantas vezes.

Cargueiro espacial russo cai na Sibéria, diz agência

A nave de carga, que levava provisões para a Estação Espacial Internacional, caiu na Sibéria, logo após seu lançamentoUma nave de carga, que levava provisões para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), caiu na Sibéria, logo após seu lançamento, na quarta-feira, no último de uma série de reveses que têm afetado o programa espacial russo.

A nave sem piloto Progress M-12M transportava cerca de três toneladas de provisões para a tripulação internacional a bordo da ISS, mas não conseguiu entrar na órbita correta, noticiou a agência espacial russa Roskosmos.

"Segundo informações preliminares, no segundo 325, houve um problema operacional com o sistema de propulsão, que causou sua suspensão emergencial" cerca de cinco minutos após o lançamento, explicou a Roskosmos em um comunicado curto.

"A nave de carga Progress M-12M não entrou em sua órbita adequada", continuou o texto.

Fragmentos do cargueiro caíram na região de Altai, na Sibéria russa, na fronteira com a Mongólia e a China, afirmaram autoridades locais, mas não houve registro de vítimas no solo.

"Os fragmentos caíram em uma área não habitada" do distrito de Choisky, disse o chefe do governo de Altai, Yuri Antaradonov.

"Os serviços de emergência trabalham no local, mas os esforços são dificultados pelo fato de que agora é noite" na região, declarou Antaradonov à agência de notícias Interfax.

A nave de carga havia sido lançada às 17h00 de Moscou (10h00 de Brasília), a bordo de um foguete Soyuz-U, do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão. Segundo a Interfax, este foi o primeiro problema com uma missão de entrega de provisões com uma nave de carga soviética ou russa desde 1978.

O controle da missão russo informou que não houve necessidade de evacuar os seis tripulantes da ISS, apesar da falha no lançamento.

"É claro que temos que analisar a situação, mas provisoriamente podemos dizer que não é tão crítico que devêssemos falar em um retorno antecipado dos membros da tripulação da ISS", disse o porta-voz do controle da missão, Vladimir Solovyov, à agência Interfax.

Em um comunicado em separado, a Roskosmos acrescentou que o acidente "não terá impacto nos sistemas de manutenção da vida" da tripulação da ISS.

De acordo com a Nasa (agência espacial americana), os seis tripulantes a bordo da estação têm comida e combustível suficiente e não serão imediatamente afetados pela queda do cargueiro.

"Temos uma reserva muito boa de comida, combustível e outros itens de consumo a bordo da ISS, depois da missão STS-135 do ônibus espacial" Atlantis, disse o porta-voz da Nasa, Kelly Humphries, à AFP.

A perda da nave Progress cerca de cinco minutos depois da decolagem exigirá algumas mudanças na "logística em geral, mas não deve ter um impacto imediato na população", acrescentou.
"É prematuro discutir a possibilidade de reduzir o tamanho da próxima tripulação. Eu não antevejo isto", acrescentou.

Embora o acidente não deva representar uma ameaça imediata à segurança dos tripulantes da estação, que teriam um estoque de dois a três meses de combustível e oxigênio, tripulações menores podem, sim, ser consideradas, explicou um especialista russo.

"Considerando que os ônibus espaciais (americanos) não voam mais, o controle da missão russo pode decidir reduzir o tamanho da tripulação a bordo da ISS por causa de problemas de abastecimento", disse à agência Interfax o analista Sergei Puzanov.

Uma fonte da indústria disse à agência de notícias RIA Novosti que o acidente pode forçar a Rússia a manter missões com foguetes Soyuz no chão temporariamente e atrasar o próximo contato com a ISS.

A próxima missão tripulada rumo à ISS está provisoriamente marcada para 22 de setembro.

O incidente ocorre apenas duas semanas depois do fim do programa de ônibus espaciais americanos, que fez da Rússia o único elo entre a Terra e a ISS e ponto de partida das tripulações multinacionais que se revezam na estação.

A Rússia já sofreu cinco falhas de lançamento nos últimos nove meses, mas não tem tido problemas recentes com missões de foguetes Soyuz rumo à ISS.

Em dezembro do ano passado, Moscou sofreu um de seus fracassos mais embaraçosos dos últimos tempos, quando três satélites de navegação para o sistema de posicionamento global russo Glonass caíram no mar, na altura do Havaí, antes de conseguirem alcançar a órbita.

Autoridades admitiram mais tarde que a culpa foi de um simples erro de cálculo de combustível. Meses depois, em fevereiro, a Rússia colocou seu novo satélite militar Geo-IK-2 na órbita errada, tornando-o inútil para propósitos de defesa.

E na semana passada, a Rússia perdeu seu novo satélite Express-AM4 para TV digital, telefone e internet via satélite, depois de um lançamento fracassado em Baikonur.

Líbia - Pentágono: armas de destruição em massa líbias estão seguras


O Pentágono afirmou nesta quarta-feira que as reservas de armas químicas da Líbia estão "seguras", mas que um arsenal de centenas de mísseis de curto alcance continua sendo motivo de preocupação.
Consultado sobre se os locais onde estão armazenadas as armas químicas estavam seguros, incluindo cerca de 10 t de gás mostarda, o porta-voz do Pentágono, Coronel Dave Lapan, disse "sim".
Lapan não quis dar maiores detalhes. Disse apenas que não há planos para enviar tropas americanas para proteger os depósitos de armas químicas.
Apesar de o regime de Muammar Kadafi possuir gás mostarda, carecia de meios militares para lançar um ataque com esses produtos químicos, de acordo com especialistas em controle de armas.
Kadafi aderiu à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) em 2004 depois de renunciar às armas de destruição em massa em dezembro de 2003, mas, mesmo assim, teve que eliminar 11,25 t de gás mostarda quando começaram os protestos para tirá-lo do poder em fevereiro.

Líbia: da guerra entre Kadafi e rebeldes à batalha por Trípoli
Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas de leste a oeste.
A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de julho, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadafi, seu governo e sua era em xeque.

China e Brasil devem lançar novo satélite em novembro de 2012


Após cinco anos de atrasos, representantes do Brasil e da China marcaram para novembro do ano que vem o lançamento do quarto satélite binacional. Mas o cumprimento do cronograma depende da aprovação, pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, do envio de cerca de 60 técnicos do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) à China.
“Não podemos atrasar mais, senão vamos implodir o nosso relacionamento”, disse Marco Antonio Raupp, presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), em entrevista na segunda-feira (22), durante coquetel na embaixada brasileira em Pequim.
Raupp explicou que serão necessárias três equipes de 20 técnicos, que se revezariam em turnos de alguns meses. Ele disse ter recebido uma sinalização positiva do ministro da Ciência, Aloizio Mercadante, embora a contratação ainda não esteja oficializada.
Ao seu lado, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, confirmou a possibilidade dessas contratações, mas disse que deixará o cargo em dezembro, como revelou a Folha na semana passada, por não conseguir ampliar seu quadro de funcionários.
“Estou frustrado porque o Inpe não recebeu os recursos necessários para a renovação do instituto”, disse Câmara, que está há 30 anos no Inpe, dos quais os últimos seis anos no cargo máximo.
Além do quarto satélite, o Cbers 3 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês), os dois países da subcomissão de cooperação espacial definiram ainda o lançamento do Cbers 4 para agosto de 2014.
Iniciado em 1988, o projeto Cbers é a parceria mais antiga entre Brasil e China. Já foram lançados o Cbers 1 (1999), o Cbers 2 (2003) e o Cbers 2B (2007). Todos geram imagens da superfície da Terra, usadas em áreas como agricultura e meio ambiente.
“Comparativamente, o Brasil é o parceiro mais íntimo da China em tecnologia espacial”, afirmou Li Lijie, responsável pela cooperação internacional do Centro de Lançamento e Rastreio de Satélites da China (CLTC, na sigla em inglês).
Entre os novos projetos, afirma Li, o Brasil monitorará, via base de Alcântara, a nave espacial não tripulada Shenzhou 8 e o laboratório espacial Tiangong 1, que serão lançados nas próximas semanas.
O funcionário da CLTC diz que a China tem interesse ampliar a parceria com relação à base de Alcântara, mas não especificou em quais áreas.
Os dois países ainda discutem um novo plano de mais dez anos de colaboração especial, conforme acordado durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Pequim, em abril. Um dos pontos seria a construção de mais dois satélites.
ASSIMETRIA
Câmara admite que o programa está atrasado por causa de problemas do lado brasileiro, responsável por 50% dos equipamentos do Cbers 3. As dificuldades incluíram dificuldades de orçamento, falta de qualificação da indústria brasileira e componentes embargados pelos EUA.
O diretor do Inpe afirma que a parte brasileira dos equipamentos agora está pronta e que a demora “é o custo da inovação. Aprende-se a fazer fazendo.” Ele disse, porém, que “o Brasil precisa entrar no ritmo da China” caso queira cumprir o novo cronograma. “É um programa assimétrico na medida em que o programa chinês é muito maior do que o brasileiro”, disse.
Integrante da equipe brasileira que negociou o primeiro acordo, Raupp disse que os dois programas espaciais são “incomparáveis”: “Nos próximos cinco anos, os chineses lançarão 19 satélites. Nós devemos lançar 3 [incluindo os dois Cbers binacionais]“.
Câmara diz que a distância crescente na área espacial reflete a escolha de cada país _ele lembra que a China não possui um sistema público de saúde. “Eles têm um programa de astronautas, o Brasil tem o SUS”, comparou.

Após perda de satélite, Rússia suspende lançamento de foguetes


A agência espacial russa, Roscosmos, anunciou nesta terça-feira a suspensão do lançamento dos foguetes de carga Proton e dos blocos aceleradores Briz-M, após a frustrada operação que deveria colocar em órbita o satélite de telecomunicações Express-AM4.
A suspensão permanecerá em vigor “até que sejam esclarecidas as causas do fracasso da operação do satélite Express-AM4″, diz um comunicado publicado no site da Roscosmos.
“Os especialistas continuam tentando estabelecer comunicação com o aparelho”, acrescentou a agência espacial russa, que ainda não considera o satélite perdido.
O Express-AM4 – fruto da colaboração entre a companhia europeia Astrium e o Centro Khrunichev de produção aeroespacial da Rússia – foi lançado com sucesso no último dia 18, mas ficou situado fora da órbita prevista.
Com massa de 5.775 quilos e dotado de 57 “transponders” (dispositivos de telecomunicações), o satélite deveria assegurar a cobertura de telecomunicações do território russo e da Comunidade dos Estados Independentes, que agrupa 11 antigas repúblicas soviéticas.
O bloco acelerador é a última etapa de um foguete de carga – em geral, a quarta -, responsável por levar satélites da chamada órbita de apoio até sua localização prevista e por impulsionar aparelhos espaciais para fora do campo gravitacional da Terra.