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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dieta dos astronautas russos na ISS custa R$ 820 ao dia

EFE - EFE


O custo da ração diária de um cosmonauta, ou astronauta russo, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) aumentou 30% desde o ano passado e chegou a 350 euros, ou cerca de R$ 820, informa o Instituto de Pesquisas Científicas para Indústria e Alimentos Concentrados e Tecnologia Alimentar Espacial da Rússia.



"Se no ano passado o preço da ração diária de cada cosmonauta era de cerca de 11.000 rublos, agora é de quase 15.000 rublos", disse Victor Dobrovolski, diretor do instituto e responsável por confeccionar o menu dos tripulantes russos da ISS.



O aumento está ligado à inflação, ao aumento do custo das matérias-primas e ao aumento do preço das análises do material.



O valor corresponde à elaboração dos pratos com produtos dentro de normas sanitárias rigorosas, e não inclui o custo do transporte até o espaço. A ração diária inclui quatro refeições.



O menu se repete a cada oito dias, mas espera-se que a partir de 2011 os pratos só voltem a se repetir a intervalos de 16 dias.

Cratera da Lua contém bilhões de litros de água, diz Nasa

Associated Press - AP


Quando a Nasa abriu um buraco na Lua no ano passado, em busca de água, cientistas não imaginaram que encontrariam tanto. Novos resultados revelam uma enorme quantidade de água liberada pela explosão no fundo de uma cratera onde o Sol nunca brilha: 155 litros de gelo e vapor.






Isso pode não soar muito - é mais ou menos o consumo de uma lavagem de roupas numa máquina - mas é quase o dobro do que os pesquisadores tinham estimado inicialmente e muito mais do que tinham esperado encontrar.



A estimativa representa apenas o que os cientistas puderam ver na pluma de destroços levantada pela colisão em alta velocidade perto do polo sul lunar, ocorrida em outubro de 2009.



O cientista-chefe da missão, Anthony Colaprete, estima que pode haver 4 bilhões de litros de água na cratera atingida - o suficiente para encher 1.500 piscinas olímpicas.



"Impactamos um lugar bem úmido", disse Colaprete, acrescentando que pode haver muito mais crateras assim perto dos polos lunares.



A prova de que a Lua é dinâmica e não um mundo seco e desolado oferece esperança para uma possível futura base de astronautas, onde a água local poderia ser usada para beber ou na fabricação de combustível.



As o entusiasmo dos cientistas é moderado pelo fato político de que não há planos de levar seres humanos à Lua no futuro próximo.



A missão de US$ 79 milhões conhecida como Satélite de Sensoriamento e Observação de Cratera Lunar, ou Lcross, foi lançada para determinar se haveria água nos polos da Lua. Naves anteriores haviam produzido indícios nesse sentido.



A missão envolveu o arremesso de um foguete vazio contra a cratera Cabeus. A colisão abriu um buraco com um quatro do tamanho de um campo de futebol.



Uma outra nave mergulhou na nuvem de destroços levantada pela colisão e usou seus instrumentos para analisar sua composição, antes de também atingir a Lua.



Além de água, a nuvem continha ainda monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia, sódio, mercúrio e prata. As descobertas estão descritas na edição desta semana da revista Science.



Como essa sopa de componentes foi parar em Cabeus, um dos lugares mais gelados do Sistema Solar, é incerto. Uma teoria é de que eles vieram de cometas e asteroides.



O cientista Kurt Rethford acredita que a descoberta de mercúrio pode representar um risco para a saúde de futuros astronautas.



Mas Colaprete acredita que há meios de contornar o dilema do mercúrio. "da mesma forma que usamos filtros na Terra para garantir que nossa água potável esteja limpa, faremos o mesmo na Lua. Podemos destilá-la e purificá-la", disse ele.



Astronautas do programa Apollo haviam encontrado traços de ouro e prata em amostras da face da Lua voltada para a Terra. Os sinais de prata na cratera "não vão começar uma corrida da prata para a Lua", disse o geólogo Peter Schultz, quye analisou a pluma de destroços.

Arma laser montada em avião fracassa em teste pela segunda vez



REUTERS - REUTERS


Um potente laser montado numa versão modificada de um Boeing 747 não foi capaz de abater um falso míssil inimigo no segundo teste malsucedido consecutivo, informa a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono.





Reprodução/Departamento de Defesa dos EUAO Boeing modificado com a arma laser para abater mísseis inimgosIndicações preliminares são de que o chamado Sistema de Teste de Laser Aéreo rastreou a fumaça de foguete do alvo, mas não fez a transferência para um segundo sistema, de" rastreamento ativo", o que seria o prelúdio para o disparo do laser químico de alta potência, disse Richard Lehner, porta-voz da Defesa de Míssil.



"A transição não ocorreu", disse ele. "Portanto, o disparo do laser e alta energia não aconteceu".



A Boeing fornece a estrutura aérea e é a principal empreiteira do projeto, enquanto que a Northrop Grumman fornece o laser e a Lockheed Martin vem desenvolvendo o sistema de disparo e controle.



O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, reduziu o projeto à categoria de experimento de pesquisa.



Cerca de US$ 4 bilhões já foram gastos no programa nos últimos 15 anos, disse Lehner. O objeto é focalizar um raio concentrado com o diâmetro de uma bola de basquete numa parte pressurizada do míssil por tempo suficiente para fazê-lo falhar.



Para o ano fiscal de 2011, o presidente Barack Obama pediu ao Congresso US$ 98,6 milhões para todos os chamados programas de pesquisa em energia direcionada do Departamento de Defesa.



O sistema de laser aéreo havia abatido um alvo com sucesso em fevereiro, no primeiro teste de uma arma do tipo. O segundo teste, realizado em setembro, falhou, seguido agora pelo de outubro.

Projeto VANT é apresentado na Semana de Ciência e Tecnologia

O IAE participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, de 18 a 24 de outubro, na programação estabelecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para este ano, sob o tema “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”.




O Ministério da CT, neste evento, atende à solicitação da Assembléia Geral das Nações Unidas, para o ano de 2010, para promover a consciência coletiva sobre a importância de se utilizar os recursos naturais com sustentabilidade e de acordo com as condições sócio-econômicas de sua população.



Neste ano, declarado pela ONU como Ano Internacional da Biodiversidade, o IAE colabora com o tema apresentando o Projeto VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), cujas aplicações civis estão relacionadas ao controle de safras agrícolas e de queimadas, além do auxílio à vigilância de fronteiras.



O objetivo será estabelecer o diálogo com os participantes, formados por pesquisadores, estudantes, jovens, crianças e adultos, de modo a difundir o conhecimento e promover o debate relacionado ao tema e colaborar para as atividades em prol do desenvolvimento sustentável do país.



O que é VANT?



O (VANT) é uma “aeronave sem piloto a bordo”, podendo constituir veículos de poucas gramas, cabendo na palma de uma mão, até aviões com mais de 35 metros de envergadura e 12 toneladas de peso máximo. No evento, a divulgação será realizada por uma maquete 190x90 cm, além de folders e banner.



Outras vantagens apresentadas na utilização do VANT são a eliminação do risco de acidentes com a tripulação, em casos de missões cansativas ou perigosas, e os custos de aquisição e de operação geralmente inferiores aos de aeronaves tripuladas.